Importância do bem estar do paciente na clínica cirúrgica

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

FUDAMENTAÇÃO TEORICA. METODOLOGIA. CRONOGRAMA. RESULTADOS. REFERENCIAS. The methodology adopted for the work was in descriptive and evaluative procedures. General methods of induction and deduction with a dissertative, bibliographic and explanatory character were also used, carried out through the analysis of specific literature on the subject in question. INTRODUÇÃO Por meio desse estudo temos o objetivo de identificar importância do bem estar do paciente, também como ênfase de descrever e explicar as condições e parâmetros de riscos, quais as adversidades, e a função da equipe de enfermagem para o progresso do cliente, e proporcionar um maior exegese teórico sobre o ambiente físico desse setor. Prevenir doenças é o ideal e este deve ser o nosso objetivo primordial; mas quando isto fugir do alcance, o tratamento precoce passa a ser a nossa meta, evitando assim, grande debilidade física e emocional ou sequelas provenientes dos longos períodos de atuação da doença.

O tratamento cirúrgico, pela sua radicalidade, apresenta riscos aos indivíduos. A cirurgia, para muitos, representa a solução de problemas e, para outros, ameaça à própria vida. Como solução, é o alívio da dor, do incômodo e da insegurança com relação à doença; esteticamente significa beleza, correção de deformidades; como ameaça para a vida está relacionada ao medo do desconhecido, da anestesia, da cirurgia e suas implicações. É difícil avaliar seu significado para o paciente, principalmente no momento em que ele vê a sala, os equipamentos, os cirurgiões. Para alguns, o sentimento de medo, insegurança, desespero cresce bastante. Para outros não representa nada, é simplesmente um ato cirúrgico. Período pré- operatório é o período de tempo que tem inicio no momento que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega á sala de operação, subdivide- se em mediato (desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela), e em imediato (corresponde às 24 horas anteriores á cirurgia).

O pós – operatório é o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação, subdivide-se em: Mediato: (após 24 horas e até sete dias depois) Tardio: (após 07 dias do recebimento da alta). Promover o bem-estar dos pacientes nas atividades relacionadas à rotina de um técnico de enfermagem ou enfermeiro, como ajudar os pacientes a se alimentar, fazer a higiene pessoal, administrar seus remédios entre outras coisas, são algumas das principais funções da equipe de enfermagem. Dentre tantos avanços da medicina, o tratamento humanitário dos pacientes é algo que deve estar sempre em constante desenvolvimento, afinal de contas, a melhora dos quadros clínicos não deve ser dissociada do sentimento de bem-estar que o cuidado atencioso transmite.

Com isso em mente, é extremamente relevante que uma das preocupações do grupo de enfermagem seja conhecer o seu paciente para oferecê-lo uma atenção direcionada às suas necessidades. Na clinica cirúrgica é imprescindível que o paciente seja preparado para esse momento que para muitos é um momento de inação, ou seja, os profissionais devem estar preparados para passar a segurança devida para esse cliente. Para Dorothea Orem (1995) a “enfermagem é vista como uma arte por meio da qual o profissional de enfermagem presta assistência especializada a pessoas incapacitadas, em que é preciso mais do que uma assistência comum para satisfazer as necessidades de autocuidado. ” O autocuidado como potencial presente nos adultos que, fruto de vários processos, pode estar em déficit necessitando do fornecimento de autocuidado terapêutico para superá-lo, tendo em vista o restabelecimento da autonomia, da independência funcional e do bem-estar.

Na abordagem sistémica de Betty Neuman (1995) a saúde é definida como “um continuo; a saúde e a doença estão em extremidades opostas (…)”. A saúde do paciente equivale à estabilidade ideal do sistema que é o melhor estado de saúde em determinado momento e em que “variações do bem-estar ou os vários graus de instabilidade do sistema são causados pela invasão da linha normal de defesa pelos estressores”. Neste sentido, para a autora o processo de cuidar pode ser entendido como um conjunto de ações e comportamentos realizados no sentido de favorecer, manter ou melhorar o processo de viver ou morrer, proporcionando ao paciente a necessidade que apresenta de conforto físico, emocional e espiritual. As funções exercidas pela enfermagem durante a trajetória de sua história multiplicaram-se com o passar do tempo, deixando de ser apenas curativa e ganhando dimensões preventivas e de reabilitação.

Para Passos (1996, p. “Do simples cuidado direto com o ser humano, ele tornou-se também planejamento, produção e propagação do saber, administração e fiscalização da assistência”. Assim com a multiplicação das funções, e após estudos realizados, evidenciou-se que os cuidados que eram realizados sem um planejamento e sem uma sistematização necessitavam a implementação de um modelo para sistematizar a assistência de enfermagem estada ao paciente. Waldow (1998) relata que a enfermagem tem por principal objetivo atender aos pacientes vindos da sala cirúrgica ou da Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e que foram submetidos a cirurgias eletivas - de uma única ou de várias especialidades. Nela também podem atender a cirurgias de urgência e transplantes, conforme a estrutura organizacional da Instituição.

O período pós-operatório imediato é um momento crítico para o paciente, sendo importante a observação cuidadosa para manter as funções fisiológicas vitais dentro dos parâmetros da normalidade, até que os efeitos da anestesia desapareçam. Esse período é fundamental que além da função sistemática dos técnicos e enfermeiros, aja uma ajuda de recuperação mental, até o paciente entender as mudanças sofridas. Arruda (1999) cita que, o pós-operatório é o momento após uma cirurgia e que precisa de cuidados especiais até a total reabilitação do paciente. PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO: • Preparo emocional • Orientar quanto à dor e náusea • Orientar quanto à deambulação precoce, ensinar movimentos ativos dos MMII. • Mensurar dados Antropométricos (peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações.

• Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros. • Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior a cirurgia. IMEDIATO – Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica. Muitas vezes o paciente tem medo da morte, durante ou após a cirurgia, tem medo de não acordar da anestesia, tem medo de perder qualquer parte do corpo ou de sentir dor durante a cirurgia. Dependendo da necessidade, a enfermeira solicitara a presença do cirurgião ou anestesista para esclarecer o paciente. Portanto a enfermagem, embora solicitando outros profissionais para atender o paciente em suas necessidades psicológicas, é principalmente a pessoa que ouve, compreende, ampara e conforta.

Ações de enfermagem no preparo ao paciente neste período Abrangem desde o momento da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica. Esvaziamento intestinal: Varia de acordo com a especialidade. Em ambos os casos a diurese deve ser desprezada e anotada; Controle dos sinais vitais: A aferição dos sinais é fundamental na avaliação das condições cirúrgicas do paciente e deve ser feita de 06 em 06 horas ou com intervalos menores se o mesmo apresentar instabilidade nos padrões. Alguns medicamentos pré-anestésicos e o stress pela proximidade do ato cirúrgico, somados muitas vezes a doenças preexistentes como hipertensão e cardiopatias são fatores que contribuem para as alterações fisiológicas dos sinais vitais; Administração de medicamentos: Existem alguns medicamentos que são totalmente contraindicados no pré-operatório como hipoglicemiantes e anticoagulantes, analgésicos derivados de ácido acetilsalicílico (AAS) devido à possibilidade se complicações no trans e pós-operatórios, como discrasias sanguíneas.

A prescrição médica geralmente restringe-se à administração de medicação pré-anestésica e em alguns casos de insulina e anti-hipertensivos. A medicação pré-anestésica (prescrita pelo anestesista durante a visita ao paciente) deve ser administrada 01 hora antes da cirurgia e tem como finalidades: Reduzir a ansiedade do paciente; Facilitar a indução anestésica; Diminuir as secreções traqueobrônquicas. Cabe à enfermagem a administração dos medicamentos prescritos, registrando as reações do paciente a tais medicações, assim como deverão ser anotados também todos os cuidados prestados e qualquer anormalidade nas condições físicas e emocionais do paciente. • Auxiliar o paciente sempre que solicitado. MEDIATO - Após 24 horas e até sete dias depois TARDIOS - Após 07 dias do recebimento da alta Prepara da unidade do paciente e atendimento pós-operatório os cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados após a cirurgia ate a alta.

Visam ajudar o recém-operado a normalizar suas funções com conforto e da forma mais rápida e segura. Incluímos nesses cuidados o preparo da unidade para receber o paciente internado. Observação: nos hospitais que possuem no centro cirúrgica sala de recuperação, pós-anestésica, recebem os pacientes nestes locais imediatamente após a cirurgia dando-lhes assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais. Geralmente, as complicações mais comuns são: Alteração dos sinais vitais (TPR-PA) - É importante que a temperatura corporal seja controlada com maior frequência, bem como atentar para a instalação de quadro convulsivo, principalmente em crianças. Como as alterações térmicas levam a alterações nos sistemas cardiovascular e respiratório, recomenda-se que os sinais vitais também recebam idêntica frequência de controle – o qual possibilita a identificação precoce do choque, que é a intercorrência mais grave, muitas vezes fatal.

Assim, estes controles devem ser realizados até que o cliente estabilize suas condições físicas. Alterações neurológicas: Dor: O estado neurológico do cliente pode ser afetado pela ação do anestésico, do ato cirúrgico ou de um posicionamento inadequado na mesa cirúrgica. Por isso, a equipe de enfermagem deve observar o nível de consciência e as funções motora e sensitiva. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia. No mais das vezes, os soluços terminam espontaneamente ou por condutas simples. Uma delas é eliminar as causas pela aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação, aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito. Outras, orientar o cliente para inspirar e expirar em um saco de papel, porque o dióxido de carbono diminui a irritação nervosa; ou administrar-lhe metoclopramida (Plasil) de acordo com a prescrição médica.

Complicações pulmonares: São as complicações mais sérias e frequentes no pós-operatório, principalmente nos clientes obesos, fumantes, idosos e naqueles com outros agravos clínicos. Quando o cliente muda de decúbito, isto estimula sua circulação e a respiração mais profunda, aliviando-lhe também as áreas de pressão. Portanto, para melhorar a circulação dos membros inferiores (MMII) o cliente deve, só ou com ajuda, deitar-se em decúbito dorsal, dobrar o joelho e levantar o pé; outro bom exercício é fazer com que movimente as articulações. CRONOGRAMA ETAPAS 01/02/20 02/02/20 08/02/20 09/02/20 10/02/20 11/02/20 Levantam ento bibliográfico X x Realização e envio do projeto de pesquisa ao supervisor Coleta de dados x x Tabulação de dados x Redação do trabalho x Revisão Redação final Redação final x RESULTADOS ESPERADOS A equipe por meio desses dados a segura o entendimento do tema abordado, artigos, sites e bibliografias, foram de grande importância para realização desse relatório, a busca por conhecimento e dinâmica de estudo também auxiliaram para melhor comprometimento e esperamos ter conseguindo superar as necessidades de entendimento cientifico.

REFERÊNCIAS Apostilas de enfermagem cirúrgica. Rio de Janeiro, 1990. S. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. Volume 2. COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. FONSECA, Maria Adelaide Q. et al. Enfermagem em centro de tratamento intensivo. Belo Horizonte : Página, Arte e Composição, 1978. GUIA ELABORADO POR ENFERMEIROS BRASILEIROS. LACERDA, R. A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo : Atheneu, 1992.

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