GESTÃO FINANCEIRA PARA PEQUENAS EMPRESAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

Para sucesso dos negócios de qualquer empresa é necessário o estudo da sua viabilidade econômica, do desenvolvimento de orçamento, calcado no planejamento de forma eficiente. A gestão financeira dará respaldo para controle do custo da microempresa, podendo este, ser um fator contribuinte para a geração de vantagem competitiva da sua área de atuação. Pois a chave do negócio, dessas empresas é o planejamento, que, tende a fornecer subsídios de ordem financeira, que são essenciais para a organização. A metodologia apresentada neste trabalho foi elaborada, com base em pesquisas bibliográficas, exploratória qualitativa, visando fundamentar teoricamente, através do conceito de Administração Financeira. PALAVRAS-CHAVE: Gestão Financeira. Micro enterprise. Competitive advantage. INTRODUÇÃO O mercado das microempresas, com a rapidez das transformações tecnológicas (técnicas e tecnologia) associada à competitividade cada vez mais acirrada e abrangente entre as empresas, exige uma técnica chamada orçamentação, que faça uma previsão, uma estimativa antes de começar a investir em um negócio (MATURI, 2009) A ferramenta de gestão financeira e estratégico possibilita determinar os fatores organizacionais.

O planejamento financeiro permitiu a qualificação e quantificação dos insumos, mão-de-obra ou equipamentos de uma obra ou serviço, seus custos e seu tempo de duração. Para o sucesso de uma empresa é fundamental o estudo de viabilidade econômica, tendo em vista as novas dimensões do mercado e velocidade dos processos. Segundo Gil (2008), os dados da pesquisa podem ser classificados como quantitativos ou qualitativos. Os qualitativos envolvem rótulos ou nomes usados para identificar cada elemento, e os quantitativos necessitam de valores numéricos para quantificar fatores segundo um estudo. As bibliografias, ou repertórios bibliográficos, são publicações que se especializam em fazer levantamentos sistemáticos de todos os documentos publicados e determinadas áreas de estudo ou pesquisa. Através deles é possível ao pesquisador estudar a literatura especializada de sua área, tanto as publicações de livros como as de artigos científicos e revistas.

Foi feita a utilização de fontes como livros, teses, dissertações e artigos científicos publicados, periódicos, publicações em revistas e páginas da web, visando fundamentar teoricamente o estudo. Em conformidade com o art. º da Lei sob comento é considerada como microempresa: De acordo a referida legislação consideram-se microempresas tendo com atribuição a cada ano calendário sua receita bruta igual ou inferior a R$ 360. O Código Civil brasileiro com dificuldades em definir a empresa, objeto, como se viu, de conceptualizações a mais diversas, preferiu definir o empresário, repetindo literalmente a do Código peninsular: “Art. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços” Neste sentido, segundo Fiuza (2002), pode ser ressaltado que o empresário é considerado como a pessoa jurídica que detém a sua atividade de forma organizada.

Este detém a titularidade da organização. O registro, ou seja, o arquivamento é igualmente, requisito indispensável para a configuração do empresário, como, aliás, dispõe o art. do novo Código Civil: “É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início da sua atividade”. O registro público de empresas está sob o campo das Justas Comerciais, sob supervisão, no âmbito federal do Departamento Nacional do Registro do Comércio. Ao empresário rural e ao pequeno empresário a lei assegurará tratamento diferenciado quanto ao registro. Nos termos do Código Civil art. De investimentos: quanto e no que investir, levando-se em conta o nível de risco e de retorno; 2.

De endividamento: quais as fontes, o grau e o custo do endividamento, seus riscos, e as possibilidades da empresa de suportá-los; 3. A política de dividendos: é o montante de dinheiro distribuído a seus acionistas. O mesmo autor, acentua que os planos financeiros de longo prazo se inserem dentro do planejamento estratégico da empresa, conjuntamente com os planos de marketing, de produção, orientam a empresa na direção de suas metas e estratégias. Planejamento Financeiro de Curto Prazo Para Gitman (2009), o planejamento de curto prazo - normalmente o período de um ano, é também chamado de planejamento operacional. Segundo o Ross (2008) o orçamento de caixa tende a ser preparado para períodos mensais, mas recomenda-se que se faça seu desdobramento em dias úteis. O orçamento de caixa está dividido em três partes: • As entradas ou recebimentos; • As saídas ou pagamentos; • Os saldos de caixa.

