A GEOGRAFIA E SEUS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

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Neste sentido, o presente artigo tem como foco principal , compreender e analisar os principais desafios de lecionar Geografia, dialogar a respeito da educação, especialmente no ensino da disciplina de Geografia qual o papel dos professores no sistema dessa aprendizagem, tratandose de uma tentativa de oferecer subsídios aos profissionais que procuram novas formas de atuar nesta disciplina. PALAVRAS CHAVES: Ensino e aprendizagem. Desafios. Geografia. INTRODUÇÃO A transmissão de conhecimentos, geral em especial a disciplina de Geografia, tem apresentado múltiplas situações que o docente encara no dia-a-dia em suas , mediante tal situação, é comum a existência de dificuldades de aprendizagem e observa-se que os desafios se apresentam hoje em todas as modalidades e níveis do ensino. Dentre tantas situações conflituosas, nessa aprendizagem foi utilizado materiais, métodos tendo como estratégias, pesquisa de caráter bibliográfico, transitando entre ideias de autores contemporâneos específicos da área de geografia.

Segundo Cavalcanti (2011)”Um ensino que centra suas ações na busca de uma aprendizagem significativa dos alunos deve ter como ponto básico o conhecimento dos próprios alunos, pois, considerando as contribuições dos psicólogos da linha vigotskiana, essa aprendizagem só ocorre num processo de formação inter intrasubjetivo, no qual o sujeito (aluno) é ativo e possuidor de conhecimentos”. CAVALCANTI, 2011, p. Possuir como intuito a reflexão e revisão dos professores e com isso compreendam importância do desenvolvimento da disciplina Geografia durante as aulas ,que tenha olhares novos visando oportunidades e possibilidades de rever a realidade, tal situação que configura e agrega as visões do mundo enquanto sociedade. TEIXEIRA, afirma : “O uso de toda uma gama de ferramentas dentro do contexto de sala de aula objetiva a um entrar a motivação, tanto de professores quanto de alunos, já que possibilita uma interação diferenciada, mais constante, na medida em que amplia as possibilidades de contato entre educandos e educadores, não mais restrito apenas ao ambiente escolar”.

Cassab 2009) Todavia a disciplina de Geografia no em território brasileiro, foi formalizado como nível superior em anos subsequente se organiza com a ,fundação da AGB (Associação de Geógrafos Brasileiros) em 1935,e o Conselho Nacional de Geografia em 1937 e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1939, sendo nessa época de 1940 a 1970, o e primeiros livros didáticos da disciplina de Geografia, começaram a ser publicados no Brasil. Com a organização e mudança ,a disciplina de Geografia, de fato ganhou seu espaço, com estudos mais específicos para que pudesse ser compreendida, mas não durou muito pois, 1964,houve um golpe politico e a disciplina de geografia foi usada como uma técnica ideológica a qual teve grande interferência para a população civil.

Segundo Cavalacanti (2006) “Cabe reafirmar e explicitar a importância da Geografia escolar para a formação geral de cidadãos. Na relação cognitiva de crianças, jovens e adultos com o mundo, o raciocínio espacial é necessário, pois as práticas sociais cotidianas têm uma dimensão espacial. Os alunos que estudam essa disciplina já possuem conhecimentos nessa área oriundos de sua relação direta e cotidiana com o espaço vivido. algo dinâmico e unitário, onde se reúnem materialidade e ação humana. O espaço seria o conjunto indissociável de sistemas de objetos, naturais ou fabricados, e de sistemas de ações, deliberadas ou não. A 7 cada época, novos objetos e novas ações vêm juntar-se às outras, modificando o todo, tanto formal quanto substancialmente”.

SANTOS, 2008, p. Nos anos 90, com implantação da politica neoliberal, a elaboração da LDB ( Leis de Diretrizes e Bases ), formalizou-se em 1996, proporcionando com objetivos novas diretrizes na educação nacional, estipulando um Sistema Nacional de Educação, o que não foi apenas uma Organização na Educação nacional, mas a união de sistemas educacionais em documentos sendo o mesmo de caráter mais investigativo e pesquisado dentro da politica neoliberal, em que proposito da aprendizagem fossem atingidos pelos alunos. No ensino tradicional da geografia cabia ao aluno apenas a memorização de informações, e os conteúdos eram “veiculados como verdades absolutas, principalmente, através de aulas expositivas, nas quais o professor era o detentor do conhecimento e o aluno o receptor deste” (Carvalho, 1998, p. Como na disciplina de Geografia, o método tradicional o qual era seguido com afinco, por parte dos professores, o maior foco em anos anteriores se resumia em decorar as informações e as mesmas serem devolvidas pelo aluno, do jeito em que se encontrava em livros didáticos escolhidos por esses professores, junto com a equipe gestora, infelizmente informações não tinha preocupação em trazer para o cotidiano do aluno essa diversidade de informações, formando uma bola de neve e um desafio difícil de encontrar solução, pois assim era devolutiva dos professores quando questionados sobre as estratégias utilizadas na sala de aula, esse professor atrelava essa falta de interesse dos alunos a indisciplina e falta de atenção dos alunos.

