A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Conforme os resultados obtidos neste trabalho, conclui-se a importância das mudanças nos currículos com a introdução da cultura socioambiental, inserindo os interesses e complexidades das discussões sobre educação e sustentabilidade, na qual essa inovação traz consigo uma nova visão pedagógica que atende as necessidades da sociedade. Palavras-chave: Sustentabilidade. Desenvolvimento Sustentável. Educação Ambiental. Escola. Sendo assim, o homem via como inesgotáveis tais recursos e pressupunha que a natureza poderia receber e assimilar indefinidamente tais agressões. Considerava-se ainda que a geração de poluentes seria inevitável, não sendo possível produzir bens e serviços, sem que fossem lançados à natureza resíduos, efluentes e emissões atmosféricas. Nesta caminhada sérias questões foram sendo criadas e expandidas, tais como: a exploração sem controle dos recursos naturais, a exclusão social e econômica, o consumo e desperdicio, a poluição e a degradação dos ecossistemas, como também, a geração diversificada e crescente dos resíduos.

Na atualidade, o crescimento econômico é entendido como crescimento constante do produto nacional em termos globais ao longo do tempo, enquanto o desenvolvimento econômico representa não apenas o crescimento da produção nacional, mas também a forma como esta é distribuída socioambiental e setorialmente. Portanto, diante desse cenário é impossível resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento. Diante disso, esse tópico retrata a síntese sobre a temática proposta neste estudo. A educação é a chave do desenvolvimento sustentável, auto-suficiente - uma educação possível a todas esferas da sociedade, garantindo o real exercício da cidadania (FREITAS, 2004).

A sustentabilidade necessita de outra metodologia para abordagem de conteúdo, na qual os métodos conservadores precisam ser superados, avançando para uma visão emancipatória (DICKMANN; CARNEIRO, 2012). Educar para a sustentabilidade ambiental é uma educação para outro mundo possível, sempre entendendo a sustentabilidade como o equilíbrio dinâmico com o outro e com o meio, é harmonia entre os diferentes” (GADOTTI, 2006, p. Sendo assim, apoiando-se nas palavras de Paulo Freire, para combater e evitar a problemática ambiental, com certeza, todo esforço de gestão e tecnologias são de extrema importância, mas isso deve estar atrelado a um processo continuado de educação ambiental para alcançar a almejada e necessária transformação para novas práticas, valores e hábitos com responsabilidade socioambiental e econômica (DICKMANN; CARNEIRO, 2012).

Capra (1996) lembra que precisamos de uma alfabetização ecológica para entendermos os problemas ambientais e suas soluções, sendo, portanto, uma das principais ferramentas para a sustentabilidade planetária, através da apropriação dos princípios ecológicos. Nesse sentido cabe destacar que a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável (JACOBI, 2003). Entende-se, portanto, que a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental, mas ela ainda não é suficiente, o que, no dizer de Thomas (2010), se converte em mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejadas.

Nesse contexto se inserem as escolas, que através de sua função de ensino, devem assumir sua parcela de responsabilidade na formação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade. Portanto, a escola representa a possibilidade de lidar com conexões entre diferentes dimensões humanas, propiciando, entrelaçamentos e múltiplos trânsitos entre múltiplos saberes (TRISTÃO, 2002). Outra vertente importante nesse processo da educação ambiental nas escolas, é a formação profissional. É necessário pensar no professor como instrumento transformador tanto na construção individual quanto na coletiva (SANTANA et al. Vale ressaltar que as modificações quanto à sustentabilidade são constantes, assim, é primordial a capacitação dos professores de modo ininterrupto, para que assim, os assuntos abordados em sala de aula estejam sempre atualizados, para que a prática seja condizente com as necessidades planetárias e locais atuais (RIGO; MARQUES, 2013).

É notório no cotidiano escolar que diversos profissionais não estão preparados para a discussão de temas que englobem as questões socioambientais, mas vale destacar diante desses desafios, os professores não devem serem culpados pela falta de atualização, pois a classe sofre com a falta de estímulos, sendo eles: salários baixos, falta de infraestrutura para aplicação dos projetos, como também, falta o apoio da gestão escolar. Mas, apesar de todos pesares, muitos profissionais tentam lidar e contornar todas essas dificuldades, adequando seus projetos à realidade da escola, não é o apropriado visto às necessidades locais e globais, porém mostra como a luta para que a transmissão de conhecimento não seja interrompida. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Volume 04, outubro/novembro/dezembro de 2000.

br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1999#content> Acesso em: 25 de fevereiro de 2018 CAPRA, F. A Teia Da Vida Uma Nova Compreensão Científica Dos Sistemas Vivos. Tradução Newton Roberval Eichemberg Editora Cultrix São Paulo, 1996. CARVALHO, I. A Invenção ecológica. dez. COUSIN, C. S. Pertencimento ao lugar e a formação de educadores ambientais: um diálogo necessário. VII EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental. Cuiabá, v. n. p. jan. abr. jul/dez, 2004. GADOTTI, M. Pedagogia da terra. ed. São Paulo: Cortez, 2000. B. et al. A Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, v. n. Ano VI, nº 8, set- 2013. OLIVEIRA, H. T. Educação Ambiental – ser ou não ser uma disciplina: essa é a principal questão? In: Vamos Cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola.

MELLO, S. C. F. Fundamentos da Educação Ambiental. In: PHILIPPI JR. A; ROMÉRO, M. Brasília DF. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994. RIGO, R. Revista Brasileira de Fisioterapia: São Carlos, v. n. p. SANTANA, C. R. A inserção da Educação Ambiental no currículo escolar. Revista Monografias Ambientais - REMOA v. n. jan-abr. p.

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