A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR COMO CONSTRUÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

Documento 1

Assim, o objetivo geral deste estudo foi descrever como os professores do ensino básico trabalham a temática da alimentação saudável. Utilizou-se uma abordagem qualitativa descritiva. As ferramentas utilizadas são: questionários aplicados com professores e diretores; observações. Concluímos que o trabalho desenvolvido pela escola exigiu um esforço educativo e de sensibilização dos chefes de cozinha, com o objetivo de desenvolver a compreensão e sensibilização para questões nutricionais fundamentais. Os professores estão adotando temas relevantes para a conscientização e reeducação alimentar dos alunos, mas se a alimentação saudável ainda não existe nas próprias escolas, isso se torna incoerente e o ensino fica comprometido. A lista também inclui produtos industrializados com alto teor de gordura, açúcar e sal.

O reino dos salgadinhos e balas ainda existe em várias merendas escolares, na maioria das vezes o que é prático nunca é o certo, nem é o mais saudável para as crianças. Os alimentos acima não são recomendados para serem incluídos na merenda escolar, pois são muito baixos em nutrientes e concentrações de fibras. É importante saber que tais alimentos contêm gorduras saturadas e açúcares em excesso, que não são bons para o corpo e seu desenvolvimento, pelo contrário, aumentam o risco de problemas de saúde. As famílias são importantes colaboradoras/motivadoras na aprendizagem de bons hábitos alimentares. Assim, o objetivo geral foi descrever como os professores do ensino básico trabalham a temática da alimentação saudável.

Na organização dos capítulos, começamos com um capítulo introdutório, depois apresentamos a metodologia utilizada e, em seguida, discutimos a alimentação escolar e questões de enquadramento legal. Logo após, refletimos sobre a alimentação saudável na merenda escolar, na qual trazemos algumas reflexões sobre os achados e, por fim, considerações. REVISÃO DA LITERATURA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E OS MARCOS LEGAIS O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um programa governamental de ações de promoção e desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis ​​na vida escolar. O PNAE é importante para o funcionamento da merenda escolar saudável porque regulamenta a merenda escolar por meio da socialização das necessidades nutricionais das crianças nas redes nacionais de ensino.

A entidade que executa o programa. Esse tipo de operação é chamado de terceirização. No chamado modelo escolar, as secretarias ou conselhos estaduais de educação repassam os recursos diretamente para as creches e escolas de sua rede, que são responsáveis ​​pela execução do programa. Os professores têm a responsabilidade de incentivar os alunos por meio do trabalho de ensino e da prática geral de alimentação saudável diariamente. O envolvimento da comunidade escolar, em parceria com nutricionistas, CAEs, merendeiras, gestores, professores, pais e alunos, tem um único propósito: Todos estão empenhados em garantir a qualidade da alimentação saudável para as crianças. Os incisos IV e VII consideram a alimentação escolar uma obrigação do Estado, por ser um direito de todos os alunos que recebem educação básica regular (Brasil, 1988).

O PNAE estabelece que “a alimentação é um direito de todos, independentemente do gênero, adulto ou criança, sozinho ou em sociedade, com ou sem condições econômicas” (BRASIL, 2008, p. O PNAE abrange alunos de todas as idades de escolas públicas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, independentemente de classe social, raça ou religião. O PNAE é reconhecido pela Secretaria de Educação como intermediário entre a casa e a escola para uma alimentação saudável. Dessa forma, auxilia no preenchimento da lacuna nutricional dos alunos que não possuem uma alimentação mais balanceada em casa, e mesmo daqueles que não têm acesso a uma alimentação regrada, auxiliando no enfrentamento desse problema social (BRASIL, 2008). Comida e nutrição O PNAE procura garantir uma alimentação saudável, mas para isso é necessário um trabalho coletivo entre o programa, profissionais ligados à área de nutrição, Comitê de Alimentação Escolar (CAE), profissionais da escola (merendeiras, professores, alunos) e pais, em enfim, toda a comunidade escolar (BRASIL, 2008).

