APLICAÇÃO DE CÁLCIO NA CULTURA DA SOJA PROCEDIMENTO CONVENCIONAL VERSUS DIRETAMENTE NO SULCO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) Substitua as palavras em vermelho conforme o local e data de aprovação. Dedico este trabalho primeiramente à Deus, por ser essencial em minha vida, à minha família, amigos e professores, e a todos que estiveram ao meu lado durante este percurso. AGRADECIMENTOS A Deus e a Nossa Senhora por estar presente em cada passo deste caminho. À minha família pelo incentivo e companheirismo de todas as horas. À professora e orientadora _________, pelo apoio e motivação na realização de todas as etapas deste trabalho. Sabendo que a cultura da soja é de grande importância para o agronegócio brasileiro, garantindo ao Brasil papel de destaque no ranking mundial de produção desta cultura, os estudos se deram de forma qualitativa e descritiva com o intuito de conhecer o funcionamento do elemento cálcio no cultivo da soja, desde a necessidade de seu trabalho no solo, até os novos métodos sugeridos por alguns autores.

As referências estudadas são as mais variadas, encontrando-se em revistas, livros, artigos científicos e publicações na internet, sendo todas mencionadas neste artigo e referenciadas dentro das normas da universidade. Dessa forma, o entendimento sobre as principais formas de manejo deste nutriente é de grande relevância para a obtenção de um solo de boa qualidade, consequentemente aumentando a produtividade de grãos de soja. Palavras-chave: Cultivo; Soja; Aplicação; Cálcio. SOBRENOME, Nome. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS a. C Antes de Cristo AIA Análise de Indicadores do Agronegócio Al Alumínio B Boro BA Bahia Ca Cálcio CONAB Companhia Nacional de Abastecimento CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia d. C Depois de Cristo EUA Estados Unidos da América EMPRAPA Empresa Brasileira de Pesquisas e Agronegócios FIESP Federação das Indústrias do Comércio de São Paulo ha Hectares IAC Instituto Agrônomo de Campinas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas K Potássio Kg Quilos MA Maranhão MERCOSUL Mercado Comum do Sul Mg Magnésio N Nitrogênio Na Sódio Nh Nihônio P Fósforo PA Pará PI Piauí PR Paraná RS Rio Grande do Sul S Enxofre SEAB Secretaria de Agronomia e Abastecimento SP São Paulo TO Tocantins UFRS Universidade Federal do Rio Grande do Sul SUMÁRIO 1.

INTRODUÇÃO 14 2. A HISTÓRIA DA SOJA 16 3. O desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso foi realizado através de revisões bibliográficas que permeiam o tema Aplicação de cálcio na cultura da soja: procedimento convencional versus diretamente no sulco, procurando, desta maneira, conhecer suas características, seus benefícios e como esta atividade influencia a produção da soja, além de como funciona os atributos do solo. As referências estudadas foram as mais variadas, encontrando-se em revistas, livros, artigos científicos e publicações na internet, sendo todas mencionadas neste artigo e referenciadas dentro das normas da universidade. Os estudos são observados de forma qualitativa e descritiva com o intuito de conhecer o funcionamento do elemento cálcio no cultivo da soja, desde a necessidade de seu trabalho no solo, até os novos métodos sugeridos por alguns autores.

Este tipo de trabalho não é simples, pois há necessidade de muita leitura e pesquisa. Porém, é possível abrir discussões e diálogos sobre o tema, havendo compreensão com diferentes interações de conhecimento, onde será possível, futuramente, investigar a evolução e o domínio dos estudos do elemento cálcio sobre o solo e suas variáveis no cultivo da soja. C. na China. Para ele, a China Central foi o polo primário da origem da soja, que por volta de 2000 a. C. foi levada por nômades em direção à região Leste da China, e a partir daí levada para as outras regiões e para o mundo, como mostra a figura 1. No entanto, sua a cultura da soja de maneira expansiva e em grande produção só ocorreu de fato por volta de 1930, sendo que durante as primeiras décadas a cultura passou a ser o maior fenômeno na agricultura da América do Norte.

