Resumo icteria do RN e amamentação

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Por métodos clínicos é impossível determinar o momento da concepção, podendo ser inferido de forma indireta a partir da data da última menstruação (DUM). Este método de uso universal é tanto mais confiável quanto melhor a mãe se recorda das datas das suas menstruações e quanto mais regulares sejam seus ciclos. • Quando a mãe desconhece a DUM, pode se recorrer aos seguintes métodos: a) Durante a gestação: – Medição do fundo do útero, medição do tamanho do feto pela ecografia (abaixo de 20 semanas) b) Ao nascer: – Exame somato-neurológico do RN: para os recém-nascidos com idade gestacional maior que 28 semanas, o método de Capurro tem sido amplamente empregado, podendo ser realizado logo ao nascer (método somático).

Para os RN saudáveis e com mais de 6 hs, é feito o somático e neurológico. Ambas formas têm apresentado alta correlação com a DUM, sendo menor para os RN pequenos para a idade gestacional. Nascimento Crescimento e desenvolvimento | Thaís Fernanda - turma XXXVI. f) RN pequeno para a idade gestacional: peso abaixo do percentil 10 - PIG. Conhecer a icterícia no RN, diferenciando a fisiológica da patológica; • É definida como a concentração sérica de bilirrubina indireta (BI) >1,5 mg/dl ou de bilirrubina direta (BD) >1,5 mg/dl, desde que esta represente mais do que 10% do valor de bilirrubina total (BT). No RN, a maioria dos casos de iciterícia decorre de um aumento da fração indireta, ou livre, da bilirrubina (BI) e apresenta evolução benigna • Poucos pacientes podem desenvolver a encefalopatia bilirrubínica, complicação grave denominada Kernicterus.

Esse termo é reservado à forma crônica da doença, com sequelas clínicas permanentes por toxidade da bilirrubina Fisiopatologia • A origem da bilirrubina está na degradação de hemácias, fisiologicamente normal nos RN. Casos não fisiológicos • O maior fator de risco é o surgimento de icterícia dentro das primeiras 14 horas de vida • Idade gestacional entre 35 e 36 semanas, independente do peso ao nascer, é considera um dos fatores de risco para hiperbilirrubinanemia significativa em razão da capacidade diminuída da conjugação hepática da bilirrubina e da dificuldade na sucção e deglutição para manter oferta adequada de leite materno 2 Nascimento Crescimento e desenvolvimento | Thaís Fernanda - turma XXXVI. • RN de 36 semanas → o baixo aporte é fator associado importante nesses RN, normalmente com poder de sucção ainda diminuída, por favorecer o aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina • Outra causa da hiperbilirrubinemia indireta é o jejum prolongado, que favorece a absorção da bilirrubina no nível intestinal e seu maior aporte para a circulação sanguínea.

• Icterícia prolongada pode ser a única manifestação do hipotireoidismo congênito, pois o hormônio tireoidiano é um indutor da atividade da glicuroniltransferase • A deficiência de G6PD deve ser pesquisada em todo RN que apresente icterícia não fisiológica, mesmo que outra causa explique a hiperbilirrubenemia. É uma doença genética associada ao cromossomo X e afeta igualmente indivíduos dos 2 sexos. No perodo neonatal existem 2 formas da doença:. O Coombs direto é sempre positivo, e a contagem de reticulócitos, alta. Incompatibilidade ABO • Tipagem A ou B em RN de mãe O, independente do Rh. Mais encontrada na primeira gestação. A icterícia costuma aparecer nas primeira 24h ou 36h de vida e a hemólise pode ocorrer por até 2 semanas • Menos grave do que a incompatibilidade Rh.

Tratada com fototerapia Complicações da hiperbilirrubinemia indireta • A mais temida é a encefalopatia bilirrubínica. é preferível indicar fototerapia de alta intensidade, de preferência com lâmpadas azuis especiais, para aumentar a irradiância e a superfície corpórea exposta à luz. Nesses casos, não deve haver interrupção de exposição do RN ao aparelho sequer para mamar • A indicação de EST tem sido para a doença hemolítica grave por incompatibilidade RB Hiperbilirrubinemia direta • A elevação do nível de BD resulta de distúrbios hepáticos ou doenças sistêmicas potencialmente graves. A icterícia colestática caracteriza-se pelo aumento prolongado da bilirrubina conjugada e é reflexo da redução da excreção pelas células parenquimatosas hepáticas ou doença do trato biliar.

A icterícia causada pela BD elevada confere à pele um tom esverdeado ou amarelo-acastanhado opaco. As causas a serem consideradas envolvem obstrução, sepse, doença do trato biliar, toxinas, inflamação e doenças metabólicas ou genéticas. • Erros inatos do metabolismo cursam com hiperbilirrubinemia direta, como nos casos de galactosemia ou tirosinemia, patologias que devem ser diagnosticadas precocemente para início de um tratamento eficaz e melhor prognóstico. Entender a zona de Kramer e suas classificações; • A icterícia apresenta progressão craniocaudal e pode ser detectada por meio da digitopressão na pele do RN sob luz natural • A divisão por zonas corporais permite uma melhor avaliação clínica do recém-nascido, como também aproxima a noção dos níveis séricos de BI • Ela vai ser classificada de acordo com as 5 zonas de Kramer (zonas dérmicas): • Zona 1 – presença de icterícia na cabeça e no pescoço • Zona 2 – da cabeça até a cicatriz umbilical • Zona 3 – até os joelhos e cotovelos • Zona 4 – nos braços, antebraços e pernas • • Zonas 5 – nas mãos e pés Quanto maior o número de áreas atingidas, maiores os níveis séricos de bilirrubina 4.

