ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR COM ÊNFASE NAS TÉCNICAS DE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Recife, 13 de julho de 2020 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Ossos do pé 17 Figura 2 – Articulações e ligamentos do pé 18 Figura 3 – Músculos do compartimento anterior 20 Figura 4 – Músculos do compartimento lateral 21 Figura 5 – Músculos do compartimento posterior e grupo superficial 22 Figura 6 – Músculos intrínsecos do pé 22 Figura 7 – Fáscia plantar 23 Figura 8 – Ciclo da marcha 24 Figura 9 – Arco plantar. Figura 10 – Lesão da fáscia plantar. Figura 11 – Alongamento na prancha. Figura 12 – Alongamento tríceps sural na parede. DIAGNOSTICO FASCITE PLANTAR. ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR. ALONGAMENTO. LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. REFERÊNCIAS 35 1. A fonte de pesquisa será de autores originais e com participações de autores secundários, as fontes de pesquisas e de 1987 a 2020. Já os critérios de exclusão foram outros idiomas, trabalhos acadêmicos sem referencial teórico e artigos sem precedentes ao assunto.

anatomia e biomecanica do pé e tornozelo. O pé é composto por 26 ossos (Figura 1), que unidos formam um arco. Esses ossos se ligam entre o remanescente do corpo por meios da tíbia e da fíbula. KNECHT, H 1985). Figura 1: Ossos do pé. Fonte: Perrin, (2015, P. O pé pode ser dividido em três regiões: retropé, formada pelo tálus e pelo calcâneo; médio pé, que é formado pelo navicular, cuneiformes e pelo cuboide; e o antepé é formado pelo metatarsais e falanges (MAGEE, 2010). De acordo com Magee (2010) que o pé e divididos em articulações, ou seja, antepé, médio pé e retropé. Na articulação subtalar os movimentos que são realizados em função do deslizamento e a rotação apesar de ela ser hipomoveis em algumas partes devido a não ter músculos ancorados nele (MAGGE, 2010).

Mediopé e composto por cinco articulações ondem que em conjunto conseguem um pequeno movimento devido ao posicionamento humano se adaptar a várias modificações, na articulação talocalcaneomavicular e do tipo sinovial esferoidal, ela e ancorada pelo ligamento talonavicular dorsal, calcaneonavicular plantar e bifurcado e possível ter os seguintes movimentos de deslizamento e a rotação (MAGGE, 2010). A articulação chamada cuneonavicular e plana devido as suas congruência e pequeno notar mais e possível obter um leve deslizamento e rotação, na articulação intercuneiformes e do tipo plana onde conseguimos ter um leve deslizamento e rotação. Outra articulação plana e cuneocuboide onde podemos ver sua congruência máxima em supinação e movimentos de deslizamento discreto e rotação (MAGGE, 2010). E por fim a articulação calcaneocuboidea do tipo sela composta por três grandes ligamentos que sustentam ela onde ocorre movimentos de deslizamento com pequena visão e uma rotação concomitante (MAGGE, 2010).

Figura 4: Músculos do compartimento lateral. Fonte: Neumann, (2011, P. Na região lateral dos músculos da perna e possível ver como o fibular curto e fibular longo se ancoram na região do maléolo lateral para agir ou mudar a direção do tornozelo na hora do ciclo da caminhada e são inervados pelo nervo fibular superficial (VELASCO, 2010). Os músculos do compartimento posterior do pé são subdivididos em grupos superficial e profundo inervados pelo nervo tibial, o grupo superficial e composto pelos músculos gastrocnêmico, sóleo e plantar (Figura 5). Figura 5: Músculos do compartimento posterior, grupo superficial. A fáscia plantar costuma ser uma estrutura grossa e tem um papel fundamental no arco longitudinalmente e no suporte de todo o peso do ser humano, dividido em três porções, a porção medial e lateral são mais finas e recobrem toda a região inferior dos músculos abdutor do dedo mínimo e do hálux sua principal função ocorre na fase da marcha onde ocorre oscilações onde gera pouca tensão, já na porção central tem função de estabilização do arco longitudinal medial durante alguma atividade (HEDRICK MR, 1996).

