A BNCC, LETRAMENTO E MULTILETRAMENTO E O MUNDO DIGITAL

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Literatura

Documento 1

Diante disso buscou para compor esse texto descritivo e argumentativo leituras de autores que falam sobre a BNCC e algumas leituras de como é um ensino eficiente pautada no letramento. Nesse trabalho o leitor poderá verificar que a discussão da inclusão digital nas escolas deve ser debatido por toda a sociedade. Por fim o texto servirá para provocar várias análises de como a escola poderá abrir caminhos para um letramento crítico e analítico pelos alunos de modo que faça a eles distinguir, compreender e inferir sobre qualquer texto que lhe é apresentado de forma digital ou física. A BNCC, Letramento e Multiletramento e o Mundo Digital De acordo com o próprio texto da BNCC, “define-se como um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017, p.

Depois da implantação da BNCC seriam necessários um vasto campo de mudanças que deveriam assumir uma formação docente, mudança na infraestrutura das escolas, com investimento em laboratórios de informática e equipamentos tecnológicos, pois a nova base tem diretrizes para com o trabalho das mídias tecnológicas, apontando que são necessários na elaboração dos currículos a inserção de outros gêneros: os digitais como email, blogs e tantos outros. Nesses casos existem dois pontos conflitantes que são relutância de grande parte dos professores, por até desconhecimento de muitas tecnologias implantarem novos sistemas em sala de aula, como a falta desse recurso nas escolas, principalmente na rede pública de ensino. A educação ou as redes de ensino devem proporcionar meios para que a inclusão digital e o trabalho do professor aliado com a inserção das novas tecnologias deve ser um processo que deve ser aberto e discutido no âmbito escolar, de modo que os novos gêneros venham ser trabalhados em sala de aula, proporcionando o letramento e o multiletramento.

Magda Soares (2019) diz que atualmente o letramento alfabetização são termos cada vez mais utilizado no Brasil e para a autora mesmo com definições diferentes não podem ser trabalhadas separadamente. Ainda para a autora o letramento relaciona-se a compreensão dos textos e da escrita como práticas sociais. Já a questão da alfabetização está relacionada às regras gramaticais e sendo a escrita como apenas transcrição de códigos. Isso não quer dizer que o professor não trabalhe a leitura em sala de aula, mas o que preocupa é o tipo de leitura de forma a promover o letramento, e de que forma está encaminhando esse processo aos alunos, muitas vezes, elas não têm sequer sentido, são fragmentadas e não produzem uma ação crítica do aluno em relação a ela.

E é nesse caminho de trabalho que surgem os analfabetos funcionais. A cultura digital em diferentes fases do letramento, já discutida na BNCC, faz alguns questionamentos não só do ensino, mas como também de como os professores de Língua Portuguesa estão, na elaboração de seus planos de aula, abrindo espaços e inserindo os conteúdos vinculados a essa nova fase digital de maneira que forme leitores capacitados e que possam ser capazes de realizar inferências do que lhe são postos. A BNCC trouxe mudanças para a educação brasileira, sendo uma delas o foco e trabalho com as diferentes tecnologias e seus gêneros, para que assim haja aprofundamento do aluno no seu modo crítico. Cabe ao professor entender essas mudanças trazidas pela nova base curricular e rever sua prática de ensino, que deverá ser pautada e consoante com as novas Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação.

Assim estará despertando também o multiletramento. O multiletramento assume na função de leitura uma variedade de diferentes modalidades de linguagem. Além da escrita e da fala, mudanças que refletem novos comportamentos sociais e tecnológicas da atualidade. A função do multiletramento é ampliar o leque de conhecimentos e informações. Isso vem se tornando um desafio aos professores e escola. As plataformas on line abre a possibilidade de produtos e de referência inovadoras e sem precedentes Temos a necessidade diária de buscar informação, contudo essas informações devem apresentar veracidade, qualidade e relevância. Nesse sentido, nas falas de Zattar (2017) é preciso que o professor de língua portuguesa ensine o aluno através de atividades de crescimento cognitivo, tornando capaz de reconhecer e entender todas as notícias expostas pela mídia e internet.

Esse é o papel do letramento e do multiletramento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Não se pode culpar os professores pelo grande número de analfabetos funcionais que acabam saindo da escola. Isso porque muitas vezes os investimentos financeiros para melhor infraestrutura e cursos de aperfeiçoamento não foram satisfatórios, porém também não se pode tirar a responsabilidade dele e das instituições de ensino para esse quadro tão negativo. É esse o papel da escola, não fechar os olhos para fazer com que os alunos entrem no mundo digital e dele saibam buscar o crescimento cognitivo, não apenas entrar em lugares que não precisem pensar e em lugares que muitas notícias falsas são vinculadas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. BRASIL. scielo. br/pdf/es/v23n81/13935. pdf < http://www. scielo. br/pdf/es/v23n81/13935.

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