Além de sua qualidade como alimento, a possibilidade de colheita mecanizada foi fator decisivo para o rápido crescimento de seu cultivo (BLACK, 2000). Na América do Sul a soja foi trazida em 1882, chegando neste período no Brasil, mas não implementada com resultados positivos, sendo que por volta de 1892 foi levada para São Paulo, onde foram realizados estudos, entretanto os resultados mais satisfatórios só ocorreram por volta de 1908, através dos imigrantes japoneses, e em 1923 foram implementadas 50 novas qualidades trazidas da América do Norte por Henrique Löbbe. Durante muitos anos, a soja foi estudada e cultivada em pequenas áreas, com o objetivo de alimentar imigrantes japoneses que viviam no país. O germoplasma fora trazido dos EUA, não era adaptado para as condições de baixa latitude daquele estado (12°S) e não teve êxito na região.

C. o registro no herbário PEN TS’ AO KANG MU. a 1027 a. C. Cultivada na dinastia CHANG. Friedrich Hamberlandt (Áustria) envia sementes para Alemanha, Polônia, Hungria, Suíça e Holanda. Introduzida no Brasil (Bahia) por Gustavo D’utra. Introduzida na Argentina (Estação Experimental de Córdoba). Introduzida no Paraguai. Introduzida na Colômbia. a introdução no RS pelo Professor CRAIG: Escola Superior de Agronomia e Veterinária da Universidade Técnica (atual UFRS). HENRIQUE LÖBBE: Campo Experimental de Sementes de São Simão do IAC (introdução de 5 variedades da China). HENRIQUE LÖBBE (IAC): introdução de 48 cultivares dos EUA. EUA: início da cultura como produtora de grãos. Estudos com 23 variedades na Estação Experimental de Cana-de-açúcar e Plantas Oleaginosas de Piracicaba-SP.

Continuação. Datas Eventos Anos 80 Expansão da cultura da soja para a região Oeste da Bahia (Barreiras). Anos 90 Consolidação de Barreiras-BA como principal pólo nordestino de produção de soja. Expansão da cultura da soja para o Brasil Norte, onde se encontram as regiões nacionais de menores latitudes (TO, MA, PA e PI). Revela-se e evidencia-se a necessidade de estabelecimento de hidrovias e portos pluviais com armazéns, como parte da implantação de uma logística de escoamento das safras produzidas nas regiões Centro Oeste e Norte do Brasil. • 2016 a 2019 – agravamento dessas crises afetando drasticamente o desenvolvimento social. Fontes: Bonetti (1977); Bonato e Bonato (1987). Nota-se que a cultura da soja sofreu grandes alterações, tanto ao modo de plantio, quanto à necessidade de melhorias no solo, além de fatores climáticos, fizeram com que a soja se tornasse uma das, se não a maior, cultura do Brasil, fazendo com que o país seja um dos principais exportadores do produto no mundo.

agricultura no brasil A agricultura brasileira vive um bom momento se comparado aos outros ramos do agronegócio, e a soja destaca-se como um dos principais produtos, sendo o Brasil o segundo maior produtor do mundo, com aproximadamente 34 milhões de hectares plantados, ficando somente atrás dos Estados Unidos (CONAB, 2017). A economia do Paraná baseia-se fortemente em sua agricultura e também na indústria. No Brasil, a cultura da soja é a que maior tem representação em área cultivada, superando a produção de milho e cana-de-açúcar, que são tradicionais no país. Contudo, por este motivo o uso de fertilizantes também tem crescido proporcionalmente, equivalendo a aproximadamente 20,7 sacos de 60 kg de soja. CREA PR, 2019) A agricultura no Brasil sempre teve papel importantíssimo na riqueza nacional.

Atualmente, a agricultura é tida como âncora no processo para estabilizar preços no país e é fonte de obtenção de divisas, através de exportações, causando problemas para a agricultura familiar, que tem perdido com isso. Segundo Nunes (2007) entre os principais problemas, pode-se citar: a elevação forçada das escalas de produção, a elevação dos custos acima das receitas, a redução dos preços recebidos, a compressão da renda agrícola, a concentração dos agentes compradores da produção agropecuária e a queda da renda da população consumidora. Segundo a AIA (2018) O Brasil pode assumir a liderança mundial na produção de soja nos próximos anos, de acordo com as estimativas apresentadas neste artigo, com dados do mercado internacional de soja, com os resultados de sua produção, exportação e consumo nas últimas safras.