Identificar as dificuldades e as causas de abandono da amamentação, incluindo as estratégias farmacológicas e não farmacológicas de correção; • • • De acordo com um artigo da Sielo - Fatores que influenciam na interrupção do aleitamento materno exclusivo em nutrizes – que a maioria das mãe conhecem os benefícios da amamentação apenas para o bebê, principalmente na questão da imunização e para evitar doenças. Algumas conhecem que a amamentação diminui em até 4,3% o risco de câncer de mama , mas ainda é pouco conhecido ou valorizado pelas mãe da pesquisa os benefícios do aleitamento na criação do vinculo afetivo do binômio, a diminuição dos gastos com a alimentação da criança e do risco de hemorragias nas mulheres no período pós-parto Ainda de acordo com o artigo, os fatores preditores para a interrupção do aleitamento está: Fatores relacionados a mãe: 4 Nascimento Crescimento e desenvolvimento | Thaís Fernanda - turma XXXVI.

a) b) c) d) • e) • • • • • • f) g) h) i) j) k) • • • • l) • • • • • m) • Crença na produção insuficiente de leite → a mãe não sente as mamas cheias e também por causa da baixa produção de leite nos primeiros dias do puerpério. Daí a origem do termo "leite empedrado". Quando isso acontece é preciso esvaziar bem os seios. Não deixe de amamentar, ao contrário, amamente com freqüência, sem horários fixos. Retire um pouco de leite antes de mamar, para amolecer a mama e facilitar o bebê pegar no peito. Dificuldade de pega da mama e ou preferencia de uma mama → a resistência dos bebês ao serem amamentados ao seio pode estar ligada ao uso de bicos artificiais ou mamadeiras ou também ao surgimento de dor ao ser posicionado para mamar.

Pode ser identificado à palpação pela sensação de flutuação. A ultra-sonografia pode confirmar a condição. Galactocele: A formação cística nos ductos mamários contendo fluido leitoso é denominada galactocele. Nascimento Crescimento e desenvolvimento | Thaís Fernanda - turma XXXVI. • • • n) • O líquido, no início é fluido, mas posteriormente adquire um aspecto viscoso, que pode ser exteriorizado através do mamilo. Para realizar tais medidas, o profissional deve ter além do embasamento teórico e clínico, aptidão para a comunicação • Métodos farmacológicos Galactagogos • Galactagogos são substâncias que auxiliam o início e a manutenção da produção adequada de leite. • Substâncias com relatos de propriedades galactagogas são frequentemente utilizadas durante o período de amamentação com intuito de elevar a produçao de leite.

• Westfall realizou estudo qualitativo sobre uso de ervas galactagogas. Em amostra de 23 mulheres, apenas 4 relataram baixa produção de leite. Contudo, 14 nutrizes (60,9%) utilizaram substâncias com intuito de aumentar a produção láctea, incluindo alimentos, plantas e medicamentos. • Em mulheres não grávidas, o aumento da prolactina sérico com uso de domperidona é menor que o efeito da metoclopramida na mesma dose. Porém, em multíparas seus efeitos são similares. • Na avaliação da eficácia galactagoga da domperidona, apenas uma publicação foi considerada metodologicamente adequada. Neste estudo vinte mães de prematuros não produziram leite suficiente para seus filhos após orientações extensivas fornecidas por profissionais capacitados. Todas foram ordenhadas com bomba de extração de leite Medela Lactina em ambas as mamas, sendo administrado domperidona 10mg (n=11) ou placebo (n=9) três vezes ao dia por 7 dias.

Ocitocina • A ocitocina na forma de medicamento foi disponibilizada para uso nasal com intuito de reduzir o ingurgitamento mamário, devido sua ação estimulante da contração das células mioepiteliais das glândulas mamárias. • A experiência clínica negativa e conseqüente baixo uso motivou a suspensão da comercialização deste fármaco em vários países. Contudo, recente estudo sugere que o uso da ocitocina spray nasal pode auxiliar a ejeção do leite em mulheres tetraplégicas que tenham perdido a conexão neuronal entre os mamilos e o hipotálamo. Produtos naturais • como o fenogreco (Trigonella foenicum-graecum), cardo santo (Cnicus benedictus), funcho (Foeniculum vulgare), framboesa (Rubus idaeus) e urtiga (Urtica dióica) têm sido utilizados como recurso para aumentar o volume de leite produzido.

