A diferença do Ju Jitsu para o Jiu Jitsu atual

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

O presente trabalho mostra essa realidade, na medida em que apresenta como objetivo geral pontuar a diferença do Ju Jitsu para o Jiu Jitsu atual, considerando suas divergências grafológicas e metodológicas. A pesquisa é do tipo revisão bibliográfica, e teve como fontes de busca, ferramentas como scielo, google acadêmico, livros, revistas e sites especializados. Se conclui que as diferenças entre as expressões ju-jitsu e jiu-jutsu, embora de ordem morfológica e fonética, a partir do método adotado por Carlos Gracie, juntou-se à expressão jiu-jitsu peculiaridades com relação ao modo e finalidades da arte. Palavras-chaves: Ju-jitsu. Jiu-jitsu brasileiro. No que toca a comunidade científica, uma abordagem relacionada ao tema que envolve as diferenças que existem entre o jiu-jitsu e o ju-jitsu, acarretará um interesse maior e amplo sobre as formatações linguísticas da técnica, como elas se formam e o que contribuem para o desenvolvimento saudável da arte.

OBJETIVOS 1. Objetivo Geral Apresentar as diferenças que existem entre ju-jitsu e jiu-jitsu, sendo que a primeira expressão se refere ao modo tradicional de luta, enquanto a segunda faz referência ao modo como atualmente se luta, especialmente nos grandes torneios internacionais televisionados. Objetivos específicos • Explorar as origens do ju-jitsu; • Conhecer como surgiu o jiu-jitsu; • Compreender alguns princípios básicos do ju-jitsu 2 METODOLOGIA A investigação realizada para fins de elaboração do presente trabalho de revisão bibliográfica, teve como base a utilização de artigos científicos relacionados ao tema, bem como sites de internet, livros e trabalhos de conclusão de curso de autores especializados no assunto aqui proposto. Fontes de pesquisa como Scielo e Google acadêmico foram amplamente exploradas, na medida em que estas ferramentas oferecem amplas possibilidades de encontro com a literatura já divulgada no que se refere à temática oferecida neste trabalho.

Em contrapartida, aqueles que continham alguma ligação com o tema proposta e suas palavras-chaves foram avaliados quanto à presença de critérios de inclusão e exclusão claramente declarados durante o processo de leitura das obras. Para que se pudesse avaliar convenientemente a qualidade dos materiais encontrados, bem como certificar-se de sua originalidade e ineditismo, se fez uso de softwares anti-plágio. MARCO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO JU JITSU Como muitos outros assuntos da história, seria impossível descrever com precisão a origem do Ju-Jitsu. No entanto, não há falta de hipóteses. Toda cultura demonstrou ter algum tipo de combate corpo a corpo em sua história. DESPEUX, 2011). Cerca de 2. anos atrás, no norte da Índia, algumas milhas acima de Benares, Sidarta Gautama nasceu.

Ele era um membro da tribo Sakya, que falava pali ou sânscrito. Gautama era um estudioso de grande inteligência que lançou a religião que carregava seu nome e logo se desenvolveu por toda a Índia. C, quando o rei da Índia era Devanamapriya Priyadarsim, também conhecido como rei Asoka, dois séculos depois de Buda. Abraçando o budismo, Asoka o desenvolveu e criou milhares de mosteiros dentro e fora da Índia. Dessa forma, o budismo e, com ele, o ju-jitsu, alcançaram o Ceilão, a Birmânia e o Tibete e, mais tarde, a Tailândia e todo o sudeste da Ásia e, eventualmente, a China e, finalmente, o Japão, onde cresceu e recebeu um grande impulso. E se espalhou posteriormente para o mundo ocidental.

O Ju-Jitsu entrou no Japão antes do nascimento de Cristo. Uma outra classe de luta surgida do ju-jitsu é o kempo-jutsu, que é a arte de aplicar golpes prejudiciais usando técnicas de ju-jitsu atemi, isto é, com os braços. Kempo foi chamado pela primeira vez de "boxe chinês". Nasceu no sul da China e se espalhou por várias áreas, incluindo a ilha de Okinawa, onde, cerca de 300 anos depois, passou a se chamar Karate-jitsu, que significa: a arte de lutar com as mãos vazias. Grande parte do kenpo que se tornou karatê veio do "atemi" do ju-jitsu. No entanto, foi no Japão que cresceu e se enriqueceu e foi transformado no melhor e mais completo sistema hodierno de defesa pessoal de que se tem notícia. ÁVILA, 2017).

