A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UMA ANALISE DO SERAIO ATUAL DA EDUAÇÃO A DISTÃO NO BRASIL

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

AGRADECIMENTOS Aproveito essa oportunidade para agradecer primeiramente a Deus, pela vida e pelos momentos como este, pois sem ele nada disso estaria acontecendo. Além disso não posso deixar de agradecer pelo carinho e apoio de toda minha família, que sempre acreditou em mim e me inspirou a vencer os desafios. Meu muito obrigado ao meu amigo Alex de Campos que também me ajudou nessa conquista. Também não posso deixar de agradecer a toda a equipe da Universidade Paulista pelo apoio e suporte nesse curso, também agradeço aos professores que com sabedoria e paciência tem contribuídos para o meu crescimento, não somente profissional, mas também pessoal. “E se um dia lá na frente a vida der uma ré, recupere sua fé e recomece novamente”.

Tabela 6 - Relação de recursos disponibilizado pelas instituições de ensino a distância. Tabela 7 - Canais de Comunicação disponíveis aos alunos da EAD. Tabela 8 - Divisão das classes sociais dos alunos EAD. LISTA DE GráFicos Gráfico 1 - Crescimento do número de instituições ofertante EAD. Gráfico 2 - Divisão das Instituições de Ensino por Regiões. O CENARIO ATUAL BRASILEIRO EM RELAÇÃO AO EAD 25 3. AS INSTITUIÇÕES 25 3. RECURSOS DISPONIBILIZADOS 33 3. OS ALUNOS 36 3. O MERCADO DE TRABALHO E A ACEITAÇÃO DO EAD 38 4. ESTRUTURA A estrutura do trabalho está dívida em três capítulos principais, onde no primeiro capitulo após a introdução, será abordo principalmente os conceitos em relação a Educação a Distância voltada para o ensino superior, bem como o histórico da mesma até os dias atuais, também serão apresentados algumas das normas e regulamentação referentes ao ensino superior a distância e também será descrito os processos de aprendizagem interativas.

Já o segundo capítulo apresentará os principais dados referente a EAD voltado para o ensino superior, como o número de instituições de ensinos e cursos superiores a distância cadastrada no MEC e também os números de procuras e as suas comparações como o ensino presencial. Para finalizar o último capítulo será exposto as considerações finais em relação a análise da efetividade do aprendizado no ensino EAD, além de comparações com o ensino presencial e pontos de vistas em relação ao assunto. O CONCEITO EAD A melhor maneira de intender como acontece a criação do conhecimento no ensino a distância é primeiramente conhecer mais a respeito do que é o EAD, quais as suas fundamentações e o seu histórico no ensino superior, desse modo poderemos conhecer suas particularidades em relação ao ensino presencial.

No âmbito do ensino superior segundo (GAETA, 2017), existem a modalidade presencial, que como o próprio nome sugere acontece quando alunos e professores se encontram fisicamente no mesmo horário e ambiente, já a segunda modalidade é a distância, de modo que professores e alunos interagem principalmente através de ambientes virtuais, materiais impressos, audiovisuais e telemática que se utiliza principalmente da internet criando interações através de chats, teleconferências, discussões entre outros. Tudo isso se deu principalmente pela necessidade da capacitação rápida de recrutas para a segunda guerra mundial. Já segundo (JUNIOR, 2012), no decorrer da criação da EAD até os dias atuais ela sofreu algumas mudanças no modelo de ensino, tendo em vista principalmente as evoluções tecnológicas, dessa forma o mesmo cita como primeiro modelo utilizado o ensino por correspondência, após isso foi a vez do modelo de ensino multimeios, que se utilizava, além das correspondências ferramentas audiovisuais, computadores e impressos tudo isso nos anos 60.

