A IMPLEMENTAÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. Resumo No cenário contemporâneo a funcionalidade real na aprendizagem por meio da correta aplicação de métodos e metodologias permite ao professor e ao aluno um ensino motivador onde há envolvimento nas relações no tocante a construção do conhecimento. Assim sendo, as mudanças tecnológicas, as inovações da comunicação e da informação tem promovido alterações na aprendizagem matemática e na forma de construir mais efetivamente um processo gradual de concepção de ensino crítico e reflexivo. Não obstante, é relevante destacar como problema balizar: Como a implementação do raciocínio lógico no ensino da matemática pode favorecer uma aprendizagem significativa? Com vista a atender o pensamento central desse apanhado teórico, traça-se como objetivos essências para esse percurso, a saber: analisar a importância da funcionalidade do raciocínio lógico na aprendizagem matemática, destacando elementos norteadores da execução de pressupostos dessa mesma aprendizagem; e por fim, apresentar aspectos que fomentam a qualidade na construção da aprendizagem significativa em matemática por meio do raciocínio lógico.

Na intenção de compilar de forma mais fidedigna tal proposta, utiliza-se a pesquisa bibliográfica de caráter descritivo por se propor a estudar, registar, analisar e interpretar a realidade a ser investigada baseada no compilado de alguns aportes teóricos. Portanto, essa via de mão dupla, a saber, a construção do conhecimento matemático impõe ações assertivas no que se refere a uma proposta equilibrada e consciente das tomadas de decisão frente aos novos paradigmas de ensino que devem contudo priorizar equilíbrio e responsabilidade sobre as intervenções que na oportunidade são ditas as mais corretas. DESENVOLVIMENTO O raciocínio lógico e a aprendizagem matemática A situação educacional vigente tem demonstrado cada vez mais as dificuldades dos alunos em interpretar e assimilar os conteúdos matemáticos.

Cada vez mais a aprendizagem matemática tem apresentado elevado índice de notas baixas recuperações e quantidade excessiva de repetência. É necessário que se tomem novas medidas principalmente do campo metodológico visando sanar uma problemática que só tende a crescer. Esse desenvolvimento tem maior ênfase sobre as construções e interpretações, pois sem que se consiga estruturar o cerne da interpretação das situações é impossível compreender as relações conceituais da matemática. Para Antunes (1998), raciocinar logicamente nos leva a conclusões matemáticas, visto que a lógica envolve diversas afirmativas e a matemática trabalha com entidades abstratas. Portanto, a maneira como se dá a inclusão do raciocínio lógico no ensino da matemática pode comprometer a aprendizagem dos alunos no que diz respeito a capacidade de ler, entender e resolver tais questões.

Muitas vezes nos interrogamos como a criança constrói o conhecimento lógico-matemático. Que conhecimento utiliza na elaboração do conceito matemático? Sabemos que a criança resolve situações matemáticas por meio da linguagem oral, desenvolvendo ações práticas que foram criadas no meio social e no convívio familiar. Portanto, utilizar recursos metodológicos coerente promove resultados positivos, contribuem para consolidar a leitura, a escrita e a resolução de problemas. Tal fato se dá por uma sequência lógica bem pensada que busque resultados sistematizados de acordo com as várias concepções de metodologias a que os alunos estão expostos. A seguir passa-se a abordar os elementos norteadores na aprendizagem matemática. Elementos norteadores na aprendizagem matemática A matemática tem importância fundamental em nossa sociedade, sobretudo como recurso para lidar com várias situações do cotidiano.

Trata-se de uma ferramenta básica para o desenvolvimento de diversas habilidades e competências e para a compreensão e o aprendizado de outras áreas do conhecimento. Aproximação do conhecimento com o cotidiano Em geral, não é suficiente estabelecer conexões entre o conhecimento empírico, adquirindo na prática, e o conhecimento científico. Embora a contextualização com o cotidiano por si não consiga transformar o conhecimento empírico em científico, ela é importante por ser capaz de explorar certas contradições e limitações de ambos os conhecimentos, incentivando os alunos a refletir sobre seus conhecimentos prévios. Não há exagero em afirmar que, durante o processo de ensino e aprendizagem, o professor e o aluno estabeleçam uma relação de cumplicidade. Além da maneira como o professor estabelece relação com o aluno, o papel do educador é de fundamental importância, já que suas atitudes são sempre observadas e avaliadas.

A função do professor é a de um associado aos alunos na consecução da tarefa, e consequentemente na busca de novos conhecimentos. Afinal, os problemas matemáticos envolvem todas as questões anteriormente citadas, pois há uma ligação veemente entre o raciocínio lógico e os problemas matemáticos. Como afirma Dante (2007): “É necessário formar cidadãos matematicamente alfabetizados, que saibam como resolver, de modo inteligente, seus problemas de comércio, economia, administração, engenharia e outros da vida diária”. Ademais, há, portanto, grande necessidade na implementação nas aulas de matemática de metodologias que favoreçam a lógica e o raciocínio, preparando alunos e professores para uma melhor compreensão leitora nessa área do conhecimento. Os processos matemáticos de resolução de problemas, investigação, desenvolvimento de projetos e a modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino fundamental.

Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação). Entre essas habilidades, por exemplo, encontram-se aquelas importantes no pensamento científico: a observação, a formulação de hipóteses, o planejamento e a construção de modelos, a realização de testes e experimentos, a coleta, a sistematização e a análise de dados e informações, o estabelecimento de sínteses e relações e a comunicação de conclusões, entre outras. Percebe-se, portanto, que a escolha e o planejamento de atividades de raciocínio lógico são fundamentais em uma proposta de ensino da matemática que vise ao desenvolvimento do pensar e do agir de maneira científica, sem, no entanto, negligenciar a aquisição de conhecimentos conceituais.

Dessa forma são mobilizadas várias habilidades (reflexão, discussão, pesquisa, relatório, explicação, construção, etc. demanda a tomada de atitudes e a expressão de valores (colaboração, respeito, organização, criatividade, etc. e requer da parte deles o conhecimento de variados conteúdos de natureza conceitual ( informações, fatos, dados, conceitos, vocabulário específico, teorias já estabelecidas, etc. Dado esse entendimento, todos os aspectos aqui mencionados sobre a relevância desse tema, nos proporciona o entendimento de que o ensino do raciocínio lógico não é fragmentado e sem detalhes, mas sim, uma integração e aproximação das concepções do aluno frente à postura metodológica do professor. Ademais, combinar análise e síntese sobre o que se lê, quer seja de linguagem matemática ou em outras literaturas, desenvolve habilidades tanto relacionadas à oralidade quanto a escrita.

REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. São Paulo: Papirus, 1998. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. d. O Desenvolvimento do raciocínio lógico matemático: possíveis articulações afetivas. Disponível em: http://www. uff. br. RAUBER, J; ROSSETO, M; FÁVERO; TONIETO, C. Que tal um pouco de lógica?!, Ed. Clio Livros, Passo Fundo. SADOVSKY, Patrícia. O ensino de matemática hoje: enfoques, sentidos e desafios.

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