ACESSO A VACINA NO BRASIL ATRAVÉS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Saúde coletiva

Documento 1

Objetivos específicos 5 3 METODOLOGIA 5 4 SAÚDE COLETIVA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE 6 4. Sistema único de saúde e visita domiciliar 10 5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO 14 5. Organização e controle da as sala de vacinas 15 5. Armazenamento, transporte e manipulação de vacinas 18 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS 21 ACESSO A VACINA NO BRASIL ATRAVÉS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Nome RESUMO A imunização é uma ferramenta comprovada para controlar e eliminar doenças infecciosas com risco de vida, e estima-se que a imunização previna entre 2 e 3 milhões de mortes a cada ano. A imunização é um dos investimentos em saúde mais econômicos, com estratégias comprovadas que o tornam acessível até mesmo às populações mais vulneráveis ​​e difíceis de alcançar. Thus, it was possible to verify that public health has made great advances over the years, where the population has had greater access to the health system, not only for the treatment of diseases, but also for the promotion and prevention of health, resulting from major efforts to make access to effective health care available to the entire population, regardless of income, based on equity and comprehensiveness.

Vaccination strategies, both in routine schemes and in campaigns, have expanded the supply of vaccines and reached the target populations established in the National Immunization Calendars. In Brazil, the proven impacts of the vaccination program, such as polio eradication, the elimination of rubella and congenital rubella syndrome and the contribution to the drastic reduction of preventive vaccine diseases, prioritize vaccination goals among public health policies. health and show the importance of these actions for the health and well-being of the population. Keywords: Public health; Health Unic System; Immunization. O PNI é público, universal (todos os cidadãos brasileiros têm o direito de se vacinar gratuitamente), administrado por autoridades estaduais ou regionais de saúde e organizado por etapas do ciclo de vida. O Brasil é um país de dimensões continentais que necessita de recursos humanos e materiais qualificados, portanto a logística é um grande desafio para este programa (SATO, 2015).

O escopo e o desempenho do PNI do Brasil são comparáveis ​​aos dos países desenvolvidos. O programa está se tornando cada vez mais complexo, tanto porque várias vacinas já foram disponibilizadas no calendário de rotina em um curto espaço de tempo, quanto pela inclusão de vacinas combinadas e fornecimento de vacinas já disponíveis para grupos populacionais que não o eram. até recentemente, cobertos pelo programa (DOMINGUES; TEIXEIRA, 2013). Esse aspecto é reiterado por Osmo e Schraiber (2015), quando apontam para a necessária “superação do biologismo dominante, a naturalização da vida social, sua submissão à prática clínica e sua dependência do modelo médico hegemônico”. A saúde coletiva é uma ideia que se desenvolveu a partir das críticas ao sistema de saúde brasileiro durante a ditadura do país; e da necessidade de cuidar da saúde do país como um todo, de focar na medicina preventiva, de mudar as práticas clínicas e de reformar todo o sistema de saúde, porque a prevenção e a saúde pública por si só não eram suficientes para enfrentar as necessidades dos brasileiros (VIEIRA-DA-SILVA; FURTADO, 2020).

Junto com esse conceito de saúde coletiva, o Brasil também viu uma mudança em seu sistema de saúde. Anteriormente, havia dois sistemas de saúde, um para quem tinha emprego formal e outro para quem não tinha. Agora o Brasil tem o SUS, Sistema Único de Saúde, para todo o país.  A abordagem populacional é geralmente preferida se os mecanismos forem percebidos como afetando todos os estratos sociais.  No entanto, se os mecanismos são percebidos principalmente como afetando indivíduos na extremidade inferior do espectro socioeconômico, intervenções direcionadas são preferidas (CARRAPATO; CORREIA; GARCIA, 2017). As intervenções em toda a população visando o comportamento individual, no entanto, podem não ter impacto sobre as desigualdades em saúde e podem até mesmo agravá-las, uma vez que seu impacto costuma ser mais proeminente entre aqueles que têm mais recursos, como níveis mais altos de educação.

