A CIDADANIA NA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Orientadora: Prof. ª: CIDADE- ESTADO 2019 NOME DO ALUNO A CIDADANIA NA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho de Conclusão de Curso, submetida à coordenação do curso de. pela Faculdade. CIDADE- ESTADO como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de graduado em. NOME DO ALUNO BANCA EXAMINADORA Data da aprovação: _____/____/____ Nota: __________ ­____________________________________________________ Prof. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. CAPÍTULO I: A PERSPECTIVA DE CIDADANIA. A compreensão do conceito de cidadania. A história da cidadania. A cidadania no contexto historico brasileiro. O ser humano ao longo do tempo em suas relações no contexto social tem enfrentado diversas realidades que restringe a liberdade cidadã, sendo que o estado tem se apresentado de várias formas onde em alguns momentos colabora para assegurar o exercício da cidadania e em outras realidades são os responsáveis por impossibilitar.

A discussão sobre cidadania direcionou a uma transformação na âmbito social que na realidade constitucional apresenta-se visando garantir e proteger que o ser humano tenha seus direitos como a uma vida digna seja respeitado, portanto não difere muito dos direitos humanos uma vez que este abrange uma realidade em âmbito mundial. Na sociedade contemporânea a perspectiva dos professores dos anos iniciais e fundamental encontra na globalização uma realidade que interliga e facilita a comunicação e desenvolvimento do homem, porém é uma realidade que proporciona a competição cultural, econômica, política, social e étnica de forma que desfavorece a garantia a compreensão dos direitos cidadã e exercício de uma cidadania plena. No contexto social a dignidade humana através do valor comunitário integra um dos últimos, mas não menos importantes elementos fundamentais dos direitos cidadã, sendo que o valor comunitário no cenário social está relacionado ao ser social, ou seja, a vivência do homem na sociedade diante da sua eminente presença.

A cidadania tem ampliado suas dimensões de atuação e os professores dos anos iniciais e do ensino fundamental são direcionados a formarem cidadãos que compreendam a cidadania no âmbito político, ético, sociológico e capitalista, sendo então presente no cotidiano social. No contexto da compreensão sobre cidadania verifica-se que existe diversas interpretações sobre este termo, sendo que Schwarcz (2012, p. destaca sua percepção diante do cenário social ao afirmar que não existe um consenso sobre sobre a noção de cidadania. Apesar de o conceito de cidadania ser central na agenda intelectual e política das sociedades contemporâneas, e de cruzar a cada dia novas fronteiras, ganhando mais espaço nas democracias representativas, não existe uma definição consensual ou mesmo análises definitivas de sua história.

A respeito da cidadania é caracterizada pela junção de várias formas de identificação efetivada entre sujeitos, pessoas e grupos sociais. da mesma forma que os sentimentos de propriedade produzido em conjunto nas variadas mobilizações, proporcionando a criação, no dia-a-dia de cada um, negociações tanto no âmbito prático quanto no sentido abstrato com menos afastamento e mais colaboração e harmonia social. Os romanos tinham um conceito de cidadania muito fluido, aberto, aproximando-se do conceito moderno de forma decisiva. No seguimento desta ideia pode ser mencionado, umas interpretações da cidadania que menos provoca conflitos, pela qual para ser um cidadão requer o pertencimento de um total bem maior, sendo sobre a qual nos referimos como nação ou comunidade política, cevando os direitos que são certificados pelo Estado, do qual todos nós temos deveres.

No decorrer da análise dessa relação pode ser visto que há um contexto de cunho dual com os direitos e deveres, inclusão e exclusão, pois com isso se consagra que a luta em busca da cidadania requer um discurso reconhecido que prepara o bloco de características do indivíduo de virtudes, e assim o outro que não recebe a cidadania, é o que devido suas ações e/ou práticas fica sendo identificado como uma pessoa sem boas qualidades. O entendimento do termo cidadão como alguém lícito que detém de direitos e deveres, é complacente para o surgimento dos obstáculos internos do seu próprio conceito, ou seja, o ser cidadão seria apenas uma regalia do cultivo de direitos ou o exercício dos valores relacionados ao âmbito público, pois essa percepção de cidadão como o usuário de direitos, deixa-o munido de liberdade para decidir ou não acordar com as questões públicas.

