A historia dos Quadrinhos da Turma da Monica

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:História

Documento 1

Co-orientador: Prof. Dr. Rio de Janeiro 2018 LISTA DE FIGURAS Figura 1 –. Turma da Mônica jovem Figura 2 –. Turma da Mônica Figura 3 –. Século XX. A TURMA DA MÔNICA. O Empreendedorismo. A CRIAÇÃO. Revista em quadrinhos. Maurício de Souza é um dos brasileiros mais conhecidos em todo mundo, sua perseverança, e genialidade alcançou os mais variados mercados e continua encantando a todos que se permitem entrar em seu universo mágico de turmas de amigos que mostram suas maneiras peculiares de ver o mundo. Depoimento do autor “„Há muitos anos eu convivo com o universo da Turma da Mônica. Mais precisamente, desde que criei o personagem, lá pelo início dos anos 60, num pequeno estúdio que eu mantinha em Mogi. Pouco antes da Mônica, vieram Bidus e Franjinhas.

E depois, Chico Bento, Pelezinho, Horácio e muitos outros, que foram brotando no papel à medida que o mercado de histórias em quadrinhos ia se abrindo. Felizmente, naqueles idos de 59, 60, o artista Mauricio, jovem e otimista, desconhecia a profundidade desses obstáculos. Sabia ou sentia que seria uma barra. Mas estava tão entusiasmado que resolveu tocar o projeto pra frente. E varou alguns dias e noites criando as primeiras historinhas com os personagens que depois fariam parte do universo da Turma da Mônica. Criados os personagens, vinha a parte difícil da administração disso tudo. Que depois de publicados, teriam que ser devolvidos. Para os mais novos, esclareço que clichês eram uma espécie de carimbo de zinco, em negativo, que para atingir a altura correta para a impressão, tinham que estar pregados em pedaços de madeira.

Um trabalhão. Mas era o que havia. E lá ia eu, depois de desenhar, levar e buscar os clichês para o meu sistema principiante de “syndicate”. The preservation of a national culture, and the discussion of its diversity, is the high point of the trajectory of the characters of this Class of Monica, its simplicity and singularity in drawings of people of the day and of the national imagination, provide the tool of this success of the world famous comic‟s community. Keywords: History of the Comics, Monica's Class, Characters 3 3 DISCUSSÃO !- HISTÓRIA DOS QUADRINHOS 1. Precursores e primeiros passos A História dos quadrinhos no Brasil é um reflexo dos avanços da sociedade, pois os quadrinhos, por ser uma forma simples de leitura, atinge toda a população de uma forma leve e lúdica.

A sociedade é descrita com todos os seus paradigmas com as características de seus personagens ilustrados nas charges. Os primeiros desenhos em formato de charge foram produzidos em litografia e vendidos como impressos avulsos, o ano era 1837, o autor: Miguel de Araújo Porto Alegre que foi o criador da revista de humor político Lanterna Mágica em 1844. Desenhos de J. Carlos para as páginas de O Tico-Tico. As tirinhas de quadrinhos foram popularizadas no jornal O Globo de Roberto Marinho, e tiveram seu papel na história desse país. Tabloides e pequenos jornais permeavam o universo das HQs; em 1940 o lendário Assis Chateaubriand, lança a revista “O Gury” que posteriormente ficou conhecida com “O Guri” publicado no jornal Diário da Noite, com impressoras coloridas, adquiridas pelo jornalista nos Estados Unidos, as 4 publicações eram influenciadas pelas revistas americanas, mas um estagiário da revista O cruzeiro se torna colaborador importante da revista O Guri era o então adolescente apaixonado por HQs, o inigualável Millôr Fernandes.

Na revista O Cruzeiro surgem os cartuns de O Amigo da Onça de Péricles de Andrade Maranhão. Também participaram da revista artistas como Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil, Prósperi e Fortuna; o semanário tinha um enfoque comportamental, e com a implementação do Ato Institucional Número Cinco, a publicação ganhou conotação política. No início dos anos 1970, os quadrinhos infantis no país predominaram, com a publicação das revistas de Maurício de Sousa e a montagem pela Editora Abril de um 5 estúdio artístico, que proporcionariam oportunidades para que as HQs começassem a se profissionalizar, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens Disney, e também trabalhando com todos os personagens dos quais a editora adquirira os direitos, como os da Hanna-Barbera.