O papel do nutricionista é garantir que as escolas sejam responsáveis ​​pela qualidade e acompanhamento da merenda escolar. Dentre as funções de um nutricionista temos: Avaliação nutricional e consumo alimentar dos alunos; Alimentação adequada, atendendo às necessidades específicas da faixa etária atendida; Avaliação e requisitos de equipamentos e utensílios de preparação de alimentos; Programas de educação alimentar e nutricional para alunos, pais, professores, funcionários e diretorias escolares; Aplicação do teste de aceitabilidade, ferramenta para saber se um cardápio elaborado é aceito pelos alunos, a fim de evitar desperdícios; Prestar atendimento personalizado a pais e alunos, e fornecer orientação nutricional para crianças e famílias; Elaboração de agenda, checklist ou lista de compras, que indicará os alimentos a serem adquiridos e as quantidades, que permitirão a elaboração do cardápio planejado; Apoiar a elaboração de itens básicos ou termos de referência para orientar o processo de compras; Desenvolver um manual de boas práticas com base na situação real da unidade escolar; é Identificação de crianças com doenças e deficiências nutricionais, entre outras atividades.

Brasil, 2008, p. Os cardápios da merenda escolar são preparados com o auxílio da Comissão de Alimentação Escolar (CAE), que deve garantir que a merenda escolar tenha pelo menos 30% de valor nutricional para os alunos da Educação Infantil, Educação Infantil e Primário. A merenda escolar variada precisa ser de boa qualidade, nutritiva, higiênica, saborosa, reaproveitada de fontes e alimentos locais e ter uma aparência legal para atrair a atenção dos alunos. Além disso, a estrutura física do refeitório onde são servidas as refeições deve ser respeitada (BRASIL, 2008). O cardápio planejado Nas escolas pesquisadas, a merenda escolar funciona de acordo com as orientações da Secretaria, de onde sai o cardápio pronto, que por sua vez recebe toda a programação do cardápio do PNAE, ou seja, já está tudo selecionado.

O PNAE foi desenvolvido para atender às necessidades nutricionais dos alunos em todas as fases com o objetivo de melhorar o desempenho e aproveitamento escolar. Sabemos que toda criança com fome não vai focar nas atividades escolares, muito menos se desenvolver no processo de ensino em sala de aula. Nesse sentido, é necessário que o nutricionista esteja ciente de que alguns alunos necessitam de dietas diferenciadas. É um desafio no cotidiano escolar incluir na merenda um cardápio que seja adequado para todos, incluindo a mesma refeição para todos e que atenda às necessidades de todos para o desempenho e desenvolvimento físico e mental (BRASIL, 2008). ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA MERENDA ESCOLAR A alimentação e nutrição são requisitos fundamentais para a promoção e proteção da saúde, o pleno reconhecimento do potencial humano de crescimento e desenvolvimento, qualidade de vida e cidadania (Brasil, 1999).

A alimentação saudável não é generalizada como uma “receita” universal preconcebida que funciona para todos, pois deve respeitar certos atributos coletivos e individuais que não podem ser generalizados. No entanto, foram identificados alguns princípios básicos que devem reger essa relação entre os hábitos alimentares e a promoção da saúde e prevenção de doenças. Observou-se que fazem parte dos hábitos alimentares dos estudantes, o que aumenta o risco de problemas nutricionais como obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares (SCHMITZ et al. A comercialização desses alimentos no ambiente escolar dificulta a educação nutricional e o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Além disso, esse fato contraria a recomendação do PNAE de oferecer uma alimentação saudável, atendendo às necessidades nutricionais dos alunos durante a aula, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento, o aprendizado e o desempenho escolar e promovendo a boa alimentação (BRASIL, 2006 ;DANELON, SILVA, 2006).