A cidadania na concepção de Mondaini (2013, p. De acordo com Guarinello (2013, p. cidadania implica sentimento comunitário, processos de inclusão de uma população, um conjunto de direitos civis, políticos e econômicos e, significa também, inevitavelmente, a exclusão do outro. Todo cidadão é membro de uma comunidade, como quer que esta se organize, e esse pertencimento, que é fonte de obrigações, permite-lhe também reivindicar direitos, buscar alterar as relações no interior da comunidade, tentar redefinir seus princípios, sua identidade simbólica, redistribuir os bens comunitários. A essência da cidadania, se pudéssemos defini-la, residiria precisamente nesse caráter público, impessoal, nesse meio neutro no qual se confrontam, nos limites de uma comunidade, situações sociais, aspirações, desejos e interesses conflitantes.

Há, certamente, na história, comunidades sem cidadania, mas só há cidadania efetiva no seio de uma comunidade concreta, que pode ser definida de diferentes maneiras, mas que é sempre um espaço privilegiado para a ação coletiva e para a construção de projetos para o futuro. No discutir sobre esse entendimento acerca da cidadania, a política inicial é jogada a ao extremo, contribuindo para o surgimento de normas mútuas ao atual modelo, preparando movimentos sociais variados no cenário da identidade e da luta por direitos, como o movimento feminista, ambiental e negro. A realidade que subtende os movimentos que lutam em favor da cidadania como que não estão centrados apenas no Estado, no entanto, procuram atender a sociedade de forma geral excluindo essa ideia de universalização de direitos através de um ementário político, responsável por fazê-los particulares, despindo as práticas cidadãs de uma tendência de poder precisamente paternalista.

No momento que bem analisado algumas áreas se manifestam ao falar sobre a cidadania, em especial, e que rendeu uma importante contribuição e está nas ciências sociais, sendo por meio de um estudo nomeado de cidadania, classe social e status, datado de 1949 tomando por base uma experiência inglesa, T. H. Marshall constrói um conceito através de um evolutivo sequencial histórico de direitos civis, políticos e sociais. No histórico referente a cidadania é afirmado por muitos autores que antes mesmo da existência da cidadania, já tinham movimentos e manifestos sobre a mesma, sendo subentendida como o período pré-histórico da cidadania, pois com isso, essa enunciação requer uma pesquisa histórica ao entorno de seu processo evolutivo. É de entendimento de todos que na rota de percurso histórico, na restrição do ensino dos textos é necessário ser feitas algumas escolhas, existindo com isso a possibilidade de não considerar algumas manifestações fundamentais.

No foco de identificar os princípios históricos mais distantes da cidadania, ou pelo menos numa tentativa Jaime Pinsky (2010), menciona em sua explicação que este pode vir a ser alcançado nas heranças deixadas pelo povo hebreu, sendo que nada no cristianismo e nem no monoteísmo, no entanto cita a: [. concepção de um deus que não se satisfazia em ajudar os exércitos, mas que exigia um comportamento ético por parte de seus seguidores. Um deus pouco preocupado em ser o objeto da idolatria das pessoas e com o sacrifício de animais imolados em seu holocausto, mas muito comprometido com problemas vinculados a exclusão social, a pobreza, à fome, à solidariedade (p. Esta fundamenta-se em princípios completamente novos. Por mais elevadas que julguemos as realizações artísticas, religiosas e políticas dos povos anteriores, a história daquilo a que podemos com plena consciência chamar cultura só começa com os Gregos.