Após trinta anos, surge um novo modelo e o mais atual que se originou principalmente através da popularização da internet garantido a possibilidade de uma inteiração personalizada. COSTA, 2017), diz que a educação a distância passou por vários momentos históricos no Brasil, desde o início como parte dos outros países através das correspondências até o chamado período Moderno, de modo que até 1980 os cursos oferecidos na modalidade EAD eram realizados principalmente por instituições privadas e organizações não governamentais, todavia com a melhorias de recursos tecnológicos na década de 90 grande parte das instituições de ensino brasileiras começaram as se mobilizar em relação ao ensino a distância. Para (ALVES, 2011), no Brasil provavelmente as primeiras experiencias do ensino a distancia não tenham sido registradas, todavia o primeiro registro foi no século XX, onde em 1904 o Jornal Brasil apresenta em seus classificados um anúncio de profissionalização via correspondência para datilógrafo, após esse fato os avanços da EAD começaram no nosso pais e com o passar dos anos se intensificaram até se tornar a referência que temos hoje.

Ainda segundo as autoras (DINIZ, LINDEN e FERNANDES, 2011), o segundo ciclo é marcado pela legitimação do EAD no ensino superior de graduação, de forma que no ano de 1995 é criado a Secretaria de Educação a Distância (SEED) e no ano seguinte é concebido a Lei 9. onde foi criado um artigo especifico para o ensino a distância, que é o artigo 80. Lei 9. Art. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. Art. º Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

GAETA, 2017), explica que com ao compreender esse conceito, entendemos que surge uma maior oportunidade para alunos de localidades onde não possui o curso de interesse, mas que é possivel realizar o mesmo através do uso das tecnologias, dessa forma não há necessidade de se deslocar aos grandes centros. A partir de 25 de maio de 2017 foi instaurado o decreto atual Nº 9057/17, que engloba principalmente o funcionamento das instituições voltadas para o ensino a distância, de modo a garantir que as mesmas cumpram as determinações prevista neste decreto, garantido um nivelamento mínimo para liberação dos cursos, tanto de ensino básico como para superior e pós graduação, abrangendo ainda as instituições públicas e privadas. Dentre várias regulamentações a Lei nº 9.

Ao analisamos este trecho fica claro a idéia de mesmo estando fisicamente sozinho, o maior aprendizado se fará através da interação coletiva, seja entre alunos ou diretamente aos professores e tutores, essa é a grande importância de um ambiente digital em forma de comunidade. Segundo (SCHERER e BRITO, 2014), Em um curso EAD criar um ambiente de comunidade é uma forma de garantir um aprendizado cooperativo, de modo que neste sentido o aluno deixa de estar sozinho para estabelecer uma maior interatividade, junto com os outros participantes, criando um canal para solicitar ou receber informações, para comunicar, para informar e também para aprender ou seja ele sempre terá alguém para recorrer, além disso o mesmo se torna ativo em questão de estar atento aos assuntos, se torna mais responsável e comprometido.

Para (MARTINS e SILVA, 2014), ao criar o curriculum escolar deve-se ter em mente a finalidade da escola, que é preparar o aluno para o futuro, de modo que aprender é a preparação para a vida, se preocupando com o futuro. MOORE e KEARSKEY, 2008), ao abordar a respeito do aprendizado do aluno de um curso a distância, o autor salienta que o ambiente de aprendizagem faz parte do sistema de educação e poderá fazer toda a diferença, de forma que aprender em local de trabalho ou em casa sempre é um desafio, devido ao grande número de distrações, para conseguir burlar esse senário o aluno deverá adquirir prática de estudos disciplinado, escolhendo sempre o melhor horário e local para estudar. Ainda segundo (MOORE e KEARSKEY, 2008), os hábitos e aptidões dos alunos pode determinar o sucesso ou fracasso em aulas on-line, todavia são padrões que podem ser controlados, pois em casos onde o aluno planeja o tempo de estudo e estabelece horários, esse terá a maior chance de concluir um curso a distância com sucesso, mas segundo ele o Adiar é o inimigo número um da educação a distância, pois o atraso nas tarefas do curso pode gerar um atropelamento, dessa forma fica difícil acompanhar o andamento.

