Análise da autobiografia de Susanna Kaysen - Garota Interrompida

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

Após o episódio, ela passa por uma sessão de psicanálise, que é onde o livro se inicia, e é diagnosticada com transtorno de personalidade limítrofe, que caracteriza-se por um conjunto de sintomas que trazem grande instabilidade em vários aspectos da personalidade, como relacionamentos, auto-imagem, afeto e comportamentos. A autora quando terminou o ensino médio não queria fazer faculdade como era esperado da maioria das pessoas da sua idade, e os seus pais falaram que então ela teria que trabalhar, ela concordou, mas foi muito julgada por não querer fazer o que todo mundo esperasse que ela fizesse, era muito pressão em cima de uma jovem recém indo para a fase adulta, tanto que no livro ela diz “Na verdade, eu só queria matar uma parte de mim: a parte que queria se matar, que me arrastava para o dilema do suicídio e transformava cada janela, cada utensílio de cozinha e estação de metrô no ensaio de uma tragédia”, o que é verdade, as pessoas que cometem suicídio não querem se matar, elas querem matar a dor, o sofrimento, elas não querem viver com a angustia que as dominam.

Ela ficou internada no hospital McLean por quase 2 anos, entrou no dia 27/04/1967, mais conhecido como o dia em que a sua vida foi interrompida, o dia em que uma garota de apenas 18 anos perdeu a sua liberdade pois a sua vida agora seria apenas o hospital psiquiátrico, o dia que mudou toda a sua vida e a sua personalidade, e saiu no dia 4/10/1968, o dia em que ela finalmente ficou livre de tudo o que a aprisionava, o dia em que ela finalmente pode construir uma vida de verdade, uma vida de uma pessoa “normal”, com certeza essa data ficou marcada para sempre na vida dela como o dia da liberdade. Dentro deste hospital ela acabou conhecendo outras garotas em situações parecidas com as suas: Georgina, Lisa, Polly e Daisy, umas fugiam, botavam fogo em si, de cara já percebemos que a autora é a pessoa com menos problemas psicológicos naquele hospital, mas mesmo assim ela fez amizade com todas rapidamente, elas a ensinaram que por mais que tivessem muitos problemas elas tinham que ficar juntas, se elas não se apoiassem ninguém iria apoiar, tanto que o livro fala bastante sobre esse núcleo de amizade pois é com ele que a autora passa o dia a dia e aprende muito sobre companheirismo.

A autora mostra a realidade de um hospital psiquiátrico, como são tratadas, como são as enfermeiras, os equipamentos, as brigas, os relacionamentos entre as meninas e aborda muitos temas como suicídio, depressão e problemas psicológicos. A autora escreveu o livro no fim da sua vida, ela tinha uma necessidade de manter as suas experiências vivas e queria fazer com que as pessoas refletissem sobre tudo o que aconteceu com ela, deixando os leitores pensativos sobre a sua internação, se foi algo justo ou não.

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