O primeiro uso registrado da palavra "Ju-Jitsu" só acontece em 1532 e é cunhado por Hisamori Tenenuchi quando ele estabeleceu oficialmente a primeira escola de Ju-Jitsu no Japão. A história da arte durante esse período é incerta, porque os professores mantinham tudo em segredo para dar à sua arte um sentimento de importância e, então, mudavam as histórias de sua arte para atender às suas próprias necessidades. ROBBE, 2006). Em aproximadamente 1603, o Japão chegou a um período bastante pacífico após a formação do governo militar de Tokugawa por Tokugawa Ieyasu. Uma das inovações mais importantes no Judô de Kano foi a ênfase colocada em “randori ”, ou prática de luta livre não cooperativa. A maioria dos estilos antigos de Ju-Jitsu baseava seu treinamento em sequências pré-arranjadas de ataque e defesa, conhecidas como "kata".

Embora Kano tenha reconhecido o valor da prática de kata, ele também percebeu a necessidade absoluta de aprender a aplicar técnicas da maneira mais realista. Randori permite que o praticante desenvolva a mentalidade e a proficiência necessárias para aplicar técnicas contra oponentes totalmente resistentes em um local tão realista quanto a segurança permitir. KANO, 2009). Isso multiplica a quantidade de tempo de treinamento para os alunos da escola de Kano e aumenta drasticamente suas habilidades. O judô, ou seja, a versão Kano do Ju-Jitsu, foi diluído a partir da forma completa do Ju-Jitsu, mas ainda continha técnicas suficientes para preservar sua eficácia realista. Ele o nomeou Kodokan Judo. O único problema que ocorreu foi, na opinião de Kano, o trabalho no solo não era tão importante quanto realizar o arremesso ou a derrubada; portanto, o combate no solo não foi enfatizado no judô.

KANO, 2009). A era Meiji foi iniciada e novos portos foram abertos. Em 1871, o imperador iniciou grandes reformas sociais para enfrentar a ameaça representada pelos ocidentais. A "ocidentalização" do Japão e a consequente penetração de estrangeiros foram iniciadas neste período. O que era até então um país fechado para os europeus e americanos cobiçosos, agora enfrentava sérios desafios. HOARE, 2010). Ensinar ju-jitsu a estrangeiros tornou-se crime de traição. O esporte do judô, que agora se tornara nada mais do que o esporte do ju-jitsu, foi exportado para o Ocidente, acompanhado por um tremendo esforço de propaganda. Os japoneses continuaram treinando ju-jitsu, mas secretamente. VIERA, 2010). Após a morte de Kano, eles sentiram que o judô estava atrapalhado em relação ao ju-jitsu e, assim, sem a presença de Kano, eles secretamente introduziram no judô um estilo de ju-jitsu para fornecer técnicas de autodefesa, pois até então conheciam apenas o judô esportivo, o falso ju-jitsu.

No ju-jitsu há pouco espaço para a procrastinação na vida. Quando confrontado com um problema, a melhor abordagem é resolvê-lo da maneira certa. O não cumprimento de obrigações ou problemas apenas fará com que esses cresçam. Além disso, no ju-jitsu, se alguém pedir para fazer algo, esse algo deve ser feito. Este é um exercício poderoso de humildade; fundamento que baliza os princípios do ju jitsu. Isso implica manter os olhos e os ouvidos abertos e aproveitar as chances. Torna-se, portanto, um estilo de vida, um catalisador para a mudança. A INTRODUÇÃO DO JU JITSU NO BRASIL A partir da evolução histórica que configura o ju-jitsu como uma das artes marciais mais poderosas do mundo, surge a necessidade, para satisfazer aos fins que a abordagem do presente artigo demanda, em explorar a história do ju-jitsu no Brasil, conforme se verá aqui.

