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Análise comparativa de culicídeos em ambiente de floresta e ambiente urbano adjacente e associação com doenças endêmicas no município de Belém, Pará, , Projeto de Pesquisa, Ciencias ambientais
Tenho problema com Ciencias ambientais. Encomendo urgente até ciencias ambientais. Tem só 1 dia Título do pedido «Análise comparativa de culicídeos em ambiente de floresta e ambiente urbano adjacente e associação com doenças endêmicas no município de Belém, Pará, ».
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Atualmente, epidemias de doenças viróticas transmitidas por Aedes aegypti, apopulação deste inseto têm sido um dos principais alvos de estudo da sociedade. O zika vírus, a febre chicungunha e as diversas formas de dengue, todos transmitidos pelo Aedes aegypti, estão sendo disseminados em todo o país.
A expansão das cidades tem contribuído com a proliferação dos agentes transmissores de epidemias, pois a expansão desordenada propiciou o acúmulo de criadouros em terrenos abandonados (TAUIL, 2001). Porém, pouco se sabe sobre a contribuição de criadouros naturais presentes em áreas de mata para a proliferação desse mosquito em áreas urbanas.
Muitas plantas presentes em locais de floresta e até mesmo aquelas que fazem parte da arborização urbana podem estar atuando como criadouros naturais de
Mostrar todos culicídeos, e consequentemente de Aedes aegypti. Algumas acumulam água da chuva entre as folhas, devido sua arquitetura propícia, e há ainda aquelas que por serem mal cuidadas acabam proporcionando locais favoráveis à reprodução desses insetos.
Sabe-se, por exemplo, que as bromélias podem armazenar água entre as folhas imbricadas (PERYASSÚ, 1908). No município de Vitória, ES, larvas de culicídeos foram encontradas em bromélias, em quatro das cinco áreas pesquisadas, sendo encontradas larvas de A. aegypti em Alcantarea extensa (L.B.Sm.) J.R.Grant (VEREJÃO et al., 2005).
Neste sentido, algumas espécies de plantas presentes em áreas de mata próxima à urbanização e também as espécies que fazem parte do componente arbóreo urbano podem estar contribuindo com o aumento populacional de culicídeos e consequentemente com doenças endêmicas. Além disso, relacionar a densidade de culicídeos encontrados nessas áreas com os índices prediais são importantes para localizar os maiores focos de proliferação e posteriormente estabelecer as melhores estratégias para combate a epidemias causadas pelo Aedes aegypti, tendo como base a diminuição populacional do agente transmissor. Ocultar
Os mosquitos (Diptera, Culicidae) são encontrados em todas as regiões do Brasil, e podem ser conhecidos como muriçocas, carapanãs e pernilongos. Algumas espécies são vetores de diversas doenças humanas, por exemplo, dengue, zika vírus, chicungunha e febre amarela, conferindo-os o status de insetos de grande importância para Saúde Pública (CONSOLI; OLIVEIRA, 1994).
Esses insetos estão amplamente distribuídos pelos centros urbanos em decorrência da disponibilidade de sítios para oviposição e características outras que permitem sua infestação (WERMELINGER et al., 2012). A grande quantidade de ovos e larvas encontrados nos criadouros artificiais de culicídeos indica que esses insetos estão bem adaptados ao ambiente antropogênico (LOPES, 1997).
A crescente incidência de doenças endêmicas têm
Mostrar todosaumentado os esforços para controle dos agentes transmissores, através de eliminação dos criadouros artificiais e constante aplicação de inseticidas para eliminar os imaturos e adultos (LIMA et al., 2006). Porém, pouco tem sido evidenciado a contribuição de criadouros naturais na densidade populacional de culicídeos em áreas urbanas.
Os criadouros naturais podem ser axilas de plantas (FORATTINI, 2002), ocos de árvores (SILVA; LOZOVEI, 1999), entrenós de bambus (LOZOVEI, 1998) e diversos outros pequenos ambientes. Esses podem estar presentes em áreas urbanas ou em localidades próximas, contribuindo com a existência de culicídeos nas áreas habitadas. Por exemplo, no município de Parati, RJ, larvas e pupas de Aedes aegypti (Linnaeus) e Aedes albopictus (Skuse) foram encontradas em bromélias e oco de árvores (WERMELINGER et al., 2012).