 Por exemplo, muitas intervenções eficazes para a cessação do tabagismo são mais prontamente adotadas por indivíduos com alto nível educacional, levando a maiores desigualdades de saúde causadas pelo tabagismo.  Em contraste, as intervenções direcionadas, por definição, têm um impacto exclusivamente entre os grupos menos privilegiados ou vulneráveis, mas visar indivíduos com baixos níveis educacionais pode ser contraproducente devido aos efeitos estigmatizantes percebidos ou conotações paternalistas em relação a esta abordagem (VIACAVA et al. A coordenação de cuidados complexos envolve ser um treinador de saúde e ajudar os pacientes a navegar dentro e entre os sistemas com os quais devem interagir diretamente para atender às suas necessidades de saúde.  A gestão da saúde da população é um nível mais alto de coordenação agregada e envolve a avaliação das necessidades de uma população específica de pacientes, analisando os resultados da população e fazendo ajustes no atendimento.

 Essas mudanças acabarão afetando a população como um todo, mas também o paciente individual dentro da população (SACRAMENTO et al. No ambiente de saúde dinâmico de hoje, com suas mudanças constantes e novas iniciativas, os membros da equipe de saúde, especificamente os enfermeiros, podem muitas vezes se perder na confusão de elementos concorrentes.  Entre todas as suas outras funções, o enfermeiro deve lembrar o seu papel primordial como educador.  Os enfermeiros também promovem uma vida mais saudável ensinando a escolha de alimentos mais saudáveis ​​de acordo com a realidade de cada pessoa e técnicas de condicionamento físico, informando sobre a importância desses hábitos para a saúde e bem-estar, assim como, formas de pôr em prática essas ações e alcançar bons resultas (VALCARENGHI et al.

Sistema único de saúde e visita domiciliar A Constituição brasileira estabelece que todos têm direito à saúde, que deve ser garantido pelo Estado, por meio de políticas públicas que visem reduzir o risco de doenças e outras enfermidades, e pela oferta de um acesso público, universal e comum à saúde. serviços, incluindo uma variedade de serviços de manutenção da saúde, prevenção de doenças e cura.  A vacinação merece sua alta reputação no Brasil.  É a principal ação responsável pela erradicação da varíola, e pela redução aguda da ocorrência de poliomielite e sarampo no país. O PNI é um programa público de produção, distribuição e aplicação de vacinas que visa à redução das doenças epidêmicas no Brasil por meio da universalização do acesso a uma seleção de vacinas essenciais a todas as pessoas do país.

 Este programa conta com uma combinação de campanhas sazonais de vacinação em todo o país, anúncios na mídia e uma ampla rede de postos de vacinação perene, prontos para aplicar a seleção de vacinas definida.  A maioria das vacinas é produzida por institutos públicos (por exemplo, Oswaldo Cruz e Butantan), mas muitas também são importadas.  O mercado mundial de vacinas foi estimado em US $ 7 bilhões em 2000.  Neste mesmo ano, o Brasil gastou US $ 215. Pode-se citar que nos anos 90 ocorreram mudanças nas políticas de saúde, onde em 1994, SUS ampliou o acesso da população por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e desde então vem se ampliando ao longo dos anos. Essa estratégia se tornou fundamental para o acesso a atenção básica, assumindo a função de porta de entrada do SUS (AMARAL; BOSI, 2017).

Segundo o documento que estabelece os princípios do PSF, é evidenciado que, esse programa vai em oposição ao modelo de assistência tradicional, centrado na doença e no hospital, prioriza as ações de proteção e promoção de saúde dos indivíduos e da família, tanto adultos quanto crianças, sadios ou doentes, de forma integral e contínua. Nesse contexto pode-se citar a visita domiciliar, que tem como objetivo principal levar a saúde para perto da família (SIQUEIRA; HOLLANDA; MOTTA, 2017). Durante a visita domiciliar, os profissionais têm a possibilidade de identificar as necessidades da família e assim traçar estratégias e intervenções de acordo com aquela realidade, com o objetivo principal de educação em saúde, orientando e estimulando o autocuidado (SIQUEIRA; HOLLANDA; MOTTA, 2017).