O censo Ead. BR 2017/2018 realizado pela (ABED, 2018), apresenta o percentual de evolução do número instituições de ensino EAD pôr regiões, além disso mostra os principais modelos de instituições ofertantes de cursos EAD. Tabela 1 - Evolução no percentual de instituições de ensino EAD por Região. Região 2016 2017 SUL 27% 23% SUDESTE 37% 42% CENTRO OESTE 11% 11% NORTE 7% 6% NORDESTE 18% 19% Fonte: Censo ABED 2018. Tabela 2 - Categorias administrativas das instituições de ensino EAD. Fonte: Censo INEP/MEC, 2017. Podemos observar que o número de vagas disponíveis é absurdamente maior do que o numero de ingressantes, todavia um destaque feito pelo censo é em relação ao percentual de crescimento dos ingressantes nos cursos EADs, pois em 2007 esse percentual era de 15,4% do numero total, como podemos ver em 2017 chegou a 33,4% um aumento que chega a ser mais que o dobro em 10 anos.

Como já mencionado anteriormente um dado que chama a atenção é a diferença entre o número de intuições publicas e as privadas ofertantes de cursos superiores EAD, o reflexo desse cenário é um numero extremamente maior de vagas nas instituições privadas, pois segundo o Censo de Educação Superior 2017, realizado pelo INEP/MEC, o numero de vagas em cursos de Graduação chegou a 4. todavia, a fatia de 4. é das instituições privadas, já as publicas ficam apenas com o número de 135,076 vagas. Um grande problema ocorridos em vários cursos seja presencial, a distância ou qualquer outra modalidade é o numero de desistência, seja por desinteresse do aluno, necessidades ou outros impedimentos, o fato é que esse ainda é um dado que todas as instituições tentam amenizar, dessa forma, segundo (ABED, 2018), desde o censo EAD.

BR 2016, foi verificado que as instituições priorizaram investimentos em cursos com auto índice de evasões e que após a realização do censo EAD. BR 2017 foi notado um número pequeno em relação ao numere de vagas ofertadas e preenchidas, desse modo segue o gráfico 4, onde é representado o índice de evasões tanto no ensino EAD como no presencial. Fonte: Censo EAD. BR, 2017. e 100. Mais de 100. Não definido 8 2,35 Não declarado 7 2,05 Fonte: Censo ABED 2018. O crescimento do ensino ead é visível dessa forma (LAJOLO, 2018), diz que segundo especialistas existem dois principais fatores, sendo o primeiro a flexibilidade, atendendo tanto pessoas com rotinas corridas em grandes centros e também aquelas pessoas que se encontram em localidades distantes, de modo que não há a necessidade de deslocamento.

Ainda segundo os especialistas o outro fator principal é o custo, tendo em viste que alguns casos as mensalidade podem chegar até 25% mais baratas do que em cursos presenciais, a autora ainda apresenta dados da ABED que mostram que o valor médio de cursos EAD era de 348 reais em 2012, passando a 279 reais em 2017, os preços são justificados pelo baixo custo demandados por um curso EAD, como pôr exemplo as aulas de um professor poderá ser aplicada a mais estudantes, devido ao formato, caso em que no ensino presencial só atenderá ao números de alunos em uma única sala. expõe que: Porém, as tecnologias (mídias) só ganham significado nesse processo se houver, por um lado, o esforço de instituições e professores para dar significados a essas tecnologias e, por outro, dos estudantes em estabelecer uma comunicação permanente e compromissada com esse esforço.

Podemos intender que além das ferramentas disponibilizadas para os cursos há uma grande necessidade de dar importância por todos envolvidos no processo de aprendizagem, de forma que ter a melhor tecnologia em mãos não garantirá o melhor resultado no aprendizado. Para (LAJOLO, 2018), São oferecidos pelas instituições ambientes virtuais, onde os alunos acessam as aulas, textos e tarefas, esse formato geralmente é uma página de internet onde o aluno pode ter acesso a esse conteúdo através de suas credencias, neste caso todo o sistema é online. Já as aulas podem ser gravadas ou ao vivo, com possibilidade de interação dos alunos com o professor, nesse modelo funciona no formato de vídeo conferencia. Em alguns casos é disponibilizado fóruns e chats como meio de interação com professores e tutores e ainda algumas instituições disponibilizam ambientes físicos onde os alunos podem se encontrar para estudar e em caso de aulas práticas, esse ultimo modelo é muito utilizado em cursos semipresenciais.