Dessa forma, os pequenos criadouros naturais, presentes em maior quantidade nas áreas com florestas, mesmo não sendo os mais produtivos, podem estar agindo como importantes disseminadores de mosquitos para os centros urbanos, o que chama a atenção para a região Amazônica já que estamos cercados por grandes fragmentos de mata e condições de clima favoráveis são encontrados na região. Esse conhecimento é importante na eficácia das medidas de combate aos mosquitos transmissores de doenças. Ocultar
Os mosquitos (Diptera: Culicidae) representam um grupo taxonômico de grande relevância, pois além de possuírem mais de 3.500 espécies descritas, também são facilmente adaptáveis aos diversos ambientes, tanto na floresta quanto em área urbana. São vetores na transmissão de doenças ao homem. (MEDEIROS-SOUSA et al., 2013)
Os culicídeos são conhecidos no Brasil como carapanã, muriçoca e pernilongo, e compreendem um grupo importante para a saúde pública em nosso país na medida em que algumas de suas espécies são vetores de diversas doenças preocupantes. Alguns aspectos contribuem para o rápido crescimento populacional de insetos vetores de endemias como, por exemplo, elevada taxa de fecundidade e fertilidade dos mosquitos e alta capacidade adaptativa dos mesmos. É importante considerar que os m
Mostrar todosovimentos migratórios fornecem condições ideais para o desenvolvimento do mosquito, bem como para a circulação de vírus. (REZENDE, 2011; MEDEIROS-SOUSA et al., 2013; SANTOS, 2008)
Muitos países têm recebido pessoas através de fluxos migratórios intensos e isso tem resultado em uma concentração populacional muito grande. O Brasil é alvo dessa migração há alguns anos, seja no que diz respeito à migração país / país, haja vista que é considerado um país em desenvolvimento, ou mesmo de cidade / cidade. O aumento da população no ambiente urbano tem feito com que haja a redução de endemias nos espaços rurais e, com séria consequência nas grandes metrópoles. (DOMINGOS, 2005; MEDEIROS-SOUSA et al., 2013)
O avanço populacional faz com que serviços públicos básicos fiquem escassos, havendo assim o insuficiente abastecimento de água, além da falta de saneamento nas periferias das cidades, onde o contingente populacional é maior, o que acarreta na inadequada destinação do lixo domiciliar e contribui para isso a insuficiente coleta de lixo. (DOMINGOS, 2005; MEDEIROS-SOUSA et al., 2013)
O destino impróprio dado ao lixo tanto domiciliar quanto industrial vem causando preocupação das autoridades no que se refere à falta de educação ambiental por parte da sociedade em geral. Podem ser observadas nas ruas das cidades brasileiras, grandes quantidades de produtos descartáveis como latas, plásticos, vidros e pneus, os quais são descartados de forma errada, podendo representar potencial criadouro de mosquitos vetores de doenças de alta relevância no país. (DOMINGOS, 2005; PEDROSA, 2013)
Somente na Amazônia já foram registrados mais de 195 tipos de arboviroses e dessas, 32 são capazes de infectar os seres humanos. As arboviroses (ou infecções veiculadas por artrópodes) são transportadas por mosquitos da família Culicidae, os quais transmitem vírus da família Flaviviridae. (HORTA, 2013; DOMINGOS, 2005).
As situações precárias favorecem a dispersão de mosquitos transmissores de doenças virais como a dengue e a febre amarela e as mais recentemente conhecidas, chikungunya e zika vírus. O principal vetor dessas doenças é um mosquito que facilmente se adaptou ao ambiente urbano, denominado Aedes aegypti, sabe-se, porém que o Aedes albopictus é também agente transmissor de doenças virais na Ásia e que tem se adaptado às condições climáticas fornecidas pelo Brasil. Estes dois insetos têm conseguido explorar ambientes antrópicos com condições adequadas à sobrevivência e reprodução. (REZENDE, 2011; SCANDAR, 2007)
A circulação do vírus depende muito da organização do meio urbano, dos movimentos migratórios e ainda da maneira como vive a sociedade e os reflexos dessa vivência para o meio ambiente. Sua propagação se dá de forma rápida, haja vista que o período de infecção pelo vírus é de aproximadamente oito dias, o que promove maior disseminação tanto dessas doenças como do mosquito vetor em países estrangeiros. (DOMINGOS, 2005) Ocultar
ALMEIDA, E. A. P. Fecundidade, Fertilidade e Quiescência dos Ovos de Aedes aegypti Linnaeus, 1762 (Diptera:Culicidae) em Resposta a Variações d Temperaturae Umidade. (Dissertação). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.
CONSOLI, R. A. G. B; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1994. 228p.
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