A história do Ju-Jitsu brasileiro remonta à família Gracie, até seu professor original, Mitsuyo Maeda (Conde Coma) e seu treinamento no Kodokan, a casa do judô. LACOMBE, 2018). Um de seus alunos era um jovem chamado Carlos Gracie. Depois de estudar com Maeda por vários anos durante os anos 20, Carlos abriu sua própria academia em 1925. LISE; CAPRARO, 2018). Carlos e seus irmãos estabeleceram uma sólida reputação emitindo o agora famoso Gracie Challenge. Todos os desafiantes foram convidados a vir e lutar com os Gracies em partidas sem restrições. Conforme se analisou da pesquisa realizada, o termo ju-jitsu e o termo jiu-jitsu, expressam juntos uma mesma modalidade de artes marciais. Ocorre, porém, que, a expressão ju-jitsu em japonês é incompreensível para a literatura romanizada, ou seja, para o modo de escrita do Ocidente.

Foi o reverendo James Curtis Hepburn quem criou um método de romanização de textos japoneses, de modo que estes se tornassem compreensíveis, do ponto de vista da fonética, e melhor assimilados em seus conceitos, ao serem lidos por ocidentais não japoneses. É o método Hepburn, internacionalmente aprovado. ION, 2014). Ele também colocou uma ênfase maior no desenvolvimento pessoal e na defesa contra um atacante, desequilibrando-o. Essa arte marcial não envolve nenhum tipo de técnica de chute ou golpe, uso de armas ou pressão contra as articulações durante os arremessos. Em vez disso, ela se baseia em técnicas de arremesso focadas, estrangulamentos e travas de articulações. ÁVILA, 2017). Ao usar Jiu-Jitsu, o objetivo do lutador é trazer o oponente para o chão e, em seguida, colocá-lo em uma posição que force a submissão, concentrando-se em alavancagem e aderência.

O Jiu-Jitsu brasileiro, embora obviamente semelhante em muitos aspectos ao Judô e a outros sistemas tradicionais do Ju-jitsu japonês, difere em alguns aspectos fundamentais de todos os outros sistemas relacionados. O judô foi originalmente concebido como um poderoso sistema de autodefesa, que também incluía um componente esportivo, a idéia de autocultivo e o benefício mútuo dos membros da sociedade. Atualmente, embora as técnicas do judô possam certamente ser aplicadas em situações reais de luta e muitos praticantes de judô tenham aplicado suas habilidades de maneira muito eficaz em confrontos não esportivos, a ênfase na maioria das escolas está na competição esportiva. No decorrer do século passado, as regras do judô começaram a enfatizar meios de alcançar a vitória na competição que não refletia necessariamente as condições de todos na luta.

Essas regras e bases limitadas que proíbem muitas das submissões originais encontradas no início do judô limitam a aplicabilidade direta às lutas de rua. Benefícios do Jiu-jitsu para crianças. Coleção Pesquisa em Educação Física - v. n. ARRUDA, Pablo Delano Porfírio; SOUZA, Bertulino José de. Jiu-jitsu: uma abordagem metodológica relacionada à quebra de estereótipos. com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. CHIOCCA. Fernando. O jiu-jítsu e a ciência econômica - muito mais em comum do que poderíamos imaginar. fls. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Educação Física). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. GONÇALVES, Arisson Vinícius Landgraf; SILVA, Méri Rosane Santos da. Artes marciais e lutas: uma análise da produção de saberes no campo discursivo da educação física brasileira.

Kriterion, Belo Horizonte, v. n. Jan. Abr. GRACIE, R. n. pp. KANO, J. Judo Kodokan. Rio de janeiro: Cultrix, 2009. Bras. Ciênc. Esporte, Porto Alegre, v. n. Jul/Set, 2018. educ. fís. esporte, São Paulo, v. n. S, Abr/Jun, 2011. Esporte, São Paulo, v. n. p. out. dez. ROBBE, M. Jiu-Jitsu: Arte suave. São Paulo: On Line, 2006. ROCHA, Tiago Coelho Porto. Violência e jiu-jitsu na sociedade contemporânea. O jiu-jitsu como possibilidade de conscientização e inclusão dos portadores de necessidades especiais. Congresso Nacional de iniciação científica, 19, 2010. Anais], Semesp, São Paulo, 2010. VIRGILIO, S. Conde Koma.

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