p. No cenário histórico da cidadania o significado da cultura, educação e da pedagogia para a educação grega que segundo Lima (2012) toma outro caminho, visto que os pontos voltados a racionalidade em torno do mundo e de seus determinantes se formulam a partir do homem grego independente do saber. A respeito disso a racionalidade grega realça uma forma de nova de educação e pedagogia com foco no desenvolvimento do homem integral, contudo não era permitido dizer que estes tinham uma mesma chance de se formar um cidadão da polis, por mais que o contexto educacional esteja ligado a valores da nobreza. Os vários serviços prestados pelos cristãos no âmbito social e humanitário tiveram como consequência a criação dessas lutas organizadas, lutas essas que conseguiram em um curto período de tempo concretos apoios da população e uma grande expansão.

Diante disso os serviços dedicados, a exemplo dos de caridade ou benesse, ficaram muito tempo a frente destacados como avanços jurídicos, poder político e prestígio cultural, sendo que por meio disso o autor consolida: [. O cristianismo não venceu pela pregação de seus apóstolos ou bispos, nem pelo testemunho destemido de mártires, pela santidade de seus heróis, pelas virtudes nem pelos milagres de seus santos. Venceu, isso sim, por uma atuação persistente e corajosa na base do edifício social e político da sociedade. Conseguiu para muitas pessoas e muitos grupos uma cidadania real, embora limitada e bastante modesta quanto aos resultados em termos de sociedade global (Ibid. O sentido da cidadania centrada no atendimento a todos, é negada quando a mercê, tido por base as particularidades pessoais, finalizam-se por exterminar a universalização de direitos, por meio disso estragando a sua relação com o Estado, a partir do grau que vai fortalecendo o entendimento de dívida paro o responsável por prestar o favor, fazendo a esfera estatal ficar mais fraca colocando esta mais distante da natureza mediadora dos conflitos sociais.

A sensação do pertencimento e da autenticidade nacional só conseguem se persuadidos, logo após a República, essa declarada no ano de 1989, trouxe consigo a noção de mudança de nacionais no estado de submissos do imperador para a de cidadãos brasileiros. O sistema ficou sinalizado por diversas discrepâncias, das quais cita-se o período da Primeira República, colocando nesse contexto os indivíduos nacionais e os imigrantes estrangeiros, promovendo um acordo de políticas de inclusão e exclusão social, separações e continuidades, modernidades e antigos padrões. Essas tais contradições estavam se fazendo presente até mesmo na nomenclatura “República Velha”, tida como título inadequado por se tratar de um momento que está envolvido com muitas experiências progressistas, a exemplo do surgimento de novos projetos de cidadania e outros diversos movimentos sociais.

No contexto em que representando um sentido contrário ao período entre 1937 a 1945, destacado como Estado Novo, está o momento de entrada da sociedade brasileira no contexto moderno de cidadania na medida em que se estabelecia em uma ditadura, da qual não tinha preocupação com os direitos civis e políticos, resultando no prejuízo dos direitos sociais. Como as sondagens de opinião têm demonstrado, a sociedade brasileira vem revelando atitudes ambíguas com relação às leis e às instituições. Ora apoia a democracia, o respeito à legalidade e aos direitos humanos. Ora, contraditoriamente, reconhece que as leis não valem para todos, as instituições privilegiam grupos sociais, os direitos não são universais, vale a vontade do mais forte. Cenários como esses contribuem para enfraquecer a confiança dos cidadãos nas instituições encarregadas de aplicar as leis e de oferecer segurança à população.

O fortalecimento do Estado Democrático de Direito, é ponto central onde os problemas que marcam a história da cidadania circula, sendo que os esforços na busca por uma materialização da democracia representativa, com potencial para o conhecimento de vias institucionais para solução dos problemas, provenientes da agenda mundial cidadã. Mudanças essas que de acordo com Netto (2004) criadas a partir da investida capitalista produziram uma nova estruturação dos estados acabando por se transformar em uma nova fase do capitalismo global, na aplicação de métodos como: privatizações; políticas de ajuste financeiro e tributário; refilantropização da assistência; flexibilização e diminuição do papel do Estado na regulação das relações capital/trabalho e econômico/indutor. marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo.