Orçamento Operacional O orçamento operacional é uma projeção das expectativas de receitas, custos e despesas, das necessidades de ativos e de passivos para seu financiamento (GITMAN, 2009). Segundo o Ross (2008), inicia-se com a previsão de vendas dos produtos e serviços ofertados pela empresa. Esta previsão é dividida em quantidades e preços unitários de cada produto, e desdobrada ao longo dos meses do período fiscal. A Previsão de Vendas Esta peça é a espinha dorsal de qualquer processo de gestão financeira e a sua preparação requer cuidados especiais, porque dela vai depender o sucesso do orçamento da empresa. Uma previsão de vendas cuidadosa deve ser preparada (ROSS, 2008). Segundo Gitman (2009), levando em consideração três fatores: • A análise da experiência passada: qual foi o desempenho da empresa no passado; embora a previsão para o futuro não possa e não deva ser uma simples repetição do passado, o passado é prólogo (W.

 Shakespeare) e ajuda, através das experiências vividas, a distinguir um caminho para o futuro. • A análise do mercado: o que, quanto e para quem se pode vender, dentro de um determinado mercado. Afirma ainda, que estas previsões são consideradas mais como palpites de alto nível, como a seguir informa: • A grande vantagem deste processo é que as pessoas envolvidas têm, em sua maioria, uma visão conceitual muito ampla da economia, do mercado e dos negócios. • A grande desvantagem é que estas pessoas estão afastadas dos consumidores e de seus hábitos e desejos. • A previsão preparada com base em dados matemáticos. Tais como técnicas de correlação estatística, métodos dos mínimos quadrados etc. Esses dados devem ser analisados e ajustados conforme as mudanças de hábitos e de desejos dos consumidores.

Balanço Patrimonial com aumento Fonte: Àvila e Jungle (2013) A empresa vendeu a prazo, obteve um aumento em duplicatas a receber em $ 100, e comprou matéria prima no valor de $ 50, portanto, o aumento de vendas de $ 200 refletiu em um lucro de $ 240, porém, a empresa pagou dividendos de $ 190, resultou em um lucro líquido de $ 50. Exemplo B Projeção da demonstração de resultado com um novo aumento. Agora vamos supor que a empresa projetou um aumento de 25% nas vendas para o próximo ano: $1. Para gerar a demonstração de resultado do exercício projetada, vamos assumir que os custos totais continuarão sendo calculados a partir da participação deles nas vendas sendo então igual a: $800/$1. Ou 80% das vendas representam os custos. Observe que o estoque variou em 60% das vendas, ou seja, ($ 600 ÷ $1.

para o ano encerrado, portanto para cada um $ 1 em vendas o estoque aumenta $ 0,60. Desta feita, o índice entre o ativo total e as vendas do ano encerrado é de: $3. ou 300%. Segundo o Gitman (2009), o índice de intensidade de capital: Este índice é chamado de índice de intensidade de capital, ele indica o montante de ativo necessário para gerar $ 1 em vendas e, quanto mais alto o índice mais capital intensiva é a empresa. Para Ross (2008), a escolha de um desses três caminhos vai depender da administração e do custo deste recurso no mercado financeiro em uma pesquisa prévia pelo gestor financeiro. Esta decisão pode ser auxiliada quando esta mencionado na Tabela 8. Projeção do balanço patrimonial. Planejamento Financeiro conhece as disponibilidades da empresa, ou seja, o fluxo de caixa, as duplicatas a receber e o estoque.

ROSS, 2008). A IMPORTANCIA DA GESTÃO FINACEIRA PARA PEQUENAS EMPRESAS COMO FERRAMENTA ESTRATEGICA Para Hoji (2017) a relação do princípio de que a gestão financeira nas micro e pequenas empresas, exige que cada uma das despesas esteja relacionada a um valor a ser entregue pelo planejamento estratégico, a organização deve precisar com clareza aonde o seu líder quer que ela chegue. Para Tozzi e Costa (2017), esse projeto, pode ser realizado mesmo que a empresa não disponha de planejamento definido, que é ocorre muito no caso das micro e pequenas empresas. Para tanto, é importante incluir nesta etapa a realização do alinhamento estratégico com a parte da diretoria da empresa, que normalmente é representada pelos sócios da empresa. A seguir serão apontados, de acordo as autoras Tozzi e Costa (2017), os principais questionamentos sobre a implantação dessa ferramenta de forma estratégica: 1.

Quais as metas da empresa, para os próximos dois ou três anos? Tratando-se de faturamento bruto, capital de giro, Market-share; entre outras formas de metas financeiras e de mercado; 2. REFERÊNCIAS AVILA, Antônio Vitorino e JUNGLES, Antônio Edésio, Gestão do Controle e Planejamento do Empreendimento, UFSC- Florianópolis, 2013. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponivel em: http://www. planalto. Administração Financeira. Ed. Saraiva. Rio de Janeiro. HEINECK, Luiz Fernando Mählmann. com. br/servicos/analise-de-orcamentos>. Acesso em 12 de março de 2020. MATURI. I. A. A importância do planejamento. São Paulo. TISAKA, Macahico. Orçamento na Construção Civil, 2ª edição – São Paulo - editora Pini, 2011.

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