A História Econômica entendida por Oswald Spengler e Caio Prado Júnior

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Um desses elementos, sendo ele importantíssimo, é a economia regida em cada ritmo histórico. O termo economia traz consigo dois radicais gregos que, quando analisados profundamente, amplia a visão de seu significado. O primeiro radical é “oikos” (eco) que, em tradução livre, pode significar casa ou até mesmo ambiente em que é possível viver. O segundo radical é “nómos” (nomia) que pode ser traduzido como lei. Assim, economia pode ser entendida como a lei que rege a casa. Ele analisa baseado em grandes civilizações, que eram potências à época, no passado, mas que foram arruinadas depois de algum tempo. Tais civilizações foram: Antiga ou Clássica (compreendendo o apogeu grego e romano), egípcia, mexicana (com os povos Maias e Astecas), chinesa, indiana, árabe, babilônica e, finalmente, ocidental (países europeus e América do Norte – Estados Unidos e Canadá).

Após a queda do Império Romano do Ocidente, no ano de 476 d. C. os povos chamados genericamente de bárbaros inauguraram uma nova configuração territorial, econômica e política. Com capitalismo, vêm as novas filosofias para entender, refletir e dar pistas de como equacionar sociedade urbana, trabalho, distribuição de capital e erradicação da exploração do trabalhador. Nesse cenário surgem dois importantes pensadores que vão pautar alguns acontecimentos históricos e será o ponto de confluência entre Spengler e Caio Prado Júnior: Karl Marx e Friedrich Engels. Com a obra “O Capital” (1867) de Marx, a relação valor-trabalho fica em xeque quando o autor coloca sua visão de mais-valia, isto é, o lucro do patrão em detrimento do trabalhador.

O que é produzido pelo trabalhador é remunerado abaixo do valor integral para que o patrão lucre além de seu pró-labore. Estoura a Primeira Guerra Mundial no ano de 1914. O que segue são momentos de depressão econômica, recuperação, porém tudo colocado a perder novamente pelo partido nazista. Em meio à Primeira Guerra Mundial, no ano de 1917, a Rússia passa por uma Revolução Socialista, isto é, o Estado passa a deter todas as propriedades e produção do país. Foi implantada também a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que integrava países adeptos aos ideais marxistas. Um novo formato econômico, idealizado por um pensador e posto em prática por uma nação através de Vladimir Lênin.

A Revolução instituiu um partido único no país: o Partido Comunista. Desde a colonização até os dias que vivia. Ele falava em pré-capitalismo se referindo ao velho sistema que, para o autor, ia da colonização ao final da Segunda Guerra Mundial. Fazia ferrenhas críticas à elite agrária do país que comandava o país e que se aliou aos Estados Unidos da América para fortalecer o capitalismo. Ele dizia que esses não souberam fazer a leitura das transformações que aconteciam no mundo. Para Caio Prado Júnior, estava no comunismo o melhor sistema que integraria todas as pessoas do Brasil e tornava um país onde as pessoas, no geral, vivessem com bem-estar. Franca: UNESP, 2010. PAULA, João Antônio de.

Caio Prado Júnior e o desenvolvimento econômico brasileiro. Pesquisa & Debate. v. História Econômica do Brasil. ed. São Paulo: Brasiliense, 1969. SPENGLER, O. A Decadência do Ocidente: esboço de uma morfologia da História Universal.

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