Fábrica de Tintas NiceColors, Portfólio, Engenharias

A fábrica de tintas NiceColors, criada em 2014, está no mercado a mais de 5 anos. Durante todo esse tempo, o objetivo da fábrica era manter-se estável no atual cenário econômico. Atualmente, visando ampliar suas capacidades, desenvolvendo novos produtos e atingindo diferentes nichos de consumidores, a NiceColors lançou metas a serem cumpridas dentro do prazo de 10 anos até a data de 2030.
Entretanto, ao longo do crescimento da empresa, problemas foram surgindo. A ampliação de setores e abertura de novas fábricas geraram situações complicadas com relação ao meio ambiente e com a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores. A empresa passou a responder por processos trabalhistas por conta do elevado número de acidentes de trabalho, e também, foi notificada por uma possível contaminação em um Mostrar todos córrego próximo a uma de suas fábricas.
Em certo ponto, os gerentes decidiram contratar uma empresa de consultoria para resolver os problemas provenientes do crescimento despreparado da NiceColors. Durante o período de consultoria, foram levantados alguns dados que auxiliaram para a melhoria da empresa.
As tarefas a serem solicitadas, neste trabalho, estão relacionadas com as disciplinas abordadas no semestre. A equipe envolvida na resolução dos problemas da empresa deverá redigir um relatório com o desenvolvimento das atividades propostas e, por fim, elaborar uma apresentação com os resultados obtidos. Ocultar

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 TAREFA 1: TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS PELA EMPRESA
A indústria de tintas utiliza matérias-primas variadas, como resinas, solventes, óleos secantes, pigmentos e extensores. Os principais resíduos gerados pela indústria de tintas são embalagens vazias de matérias-primas contendo oligoelementos, resíduos de limpeza de equipamentos e derramamentos (LEME, 1989).
Pacotes vazios de matéria-prima são gerados durante o descarregamento de materiais para misturadores de alta velocidade ou tanques de mistura. Solventes de água são gerados a partir da limpeza do equipamento. Mesmo após a destilação dos solventes usados para reutilização, permanece um lodo de tinta residual (SPERLING, 1995).
O lodo de tinta contém solventes e metais Mostrar todos tóxicos residuais, como mercúrio, chumbo e cromo. A água residual de enxágue é gerada pela limpeza do equipamento com água e por soluções cáusticas. Os resíduos contendo pigmentos não dispersos estão contidos nos cartuchos de filtro de resíduos (LEME, 1989).
Os resíduos de limpeza de equipamentos podem ser minimizados empregando métodos de limpeza mais eficientes, como redução na frequência de limpeza de equipamentos, uso de limpadores de borracha para reduzir a quantidade de tinta deixada nas paredes de um tanque de mistura, uso de tanques revestidos de teflon para reduzir adesão e uso de plástico ou espuma para limpar tubos e melhorar a drenagem (SPERLING, 1995).
Sobre os trâmites legais inerentes ao sinistro, tem-se que que a empresa passará pelo seguinte fluxo:
• Notificação de crime ambiental;
• Abertura de inquérito;
• Prestação de esclarecimentos junto a justiça;
• Formalização de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), caso a empresa assuma a culpa e se responsabilize pela recuperação do corpo d’água;
Assim, para a empresa NiceColors, mostra-se necessária a elaboração de um plano para o tratamento de seus efluentes, de forma com que a mesma esteja em consonância com a legislação ambiental atualmente vigente. Para tanto, o mesmo pode ser esquematizado segundo os conhecimentos ilustrados por Leme (1989) e Sperling (1995), destacados a seguir:

• Tratamento Primário:
1. Remoção de óleo e graxa;
2. Equalização com neutralização;
3. Clarifloculação:

• Tratamento Secundário:
1. Aeração Estendida;
2. Clarificação Secundária;
3. Secagem de Lodo:

• Tratamento das águas residuais:
1. Ajuste de pH;
2. Remoção do sólido em suspensão;
3. Remoção de substância tóxica.
O sistema de tratamento de águas residuais proposto deve ser apoiado pela segregação, redução, geração e reciclagem de águas residuais. Assim, os corantes são substâncias capazes de colorir os tecidos de tal maneira que a cor não pode ser removida esfregando ou lavando. Toda substância colorida não é um corante. Por exemplo, o azobenzeno é vermelho alaranjado, mas não é um corante, porque não é capaz de colorir a fibra (LEME, 1989; SPERLING, 1995).
2.2 TAREFA 2: TAXA DE FREQUÊNCIA DE ACIDENTES DE TRABALHO
No Brasil, milhões de trabalhadores sofrem acidentes ou adoecem anualmente em decorrência do seu trabalho. Apenas os casos apurados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) têm totalizado mais de 700 mil infortúnios a cada ano. Contudo, esse indicador está muito distante do número efetivo de vítimas, tendo em vista que muitos casos ainda não são registrados como acidente de trabalho. (FILGUEIRAS et al., 2015)
Para Dragoni (2005) as principais causas dos acidentes de trabalho estão relacionadas às falhas de planejamento, das condições ambientais, e falhas humanas. Daí a importância de prevenir a ocorrências destas falhas, eliminando as situações de risco na origem, com a implantação de um programa voltado à Segurança e Saúde do Trabalho.
Diante do que foi exposto, a medição da taxa de frequência de acidentes nas indústrias se mostra necessária para a empresa NiceColors. Assim, diante das informações fornecidas no texto base da produção textual em grupo aqui desenvolvida, serão calculadas as taxas de frequência de acidentes de trabalhos para os meses 2 a 12, de acordo com a tabela abaixo. Para tanto, será utilizada a equação:
Fa = (N x 1.000.000)/H
Onde:
• Fa: taxa de frequência de acidentes;
• N: número de acidentes;
• H: homem-hora exposto ao risco.
Assim, de acordo com as informações fornecidas pela tabela 1.1 e com a utilização da fórmula supracitada, foi construída a tabela abaixo com os seus devidos cálculos:





Tabela 1 – Dados para cálculo da taxa de acidentes de trabalho
Mês/Dados 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
N° Acidentes 1 0 0 2 1 0 4 3 0 2 1 1
Funcionários 247 247 247 247 247 247 253 262 275 275 270 270
Carga horária Mensal 160 160 160 160 160 160 160 160 160 160 160 160
Horas Homens Exposição ao Risco 39.520 39.520 39.520 39.520 39.520 39.520 40.480 41.920 44.000 44.000 43.200 43.200
Fa 25,30 0,00 0,00 50,61 25,30 0,00 98,81 71,56 0,00 45,45 23,15 23,15
Fonte: Do próprio autor (2020)


