CONHECENDO OS IDEOGRAMAS DE GANA COSTA DO MARFIM ATRAVÉS DA ARTE TERAPIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Artes cênicas

Documento 1

INTRODUÇÃO A implantação da lei 10. que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas ( BRASIL, 2003), faz voltar a atenção dos educadores e gestores escolares para a busca por capacitação afim de conhecerem conteúdos sobre esta cultura e assim poderem repassar aos seus alunos. Essa pesquisa visa servir como material de estudo para docentes e discentes que conscientes da importância da validação desta lei, lutam pela renovação e ampliação do currículo escolar. É de conhecimento público a existência do racismo no Brasil, sabe-se inclusive que o racismo foi instituído durante os período de colonização deste país ( BOTOSSO, 2012). Considerando que isso é um problema latente na sociedade brasileira, e que este fato gera desigualdades sociais, econômicas e influenciam negativamente no acesso e permanência nas escolas regulares e ensino superior dos alunos negros; estudar, reconhecer e valorizar a História da 2 África e dos africanos através do ensino da arte nas escolas, vem contribuir para a diminuição das mazelas causadas por anos de escravidão e racismo.

Suscitar este diálogo sugere uma abertura a novas idéias, torna o ambiente escolar mais equilibrado, valorizador da multiculturalidade, incentivador da justiça e capaz de fomentar a equidade social, pois permite que os alunos negros que frequentam as instituições escolares se identifiquem com a história a ser estudada e sintam-se representados no movimento artístico mundial que por muito tempo foi considerado exclusivo dos brancos europeus. Conhecendo e valorizando a arte africana, neste estudo especificamente os Adinkras tradicionais de Gana e costa do marfim através das técnicas da arteterapia, torna-se possível acessar camadas do inconsciênte humano que desenvolvem a sensibilidade e a empatia; esse desenvolvimento dos sentidos permite aos alunos a ampliação dos seus conhecimentos a cerca das diferentes culturas existentes no planeta.

Estudando outros costumes, outras linguagens visuais diferentes daquelas com que são habituados. Passando a aceitá-las e respeitá-las, contribuindo para o fim do racismo que afeta violentamente a população negra. É provável que com este trabalho em sala de aula, eleve-se a altivez dos descendentes dos negros que aqui encontram-se e que estes possam sentir-se acolhidos no ambiente escolar e que seu processo de aprendizagem torne-se mais agradável e proveitoso, garantindo-lhes respeito e dignidade, assegurando-lhes acesso em todos os 3 níveis de educação existentes. Para compreendermos os motivos que norteiam essa pesquisa é fundamental sabermos como a arte africana foi difundida mundo a fora e quais as consequências desse processo na vida dos descendentes africanos que espalharam-se pelos continentes. Ao iniciar os períodos de exploração e colonização liderados pelos Europeus que foram "conquistar" terras alheias nos mais diferentes continentes, inúmeros paises foram invadidos, 4 explorados e saqueados materialmente e culturalmente.

O continente africano não passaria ileso por essa "experiência". Dividido em inúmeros países, 54 ao total e mais 9 ilhas dependentes, sua extensa região tem aproximadamente 30 463 792 km², sua grandiosidade territorial propiciou o desenvolvimento de diversas culturas que caracterizam diferentes povos, com diferentes formas de viver, falar, vestir e comer. Antes mesmo do século XV esta terra já é explorada pelos europeus e a partir deste mesmo século o tráfico de pessoas, minérios e obras de arte tornam-se imensos. É um mundo sem intervalos, onde os homens estão uns sobre os outros, as casas umas sobre as outras. a cidade do colonizado é uma cidade faminta, faminta de pão, de carne, de sapatos, de carvão, de luz. FANON, 1968. P. Esse pensamento de inferioridade depositado sobre o povo africano pelos povos europeus, desenvolveu no colono certa "liberdade" para tomarem aquilo que lhes fossem de interesse nos países colonizados; pois acreditavam que os povos de diferentes culturas eram povos que necessitavam da sua tutela.

