A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO APH MÓVEL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”. RESUMO- O objetivo deste estudo é descrever a atuação do enfermeiro no Atendimento pré-Hospitalar Móvel, por meio de revisão da literatura científica recente. Para atende-lo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa da literatura, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com os descritores: atendimento de urgência, unidades móveis de saúde, ambulâncias, serviço de atendimento móvel às urgências, enfermeiro e enfermagem. Foram incluídos 07 estudos na análise. INTRODUÇÃO O Atendimento pré-Hospitalar (APH) é definido como o atendimento que busca chegar à vítima o mais rapidamente possível, após a ocorrência de agravos à saúde da vítima que a possam levar à sofrimento ou à morte.

Desta forma, o serviço busca garantir um atendimento e um transporte adequados ao serviço de saúde integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2013). Para a criação do APH móvel de urgência no Brasil, o Ministério da Saúde (MS), publicou a Política Nacional de Atenção às Urgências, em 2003, resultando na criação do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) (DIAS et al, 2016). Inserido na rede de atenção às urgências e emergências, o SAMU tem por objetivo ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas por meio do envio de veículos tripulados por uma equipe qualificada.

A população tem acesso ao SAMU por meio do número “192”, onde é direcionado à Central de Regulação das Urgências, reduzindo a morbimortalidade (BRASIL, 2013). Esse número chega a ser 32% a mais que a soma das mortes por malária, Aids e tuberculose (ONUBR, 2014). Por ser participante ativo do APH móvel, o enfermeiro assume juntamente com a equipe, a responsabilidade pela assistência prestada às vítimas graves sob risco de morte. Nesse sentido, é primordial que o enfermeiro tenha conhecimento atualizado sobre as atividades e funções que deve desempenhar na equipe de APH móvel (ADÃO; SANTOS, 2012). Considerando o exposto anteriormente, o objetivo do presente estudo é descrever a atuação do enfermeiro no Atendimento pré-Hospitalar Móvel, por meio de revisão da literatura científica recente.

Operacionalizado por meio dos seguintes objetivos específicos: Levantar artigos científicos sobre a atuação do enfermeiro no APH móvel; descrever as atividades desempenhadas pelo enfermeiro no APH móvel. Situações que afrontam a legislação de enfermagem. Atividades desempenhadas pelo Enfermeiro que atua no APH móvel O enfermeiro que atua no APH móvel, desenvolve a supervisão e avaliação das ações da equipe. Deve sempre lembrar da complexidade de seu papel como supervisor e buscar sempre a qualificação, constantemente resgatando a importância desse serviço (BERNARDES et al, 2014). Um estudo apontou que a supervisão do enfermeiro no serviço pesquisado em acontece à distância, contrariando a recomendação de que a supervisão deve ocorrer em 70% do tempo no acompanhamento, demonstração e orientação do trabalho; e 30% em entrevistas, reuniões e outras atividades (BERNARDES et al, 2009).

A supervisão é uma ferramenta indispensável para uma gerência de qualidade BERNARDES et al, 2014). A finalidade desse atendimento seria atender e liberar no próprio local, realizar transferência, prestar assistência à população, diminuindo o agravo e minimizando sequelas (LUCHTEMBERG; PIRES, 2015). Os enfermeiros focalizam mais, dentre outras atividades, as ações de cuidado, utilizando predominantemente o atendimento prescrito institucionalmente. Entre os cuidados de assistência ao paciente estão: avaliação ao agravo e tratamento; medicação conforme prescrição médica; verificação de sinais vitais; punção de acesso venoso; sondagem vesical e nasogástrica; monitorização cardíaca e oximetria de pulso; higiene e conforto; avaliação hemodinâmica; imobilizações; anamnese; auxílio ao médico nos procedimentos e tomada de decisões; cuidados com ventilação mecânica; apoio emocional; curativos; eletrocardiograma; transporte e transferências; hemoglicoteste; avaliação neurológica; parto (LUCHTEMBERG; PIRES, 2016).

Além disso, o enfermeiro também presta assistência à família da vítima: apoio psicológico/emocional e acolhimento; verificação de sinais vitais e atendimento medicamentoso; acompanhamento ao paciente; manter a privacidade do familiar; retirar a privacidade do familiar; retirar do local de risco em caso de acidentes (LUCHTEMBERG; PIRES, 2016). Situações que afrontam a legislação de Enfermagem Conforme observado por Ribeiro e Silva (2016), a forma de organização da atenção pré-hospitalar afronta a Legislação da enfermagem brasileira. Outro ponto frisado foi a administração de medicamentos sem a supervisão do enfermeiro, realizada a partir da prescrição verbal do médico regulador. Isso aconteceu em 2,7% dos atendimentos (RIBEIRO; SILVA, 2016). CONCLUSÃO Consideram-se atingidos os objetivos do presente estudo, à medida em que foram encontrados artigos atuais sobre as atividades do enfermeiro em APH móvel.

Foi possível observar que o enfermeiro possui uma extensa gama de atividades, que incluem ações na área educativa, de gestão, atividades administrativas e outras. Porém o enfermeiro tende a dar mais atenção às ações de cuidado, que envolvem cuidados prescritos institucionalmente. Disponível em: <https://www. einstein. br/estrutura/nucleo-trauma/o-que-e-trauma/panorama-trauma-brasil> Acesso em: 07 mai. BERNARDES, Andrea et al. Supervisão do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel: visão dos auxiliares de enfermagem. de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: <http://novo. portalcofen. p. Disponível em:< http://bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias. HOLANDA, Flávia Lilalva; MARRA, Celina Castagnari; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm.

Perfil de competência profissional do enfermeiro em emergências.  Acta Paulista de Enfermagem, v. n. p. A visão do enfermeiro/gestor sobre a necessidade de implementar apoio psicológico aos profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência.  Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro,v. n. p. jan. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL (ONUBR). Traumas matam mais que a malária, tuberculose e AIDS, alerta OMS. Disponível em: < https://nacoesunidas. org/traumas-matam-mais-que-malaria-tuberculose-e-aids-alerta-oms/> Acesso em: 07 mai. RIBEIRO, Antônio César.

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