RENASCIMENTO DA EDUCAÇÃO

O período demarcado foi inicialmente em 1500, que marca o inicio de tudo, uma educação passada pelos jesuítas, assim foram analisados outros períodos até alcançar o período atual. Esse trabalho teve como objetivo apresentar os entendimentos sobre o Renascimento da Educação, por intermédio de uma abordagem qualitativa, com reflexões através da Educação Clássica até a Educação Moderna. Foi utilizado de fontes bibliográficas, artigos, e trabalhos consolidados produzidas por pesquisadores da área. Os dados apresentam uma mudança no decorrer dos anos na educação, onde foi um período de expansão dos graus de ensino, porém ainda existe um grande caminho a ser percorrido para melhorias, pois ainda apresentam falhas e linhas que levam a elitismos e a exclusão da minoria.

Dessa forma, precisa que existam mudanças mais significativas na resolução desses problemas, para que seja possível mudar a história educacional saindo de uma educação deficiente para uma educação firmada em princípios e no sujeito critico com aprendizagem significativa gratuita e pública. A necessidade da Educação é muito relevante para que a sociedade possa se desenvolver, e possa apresentar cidadãos críticos. Dessa forma, tem-se a Educação ligada à evolução da sociedade aonde a prática da Educação, vem muito antes do pensamento pedagógico, que é uma reflexão sobre essa pratica e suas necessidades como organização, e a colocação de determinados objetivos (GADOTTI, 1999). Segundo Freire (1993), a Educação vem como influência para que existam mudanças na sociedade, economia e nas relações sociais e humanas para que exista uma busca dos direitos, por isso uma sociedade sem sujeitos educados não irá apresentar evolução humana.

Assim, existe uma importância na história da educação, fazendo com que exista uma necessidade no seu estudo, em diversos contextos, pelo fato dela proporcionar o conhecimento da humanidade, para que possa criar novos aspectos. O estudar da Educação e seus conceitos, jeitos e teorias são formas de observar o seu sistema social e suas possíveis crises. a. C, que são os casos das civilizações suméria e a egípcia, e o ano de 2. a. C, por parte da civilização chinesa. Eles tinham um ensino baseado em repetições, transcrições de textos e memorização, além dos castigos que eram aplicados, sendo assim já apresenta a existência de uma escola ou uma instituição voltada para o ensino. Pois, logo em seguida, teve-se a expulsão dos Jesuítas das colônias, iniciou-se o que seria uma nova era, foi o século que teve a revolução comercial, que foi promovida pela classe burguesa e favorecida, os capitalismos, fazendo com que comece a formação das monarquias.

Houve também uma reforma protestante promovida por Lutero e Calvino, o que fez com que teve uma renovação nessa autoridade que estava presente pela igreja, que estava centrada no poder. Dessa batalha pela fé, inicia a contrarreforma com o foco na renovação dessa fé cristã, com seminários entre outras atitudes voltadas para a volta da Igreja no centro, ideias essas que tinham o objetivo da imagem de um novo homem de uma nova cultura (SAVIANI, 2008) É impressionante a preocupação com a educação no Renascimento (sobretudo em comparação com a Idade Média), não só pela produção teórica dos pedagogos, mas principalmente pela proliferação de colégios e manuais para alunos e professores. Educar-se torna-se uma questão de moda e uma exigência dentro da nova concepção do homem (ARANHA , 1989, p.

O II período já em (1759-1822) que ficou representado pela era das “aulas régias”, isso foi denominado assim, pois seria a primeira tentativa de instalar uma escola pública estatal que teria ideias voltadas para o iluminismo. De tal modo, que parecia que o país tinha mudado sua visão, e enxergado a importância da educação, dessa forma garantindo o direito de todas. Assim em 11 de abril de 1931 tem o Decreto nº 19. que desenvolve a criação do Ministério da Educação, as secretarias de Educação dos estados. Por intermédio desse decreto se manifesta o Manifesto pela educação ideal que apresenta de forma gratuita e obrigatória e laica, com essa abertura inicial abriu-se pressuposto para outros projetos e discussões muito importantes que futuramente deram origem à Constituição de 1934, que veio para organizar o Ensino Brasileiro onde o Governo Federal tinha como obrigação o planejamento global da educação, a fiscalização, controle e supervisão da mesma (RIBEIRO et al.

Entretanto em 1937, quando foi apresentada a Constituição desse mesmo ano, ficou evidente o pouco interesse do Estado em oferecer esses serviços para a população de classe baixa de forma gratuita e publica, ficando assim evidente que o ensino público superior ou particular era para a classe dominante enquanto o ensino profissionalizante para o povo marginalizado. Logo após, foi desenvolvido a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996 o Governo Federal criou o Parâmetros Curriculares Nacionais, que tinha como o objetivo o estabelecimento de diretrizes para a existência de uma estruturação e restruturação dos currículos escolares para todo o Brasil, através da cidadania do aluno e de uma escola de qualidade. Também foi desenvolvido um Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é voltado para proporcionar programas e mais autonomia as escolas, suprindo assim sua carência e dispondo de melhores condições a seus alunos.

O FNDE potencializa alguns programas, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) entre outros. Em 2005 com o objetivo da democratização ao acesso as universidades foi aprovado o programa Universidade para todos (Pro Uni), que cede bolsas de estudos em faculdades de ensino superior particulares para alunos de escolas publicas e que tenham renda baixa por intermédio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), bolsas essas de 25% ou 50% de desconto além de bolsa integral. Além desse programa também tem o Sistema de Seleção Unificada – Sisu, que tem como objetivo a substituição dos exames nacionais das universidades públicas, para seleção de alunos através do Enem como o Pro Uni, essas vagas são separadas como ampla concorrência e cotas para estudantes de baixa renda, escolas públicas, negros e indígenas.

Com o pensamento de mudança se faz necessário, criar no país, condições adequadas para que exista desenvolvimento de pesquisa no país, pesquisa da educação, na ciência, na saúde, e utilizar dessas pesquisas como fonte viva da mudança, além de uma forte divulgação para que possa ampliar as melhorias. Afinal hoje no Brasil já tem muitas instituições de qualidade e que são dedicados à pesquisa, dessa forma já possuí matérias para as melhorias e reformas. Portanto, por esses fatos e outros mais, faz com que o Brasil ainda tenha uma herança de educação deficiente. Assim, se faz necessário a escrita de uma nova história, onde tenha mais liberdade, seja universal, democrática, qualidade e principalmente gratuita, onde o ensino possa evoluir e tornar o sujeito melhor e mais critico afinal é na escola onde esta o futuro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANHA, M. História da Educação no Brasil: A escola pública no processo de democratização da Sociedade. Acta Scientiarum, 34(2), 157-168. CÂNDIDO, R. D. GENTILINI, J. GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas (8 ed. Ática. GENOVESI, G. Pedagogia: Dall' empiria verso la scienza. G. VIEIRA, B. A. RIBEIRO, L. S.