Ela se apóia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. permitem que os empresários exerçam pressões mais fortes de controle do trabalho sobre uma força de trabalho de qualquer maneira enfraquecida por dois surtos selvagens de deflação, força que viu o desemprego aumentar nos países capitalistas avançados para níveis precedentes no pós-guerra. O Individualismo diz respeito à transformação das relações sociais mais individualizadas, do qual sua função está centrada ao particular, um processo que não coloca força para a criação de ações que visem o bem-estar coletivo.

Esse método de reificação diz respeito a tudo que esteja ligado ao social, cultural, ética, religiosa mudando-se para um aspecto onde possa ser produzida, de modo a ser dada a um mercado que lhe consumirá a exemplo de uma mercadoria qualquer, Sobre essa perspectiva a cidadania seria marcada pela lógica da razão econômica ponto que faz com que a política social e a educação, integrantes desse processo designação definitiva da mão-de-obra como forma de atendimento às demandas do mercado. No espaço, resultante da precariedade de trabalho e exclusão, onde o novo tipo de trabalhador é criado, este baseado em um modelo de competência onde conhecimento e aptidão colhidos no ambiente escolar necessitam de uma utilização baseada em contextos práticos e imediatos, precisando ainda estarem ligados aos intuitos das empresas.

A tal formação do trabalhador, quando atende às exigências do mercado, fica entendida como a conjectura que desprende o desenvolvimento e a formulação direta de políticas educacionais tornando-se um ponto de impulso para as reformas educacionais, para melhor entendimento, o governo de Fernando Henrique Cardoso apontou as transformações sociais em face de uma matriz política teórica e ideológica, simbolizada pela dependência do capital internacional findando no novo conteúdo histórico para o contexto da cidadania com foco no: individualismo; competitividade; adaptação; trabalho degradado; enfraquecimento de instituições e organizações políticas de intervenção entre o Estado e a sociedade,e a inaptidão de reclamação do cidadão trabalhador. Na formação humana os desafios, colocam os jovens em uma situação de desconfiança, sobre o potencial da escola como meio de ascensão social e a possibilidade de uma maior chance na entrada no mercado de trabalho.

É fato que razão dos conceitos econômicos foi um fator que deixou muito marcado o contexto político educacional brasileiro, sendo que como diz Sobral (2000) jamais pode excluir o entendimento social da educação, pelo fato de a construção da política educacional é proporcionadora a abrir espaços de ampliação das oportunidades de alcance da educação consequentemente ocasionando em uma possível redução de desigualdades sociais motivo pelo qual a educação é colocada ao posto de fomentadora do entendimento de cidadania, por essa estar proporcionando a estruturação dos indivíduos, em especial através do aumento da competitividade, solucionando as perguntas das empresas e do país no mercado internacional, pois por meio disso é possível ver que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, possibilita que seja desenvolvido uma educação para a competitividade e para a cidadania.

No contexto citado, menciona uma educação, no entanto a educação para a cidadania como dito passa por momentos de fragilidades, é possível perceber analisando a demonstração de Jacobi (2008), sendo que o mesmo deixa claro que é evidente uma forma de força que promove uma distância entre o poder centralizado e as realidades sociais que realçam os defeitos dos mecanismos formais, verticais, corporativos e clientelistas, dos quais sua criação se deu a permitir ou impedir a participação cidadã em temáticas públicas. Na análise da perspectiva educacional se coloca a importância de a cidadania passar a ter uma função central na atribuição do caráter institucional a respeito da participação dos cidadãos no momento das tomadas de decisão que envolvem os interesses do público, isso tanto no contexto de políticas voltada a educação como as outras demais.

