REGIMES CÂMBIAIS (Economia e finanças internacionais)

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Economia

Documento 1

APRESENTAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO Antes de entendermos os regimes cambiais, devemos entender as taxas de câmbio como um todo. A taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação a outra, resumidamente, tendo a oferta e demanda da moeda como principal forma de calcular seu valor. Fatores políticos e econômicos também alteram o preço de uma moeda no mercado internacional. Esse preço (taxa de câmbio) não necessariamente é o mesmo para operações de compra e venda da moeda. Tal preço denominamos de câmbio comercial. O oposto acontece com a desvalorização da moeda nacional perante o cenário externo. Os índices denominados excedente do consumidor e excedente do produtor, que determinam o poder de compra e o lucro dos produtores dentro do mercado doméstico, também é vastamente influenciado pelas importações e exportações, valorizadas de acordo com o status cambial.

Podemos então afirmar que a taxa de câmbio afeta diretamente o desenvolvimento econômico de um país, principalmente subdesenvolvido, e sua presença no mercado internacional. APRESENTAÇÃO E HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS REGIMES DE CÂMBIO Em relação aos regimes cambiais, temos algumas variáveis a serem notadas. Antes, é preciso entender que um regime cambial é um conjunto de ações, inércia ou orientações governamentais, cujo objetivo é equilibrar a economia por meio de alterações das taxas de câmbio e do controle ou descontrole das operações cambiais. Esses países fixavam seu controle cambial no Dólar americano. Dos anos 90 para cá, o regime cambial fixo perdeu forças para o regime flutuante, tido como mais resistente a especulações. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS REGIMES FIXO E FLUTUANTE Em termos gerais, no câmbio fixo o governo atua diretamente para garantir a paridade pré-estabelecida, já no câmbio flutuante o mercado atua livremente, com uma paridade garantida por autorregulação das ofertas e demandas de moeda.

Uma taxa de câmbio fixa fornece estabilidade cambial, em contrapartida com a imprevisibilidade e volatilidade do regime de flutuação. Porém, uma paridade fixa da moeda doméstica pode vir a custar caro para o caixa governamental, pois no caso de uma oscilação econômica internacional, o governo precisará usar suas reservas para manter o valor da moeda no acordado previamente. É constatado que, nesse sistema, mediante esforços indiretos para a manutenção de um valor cambial, muitas vezes faz com que o câmbio não exprima a real situação econômica do país, pois representa um valor artificial. Um exemplo dessa atuação é a moeda chinesa e o câmbio da China, país que conquista cada vez mais espaço e competitividade no mercado internacional, pois, ao mesmo tempo que sua moeda é artificialmente desvalorizada perante o dólar americano, mantém baixas remunerações por mão-de-obra doméstica e aumenta sua produção industrial.

EXPERIÊNCIA CAMBIAL DO BRASIL E INTERVENÇÕES DO BC - 2001 à 2020 Após o esvaziamento das reservas de dólares do Brasil e uma crise cambial, o país abandonou o regime cambial fixo em 1999 em prol do regime de flutuação administrada, o dirty floating. Em janeiro deste ano, o BC emitiu um comunicado: “a partir de hoje, o Banco Central deixará que o mercado interbancário defina a taxa de câmbio”, além de “o Banco Central poderá intervir nos mercados, ocasionalmente e de forma limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados das taxas de câmbio”. Após a adoção do regime flutuante, ocorreu um ​overshooting​ ​na valorização do dólar perante o real, comum em transições de regimes cambiais dessa natureza. Já em julho do mesmo ano, o governo redirecionou a política cambial para a regulação do mercado de derivativos.

Com isso, as entidades monetárias domésticas criaram uma capacidade de administração da taxa de câmbio, que pode ser observada em 2012, ano que representou a menor volatilidade desde o abandono do regime de bandas cambiais (pós regime cambial fixo) em 1999. No período de 2013 a 2018, a política de venda de dólares deu lugar a outros instrumentos, como o empréstimo de recursos das reservas. Porém, o ano de 2019 foi marcado por uma retomada do leilão de reservas para segurar o câmbio (em torno de US$ 3,8 bilhões ao todo), readotando esse modelo de interferência, em contrapartida com as operações de swap cambial tradicional. Na primeira venda de reservas, em um montante de US$ 200 milhões à vista, o dólar comercial teve queda de 0,76%, sendo cotado a R$ 4,021.

O mesmo se divide em duas modalidades: - Swap cambial - Swap cambial reverso No swap cambial o Banco Central oferece ao investidor o pagamento da oscilação do dólar, além de bonificações diversas. Já o investidor se compromete a pagar ao BC a diferença da taxa de juros durante o período de validade do ativo. A referência é o DI, taxa utilizada entre instituições financeiras que é próxima à Selic. O swap cambial reverso é usado quando há a necessidade de controlar uma volatilidade negativa no dólar, o que pode ser prejudicial para as exportações. O BC oferece aos compradores os juros do período, já investidor paga à autoridade monetária a oscilação cambial do período. br/2020/01/13/projecao-para-taxa-de-cambio-em-202 0-cai-para-r-404-focus/#:~:text=Porto%20Alegre%2C%2013%20de%20janeir o,relat%C3%B3rio%20Focus%20do%20Banco%20Central​.

● ​https://www. bcb. gov. br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.

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