Os intervalos são um evento social, e o prazer de almoçar com os colegas tem a ver com a necessidade de competir, comparar e ser aceito pelo grupo. Crianças em idade escolar se sentem pressionadas a comer os mesmos alimentos que seus pares. Reconhecendo que a alimentação é uma parte importante da cultura de um indivíduo, tendo em conta os usos, costumes e tradições, são necessárias medidas para manter, adaptar ou aumentar a diversidade e hábitos saudáveis ​​de consumo e preparação de alimentos, garantindo a mudança na disponibilidade e acessibilidade Os alimentos não afetam negativamente composição da dieta e consumo de alimentos. A distribuição equitativa de alimentos nas comunidades e famílias, livre de práticas discriminatórias de qualquer tipo, o aproveitamento do valor nutricional dos alimentos e a educação e informação para evitar o consumo alimentar excessivo e desequilibrado que pode levar à desnutrição, obesidade e doenças degenerativas, também é alcançado.

direitos humanos e parte de um conjunto de medidas para promover uma alimentação adequada e saudável. Uma escola não pode ser considerada apenas um sistema eficiente de educação, mas uma comunidade humana preocupada com a saúde de todos os seus membros e daqueles que fazem parte da comunidade escolar. Portanto, uma escola saudável precisa ser compreendida como um importante espaço gerador de autonomia, participação, crítica e criatividade, dado ao aluno para que ele tenha a possibilidade de desenvolver seu potencial físico e intelectual (1997 apud PELICIONI; TORRES, 1999). Crianças que comem bem aprendem melhor. Com uma alimentação saudável fornecida na escola, as crianças se comportam melhor e não adoecem, e a escola tem um papel fundamental no desenvolvimento de hábitos saudáveis ​​nas crianças.

METODOLOGIA Quanto à natureza, trata-se de um trabalho teórico, pois não se trata de um estudo de caso em particular, mas sim de analisar determinado assunto, visando enriquecer o conhecimento científico sobre o assunto tratado. O objetivo maior do pesquisador pode ser desenvolver novas teorias, criar novos modelos teóricos ou estabelecer novas hipóteses de trabalho nos diversos campos do conhecimento humano, seja por dedução, seja por indução, seja por analogia. Quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratória, que segundo Gil (2018, p. O evento lúdico nasceu para mostrar as diferentes formas de apresentação do conhecimento, beneficiando a interdisciplinaridade. Vale ressaltar que a formação de educadores para reconhecer e valorizar os jogos como suporte metodológico no processo de ensino é fundamental, pois os jogos facilitam o desenvolvimento de processos de potencialidades individuais como pensamento, socialização e autoestima.

O brincar atende às necessidades da criança incluindo: brincar, inventar, brincar, criar, crescer e manter o equilíbrio com o mundo, promovendo satisfação pessoal e expansão cognitiva (MOREIRA, 2013). Para Kishimoto (2002, p. “o brincar é importante para o desenvolvimento infantil porque proporciona relaxamento, aquisição de regras, expressão da imaginação e apropriação do conhecimento”. Portanto, a educação na área de nutrição é mais do que apenas palestras que veiculam informações científicas adequadas ao contexto local. Atitudes e comportamentos que atendam às necessidades nutricionais devem ser analisados ​​em conjunto com o conhecimento científico e os valores alimentares culturais de cada indivíduo para que possam fazer escolhas conscientes e responsáveis, na medida do possível. A realidade dos alunos ressalta a necessidade de intervenção para prevenir.

Ao tratar de temas relacionados à alimentação, é importante destacar a alimentação inadequada de grande número de crianças e adolescentes. As taxas de sobrepeso têm aumentado entre crianças e adolescentes, e vários fatores contribuem para a obesidade. PROBLEMAS NUTRICIONAIS Obesidade A obesidade infantil é uma epidemia mundial e continua crescendo, tornando-se um dos mais graves problemas de saúde pública (FREITAS; COELHO; RIBEIRO, 2009). Uma em cada dez obesidade infantil é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que representa um risco à saúde do indivíduo. A obesidade anda de mãos dadas com o ganho de peso, mas nem todo ganho de peso está associado à obesidade, já que muitos atletas são "pesados" por causa da massa muscular e não da gordura.