Sendo assim, de acordo com as informações da Tabela 1.2, temos a seguinte classificação para os meses analisados:
• Muito Bom (até 20): 2, 3, 6 e 9;
• Bom (20,1 a 40): 1, 5, 11 e 12;
• Ruim: (40,1 a 60): 4 e 10;
• Péssimo: (acima de 60): 7 e 8.
2.3 TAREFA 3: DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E PRESERVAÇÃO DA VIDA
Após anos de exploração e apropriação da natureza pelo homem, é notável o aumento da degradação do meio ambiente, nesses três últimos séculos principalmente, tornando evidente que o homem se preocupou somente em extrair da natureza de forma exagerada, bens de consumo voltados ao bem-estar social, político e econômico sem se preocupar com as consequências que viriam de formas devastadoras. (MAGALHÃES; 2013).
Sendo assim, compreende-se que a Sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável, propagou-se mundialmente a partir de 1987, ao ser comentado pela World Commission on Environment and Development (WCED – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas) em seu relatório Our common future (Nosso futuro comum), também conhecido como Relatório Brundtland. (CLARO; CLARO, 2014).
É notório que com a propagação do conteúdo de sustentabilidade, a definição do TBL (Triple Bottom Line) ou o Tripé da sustentabilidade que abrange os quesitos econômicos, ambiental e social, conquistou reconhecimento notável, sendo elemento das técnicas das instituições no aperfeiçoamento e no desenvolvimento de valor (MAGALHÃES; 2013).
De acordo com Claro e Claro (2014) os elementos primordiais para o desenvolvimento sustentável compreendem em: igualdade social, crescimento econômico e proteção ao meio ambiente. Esses princípios associados à modificação do paradigma das organizações, que possuíam como base o lucro, transitaram por uma compreensão de desenvolvimento sustentável, concedendo origem ao TBL ou Triple Bottom Line da Sustentabilidade.
Desta maneira, as organizações passaram a exercer inovação para o melhoramento dos procedimentos produtivos, a conceber valor na cadeia produtiva, obtenção de uma ingestão perspicaz e, por intermédio de uma pós-ingestão, o descarte adequado dos produtos e recipientes que colaboram para a administração sustentável. Essa administração sustentável tem por finalidade diminuir os impactos ambientais, produzir riquezas, valor e cumprir as exigências sociais que compõem o TBL ou o tripé da sustentabilidade – econômico, ambiental e social (MAGALHÃES; 2013).
Assim, para se alcançar um desenvolvimento sustentável do comércio brasileiro, é essencial ordenar o pilar da sustentabilidade ao delineamento estratégico das empresas. As técnicas de desenvolvimento sustentável findam percorrendo pela discussão de um protótipo de aprimoramento que associe a promoção econômica agregado com a conservação e preservação ambiental e também a participação social, isto é, engloba as dimensões do modelo do TBL (CLARO; CLARO, 2014).
2.4 TAREFA 4: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Para Oliveira (2007), o planejamento estratégico é considerado o planejamento consolidado para toda a empresa, devido ao fato de que ele contempla todas as estratégias de negócio, as políticas a serem adotadas para sua implementação e os conhecimentos necessários para o seu sucesso. O planejamento estratégico é elaborado para prazos longos, visando a atuação da empresa perante o mercado externo e sofrendo a influência direta da direção da empresa.
Já na visão de Frezatti (2007, p. 24) o planejamento estratégico é uma técnica administrativa que estabelece os propósitos da organização, “através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças e dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar os riscos”.
Sendo assim, como demanda levantada pela empresa NiceColors, mostra-se necessário elaborar um novo planejamento estratégico para a empresa. Sendo assim, de acordo com os conhecimentos de Oliveira (2007) e Frezatti (2007), o novo planejamento estratégico da empresa pode ser assim estruturado:

• Declaração de Missão e Visão do Negócio:
Missão: produzir tintas com qualidade e tecnologia capazes de satisfazer os clientes.
Visão: consolidar-se no mercado como uma referência na produção de tintas a partir da produtividade e inovação de seus processos.
• Análise do Ambiente Interno (forças e fraquezas):
Pontos Fortes: Liderança de mercado, Produtos de alta qualidade, Estrutura de custos baixos, Cultura organizacional forte, Elevada autonomia financeira, Forte pesquisa e desenvolvimento.
Pontos Fracos: Elevada quantidade de estoques, Alta rotatividade de funcionários, Imagem de marca fraca, Falta de qualidade dos administradores, Dificuldade na obtenção de financiamento, Excesso de capacidade produtiva.
• Análise do Ambiente Externo (oportunidades e ameaças):
Oportunidades: Falência de concorrentes, Desaparecimento de barreiras à entrada, Mudanças nos hábitos de consumo, Expansão da economia, Mudança da legislação ou regime político, Aparecimento de novas tecnologias.
Ameaças: Saturação do mercado, Ameaça de takeover, Reduzida taxa de crescimento do setor, Entrada de concorrentes estrangeiros, Taxa de câmbio desfavorável, Taxa de juros alta.
• Formulação de metas e objetivos:
Objetivo 1: maximizar o fluxo de caixa no médio prazo, onde se espera aumentar as vendas em 35% nos próximos 3 anos.
Objetivo 2: aumentar o alcance de mercado da marca, onde se planeja a abertura de 3 novas filiais em cidades satélites.
• Formulação de estratégia e plano de ação:
Para alcançar os objetivos, a empresa deverá ter como plano de ação minimizar os custos de produção, investir em tecnologias para aumentar a produtividade, investir no marketing da marca, realizar investimentos internos, captar investimentos externos.
• Implementação/Execução:
Ano 01: minimizar os custos de produção, investimento em marketing, realizar investimentos internos;
Ano 02: minimizar os custos de produção, investimento em marketing, realizar investimentos internos, investir em tecnologias;
Ano 03: minimizar os custos de produção, investimento em marketing, investir em tecnologias, captar investimentos externos.
Feedback e Controle: todas as metas serão mensuradas através da criação de KPI’s específicos para cada objetivo. Mensalmente, os KPI’s serão compilados em relatórios que devem ser submetidos à apreciação da diretoria para se avaliar os progressos e estabelecer mitigações ou correções.
Para a garantia dos resultados almejados, mostra-se necessária uma ação em paralelo a ser implementada pela empresa NiceColors, no que diz respeito ao combate da alta rotatividade de funcionários durante a execução da estratégia. Isso porque os resultados almejados tem ligação direta com a mão-de-obra da empresa, visto que os mesmos são os responsáveis diretos pelo cumprimento de tais metas. Sendo assim, para minimizar os impactos que possam surgir por um cenário de alta rotatividade de mão-de-obra, faz-se necessário:
• Aprimorar os processos de seleção de funcionários, onde deve-se buscar a contratação de profissionais que tenham um perfil de trabalho em equipe. E então, ter a certeza absoluta de que o candidato é adequado não apenas para ele, mas para a cultura da empresa.
• Demita pessoas que não se encaixam, pois às vezes, mesmo quando a empresa segue o conselho acima, recebe um funcionário que, não importa o que se tente fazer, simplesmente não se encaixa. E, por mais eficazes que sejam no trabalho real, um funcionário que se encaixa mal faz mal à cultura organizacional. Eles causarão mais danos do que benefícios.
• Mantenha a remuneração e os benefícios atualizados, certificando-se de pagar aos funcionários o salário justo pelo seu trabalho e oferecer a eles benefícios competitivos.
• Incentive o comportamento pró-social em seus funcionários. Quando lhes for dada a oportunidade de se conectarem através de atos de generosidade e expressão de gratidão, os funcionários ficarão mais saudáveis, mais felizes e menos propensos a serem improdutivos. E, incentivando-os a procurarem bons comportamentos, a empresa dá às pessoas uma sensação de propriedade da empresa.
• Mostre a seus funcionários que eles são valorizados e apreciados, oferecendo-lhes reconhecimento em tempo real que comemora seus sucessos e esforços. Seja específico, social e apoiado por uma recompensa tangível, e você também será recompensado - com sua lealdade.
• Os funcionários de hoje desejam um equilíbrio flexível de vida / trabalho. Isso afeta diretamente a retenção, significando que, se a empresa não oferecer flexibilidade aos funcionários em relação ao horário e local de trabalho, eles poderão facilmente deixá-lo para alguém que o deseje.
• Para muitos líderes o interesse no engajamento é limitado aos resultados das pesquisas de engajamento. Não basta simplesmente realizar uma pesquisa de engajamento uma vez por ano. A empresa precisa economizar a maior parte de sua energia para agir com base nos resultados e precisa trabalhar para criar uma cultura de engajamento em sua empresa o ano todo.
• A felicidade dos funcionários é um indicador chave de satisfação no trabalho, absentismo e alinhamento com os valores. Investir na felicidade dos funcionários pagará dividendos em engajamento, produtividade e, sim, retenção.
• Os funcionários valorizam enormemente as oportunidades de crescimento. Se a empresa não está desenvolvendo seus funcionários, não está investindo neles. E se não está investindo neles, corre o risco ne não engajar o mesmo nas atividades da empresa.
2.5 TAREFA 5: ÉTICA PROFISSIONAL
Segundo o site Contratanet (2016), o tripé das habilidads de um engenheiro pode ser assim descrito:
• Conhecimento: É basicamente o saber, dominar um determinado tema ou área. Por exemplo, você estudou e sabe como é o processo de gerenciamento de pessoas, as técnicas de recrutamento e seleção, como motivar equipes etc, ou seja, a teoria você domina.
• Habilidade: É saber fazer na prática, transformar todo o conhecimento que possui na teoria estudada em ações reais e que tragam valor à empresa. Como selecionar as melhores pessoas para os cargos certos, conseguir fazer acontecer uma campanha motivacional, saber lidar e envolver as equipes, por exemplo.
• Atitude: É a iniciativa, fazer algo antes mesmo de ser solicitado, entender a demanda e ter pró-atividade para fazer acontecer, se antecipar às necessidades. É o querer fazer realmente. Isto é, seguindo nosso exemplo, entender que tem equipes que estão desanimadas e precisam de motivação, informar à diretoria a necessidade de escolher melhores meios de recrutamento e seleção. Ficar atento às demandas da empresa e se antever às soluções (CONTRATANET, 2016, online).

