A criança, a família e a escola no processo de ensino aprendizagem

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Pesquisadores, filósofos e professores foram utilizados como base para fomentar o trabalho, cujo suas ideias servirão como fomento para o desenvolvimento da pesquisa, que servirá para realização de artigo posterior. Palavras-chave: Criança. Ambiente Familiar. Aprendizagem. Afetividade. LDB/1996. art. De acordo com (BOTH, 2012. p. desde que o bebe abre os olhos pela primeira vez, o ser humano é receptivo aos acontecimentos que ocorrem em sua volta, na educação infantil a criança começa a se relacionar com os demais colegas e é nesse momento, em especial, que pais e educadores devem aproveitar a oportunidade de intervir, no sentido de que tais relações se tornem efetivas e firmem laços de respeito às mútuas individualidades de forma progressiva e solidária. Relações estas que são sociais cujo o objetivo é o outro, com o intuito de satisfazer o bem estar desse outro, seja como serviço pago ou como uma relação de amor.

A estrutura de relação que se cria entre mãe e filho(a) se reduz a partir do momento que a mãe coloco seu bebe em alguma instituição, este terá que se adaptar ao novo e normalmente essa adaptação é muito dolorosa tanto para mãe, quanto para a criança, sendo assim a uma emergência e necessidade de agentes responsáveis pelas relações de cuidado e educação das crianças em instituições públicas, em situações profissionais e assalariadas. É comum generalizar as características de um professor que trabalha na educação infantil, as pessoas falam, por exemplo, que o “gostar de criança”, “ser cuidadoso”, “ter paciência” etc. Seriam o eixo central que norteia o desempenho de um docente na educação infantil, porém é necessário uma formação que vá além do gostar e do cuidar, é necessário uma formação teórica sólida e articulada à prática.

Sobre isso, Hendrick (1999) diz que o momento da troca da fralda é extremamente importante, especialmente nos espaços de educação infantil, pois se trata de um momento pedagógico, de formação, de humanização. Disponível em: <http://www. partes. com. br/2014/09/26/a-afetividade-no-direito-e-neducacao-consideracoes-a-formacao-de-professores-a-partir-de-miguel-arroyo/>. Acessado em 26/08/18. REIS, 2007, p. Esta questão nos leva a refletir sobre a importância da família no processo de ensino aprendizagem dos filhos; e que se trabalhando valores familiares e educação, poderia alcançar resultados surpreendentes, capazes de gerar cidadãos mais justos e éticos para a sociedade. Mas, é claro que nem sempre os resultados dessa educação familiar serão satisfatórios, pois em muito dependerá da posição que essa família ocupa na sociedade; onde vivem e o meio com o qual se relacionam.

A família é mediadora, aquela que insere na sociedade um ser humano criado por ela, com sua ótica de mundo e formações ideológicas pré-estabelecidas; em contrapartida existem famílias que delegam somente a escola a responsabilidade de transmitir valores, princípios éticos, padrões de comportamento e boas maneiras, desmerecendo a escola como sua aliada, quando não se agradam do comportamento dos filhos. Assim sendo, ambas precisam se aliar para conceber uma educação de qualidade; havendo troca de ideias para alcançar soluções adequadas e enfáticas para os problemas enfrentados no processo de ensino/aprendizagem. Ele definiu a existência de quatro estágios ou fases do desenvolvimento infantil, são elas: • Sensório-motor (de zero até aproximadamente dois anos); • Pré-operatório (de aproximadamente dois a até mais ou menos sete anos); • Operatório concreto (de aproximadamente sete a onze, doze anos) e; • Operatório formal (de aproximadamente doze anos em diante).

Para Piaget, não existe inteligência inata, ela é construída por meio da interação, ou seja, a aprendizagem acontece na interação entre o sujeito e o objeto; é a incorporação do elemento externo em função dos esquemas e das estruturas que o sujeito já possui. Na concepção de Vygotsky, o desenvolvimento está baseado no organismo ativo, e o pensamento é construído em um ambiente histórico e social, isto é, as influências sociais, em vez de biológicas, são fundamentais na sua teoria. Ele defende que o desenvolvimento procede de fora para dentro, pela internalização. A abordagem vygotskyana contribui para ilustrar o papel da linguagem no pensamento e o estudo da simbolização e do símbolo, tão presentes na aprendizagem das crianças.

Muitas famílias acreditam estar fazendo o melhor para seus filhos, mas nem sempre o que julgam ser o melhor é o certo a se fazer. A família precisa ensinar com prazer, como se esse aprendizado fizesse parte dela e transmiti-lo com a real importância de ensinar e não somente por precisar cumprir uma obrigação social. Dessa maneira se a família fizer seu papel coerente e consciente, já estará colaborando com a escola, porque se a criança é educada corretamente e aprende em casa a importância desse ambiente e tudo o que irá aprender lá, certamente se tornarão alunos comprometidos e responsáveis principalmente no que diz respeito à educação. Porque se família e escola precisam estar em sintonia para um processo educacional consciente e promissor, ambas precisam estar atentas em seu papel e responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem.

Uma vez que são as primeiras vivências da criança que farão com que se motivem adequadamente no que diz respeito ao desenvolvimento educacional, a família precisa começar a assumir a parte que lhe cabe dessa responsabilidade, para que quando for a vez da escola esse processo se torne mais prazeroso e proveitoso; principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento intelectual, didático e social da criança. Considerando alguns conceitos e teorias de autores clássicos como Piaget, Wallon e Vygotsky, que justificam-se em mostrar como funciona o desenvolvimento infantil e a importância da interação e da afetividade como meios fundamentais no processo de aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos dias difíceis em que vivemos, em especial com as crianças e jovens de nosso país, este artigo busca comprovar que a educação e ensino aprendizagem das crianças começam dentro de suas casas, em suas famílias.

Assim, é válido afirmar que a família é o primeiro grupo social no qual a criança será inserida, é uma instituição (na grande maioria das vezes) sólida e confiável, aquela que sem dúvidas deseja o melhor para a formação social e intelectual de suas crianças. Por esse motivo tem grande responsabilidade no desenvolvimento educacional de seus filhos. De acordo com Piaget (1984) e Vygotsky (1998) a aprendizagem é resultado da interação entre os indivíduos, considerando-se a maturação biológica, a bagagem cultural; desta forma, buscarei mostrar, que a família e escola aliadas, são determinantes para o desenvolvimento de ensino-aprendizagem das crianças. Disponível em: <http://www. scielo. br/pdf/er/n36/a03n36. pdf> Acesso em: 29/10/2017. BOTH, Ivo José. Educação como prática de liberdade.

Rio Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1967. HENDRICK, J. As pequenas coisas. Fev. p. ROSENAU, Luciana dos Santos; Diagnóstico do fazer docente na educação infantil. Curitiba: Ibpex, 2012. SOUZA, Priscila.

69 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download