Tabela 6 - Relação de recursos disponibilizado pelas instituições de ensino a distância. Totalmente a Distância Semipresenciais Livres não corporativos Livres corporativos Jogos eletrônicos 19,7 18,6 28,21 25,68 Recursos adaptativos 28,1 30,8 19,87 29,73 Impressos que não sejam livros 35 35,3 20,51 17,57 Simulações on-line 38,4 35,9 28,21 29,73 Áudios 46,8 45,5 41,67 43,24 Livros impressos 50,7 46,8 11,54 13,51 Objetos de aprendizagem digitais 67,5 61,5 57,69 67,57 Livros eletrônicos 70,9 66,7 53,85 52,7 Vídeos que não sejam teleaulas 71,4 66 64,1 64,86 Textos digitais 85,7 76,3 71,15 74,32 Teleaulas 86,2 74,4 69,23 72,97 Fonte: Censo ABED 2018. Como vimos na tabela 6, o recurso mais utilizado pelas instituições de ensino é são as Teleaulas, seguidas pelos textos digitais nos cursos totalmente a distância, de forma que nas outras modalidades o quadro se inverte, passando a ser os textos digitais os mais usados. Para finalizar veremos os canais de comunicação disponíveis para os alunos se comunicarem com as instituições, novamente a tabela apresentada foi retirada do censo EAD.

BR 2017. Segundo do censo EAD. BR 2017, o percentual de alunos divididos por gênero é de 44,3% para homens e 55,7%, para mulheres neste caso em cursos totalmente a distância, já no caso dos cursos semipresenciais o numero de homens é de 33,1% e as mulheres chegam a 66,9%, ainda para os cursos livres não corporativos a faixa é de 45,1% para homens e 54,9% para mulheres, já nos livres corporativos os homens formam 51%, por outro lado as mulheres chegam a 49%. Tendo em vista esses valores reforçam a afirmação de que o maior número de estudantes são mulheres. Outro dado relevante no tocante ao perfil do aluno EAD é em relação a sua classe social, onde o censo EAD. BR 2017, apresenta a seguinte tabela: Tabela 8 - Divisão das classes sociais dos alunos EAD.

Outro detalhe importante destacado é o visível crescimento de instituições privadas, sendo muito maior do que as ofertas nas instituições públicas, desse modo entendemos que ainda falta investimentos e credibilidade do poder público em relação ao ensino EAD. Para as próximas pesquisas seria interessante adentrar um pouco mais nas tecnologias empregadas na difusão do obtido no ensino a distância, pois muitos são os avanços e cada vez mais frequentes. Isso nos faz intender a necessidade de cada dia está buscando mais conhecimento, pois como o uso de correspondência para estudos tem se tornado obsoletos, muitas outras tecnologias já passaram, deixando claro que quem não se atualiza fica para traz também. REFERÊNCIAS ABED, A. B. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem.

pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, p. ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. BEHAR, P. A. Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. ArtMed. S. PAULO AFONSO, p. DINIZ, E. D. C. LINDEN, M. Fundamentos da Educação Superior. ed. São Paulo: Senac, v. I, 2017. HACK, J. br/OrientacaoMobilidade/modulo1/EAD/Aula2/index. html>. Acesso em: 08 Jun. JUNIOR, A. F. abril. com. br/educacao/ead-15-milhao-de-pessoas-estuda-a-distancia-no-brasil/>. Acesso em: 07 Jul. LÉVY, P. M. M. Educação a distância: o estado da arte. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, v. A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA NO PROCESSO EDUCATIVO: O QUE PENSAM OS PARTICIPANTES DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA.

Revista e-Curriculum, São Paulo, v. p. Out. MOORE, M. MISAGUI, M. Educação a distância sob a ótica da satisfação dos alunos. ed. Curitiba: Appris, 2018. SCHERER, S. com. br/profissoes/acontece/no-mercado/a-valorizacao-do-ead-pelas-empresas/>. Acesso em: 08 Jun.

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