Ciclo da marcha O caminhar é composto por uma series de movimento ou seja o ciclo da marcha e fundamental ela ocorre desde o primeiro contato do pé no chão, ela e dividida em duas fases, uma de apoio do pé tem um percentual de 60% e a fase do balanço tem 40% contudo ela apresente dois períodos duplos de apoio e um apoio em um membro inferior (MARDER RA, 1994). A fase do apoio acontece no momento em que o calcanhar toca o solo e sustenta o peso, como um amortecedor com a função de sustentar subdividida em cinco fases, a primeira ocorre o toque do calcanhar, consequentemente a segunda a resposta á carga imposta, terceiro um apoio médio onde apenas um dos membros inferiores ficara no chão e o outro sem sustentação, por quarto o calcanhar e retirado do solo e por fim ocorre alguns pré-balancos devido a transferência de peso (Figura 8) (CAILLIET, 2005).

Figura 8 – Ciclo da Marcha Fonte: Moore, Keith (2014, P. Na figura acima podem observar a fase do balanço onde o pé já não está em contato com o chão e não está sustentando o peso do corpo, onde a função e mover o corpo para que ele mesmo saia do solo, contudo e subdividido essas fase onde a fase do balanço inicial acontece uma aceleração devido ao joelho se flexionar e o tornozelo realizar uma dorsiflexão no impulso de marcha, no balanço médio ocorre praticamente o inverso onde o outro membro está sustentando o peso (MARDER RA, 1994). O ALM se desenvolve de forma significativa a partir de dois anos de idade e de forma rápida até os seis anos e apresenta uma pequena variação e geralmente se estabiliza aos doze anos (FIOLINI, 2009) 3.

FASCITE PLANTAR Fascite plantar é estabelecida por ser uma inflamação na região da fáscia plantar, contudo é descrita por apresentar na região plantar do calcâneo dor, no entanto ela pode se alastrar pela região da fáscia. Isso e principalmente no primeiro contato do pé onde ocorre o apoio matinal, suspende logo após cinco a dez minutos de caminhada ou atividade, porém depois pode ressurgir sem mesmo se apoiar os pés em contato com o chão (ZANON, 2006). A fascite plantar pode ser definida como uma afecção caracterizada pela dor na região plantar do calcâneo, que pode se estender por toda a fáscia plantar. Sua manifestação é insidiosa, e sua sintomatologia é mais evidente pela manhã, ou após um período de repouso.

Em alguns casos podem ocorrer o recolhimento do nervo tibial posterior. A fáscia plantar e diminuída na elasticidade, movimentos que durante a marcha acontecem a compreensão na planta do pé, entretendo toda região do arco plantar e tracionada (SILVA, 2015). Essa inflamação da fáscia plantar com a sua ligação com o calcâneo ocorre devido as micro traumas que se repetem que possuem origem na tuberosidade medial do calcâneo, conforme ilustrado na figura dez. As forças de tração imprimidas durante a fase de apoio na marcha ocasionam fibrose e degeneração. A divergência no tamanho dos membros inferiores, a pronação excessiva da articulação subtalar, a ausência de flexibilidade plantar, a rigidez nos músculos da panturrilha e a utilização contínua de calçados exagerados, são fatores que também devem ser considerados por também influenciar na fascite plantar (SILVA, 2015).

No final da noite a dor se torna mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé, quando essa dor intensa ocorre há o relato de que não é possível apoiar o peso do corpo nos calcanhares, também pode ocorrer um leve edema e eritema. Os sintomas podem estar presentes durante meses ou anos (FERREIRA, 2014). No exame físico, é percebida a sensação dolorosa ao longo da superioridade medial do calcâneo podendo ser originada da fáscia plantar ou mais profunda quando associada a uma inflamação do nervo abdutor do quinto dedo. Assim, deve ser realizada a palpação afim de procurar sensações dolorosas e nódulos, que tornam se onde é a dor se localiza e a presença de nódulos algumas vezes torna a fáscia mais dolorosa quando a estrutura está submetida a uma tensão e nesse caso a palpação deve ser realizada com o paciente com os dedos e tornozelos na posição de dorsiflexão (ABREU, 2011).

