MEMÓRIA INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Antropologia

Documento 1

E com a globalização e a apresentação de diversas culturas, é importante analisar o impacto desta diversidade cultural, para que não haja descaracterização de nenhuma cultura, assim como não se fale em hierarquia cultural, mas em proteção das identidades socias. Palavras-chave: Memória, Identidade, Globalização. Abstract This article, the result of a bibliographical research, aims to study memory and social identity and later the impact of globalization on national cultures. To show that memory is an important element for the understanding and construction of social identities, we aim to evidence collective memory as an instrument of cultural formation, as well as understanding of them. Remembrance is more than bringing the past into the present, it is self-knowledge, and consequently memory attains identity, for both go together.

Como manter viva a identidade de uma nação com tantas influências externas? Estaríamos vivendo uma era de extinção de certas identidades? Ou apenas uma renovação natural, ocorrida através das transformações sociais?           Desta forma, o objetivo deste artigo é identificar a importância da memória na construção de uma identidade assim como da sua preservação, analisando os impactos trazidos pela globalização. Memória A Memória é um reflexo do que foi vivenciado, assim como pode ser um fragmento da história, que pode não ter sido vivido, mas compartilhado. Joel Candau (2016) afirma que do ponto de vista antropológico é possível dividir o conceito de memória em categorias: de baixo nível, de alto nível e metamemória. A primeira categoria dispõe da memória repetitiva ou memória-hábito, que se caracteriza pela memória social incorporada, das ações de rotinas, de transmissão social, de aprendizagem durante a infância, de imitações.

Já a de baixo nível ou a memória propriamente dita corresponde a uma memória de recordação ou reconhecimento. CANDAU, 2016, p. Fica evidente que a memória coletiva diz respeito as ações realizadas pela maioria do grupo e repassadas aos seus descendentes, e com a repetição tornam-se marcas daquela sociedade. Refletem assim, as ações do cotidiano, suas tradições e características que os distinguem dos demais, fazendo com que a memória não se perca e que seja transmitido o que é importante e marcante para o grupo. Nesse sentido: [. Isso porque a memória, que é apenas um dos modos do pensamento, embora dos mais importantes, é impotente fora de um quadro de referência preestabelecido, e somente em raríssimas ocasiões a mente humana é capaz de reter algo inteiramente desconexo (ARENDT, 2005, p.

É clara a relação do direito à memória com a cultura do povo que o exerce. Além do mais, pode o direito à memória ser considerado como um desdobramento do direito à cultura, ou ainda, ser a consequência de um direito à identidade cultural. Identidade A identidade pode ser conceituada como um conjunto de ações representativas da origem, história e natureza dos indivíduos, e que os caracterizam como sociedade. Sendo mutável a partir das transformações sociais. Assim, a identidade é realmente algo formado, ao longo do tempo, através de processos inconscientes, e não algo inato, existente na consciência no momento do nascimento. grifos do autor]) A cultura de um país é formada pela identidade cultural, pelas tradições, pela culinária, por seus hábitos, suas vestimentas, formando assim, a identidade cultural daquela nação.

E que a identifica perante as demais nações, como aduz Stuart Hall: As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais, mas também de símbolos e representações.  Uma cultura nacional é um discruso – um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmo. HALL, 2015, p, 31). Em tempos de globalização, onde diversos povos e culturas interagem entre si, trocam mercadorias, viajam entre os países, fica evidente as múltiplas culturas existentes, assim como cada vez mais, são difundidas entre as nações alguns hábitos, que até então, estavam restritos à um determinado grupo, como vestuários, alimentos, filmes, algumas linguagens, entre outros, neste sentido traz Vieira: A globalização é normalmente associada a processos econômicos, como a circulação de capitais, a ampliação dos mercados ou a integração produtiva em escala mundial.

A globalização pode permitir a manifestação de novas formas de identificação coletiva que se definem pela ideia de livre escolha de estilos de vida, acirrados pela diferenciação. Há que se ressaltar, que a relação identidade-globalização favorece a formação de novas identidades geradas a partir da conexão entre as diferentes identidades existentes. Pode correr uma mutação pela fragmentação cultural, onde um sujeito vê a oportunidade de se referenciar de acordo com o momento histórico atual. Ainda há bastante o que desenvolver no aprendizado relativo à construção da memória e identidade. E no que tange a globalização e a identidade cultural, cabe ressaltar a constante mutação social e histórica, assim nossa identidade está em constante transformação. Entre o Passado e o Futuro.

ed. Tradução de Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2009. Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro) 3. ed. Rio de Janeiro. DP&A, 1999. BOBBIO, Norberto. Direito internacional dos direitos humanos: estudos em homenagem à professora Flávia Piovesan. Curitiba: Juruá, 2004. infopedia. pt/$declaracao-universal-dos-direitos-do-homem,2 LEAL, Rogério Gesta. Direitos Humanos no Brasil: desafios à democracia – Porto Alegre. São Paulo: Max Limonad, 2002. Direitos Humanos. v. Curitiba: Juruá, 2006. WOLKMER.

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