  Uma intervenção promissora para aumentar as taxas de cobertura em populações socioeconômicas baixas é um programa de visita domiciliar que inclui vacinação domiciliar ou promoção de vacinas com encaminhamento direto a um provedor de vacinação.  As organizações de saúde pública têm recomendado fortemente essas intervenções isoladamente ou como parte de programas comunitários maiores para aumentar as taxas de vacinação, com uma revisão sistemática recente relatando um aumento médio nas taxas de vacinação de 10 pontos percentuais.  No entanto, esses programas podem ser intensivos em recursos e dispendiosos quando aplicados apenas para melhorar a cobertura vacinal, comprometendo a aceitação dessa intervenção em geral (SATO, 2015).   5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO O PNI do Ministério da Saúde (MS) do Brasil foi criado em 1973, e o primeiro calendário nacional de imunizações foi publicado em 1977 com quatro vacinas obrigatórias no primeiro ano de vida (tuberculose, poliomielite, sarampo e DTPw [difteria, tétano e coqueluche]).

Nesse período, a produção de vacinas no país caminhava lentamente. Vacina contra hepatite B 3. Vacina pentavalente (DTP / Hib / Hep B) 4. IPV (vacina de poliovírus inativada) 5. OPV (vacina oral de poliovírus) 6. RV (vacina humana contra rotavírus oral atenuada) 7. Vacina contra febre amarela 4. MMR (sarampo, caxumba e rubéola) 5. Tdap (mulheres grávidas) 6. Vacina contra influenza 7. HPV (vacina contra papilomavírus humano) 8. Além disso, outros aspectos são considerados como a própria vacina (fatores imunobiológicos), bem como os operacionais, socioeconômicos, tecnológicos, financeiros e legais (VICTORA, 2013). A política de sustentabilidade do MS é baseada no fortalecimento do parque industrial nacional da saúde, onde os principais insumos estratégicos devem ser produzidos pelos laboratórios públicos. Essa ação garante a autossuficiência da produção nacional, evita a escassez de produtos e eventuais restrições às forças de mercado, além da manutenção de altas coberturas de vacinação em todos os municípios brasileiros.

Dois mecanismos principais foram adotados para fomentar a produção nacional: o incentivo ao desenvolvimento de produtos nacionais e a identificação de parcerias (fabricantes privados) com o objetivo de transferência de tecnologia aos fabricantes públicos brasileiros (STANGA; REZER, 2015). Essas ações têm permitido a produção nacional de todos os principais insumos estratégicos. Em 2014, a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) foi adicionada para meninas adolescentes com idades entre 11–13 anos e a vacina contra difteria-tétano-coqueluche acelular (dTpa) para mulheres grávidas. Apesar do progresso na implementação dessas novas vacinas, o NIP enfrenta o desafio de alcançar e manutenção de coberturas de vacinação elevadas para todas as vacinas incluídas no calendário vacinal. A cobertura vacinal desempenha um papel importante na mudança do perfil de morbimortalidade do país, permitindo o controle e, sobretudo, a eliminação da transmissão de doenças, como a eliminação da transmissão do vírus autóctone do sarampo (GADELHA, 2020).

Armazenamento, transporte e manipulação de vacinas A introdução de novas vacinas exige recursos adicionais que requerem proposta de orçamento e aprovação do Congresso Nacional. Os estados e municípios também precisam destinar recursos para garantir o pagamento de recursos humanos, a logística de armazenamento e distribuição dos imunobiológicos e a aquisição de suprimentos de agulhas e seringas. A fim de manter uma cadeia de frio confiável para vacinas no nível periférico, os seguintes procedimentos principais devem ser observados: • armazenar vacinas e diluentes dentro da faixa de temperatura exigida em todos os locais; • embalar e transportar vacinas de e para locais de proximidade de acordo com os procedimentos recomendados; • manter vacinas e diluentes dentro das condições recomendadas da cadeia de frio durante as sessões de imunização (RAGLIONE et al.