Para a realização dos serviços de inspeção acerca da contaminação ocorrida no córrego, o engenheiro responsável tecnicamente pelo serviço deve, antes de mais nada, emitir um documento chamado de ART. Segundo o CONFEA (2020):

A ART é o documento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelo desenvolvimento de atividade técnica no âmbito das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. A Lei nº 6.496/77 estabeleceu sua obrigatoriedade em todo contrato para execução de obra ou prestação de serviço de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, bem como para o desempenho de cargo ou função para a qual sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Para o profissional, o registro da ART garante a formalização do respectivo acervo técnico, que possui fundamental importância no mercado de trabalho para comprovação de sua capacidade técnico-profissional. Para a sociedade, a ART serve como um instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso do profissional com a qualidade dos serviços prestados (CONFEA, 2020, online).

Há também a Resolução n° 430 do CONAMA, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes. Segundo seu texto, temos as seguintes considerações em seu artigo n° 28:
Art. 28. O responsável por fonte potencial ou efetivamente poluidora dos recursos hídricos deve apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, Declaração de Carga Poluidora, referente ao ano anterior.
§ 1o A Declaração referida no caput deste artigo conterá, entre outros dados, a caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos.
§ 2o O órgão ambiental competente poderá definir critérios e informações adicionais para a complementação e apresentação da declaração mencionada no caput deste artigo, inclusive dispensando-a, se for o caso, para as fontes de baixo potencial poluidor.
§ 3o Os relatórios, laudos e estudos que fundamentam a Declaração de Carga Poluidora deverão ser mantidos em arquivo no empreendimento ou atividade, bem como uma cópia impressa da declaração anual subscrita pelo administrador principal e pelo responsável legalmente habilitado, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica, os quais deverão ficar à disposição das autoridades de fiscalização ambiental.

3 CONCLUSÃO
Diante do que foi relatado anteriormente, pode-se concluir que as intervenções realizadas pela consultoria na empresa NineColors mostrou-se eficiente no que diz respeito a identificar os problemas apresentados pelas empresas, bem como propor soluções que se mostram eficientes tanto para mitigar quanto para evitar sua repetição.
Sendo assim, diante do que foi apresentado à empresa, tem-se que as informações servirão como novas diretrizes para que a empresa possa mitigar seus problemas e almejar novos horizontes em seus negócios. Assim, a empresa se encontra formalmente estruturada para aumentar sua participação no mercado e, consequentemente, promover o crescimento de seus negócios. Ocultar

REFERÊNCIAS
CLARO, P. B. de O.; CLARO, D. P. Sustentabilidade estratégica: existe retorno no longo prazo?. R.Adm., São Paulo, v.49, n.2, p.291-306, abr./maio/jun. 2014.

CONTRATANET. Conhecimento, habilidade e atitude: conheça o tripé da competência. 2016. Disponível em: . Acesso em: 26 abr. 2020.

DRAGONI, J. F. Segurança, Saúde e Meio Ambiente em Obras: diretrizes voltadas à gestão eficaz de segurança patrimonial e meio ambiente em obras de pequeno, médio e grande porte. São Paulo: Editora LRT, 2005

FILGUEIRAS, V. A. et al. Saúde e segurança do trabalho na construção civil brasileira. Aracajú: J. Andrade, 2015.

FREZATTI, F. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial. São Paulo: Atlas, 2007.

LEME, F. P. Teoria e técnicas de tratamentos de água. São Paulo: Cetesb, 1989.

M Mostrar todos AGALHÃES, W. Juiz da sustentabilidade ecológica. Revista Esmat, Palmas, Ano 5, nº 5, pag. 101 a 134 - jan/jun 2013.

OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: Conceitos e Metodologia Práticas. São Paulo: Atlas, 2007.

SPERLING, M. V. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte: DESA, 1995. Ocultar