Os objetos provenientes de cultura sem alfabeto cursivo e sem história datada logo foram classificados como “primitivos”, e os povos, vivendo em comunidades sem os planejamentos urbanos estipulados nas prefeituras europeias, considerados selvagens. ” ( RAMOS. P. E é neste âmbito que primeiramente a Arte Africana foi vista pelo Ocidente. No ano de 1880 na França inaugurou-se o Museu do Trocadero, com exposições dos objetos resultantes dos saqueamentos dos países colonizados. assim , a literatura, nas suas mais variadas vertentes, gêneros e estilos, alia-se às artes plásticas e aos vestígios arqueológicos em geral, para que em conjunto, se possa ter uma perspectiva desse passado. Rodrigues, 2000, p. e ao analisar os acontecimentos que impulsionaram o desenvolvimento destes símbolos, seja possível compreender sua forma de governo, econômia e sua espiritualidade, quais os seus principais usos, onde e como eram empregados; sobretudo o seu significado, dessa forma é possível imaginar a dinâmica de vida dos akan que tão sabiamente desenvolveram esta linguagem.

De acordo com Willis 1998: Adinkras refletem os costumes e valores tradicionais específicos, conceitos filosóficos, códigos de conduta e as normas sociais do povo Akan. Eles são uma expressão da visão de mundo Akan. Os Adinkras caíram no gosto popular, seus ideogramas estão espalhados pelo mundo, contando um pouco da arte, história e cultura do uma pequena parte do imenso continente africano. Sua apresentação gráfica, aparentemente simples é composta por linhas e formas geométricas, 7 constituem lindas imagens, repletas de significados, de sabedoria e espiritualidade. Algumas são apresentadas como releituras de aninais, plantas e pessoas. Adinkra significa adeus e eram usados também em rituais fúnebres e cerimonias oficiais. Cada símbolo tem um nome e um significado e traz um ensinamento.

OSRANE NE NSOROMA (lua e estrela). um símbolo de fidelidade. Sinceridade. NEA ONNIM NO SU A, OHU: simbolo do conhecimento, da educação através da vida e da continua busca ppelo saber. SANKOFA: apender com passado. ESE NE TEKREMA: "os dentes e a língua". Símbolo de amizade e interdependência. Os dentes e a língua desempenham papeis interdependentes na boca. eles podem entrar em conflito. mas eles precisam trabalhar juntos. União independente das diferenças culturais e democracia. OWO FORO ADOBE "cobra escalando a árvore de ráfia". Símbolo de firmeza, prudência e diligência. SANKOFA" significa "volte e pegue o que importa". Quer dizer que é importante para todos voltar ao passado para aprender lições que a vida nos deu, a fim de usá-las com sabedoria no presente.

O mais popular para uso em decoração. DUAFE "pente de madeira". Símbolo do desejável. Qualidades femininas símbolo de beleza e limpeza. NKONSONKONSON "elo da cadeia". De acordo com Agbo, quando uma pessoa é dito que "ter um coração na barriga", essa pessoa é muito tolerante. MPUANNUM "cinco tufos" (de cabelo). Símbolo da função sacerdotal, lealdade e habilidade. É o penteado tradicional das sacerdotisas, representa a alegria. MMUSUYIDEE "o que remove a má sorte". HWE MU DUA Símbolo de exame e controle de qualidade. Este símbolo sublinha a necessidade de lutar pela melhor qualidade, seja na produção de bens ou em esforços humanos. MATE MASIE "O que eu ouço, eu continuo". Símbolo do conhecimento, sabedoria e prudência. O significado implícito da frase "mate Masie" é "eu entendo".

Este símbolo representa a importância da Terra para sustentar a vida. OSRAM NE NSOROMMA "A Lua e a Estrela". Símbolo do amor, fidelidade, harmonia. Este 10 símbolo reflete a harmonia que existe na ligação entre um homem e uma mulher. PEMPAMSIE "costurar em prontidão". Reconstruir sua tragetória de vida, tornando-se autor de sua própria história. A sensorialidade vivênciada no manuseio de materiais de uso criativo como: tintas, areia, folhas de árvores, papeis, linhas, com as mais variadas técnicas como bordados, pinturas, tecelagem, colagem, desenho proporciona aos alunos a exploração dos sentidos. Angela Philipinni em seu texto "Universo Junguiano e Arteterapia" escreve sobre o uso desses materiais: O espectro destes materiais expressivos, abrange inúmeras possibilidades, pois procura atender à singularidade de quem cria, funcionando como instrumentos para estimular a criatividade, e posteriormente desbloquear e trazer a consciência informações guardadas na sombra.