As vacinas são produtos biológicos sensíveis. Algumas vacinas são sensíveis ao congelamento, algumas ao calor e outras à luz. A potência da vacina, ou seja, sua capacidade de proteger adequadamente o paciente vacinado, pode diminuir quando a vacina é exposta a temperaturas inadequadas. Uma vez perdida, a potência da vacina não pode ser recuperada. O monitoramento de temperatura também mostra quaisquer problemas com equipamentos e procedimentos (VASCONCELOS; ROCHA; AYRES, 2012). CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível verificar que a saúde pública vem tendo grandes avanços ao longo dos anos, onde a população vem tendo maior acesso ao sistema de saúde, não somente para o tratamento de doenças, mas também para a promoção e prevenção de saúde, decorrente de grandes esforços para disponibilizar a toda a população, independentemente da renda, acesso a assistência de saúde efetiva, baseadas na equidade e integralidade.

As estratégias de vacinação, tanto em esquemas de rotina quanto em campanhas, têm ampliado a oferta de vacinas e atingido as populações-alvo estabelecidas nos Calendários Nacionais de Imunizações. No Brasil, os comprovados impactos do programa de vacinação, como a erradicação da poliomielite, a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita e a contribuição para a redução drástica das doenças da vacina preventiva, priorizam as metas de vacinação entre as políticas públicas de saúde. Consequentemente, estudos epidemiológicos em andamento tornam-se necessários para medir o impacto de novas vacinas na carga de doenças. jun. FapUNIFESP (SciELO). doi. org/10. s0104-12902017170846.  Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde.

 Saude soc.  [online]. vol. n. v. n. p. mar. FapUNIFESP (SciELO). FapUNIFESP (SciELO). doi. org/10. s1679-49742013000100002. GADELHA, Carlos Augusto Grabois. NASCIMENTO, Marcia Gabriela Gomes et al. O processo de trabalho do enfermeiro na promoção da saúde mental: análise reflexiva.  Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, [S. L. v. L. v. n. p. dez. supl. p. RAGLIONE, Dante et al. Avaliação da rede de frio para conservação de vacinas em unidades básicas de saúde das regiões Sul e Centro-Oeste do município de São Paulo em 2011-2012.  Epidemiologia e Serviços de Saúde, [S. Ações de Enfermagem na Promoção da Saúde da Mulher no Contexto Amazônico.  Research, Society And Development, [S. L. v. n. v. p. FapUNIFESP (SciELO).

doi. org/10. V. Orgs. Políticas, planejamento e gestão em saúde: abordagens e métodos de pesquisa. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 2015, p. SILVA JUNIOR, Jarbas Barbosa da. s1679-49742013000100001. SIQUEIRA, Sandra Aparecida Venâncio de; HOLLANDA, Eliane; MOTTA, José Inácio Jardim. Políticas de Promoção de Equidade em Saúde para grupos vulneráveis: o papel do ministério da saúde.  Ciência & Saúde Coletiva, [S. L. Concepções de saúde, trabalho docente e o Pró-Saúde: nos caminhos da hermenêutica. Physis: Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. n. p. org/10. i. VASCONCELOS, Kelly Cristina Encide de; ROCHA, Suelen Alves; AYRES, Jairo Aparecido. Avaliação normativa das salas de vacinas na rede pública de saúde do Município de Marília, Estado de São Paulo, Brasil, 2008-2009.

 Epidemiologia e Serviços de Saúde, [S. SUS: oferta, acesso e utilização de serviços de saúde nos últimos 30 anos.  Ciência & Saúde Coletiva, [S. L. v. n. n. p. jun. FapUNIFESP (SciELO). doi. doi. org/10. x00237219.

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