Bingel e Farnsworth documentaram mais de 400 espécies de plantas que têm sido utilizadas com intuito de auxiliar na lactação. A partir desses hormônios existe o aumento do volume das mamas, dilatação das veias superficiais, aumento do fluxo sanguíneo e aumento da pigmentação da aréola e do mamilo. No fim do segundo trimestre da gestação, o tecido alveolar cessa sua proliferação e inicia sua atividade secretora basal, que aumenta gradativamente até o fim da gravidez. Nessa fase, a glândula mamária está apta a produção de leite, devido aos altos níveis de prolactina (hormônio da produção de leite). No fim do terceiro trimestre, observa-se colostro no interior dos lóbulos glandulares. No entanto, o estrogênio e progesterona placentários não permitem a ação produtora da prolactina, ação que só será desencadeada com o nascimento do feto e expulsão da placenta – devido à queda acentuada desses hormônios inibidores da prolactina Reflexo da produção de leite Com o nascimento e a remoção da placenta, diminui rapidamente a concentração sanguínea dos hormônios que participam deste processo inibitório e a prolactina pode promover a secreção do leite pelas células lactotróficas, aumentando a secreção do colostro (lactogênese fase I ) Num período aproximado de 30 minutos após o início da mamada, há um pico de elevação na prolactina basal fazendo com que a mama produza leite para a próxima mamada.

Essa fase, que se mantém por toda a lactação, depende principalmente da ação de dois hormônios produzidos a partir da mecânica de sucção do bebê (ocitocina) e do esvaziamento da mama (prolactina) O leite possui peptídeos (frações de proteína) supressores da produção de leite e, portanto, se a mama não for esvaziada há acúmulo destes peptídeos fazendo com que a produção seja interrompida. O volume de leite passa a depender da demanda e é diretamente proporcional ao número de mamadas. Se o bebê não sugar ao seio ou não conseguir esvaziá-lo, haverá um acúmulo de peptídeos supressores e também uma contra ordem à liberação de prolactina. Prolactina é produzida principalmente à noite o que nos faz orientar e estimular as mamadas noturnas.

Sabemos também que ela confere à mãe sensação de relaxamento e sonolência. A barreira entre o sangue e o líquido cefalorraquiano está incompleta nas primeiras semanas de vida, e um excesso de bilirrubina não conjugada no sangue pode se depositar em partes do cérebro do bebê, causando lesões irreversíveis. • Aumentos da bilirrubina indireta podem ser causados por: anemias hemolíticas, em que há aumento da destruição de hemácias, como a anemia falciforme; reações a transfusão de sangue (transfusionais); hemorragias internas ou grandes hematomas. • Aumentos da bilirrubina direta sugerem lesão hepática ou obstrução biliar. Causas comuns de lesão hepática incluem: hepatites virais, consumo excessivo de álcool, reação a medicamentos. Causas comuns de obstrução biliar são: cálculos biliares, tumores, fibrose de ductos biliares.

A avaliação da bilirrubina transcutânea é realizada, de preferência, no esterno. Esses instrumentos apresentam coeficiente elevado de correlação (0,91 a 0,93) com a BT sérica até valores de 13 a 15mg/dL em RN a termo e pré-termo, independentemente da coloração da pele. Entretanto, valores iguais ou maiores que 13mg/dL devem ser confirmados pela mensuração sérica. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • bilirrubina total e frações • grupo sanguíneo, Rh e triagem de anticorpos maternos • realizados durante pré-natal - esfregaço de sangue periférico, com análise da morfologia eritrocitária e contagem de reticulócitos – detecção de doença hemolítica com Coombs negativo (por ex. esferocitose) • hematócrito - pode detectar policitemia ou anemia - painel de anticorpos nos eritrócitos do RN (se Coombs direto positivo) • dosagem de G6PD • na icterícia prolongada pesquisar doenças hepáticas, infecção congênita, sepse, hipotireoidismo ou defeito metabólico; • se colestase presente, outros sinais poderão estar associados como acolia fecal e colúria 8 Nascimento Crescimento e desenvolvimento | Thaís Fernanda - turma XXXVI.

Ao plasma são adicionadas hemácias 'pré-marcadas' com anticorpos com o objetivo de verificar se existam auto-anticorpos presentes no plasma e, consequentemente, no sangue do paciente. • Para realizar o teste de Coombs não é necessário qualquer preparo, porém alguns medicamentos podem interferir no resultado, por isso é importante comunicar o médico o seu uso para que possa se feita orientação acerca da sua suspensão. O que significa o resultado • O resultado do teste de Coombs é negativo quando não existe o anticorpo que provoca a destruição dos globos vermelhos, e por isso é considerado um resultado normal. • Porém, quando o resultado é positivo, quer dizer que existe o anticorpo no sangue e, por isso, se o resultado for positivo no teste de Coombs direto significa que a pessoa pode ter uma doença como: o Anemia hemolítica autoimune; o Infecção com micoplasma; o Sífilis; o Leucemia; o Lúpus eritematoso; o Mononucleose.

• Já, no caso de teste de Coombs indireto, o resultado positivo significa que a pessoa tem um anticorpo que pode causar coágulos quando se recebe outro tipo de sangue e, dessa forma, é preciso ter cuidado na hora de fazer uma transfusão sanguínea.

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