Estas informações representam o lado obscuro, e desconhecido ou reprimido da psique humana, que quando é trazido a consciência através do processo terapêutico contribui para a expansão de toda a estrutura psíquica. PHILIPINNI, P. Por outro lado, essa comunicação permeável o capacita a deixar emergir símbolos do inconsciente coletivo que a consciência muito adaptada não percebe. ele transforma-se, então, em "um veículo e modulador da vida incosciente". VARGAS, 2007, P. A arteterapia torna-se uma forma agrádavel de exercitar a criatividade nas escolas e repassar os conteúdos programados, estimulando a liberdade criadora, proporcionando momentos prazerosos, momentos de instropecção, de interiorização que permite ao aluno expor seu sentimento, seu desejo, sua revolta, seus medos, seus sonhos, sem medo de julgamentos ou punições.

Podendo reconhecer na sabedoria ancestral chaves para abrir as portas da sua autoconfiaça e do poder transformador de cada ser humano. O Sexto entrevistado é historiador, pós graduado em História do Brasil e Gestão Escolar. Chamarei de professor 6, Atua como professor no ensino médio na rede pública há 17 anos, já foi secretário da Cultura, Esporte e Turismo, atualmente além de professor é Secretário da Assistência Social e membro ativo no Movimento Negro. RESULTADOS E DISCUSSÕES Dentre os 6 profissionais entrevistados 3 afirmaram ter presenciado atos de racismo nas escolas que atuam ou atuaram e 3 afirmaram nunca ter presenciado tais atitudes. Mas todos concordam quanto a existência do racismo e a importância do combate ao mesmo. O professor 6 afirma que " infelizmente o racismo está arraigado em bom número de pessoas, mesmo quando negam tal prática.

Sendo que a sociedade em si constrói o preconceito. Infelizmente ainda há muitas mudanças a serem feitas. Vale refletir que muitas escolas não estão preparadas devidamente para lutar contra a violência racial. O que dificulta o profissional escolar transmitir assuntos voltados ao preconceito racial aos alunos, de forma ampla e objetiva". cito ainda a manifestação da professora 2: " Vejo como positiva a obrigatoriedade da disciplina, pois nos possibilita o conhecimento de um povo com cultura riquíssima. Os afrodescendentes estão se aceitando mais enquanto etnia. A partir do conhecimento aprofundado da cultura africana nas escolas, torna-se mais fácil a compreensão da sua importância no desenvolvimento da espécie humana no mundo. Acredito que partindo do conhecimento da História e cultura do continente africano através do ensino da história da Arte nas escola seja possível aos alunos negros sentirem-se mais valorizados, vendo sua história sendo contada de forma positiva com enfase nos grandes feitos dos povos africanos, nesta pesquisa especificamente a história da arte dos povos akan, da Costa Oeste do Continente.

Baseado no questionário respondido pelos professores é possivel constatar que as contribuições dos povos vindos da Àfrica mais trabalhadas nas escolas na disciplina de artes são as máscaras, a culinária, as danças, a música e os tecidos; assim o estudo dos adinkras vem contribuir fortemente na ampliação de informações sobre a arte de alguns países para os docentes e discentes. É possível ao professor de artes referênciar seu trabalho em sala de aula nas mais variadas técnicas artísticas desenvolvidas em Àfrica, a professora 3 cita que no seu trabalho como docente no curso de arquitetura no ensino do Design e Cultura Brasileira utiliza a arte africana como referência, valorizando a riqueza cultural, conseguindo transformar e valorizar essa cultura dando uma nova roupagem a determinados projetos.

O trabalho com a arteterapia nas escola traz a possibilidade do recomeço de uma história com base nos conhecimentos ancestrais. Estudar as História da Arte com técnicas da arteterapia proporciona aos alunos momentos que se forem bem mediados pelos professores pode tornar-se transformadores, materializando o ideal de igualdade humana, pois permite que o aluno expresse e transforme seus sentimentos; de acordo com a professora 1 "toda forma de arte é uma terapia e quando você está realizando uma arte você esquece do mundo. A professora 3 conta que "como oficineira já presenciei mudanças expressivas através da arte, tanto nos cursos, como em sala de aula. A arte é a mola propussora para grandes mudanças. O professor 4 afirma sobre a arteterapia em sala de aula que "acredito ter bons resultados pois são terapias que mexem com o desconhecido dos alunos, que muitas vezes nem sequer conhecem o próprio potencial, percebi que muitos passavam a se dedicar mais em querer mostrar seus talentos e virtudes [.