Tabela 3 - Produção Mundial de Soja, Safras 2016/17 e 2017/18 (em milhão de toneladas) Países Safra 2016/2017 Safra 2017/2018 EUA 116,9 119,5 BRASIL 114,1 112,0 ARGENTINA 57,8 54,0 CHINA 12,9 14,2 DEMAIS TOTAL MUNDIAL 49,6 351,3 47,2 346,9 Fonte: FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP. Boletim informativo safra mundial de soja. São Paulo: FIESP, fev. Disponível em: Acesso em: 08/04/2020. Segundo a Revista de Economia e Agronegócio (2019), o avanço da cultura da soja no Brasil, especialmente nas últimas décadas, muito se dá em função da forte atratividade econômica do grão e de sua crescente demanda mundial. Além disso, vale ressaltar o papel do agricultor aliado ao bom trabalho de estudos agrônomos que buscam sempre melhorar o manejo e a qualidade do solo, fortalecendo com nutrientes necessários, além do trato de ervas daninhas.

Atualmente os estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul possuem maior participação na produção de soja. O Centro Oeste e Nordeste respondem por pouco mais da metade da produção nacional. IEAG e ABAG, p. Existem aproximadamente 52 fatores que interferem na planta e influenciam na produtividade (TISDALE et al, 1985). Segundo Malavolta (1987), qualquer que seja a cultura, quaisquer que sejam as condições de solo e de clima, na prática da adubação procura-se responder a sete perguntas: 1) quê? Qual nutriente está deficiente; 2) quanto? Quantidade necessária; 3) quando? Época em que deve ser fornecido; 4) como? Maneira como tem que ser aplicado; 5) pagará? Aspecto econômico; 6) efeito na qualidade do produto? 7) efeito na qualidade do ambiente? Para responder cada uma das perguntas é necessário que haja experimentações e pesquisas nas áreas de nutrição mineral, fertilidade do solo e adubação.

Assim como sugere Gitti e Roscoe (2013) O primeiro desafio é diagnosticar adequadamente as faltas ou excessos de nutrientes, o que se faz através de análise de solo e de folhas, avaliações dos balanços de nutrientes (entradas e exportações), sensores para avaliação de cor da folha ou teores de clorofila, ou mesmo diagnose visual de sintomas de deficiência. GITTI; ROSCOE, p. A adubação foliar é um processo em que a nutrição das plantas é feita através das partes aéreas, principalmente das folhas. Além destes, existem fertilizantes que contém na sua composição o cálcio como o superfosfato simples com 18-20% de cálcio, o superfosfato triplo com 12% (NUNES, 2016). A adubação foliar com Ca tem respostas variáveis. Diversos experimentos, realizados com soja, não apresentaram aumento de produtividade alguns trabalhos demonstrando vantagem na utilização de adubos foliares (MACEDO et al, 2002; STAUT, 2007; ARANTES et al.

A EMBRAPA (2018), sugere que para que seja possível estabelecer estratégias adequadas para o plantio, primeiramente é preciso fazer a avaliação da terra, diagnosticando faltas ou excessos de nutrientes. Esse tipo de avaliação pode ser realizado através de analises de solo e de folhas, realizando o balanço de nutrientes, observando cor de folhas, teores de clorofila, ou até mesmo o visual do objeto analisado, visando o resultado e traçando estratégias. EMBRAPA, 2014, p. CONAB, 2015, p. Algumas pesquisas já sugerem que elementos que possuem baixa mobilidade a planta, como é o caso do cálcio, tem esse acontecimento devido a estes nutrientes serem responsáveis por uma maior fixação de vagem e aumento de massa nos grãos, que resulta em uma maior produtividade. Portanto, a cultura da soja pode apresentar necessidades nutricionais e de reposição durante o processo do seu ciclo no que diz respeito à absorção de cálcio.

