A graduação como um negócio rentável e inovador em expansão

O favorecimento deste avanço, para Franca [2017], se deu em especial a partir de 1996 por meio das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, associado ao boom demográfico e necessidade de qualificação para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Além deste contexto, houve apoio em fomentar o acesso à educação superior por meio de diversos programas de incentivo como o FIES em 1999, o PROUNI em 2004, REUNI em 2007, Educa mais Brasil em 2011, PROIES em 2012 entre outros que contribuíram significativamente para o aumento da demanda de estudantes pelas instituições de ensino disponíveis no país. Neste certame, aponta Carvalho [2013], foi-se necessário elaborar novos modelos de gestão nessas jovens instituições em que a prioridade é o equilíbrio e optimização de recursos por meio da redução dos custos operacionais e a ampla oferta do ensino por meio de estratégias inovadoras, permitindo crescimento e flexibilidade, em espacial, à classe trabalhadora o que provocou aumento da oferta de cursos, não só presenciais, como especialmente em EAD e modalidade Semipresencial.

A lucratividade do empreendimento torna-se evidente ao se avaliar as premissas necessárias para a manutenção de um curso que atende demandas cada vez mais crescentes da sociedade. Os custos são, praticamente, constantes uma vez que basta contabilizar a estrutura, o corpo docente e material didático, tornando-se ainda menor para as modalidades semipresencial e EAD, em contrapartida os alunos costumam permanecer por anos na mesma instituição investindo em sua formação, além da possibilidade da instituição realizar parcerias com empresas do setor que buscam profissionais qualificados para atuar em seus negócios, bem como reduzir custos aplicados no complemento do treinamento de capacitação de seu quadro de funcionários, realizando uma parceria de ganho-ganho, sendo estimada uma variação do payback referente ao investimento inicial em torno de dois anos no melhor cenário a oito anos no pior com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) próxima de 34% a 155% a.

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