O "Primeiro Congresso Internacional de Quadrinhos", foi realizado em 1970 no Museu de Arte de São Paulo. O evento foi realizado pela Escola Pan-americana de Arte e a Prefeitura de São Paulo, e teve exposições de originais e palestras de artistas brasileiros e estrangeiros. A partir de 1976, Mauricio de Sousa lança a tira Turma do Pelezinho, baseada no jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé,(a influencia das copas do mundo de futebol, era sem dúvida uma estratégia para abertura de mercado das HQs) no ano seguinte, a série ganha uma revista pela Editora Abril. revistas já publicadas para cada personagem, além disso, também segue com publicação especial de tiras no formato de bolso pela própria Panini e pela L&PM.

Turma da Mônica Jovem edição 0 (Junho de 2008) (fig. A Turma da Mônica ganha uma versão adolescente em estilo mangá: Turma da Mônica Jovem. No mesmo ano, a Editora Globo resolve se retirar do mercado de quadrinhos; as Organizações Globo publicavam quadrinhos desde de 1937, ano do lançamento de O Globo Juvenil, Em 2008 foi criado um spin-off baseado no estilo dos quadrinhos japoneses intitulado Turma da Mônica Jovem, com os personagens adolescentes. Em 2015, a linha passou por uma reformulação, a Panini reiniciou a numeração das revistas e passou a creditar autores em algumas histórias (algo que acontecia apenas em publicações especiais), além disso, cada edição passou a trazer um QR Code que permite a acesso a conteúdos exclusivos em plataformas virtuais.

Baseada na sua filha real Mônica Sousa, o sucesso e o carisma da personagem fizeram dela a protagonista das tirinhas, tornando Cebolinha seu coadjuvante no final da década de 1960. Todos esses personagens passavam mensagens de heroísmo e caráter sem ter super poderes, e mostrando seus defeitos, como qualquer ser humano e em suas histórias enfatizam a amizade e a compreensão com os pequenos defeitos de cada um, mostrando que em toda situação do cotidiano de cada núcleo há sempre uma visão otimista do mundo. Todos os núcleos de personagens são permeados de situações divertidas das ações simples da vida, mostrando de forma lúdica a maneira que deveríamos nos comportar, como lidar com nossas emoções e como conviver com os coleguinhas com características diferentes sem ofender ninguém.

O processo de Criação de personagens do autor baseia-se unicamente em observação do universo infantil, e na visão do mundo por parte das crianças, esse é o diferencial de seu material. As crianças veem o mundo de uma forma peculiar, perdemos esse tipo de visão ingênua das coisas a medida que crescemos, mas Mauricio de Souza não deixou que isso acontecesse com ele e continuou a ver o mundo pelos olhos infantis através de seus personagens, desenhados com a simplicidade de crianças que se desenvolveram utilizando suas habilidades naturais da melhor forma possível. O caso de maior sucesso é o do extrato de tomate da Cica Elefante, com o Jotalhão. Nos anos 1970 e 1980, a propaganda de 9 televisão desse extrato de Tomate, protagonizada por Mônica e Jotalhão ficou muito famosa, especialmente pelo tema musical: "Ô Mônica, abrace o elefante…".

Sua repercussão ajudou os estúdios a investirem em animação e licenciamento de personagens, tornando a Turma da Mônica uma potência de entretenimento genuinamente brasileira. Em 2015, a Turma da Mônica era usada por quase 3 mil produtos de mais de 150 empresas. Em 2008, uma segunda linha de quadrinhos foi iniciada a partir de Turma da Mônica Jovem, uma publicação direcionada ao público pré-adolescente estrelada por uma versão mais velha dos personagens. Cebolinha é um causador de problemas e valentão que sempre tenta repreender Mônica ou roubar seu coelhinho de pelúcia, chamado de Sansão, para dar nós em suas orelhas (geralmente tendo Cascão ou outro menino como cúmplice), sendo que Mônica sempre se vinga ao bater neles com seu coelhinho de pelúcia, muitas vezes deixando-os machucados e com olhos roxos.