Ou seja, o que ocorreu e perdurou durante anos no ensino aprendizagem dos alunos na disciplina de Geografia, foi a educação bancaria citada por Paulo Freire, pois essas informações eram transmitidas para os alunos, os quais não tinham 9 oportunidade de questionamento por já está tudo pronto e os alunos não conseguiam relacionar geografia essas informações com seu cotidiano, dessa forma a foi marcada como uma disciplina preocupada em fazer os mapas, decorar os estados, quanto a localização, vegetação, dentre outras informações. Que para os alunos não serviriam para muita coisa em seu aprendizado, pois as locas apresentadas nesses livros, ora eram com paisagens maravilhosos, em outros casos lugares extremamente, mal conservados. Segundo Brito e Pessoa (2009 ) “Em geral, se compreende, até mesmo por falta de um debate mais sistemático sobre o tema geografia praticado nos níveis fundamental e médio é apenas uma mera e simples repetição simplificada na academia.

CAVALCANTI 2002, p. Ainda com tantos desafios descritos anteriormente na didática escolar na disciplina de Geografia teve sua estafa, que se apresentou e ainda nos dias de hoje é possível ser identificado de diversas formas desde a organização espacial, para que os alunos tenha salas de aula equipadas, chamativas, assim como materiais disponíveis para que esses alunos possam manusear, percebendo que vai além de mapa, quadro, giz, caderno folha de papel vegetal, entre outros simples materiais, mas computadores que possam funcionar, para o auxílio dessa aprendizagem, sendo um recurso estratégico para que o professor também tenha satisfação de uma aula interessante e com sucesso. Segundo Morais (1994 ) “A descrição, a enumeração e classificação dos fatos referentes ao espaço são momentos de sua apreensão, mas a Geografia Tradicional se limitou a eles; como se eles cumprissem toda a tarefa de um trabalho científico.

E, desta forma, comprometeu estes próprios procedimentos, ora fazendo relações entre elementos de qualidade distinta, ora ignorando mediações e grandezas entre processos, ora formulando juízos genéricos apressados. E sempre concluindo com a elaboração de tipos formais, a-históricos e, enquanto tais, abstratos[. Implica o aguçamento da curiosidade epistemológica do educando que não pode satisfazer-se com a simples descrição do conceito do objeto. Não devo deixar para um amanhã aleatório algo que faz parte agora, enquanto ensino, de minha tarefa de educador progressista: a leitura crítica do mundo ao lado da leitura crítica da palavra”. FREIRE, 2012, p. grifos do autor). Neste caso como tornar esse desafio em possibilidades é o questionamento que permeia entre professores da disciplina de geografia , sabendo-se que para que novas estratégias sejam agregadas ao desenvolvimento e aprendizagem, requer, um professor mais, flexível, aberto a diálogos, preocupado em acompanhar as mudanças que ocorrem diariamente com os alunos, como desenvolver temas mais delicados a qual a geografia faz parte também, por que se os alunos ao entenderem a melhor maneira de aprender geografia junto com demais disciplinas, que são atuantes em sala de aula, ainda que esses temas pareçam não pertenceram a disciplina ,provoca no professor, uma maior investigação de como chamar a atenção e incluir o espaço geográfico com suas condições, possam ser repensados e incluído como aprendizagem.

CALLAI, 2000, p. Ainda que as possibilidades, no desenvolvimento da aprendizagem de geografia se depare com criticas, pela forma de ser ministrada, as estratégias devem ser repensadas sempre pelo professor, para que se ele se atualize e suas aulas sejam mais interessantes e e exploradas pelos alunos para que com isso novas respostas possam ser observadas e registradas pelos alunos. “Para ter eficácia, o processo de aprendizagem deve, em primeiro lugar, partir da consciência da época em que vivemos. Isto significa saber o que o mundo é e como ele se define e funciona, de modo a reconhecer o lugar de cada país no conjunto do planeta e o de cada pessoa no conjunto da sociedade humana. É desse modo que se podem formar cidadãos conscientes, capazes de atuar no presente e de ajudar a construir o futuro”.

Brasília:MEC,2013. Disponívelem:. Acesso em: 28 Ago. BRITO, Franklyn Barbosa de; PESSOA, Rodrigo Bezerra. Da origem da Geografia crítica a Geografia crítica escolar. C. org. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. – (Coleção Ciências Sociais). CASTROGIOVANNI, Antônio Castro (Org. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. E agora, como fica o ensino da geografia com a globalização?. Porto Alegre. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. Lana de Souza. Jovens escolares e suas práticas espaciais cotidianas: o que tem isso a ver com as tarefas de ensinar geografia? In: CALLAI, H. C. org. O conceito de espaço geográfico do professor de geografia. In: FAÇANHA, Antonio Cardoso.

Et all. Teresina-PI: EDUFPI, 2015. FREIRE, P. ed. São Paulo: Hucitec, 1994 SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnicocientífico informacional. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

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