A abordagem territorial do desenvolvimento

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Medicina

Documento 1

Contava com uma estrutura de conceitos alinhados as proposições teóricas e de políticas econômicas e que atingiu muitos debates das decisões econômicas no Brasil na década de 50 e 60 e que hoje, ainda é alvo de pesquisas no século XX. Na visão de Cardoso (1993) foram necessários ajustes à essa teoria, devido as transformações ocorridas nas empresas capitalistas internacionais, modificando assim as estratégias das relações centro-periferia. Colistete (2001) ao mesmo tempo que discute as hipóteses, conceitos e resultados da teoria cepalina, também identifica aspectos que influenciaram as correntes do pensamento econômico brasileiro e dentre eles estão, a relação centro-periferia, que explica o baixo desempenho dos países periféricos, onde as economias eram baseadas no setor primário exportador, não tinham condições de absorver a força de trabalho e possibilitar o crescimento sustentável dos salários e o outro aspecto é a concentração da desigualdade dos níveis de tecnologia e produtividade entre o centro e a periferia, o que implicava na deterioração dos preços dos produtos primários, em relação aos produtos industrializados ou manufaturados.

Os dois aspectos citados até aqui caracterizavam os países latino-americanos subdesenvolvidos e, segundo a CEPAL, essa condição periférica somente poderia ser superada com a industrialização, que traria as condições necessárias para o equilíbrio das relações de produtividade, emprego e renda. Furtado (1974), também orientado pelo conceito da CEPAL, explica que a relação centro-periferia surge para distinguir o posicionamento geoeconômico dos países no sistema econômico mundial. Essa percepção atrelada a teoria da dependência estrutural só vem a comprovar que o estilo de desenvolvimento latino-americano seria e, é concentrador e excludente (p. Mesmo assim, é possível afirmar que as características formais e a flexibilidade da teoria foram importantes para o sucesso da CEPAL, pois a sua construção teórica é identificada nas correntes que influenciam o pensamento econômico do Brasil desde os anos 50 até os dias atuais.

Assim como Colistete (2001), também Cardoso (1993) entende que as ideias da CEPAL, serviram como embasamento do investimento em industrialização na América Latina. A noção de desenvolvimento cepalino está diretamente atrelada à acumulação de capital, que envolve uma série de fatores e relações, como o aumento da produtividade individual. Salienta (Furtado, 1974, p. Referencias Cardoso, F. H.  As idéias e seu lugar: ensaios sobre as teorias do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, pp. Furtado, C.

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