No cenário educacional fortalece a luta para exercício da cidadania que enfrenta dentre os vários problemas destaca-se o fortalecimento de ambientes bem trabalhados e procurar evoluir as ferramentas utilizadas na gestão, por meio do qual se reforça a ampliação do acesso à informação, em especial para a parte da sociedade menos prevalecida. O conceito educacional ético e político na cidadania Na perspectiva da cidadania quanto o valor ético-político, essa detém de uma essência, ligada a participação baseada na criticidade e para qual o cidadão por meio da atuação consciente, tem a possibilidade de maquinar seu futuro histórico, sendo que na atual sociedade é constante a divulgação de uma possível participação, através de direitos que promovem a liberdade civil, política e social, pois as relações sociais dentro de sua realidade mostram que a tal facilidade na participação é bem difícil de ser mantida devido ao fato de que para que algo seja efetivado este necessita estar segurado por leis e das declarações de direito.

Segunda a tal, o atual sistema educacional, privilégio, por mais que considerado fora de contextos reais, a educação do cidadão, apenas como um simples enfeite retórico, e até como nacionalismo ou patriotismo, dos quais são pontos variantes de acordo com o conhecimento dos condutores educacionais. Os pontos citados reforçam a ideia de uma educação que esteja centrada na formação para cidadania, com cidadãos participativos, com habilidades de decisões, visto que a falta da mesma que não venha a originar a participação coloca em risco o futuro da democracia, cidadão pelo qual os governantes não fazem muita questão. A construção cidadã de valor ético-político consegue se concretizar como uma democracia que tem o entendimento e faz com que os cidadãos tenham direitos vez, voz e voto para um indivíduo que se faz e auto refaz.

Por meio disso a democracia tem o objetivo de fazer com que todos tenha a capacidade de pensar, e ser um sujeito participativo na elaboração das políticas públicas. No entendimento defendido por Benevides (1996, 2007), a educação voltada a democracia solicita duas óticas que é a formação relacionada aos valores republicanos e democráticos e a voltada às decisões no âmbito político. Fazendo disso um estímulo para que a escola venha a ser ambiente público de democracia e cidadania. A educação transformadora se encontra caminhos de construção da consciência no olhar do estudante, de professores, melhora os percursos para que as políticas educacionais manifestem a extensão da democracia característico da cidadania e o entendimento de que todos são participantes da história construída, com os direitos a vez, voz e voto, e além disso os conhecimentos colhidos começam a ter um novo sabor, portanto o destaque para a construção do homem como um atuante nas práticas sociais e não apenas como simples sujeito, consumidor de conhecimento intelectual linearizado.

CAPÍTULO III: A CIDADANIA NO ÂMBITO GLOBALIZADO 3. A cidadania no cenário capitalista No contexto capitalista subentende que a cidadania segundo se afirma por Marshall (1967) caracteriza-se como a forma de participação na vida política pela qual se tem a possibilidade de garantia ao alcance dos direitos sociais, políticos e civis, no entanto ao tratar do assunto de participação na vida social, que conjectura direitos e deveres, contexto muito frágil colocá-lo como universalizado , já que o mesmo é tomado por metades. Na ótica analisada através do capitalismo, fica claro que se tem um maior entendimento quando, levando em consideração o atual cenário brasileiro, é visto que em meio ao processo de construção produtiva e os pedidos de estruturação de um novo modelo de cidadania relevante que conseguisse andar em conjunto com as transformações no espaço do mercado, sendo que cabe ressaltar através dos debates que circulam em defesa da solidarização internacional focados na redução da pobreza e desigualdades sociais, com a qual não consegue se ter alteração quanto à intencionalidade e a estrutura do capitalismo.

