A ACEITAÇÃO DA FAMÍLIA E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES RUMO A UMA SOCIEDADE INCLUSIVA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras-chave: Família. Formação de Professores. Inclusão. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como ênfase o entendimento de como a aceitação por parte da família de uma criança com necessidades educacionais especiais e o bom preparo dos professores através de uma formação eficiente, podem maximizar as chances de uma inclusão escolar e social efetivas. Tendo como objetivo principal contribuir para o entendimento de como a família e os professores podem ser sujeitos atuantes neste processo de inclusão escolar e social. Este entendimento tem profunda relevância no contexto educacional atual já que nos esforçamos para entender a relação existente entre a aproximação da família e da escola no que diz respeito ao sucesso escolar dos educandos, logo analisar seu entrelaçamento no contexto inclusivo se faz também necessário.

Desta forma o trabalho foi organizado em subtítulos que serviram para organizar o presente estudo, no primeiro - a legislação vigente - será levantada a legislação que embasa as políticas de inclusão no nosso país, no segundo subtítulo - a importância da aceitação da família - trará luz sobre o luto enfrentado por uma família que recebe um diagnóstico de deficiência e de como o gerenciamento desta informação pode interferir no posterior processo de escolarização deste sujeito e no último subtítulo - a formação docente - será abordado de que forma a formação dos professores pode influenciar no sucesso do processo de inclusão escolar e consequentemente social. A FAMÍLIA E OS PROFESSORES EM BUSCA DA INCLUSÃO 2.

A LEGISLAÇÃO VIGENTE O público Alvo da Educação especial - PAEE - está respaldado em vários documentos legais quanto ao seu direito de frequentar o ensino regular. Mas o direito de frequentar a escola é muito diferente de realmente aprender, o esforço deve ser então muito mais no sentido de ingresso e permanência nas instituições de ensino. Tal regramento, nos deixa clara a importância da inclusão para a sociedade contemporânea: Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos (. ONU, 1994, p. A declaração da ONU, (ONU, 1994), além de procurar garantir os direitos educacionais e a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais, também visou a construção de uma sociedade mais igualitária e empática, onde todos poderiam compartilhar suas experiências e vivências, promovendo o crescimento humano da sociedade como um todo.

Sendo assim, todos poderiam ganhar com a inclusão, já que as lições aprendidas no cotidiano de um ambiente plural poderiam marcar a vida de todos os sujeitos. A Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira - LDB - sendo promulgada poucos anos depois do início destas discussões pela inclusão, detalha como deve ser tal atendimento no contexto educacional brasileiro. Ao conversarem com o filho sobre o que acontece na escola, cobrarem dele e ajudarem-no a fazer o dever de casa, falarem para não faltar à escola, tirar boas notas e ter hábito de leitura, os pais estarão contribuindo para a obtenção de notas mais altas (BRASIL, 2004). Desta forma é clara a intervenção que uma família participativa pode ter não somente no cotidiano escolar, mas também no rendimento acadêmico de um aluno, já que seu envolvimento, da família, pode refletir de maneira positiva no quanto o aluno irá se dedicar aos estudos.

Mas para participar ativamente da vida escolar do filho o núcleo familiar terá de primeiro trabalhar a aceitação de um filho com necessidades educacionais especiais. Para Sólcia (2004) a família que tem o convívio com um ente com necessidades educacionais especiais, pode se sentir muito sobrecarregada com a realidade inesperada desta chegada, já que no final toda a carga de responsabilidades, dependendo da deficiência, pode ser bem grande. Segundo a autora é comum também um processo de luto inicial, já que todas as famílias idealizam um filho perfeito. Barreto (2016) traz também a ideia de centralidade dos profissionais da educação e que o processo de formação deve ser contínuo para dar conta da complexidade de educar. Para a autora muitos professores, infelizmente, ainda não atingiram adequado grau de formação e ficam muito incomodados diante de um cenário de inclusão, já que não estão suficientemente instrumentalizados para encarar tamanho desafio.

Mas partindo do princípio do direito natural de todos à uma educação de qualidade, a busca por esta formação continuada, para então dar conta da inclusão de todos os sujeitos na escola regular, deve ser uma constante na vida dos educadores (BARRETO, 2016). Atualmente para ser professor, começar nesta desafiadora missão, é necessário estar comprometido também com a inclusão, pois ela deve ser uma realidade na nossa sociedade e consequentemente nas escolas. Sendo assim a formação dos educadores deve ter vistas para o acolhimento da diversidade humana, dando conta também de instrumentalizar estes sujeitos para o planejamento que contemple diferentes habilidades e tempos de aprendizado, já que as aulas e avaliações é que deverão ser adaptadas para os alunos e não o contrário (BARRETO, 2016).

CONCLUSÃO No presente estudo foi possível perceber o quanto que os assuntos que envolvem a inclusão são complexos e devem ser aprofundados. Isto, a complexidade, pode se dar pelo fato de que tudo envolve seres humanos, que com os diferentes espaços de interação que transitam, acabam por tornar estes temas muito complexos. Foi possível perceber num primeiro momento também, com a análise das legislações, que o Brasil tem avançado nas últimas décadas no intuito de incluir todos os sujeitos na escola e também na tentativa de garantir a permanência destes nos espaços escolares, sendo assim, após a promulgação de tais leis, é necessário ainda uma longa caminhada para a aplicação das mesmas, algo que é bastante complexo, principalmente por envolver recursos para uma área que historicamente é carente de investimentos.

A inclusão não apenas aumenta o público da escola regular, mas também exige novos profissionais, novos espaços de aprendizagem, mobiliário e arquitetura diferenciada, mudanças no currículo escolar e avaliações, o que será sempre um desafio para toda a sociedade. Vimos também a importância dos laços familiares neste processo e o quanto o núcleo familiar precisa se fortalecer para receber e acolher um membro com necessidades educacionais especiais, se desvencilhando num primeiro momento do filho desejado para acalentar o filho recebido. ifgoiano. edu. br/periodicos/index. php/ciclo/article/view/211/124>. Acesso em: abril de 2019. planalto. gov. br/ccivil_03/LEIS/L9394. htm >. Acesso em março de 2019. Ed. Record, Rio de Janeiro, 1993. CAPELLINI, V. L. M. MARCONI, M. de. A Metodologia do trabalho científico /4ª ed.

São Paulo. Revista e Ampliada. php/CiencCuidSaude/article/view/5146/3332> Acesso em abril de 2019. ONU. Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 1994, Salamanca (Espanha). Genebra: UNESCO, 1994. v. n. p. dec. ISSN 1982-5587. V. Âmbito familiar: a reação da família frente a notícia da deficiência dos filhos. Monografia apresentada na Universidade Estadual do Norte do Paraná. Print do programa anti plágio. Onde coloquei a seta aparecem os percentuais de similaridade com a WEB, perceba que o maior índice é 3,36, que é um site do MEC que contém uma lei que usamos como citação.

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