Muitas vezes, Cebolinha faz planos, chamados de "Infalíveis", contra ela que, dentre esses, há várias armadilhas e às vezes usando certas invenções, das quais muitas feitas pelo personagem Franjinha, protagonista de muitas histórias, mas sempre perde para Mônica no final. As histórias sobre Cascão geralmente se concentram em sua propensão para a sujeira e bagunça e seu medo de água, sem nunca ter tomado um banho na vida, e sendo constantemente ameaçada por vilões (sendo muitos, membros de uma organização secreta chamada S. U. J. É o que mais frequentemente aparece em contato com a Turma da Mônica. Como a Turma da Mônica, também recebeu uma história em quadrinhos spin-off de estilo mangá lançada em 2013, chamada Chico Bento Moço.

· A Turma do Penadinho - concentra-se em histórias de comédia envolvendo monstros de filmes de terror (fantasmas, vampiros, lobisomens, Frankenstein e até mesmo a morte) em um cemitério. · A Turma da Tina - Mostra uma rotina diária de um grupo de adolescentes e suas vidas diárias como namoro, faculdade, entre outras questões. Em 2014, recebeu sua própria série de quadrinhos spin-off. Em 2015 foi lançado um aplicativo para smartphones chamado Caixa de Quadrinhos, que recolhem mais de 500 edições da franquia para download. Em outubro de 2018, a MSP e Panini lançam o aplicativo Banca da Mônica, que permite ao leitor ler histórias recentes e antigas. Televisão e cinema As Aventuras da Turma da Mônica (1982) é o filme de maior sucesso dos personagens de Maurício de Sousa até hoje, atraindo mais de 1,1 milhão de pessoas nos cinemas brasileiros.

Os personagens da Turma da Mônica também são os protagonistas do que pode ser considerada a primeira série de animação brasileira. Depois de ser apresentada na televisão a partir de meados da década de 1960, as histórias completas começaram a ser produzidas em 1976 e distribuídas através de compilações de filmes durante os anos 1980 e 1990 (inicialmente lançados em filmes e depois diretamente vídeo). Jogos de mesa e videogames Entre vários brinquedos relacionados aos personagens, jogos também figuram com destaque. Entre eles, foram lançados: Caça à Turma (1989); Super Memória (1993); Fazendo a Festa (1998); Sopão da Magali (2002); Quebra-Cabeça Educativo (2002); Lince Alfabeto (2003); Zoológico Animado (2005); Banco Imobiliário Turma da Mônica (2008); Cara a Cara Turma da Mônica (2008); Detetive Turma da Mônica (2008); Jogo da Vida Turma da Mônica (2008); Super Massa Turma da Mônica (2008); Tapa Certo Turma da Mônica (2008); Sudoku Júnior (2008); Ludo e Sobe-e-Desce (2008); Dominó da Turma (2009); Jogo da Memória (2009); Quebra-Cabeças (2009); Quebra-Cabeça Turma da Mônica Jovem (2010); Bobeou, Dançou (2010); Gogo's da Mônica (2011);Puzzle Mônica 50 Anos (2013) 14 Em 1991, a Tec Toy também foi responsável pelo lançamento de mini games estrelados por Mônica, Cebolinha e Chico Bento, vendidos em lojas de brinquedos.

Nos anos 1990, a MSP lançou CD-ROMs que contavam histórias interativas com mini games. Foram três nessa linha: Mônica Dentuça (1995), Cebolinha e Floquinho (1996) e A Roça do Chico Bento (1998). Também foi lançado um editor de quadrinhos com os personagens, Quadrinhos Turma da Mônica (1996) e outros com passatempos e brincadeiras: Chico Bento em Um Dia na Roça (1997), Printstudio Turma da Mônica (1997) e Passa-Tempo Turma da Mônica (1999). br/cronicas/a-turma-da-monica-o-comeco-do-comeco/ https://pt. wikipedia. org/wiki/Turma_da_M%C3%B4nica https://pt. wikipedia. org/wiki/Hist%C3%B3ria_em_quadrinhos_no_Brasil Palankof e Cruz, Dandara (16 de setembro de 2008).

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