permitem que os empresários exerçam pressões mais fortes de controle do trabalho sobre uma força de trabalho de qualquer maneira enfraquecida por dois surtos selvagens de deflação, força que viu o desemprego aumentar nos países capitalistas avançados para níveis precedentes no pós-guerra. HARVEY, 2000, p. As transformações na estrutura de produção do cenário brasileiro, acontece em três momentos, dos quais segundo Leite (1995 apud MARTINS, 2001), são o início que é datado da década de 70 se estendendo pela década de 80 marcada pela propagação dos círculos de qualidade; de 1980 a 1990 fica caracterizado o segundo período tendo como marca a expansão dos equipamentos e o uso de técnicas originárias do Japão referentes aos pontos organizacionais no trabalho, pois já o último diz respeito ao período a partir de 1990 onde as empresas começaram a destacar as tais técnicas japonesas sobre administração e organização.

Avanços e desafios dos docentes No processo referente ao ensino, quando se faz uma observação no trabalho desempenhado pelo professor coloca esse em um local de fundamental importância nesse contexto, agindo como intermediário do conhecimento metódico e o aluno, no entanto como um representante potencializador no trabalho dos valores, comportamentos e atitudes. No âmbito educacional vale destacar a colocação de Mônica Thuller (1994) ao afirmar que “a mudança em educação depende daquilo que os professores pensarem dela e dela fizerem e da maneira como eles a conseguirem construir ativamente” (p. O olhar dos professores nota que estes entendem o processo de maneira diferente, onde uns afirmam que a escola é o ponto de início desse processo e somente com a vivência da cidadania será desenvolvida, por meio da análise sobre a realidade que se encontra menos longe relacionada com os seus determinantes, chegando próximo do que é proposto por Vera Candau et alii: “A luta pelos direitos humanos se dá no cotidiano, em nosso dia-a-dia, e afeta profundamente a vida de cada um de nós e de cada grupo social.

Não é mera convicção teórica que faz com que os direitos sejam realidade, se essa adesão não é traduzida na prática em atitudes e comportamentos que marquem nossa maneira de pensar, de sentir, de agir, de viver” (1995, p. Os professores consideram que o maior empecilho está na construção de uma proposta que esteja centrada nessa perspectiva, por mais que a direção escolar tenha tido algum tipo de orientações por parte da Secretaria de Educação onde estes tinham a missão de repassar essas orientações para o grupo de professores. Sobre o qual os educadores têm demonstrado expectativas, inseguranças e mostrando o desempenho da escola na busca por construir essa proposta, sendo que: “Até que a escola teve iniciativas e não foram adiante, além disso o que mais, dentro da própria questão do próprio currículo? Eu acho que o currículo está sendo voltado um pouco para comunidade.

Sinto uma grande dificuldade da comunicação, das expectativas, é uma coisa mais cotidiana, do dia-a-dia, de saber das possibilidades da comunidade. J. RAMOS, E. L. V. Estado-nação, educação e cidadanias em transição. ALV ES, G. Dimensões da reestruturação produtiva: ensaios de sociologia do trabalho. ed. Londrina: Praxis; Bauru: Canal 6, 2007. ADORNO, Sérgio. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. php?pid=S0102-64451996000200011&script=sci_arttext>. Acesso em: 28 Out. Cidades-estado na Antiguidade Clássica. In: PINSKY, Jaime, Carla Bressanezi Pinsky, (orgs. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2013. p. História da Cidadania. ed. São Paulo: Contexto, 2010. JACOBI, P. R. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995. KUENZER, Z. A. O ensino médio agora é para a vida: entre o pretendido, o dito e o feito.

Tradução Meton Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967. MARTINS, M. F. Uma “catarsis” no conceito de cidadania: do cidadão cliente à cidadania com valor ético- político. Acesso em: 10 nov. MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005. MONDAINI, Marco. Anais eletrônicos. Goiânia: ANPED, 2000. p. Disponível em: <http://www. anped. História da Cidadania. ed. São Paulo: Contexto, 2010. REIS, Elisa Pereira. Processos e escolhas. scielo. br/pdf/spp/v14n1/9797. pdf>. Acesso em: 25 jun. ZERON, C.

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