Também podem ser realizados exames complementares como radiografia do pé e do tornozelo, com o apoio do peso corporal, devem ser feitas nas incidências anteroposterior (AP) perfil e axial do calcâneo para analisar as estruturas óssea e avaliação do estado biomecânico do pé e do tornozelo. Com esse movimento a tensão por um certo tempo causara alteração entre os tecidos musculares e conjuntivos e conseguintemente aumentara sua amplitude de movimento e ganho de flexibilidade. Os alongamentos são usados com grande finalidade para melhorar a mobilidade articular e reduzir tensões musculares do dia ou de praticantes de esportes (HALL, BRODY,2001). Existe dois tipos de exercícios de alongamento no tratamento de FP, alongamento estático é um mínimo tempo de alongamento, o mais eficaz e menos perigoso, por não acionar os fusos musculares e de Golgi.

Já o balístico são movimentos altos e rápidos, onde velocidade e forca trabalham em alta, e bastante utilizado em treinamentos esportivos (BARELA, 2000). Alongamento na prancha (Figura 11), paciente em posição ortostática posicionara um membro inferior por vez para ser alongado, conforme a imagem o pé do paciente na hora de realizar o alongamento ficara inclinado contudo o alongamento e feito na região do tendão de Aquiles durante três series de 15 segundos para cada membro (NELSON, 2001). Foi realizado um estudo clinico onde 94 pessoas foram divididas em dois grupos, onde um grupo realizou alongamento na região do tendão de Aquiles durante três minutos e o outro grupo realizou alongamentos de 20 segundos duas vezes durante o dia. Os pacientes demonstram que o quadro angico foi reduzido com à medida que o ADM de dorsiflexão, contudo e visto que os dois tipos de protocolos que foram realizados trouxeram efeitos eficazes no tratamento de FP (PORTER, 2002).

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL A fáscia é constituída por uma lâmina de tecido conjuntivo onde recobre cada musculo, independe do tamanho ela pode variar. O musculo para exercer as funções corretamente e fundamental que ele esteja dentro da bainha elástica de contenção, a fáscia pode conceder o simples deslizamento entre os músculos para que o fluido aja melhor (BIENFAIT, 2000). A fáscia pode ser dividida em 3 camadas: dentro delas profunda, entre o espaço potencial e pôr fim a superficial. REFERÊNCIAS ABREU, M. F. BRAGA, F. A. Ultra-som pulsátil e ondas de choque extra corporeo no tratamento da exostose calcanear: uma revisão de literatura. BIENFAIT, Marcel. As bases da fisiologia da terapia manual, São Paulo, 2000. BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie.

Exercício terapêutico na busca da função. ed. São Paulo: n. FERREIRA, R. C. Talalgias: fascite plantar. Rev bras ortop. p. out. dez. GANLEY JK, Powers CM: Gait kinematics and kinetics of 7-year-old children: a comparison to adults using age-specific anthropometric data, Gait Posture 21: 141-145, 2005. HALL, C. A. Liberação Miofascial no Tratamento de Nódulos Reumatoides, 2014. MAGEE, J. David. Avaliação Musculoesquelética. Derrick). NUNES, Késia de Souza; GIOVANNA, Dayana. Padrões de pé baseados em arcos plantares e sua relação com a marcha. Goiânia, 2013. NORKIN CC: Examination of gait. R. CHAMILIAN, T. R. Tratamento fisioterapêutico da fascíte plantar. Disponível em: < https://www. n. RÊGO, E. M et al. Efeitos da Liberação Miofascial Sobre a Flexibilidade de um Paciente com Distrofia Miotônica de Steinert, 2012, ROBBINS S.

L. br/arqsist/conteudo/210120131216091. pdf. Acesso em: 04 abril 2020. SALES, Adilson da Silva. Uso da tala noturna para tratamento da fascite plantar: artigo de revisão, 2010. pdf>. Acesso em: 14 maio de 2020. VELASCO, Rayanna M. P. N; MEIJA, Benefícios da bandagem funcional e alongamentos terapêuticos no tratamento da fascite plantar.

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