SANTOS et al. BESSLER; RODRIGUES, 2008) O papel do cálcio, além de desempenhar várias funções vitais na cultura da soja, é a formação de pectato de cálcio, onde confere resistência na parede celular da planta ativando suas enzimas. Além disso, o cálcio auxilia na germinação do grão de polén e no crescimento do tubo polínico. Quando há deficiência nutricional de cálcio no solo, logo aparece nos grãos mais jovens, sendo caracterizada pela redução do crescimento da planta, observada no caule, na folha e na ponta da raiz ou seja, é uma deficiência acentuada e de fácil identificação. Observa-se também, que nas folhas primárias o prejuízo é maior, pois ocorrera o retardamento fazendo com que as folhas cresçam deformadas.

ABREU, 2016) O cálcio é determinante na fixação e no desenvolvimento das flores e das vagens de soja, sendo observado, quando há deficiência, que o número de flores e de vagens há maior abortamento destas na soja. Além disso, através deste trabalho foi possível conhecer mais sobre a história da soja, sua origem e expansão pelo mundo e especialmente no Brasil, bem como foi possível realizar estudos sobre a produção e exportação da soja, observando que o Brasil tem sido um dos maiores produtores e exportadores do grão, podendo se tornar o maior do mundo. Quanto aos estudos relacionados ao uso de cálcio na cultura da soja, por procedimento tradicional versus diretamente no sulco da planta, diante das leituras realizadas nota-se que não há influência nem diferenças significativas, com os componentes de produção primários ou secundários, da ponta de pulverização e da aplicação foliar, no rendimento da cultura.

Além disso, é provável que a suplementação com cálcio não seja um fator determinante para a produtividade da cultura, mas é importante ressaltar que ineficiência do cálcio foliar pode ser causada pelo efeito guarda-chuva causado pelo grande número de folhas, o que dificulta a penetração do produto no dossel das plantas. Desta maneira, a aplicação foliar de cálcio, segundo os estudos realizados, não afeta a produtividade da soja, independente da pulverização e do hábito de crescimento da cultivar. Conclui-se, então, que embora hajam diversos estudos sobre a aplicação foliar de cálcio no sulco ou no período da floração da soja, onde visam a produtividade, há uma menor perca da floração e maior quantidade de vagens vingadas.

BESSLER, Karl E. RODRIGUES, Laécio C. Os polimorfos de carbonato de cálcio – uma síntese fácil de aragonita. Instituto de Química, Universidade de Brasília, Brasília – DF, 2008. BLACK, R. R. BONATO, A. L. V. A soja no Brasil: história e estatística. C. A soja no Brasil. Campinas: Instituto de Tecnologia de Alimentos, 1977. p. BRADY, N. br/noticias/soja/241881-plantio-da-soja-sera-liberado-no-parana-no-proximo-dia-11. html#. XcmI6NVKjIU. Acessado em: 11 nov 2019. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Disponível em: https://repositorio. ufsc. br/bitstream/handle/123456789/130351/Vers%c3%a3o%20final%20TCC%202%20pdf%20A. pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acessado: 27 jul. cap. p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. EMBRAPA. Tecnologias de produção de soja. nutricaodesafras. com. br/tabela-de-extracao-e-exportacao-dos-nutrientes-na-cultura-do-soja/, Acessado em: 27 maio 2020 FAQUIN, V. Nutrição mineral de plantas. Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – FAEPE.

Novo manual de agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV. p. GITTI, Douglas de Castilho, ROSCOE, Renato, Manejo e Fertilidade do solo, Fundação MS, 2013 HYMOWITZ, T. On the domestication of the soybean. MACEDO, F. B. et al. Boro no plantio e Ca e B em adubação foliar na produção da soja. Revista Ecossistema, v. agrolink. com. br/fertilizantes/nutrientes_361443. html Acessado em 11 nov. PRADO, R. ufv. br/rea/, acessado em 09 jun. SANTOS, Marcio dos. Adubação foliar de boro em associação com cálcio na cultura da soja em sistema de plantio direto. Universidade Federal de Santa Catarina. ALBUQUERQUE, F. M. R. KER, J. C. SEIDEL, Edleusa. P. BASSO, Walter. L. Adubação foliar a base de cálcio e boro no cultivo da soja (Glycine max).

Deficiências e toxicidades de nutrientes em plantas de soja: descrição dos sintomas e ilustração com fotos. Londrina: Embrapa, 2004. p. Documentos, 231). VITTI, Godofredo Cezar, TREVIZAN, Willian.

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