A determinação se você está acima do peso deve ser feita o mais rápido possível para evitar o risco de vários problemas de saúde e alterações na auto-estima do seu filho. O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde que avaliará a altura, o peso e o crescimento da criança. O número de alunos com excesso de peso diminuiu. Isso mostra que a educação alimentar nas escolas tem surtido efeito significativo (MATOS, 2016). Desnutrição/baixo peso A desnutrição é uma das doenças mais comuns nos países em desenvolvimento, afetando todas as faixas etárias, independentemente do gênero. Existe em quase todas as regiões do mundo, desde áreas remotas de países ricos, especialmente os de imigrantes recentes, até afetando quase toda a população em regiões menos desenvolvidas do mundo em desenvolvimento.

Não é apenas uma doença clínica, mas social e econômica. Estas são condições fundamentais para um desenvolvimento físico, emocional e intelectual satisfatório e são fatores decisivos na qualidade de vida e no exercício da cidadania. Se é verdade que a falta de meios costuma ser o maior obstáculo para uma alimentação adequada, também é verdade que a orientação e a ação educativa desempenham um papel importante no combate a males como a desnutrição e a obesidade. Ao chamar as crianças e os jovens para os benefícios de uma alimentação equilibrada, as escolas ajudam a tornar as suas comunidades mais saudáveis. MATOS, 2016, p. Segundo Mahan (2012), o período escolar é caracterizado por intenso desenvolvimento físico e intelectual, com aumentos graduais de estatura, ganho de peso e desenvolvimento psicológico.

O Merendas não segue à risca um cardápio elaborado. Seria interessante se os chefs trabalhassem com professores e administradores para desenvolver bons hábitos alimentares. Portanto, acreditamos que a alimentação saudável é um tema que as escolas precisam desenvolver melhor, mas ações têm sido feitas para conscientizar os professores. Nenhum dos cursos e projetos desenvolvidos até agora abordou o tema alimentação e muito menos almoços saudáveis. Acreditamos que muitas escolas públicas ainda estão longe de uma alimentação saudável, e isso pode ser devido à nossa burocracia na elaboração de cardápios que não atendem aos alunos mais interessados. Resolução/CD/FNDE nº 38, de 18 de julho de 2009. Dispõe sobre o fornecimento de alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Cantina Escolar - PNAE.

Ministério da Educação, Brasília, 2009. COSTA, E. Q. l. v. não. DANELON, M. A. M. Alimentação e nutrição em escolares: o caso dos alunos de uma escola do município de Vitória – ES. f. Monografia (Especialização em Nutrição Clínica) - Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica, Universidade Veiga de Almeida, Vitória, 2006. FONSECA, V. M. Sabre. Disponível em http://www. aprendaki. com. R. Obesidade infantil: influência de hábitos alimentares inadequados. Revisão de Saúde e Meio Ambiente. V. nº. A Escola promove hábitos alimentares saudáveis. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília. MACEDO, Amanda Cristyne. GIASSI, Bianca V. OLIVEIRA, Denise M. Disponível em: http://bvsms. saude. gov. br/bvs/periodicos/mundo_saude_artigos/estado_nutricional.

pdf. pág. ISSN 1984-7041. PELICIONI, M. C. F. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico] : métodos e técnicas de pesquisa e trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas. – 2ª ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013. SCHMITZ, B. A. ZANCUL, Mariana de Senzi. Consumo alimentar de escolares do ensino fundamental de Ribeirão Preto. f. Tese (Mestrado) – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2004.

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