Pode contribuir na formação de uma sociedade mais justa que respeite e valorize a singularidadede cada povo. O trabalho muitas vezes é dificil, acontece de forma lenta, encontra-se barreiras dentro das próprias escolas, mas é possível e é preciso ser realizado. Temos uma Lei que nos ampara e incentiva o debate e ao assumir nossa função como arte/educadores e compreendermos que nós somos responsáveis, também, pelo rompimento e transformação de esteriótipos sociais e estéticos estaremos contribuíndo de maneira eficaz no cumprimento da lei 10. BRASIL, 2003) e construindo um mundo melhor para vivermos. REFERÊNCIAS BOTOSSO, Tatiana Cavalgante de Oliveira. de janeiro de 2003. Iário Oficial (da União). Brasilia, DF. Disponível em:<http://www. planalto. f. Dissertação (mestrado em História) - Programa de Pós Graduação, Mestrado profissional em História da Àfrica, da Diáspora e do Povos Indígenas.

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, 2016. Disponível em: <https://www. ufrb. Disponível em: <http://www. arteterapia. org. br/pdfs/aarteterpcomofacil. pdf>. pdf>. Acesso em 21/03/2018. NASCIMENTO, Elisa Larkin (ORG. Sankofa: A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. RAMOS, Célia Maria Antonacci. Paris, a cidade luz no terceiro milenio. f. Tese – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013. disponível em: <https://www. Brasilia, V. n. Jan. Mar. Disponível em: <http://www. ª ed. P. Disponível em: <http://www. academia. edu/924842/A_Mulher_na_Hist%C3%B3ria. br/portals/pde/arquivos/2333-8. pdf>. Data de acesso: 08/03/2018. ANEXOS ENTREVISTAS REALIZADAS COM OS PROFISSIONAIS DA ARTES E HISTÓRIA. Professora 3: CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI ROTEIRO DE ENTREVISTA CONHECENDO OS IDEOGRAMAS DE GANA E COSTA DO MARFIM ATRAVÉS DA ARTETERAPIA Acadêmica: Andreza de Oliveira Orientadora: Micheli Andréia Souza Licenciatura em Artes Visuais(ART0218)- Projeto de Ensino 11/04/2018 Professor(a), estou escrevendo meu projeto de ensino, quesito obrigatório para conclusão da licenciatura em Artes Visuais.

No Plano de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2013, p. o Estado determina que: A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas na pós-abolição. Brasil, 2013, p. Na mesma página prossegue escrevendo sobre o interesse da implantação dessa Lei que "visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações.

Brasil, 2013). Foi precursora de movimentos artísticos que afluíram na Europa no período modernista, como o Cubismo, por exemplo. Sabendo que a Arte/educação pode ser um meio de libertação da criatividade e da sensibilidade humana; escreva sobre os conteúdos que você trabalha dentro desta temática na escola e qual é seu objetivo com essa proposta? trabalho Design e Cultura Brasileira utilizando a Arte Africana como referência e valorizando a riqueza cultural, conseguimos transformar e valorizar essa cultura dando uma nova roupagem a determinados projetos. Professor(a) como você acha que o estudo da História da Arte pode contribuir na formação dos estudante negros? O estudo da História da Arte contribui na nossa formação cultural em todos os aspectos, não consigo imaginar um mundo sem arte, Sem experiências e sem conhecimento.

Estudar os adinkras com as técnicas da arteterapia, intenciona acessar camadas do inconsciente de cada ser; gerando sensações, liberando emoções, resgatando lembranças que contribuíram de alguma forma no processo de construção do "eu". A arteterapia permite ao sujeito encarar seus traumas, seus medos, seus limites emocionais e superá-los; reconstruir sua tragetória de vida, tornando-se autor de sua própria história. Sabendo que a escola é um ambiente socializador, onde os educandos manifestam suas vivências individuais, seu pensamento politico/social e que esta singularidade em alguns momentos geram divergências no ambiente escolar; Você professor já presenciou cenas de racismo na escola? qual sua opinião sobre isso? Sim, presenciei. É lamentável, triste, ainda hoje nos deparar com essa realidade. Precisamos formar cidadãos conscientes, apontar como é importante e necessário respeitar as diferenças, em relação a qualquer tipo de discriminação.

Como os gestores das escolas em que você atuou resolveram os casos de racismo e discriminação? Presenciei em sala de aula, no mesmo instante conversei com a turma sobre a importância do 24 respeito entre as pessoas, que a cor não difere em nada, não é pela cor que se julga o carácter, somos todos iguais perante Deus e devemos respeitar as diferenças. Vejo como forma da escola resolver ou amenizar a situação, estimular a convivência das crianças de diferentes raças, rever seus projetos em relação à discriminação e dar uma atenção maior para o problema em questão. É justo, mas necessário colocar em prática. Sendo que a sociedade em si constrói o preconceito. Infelizmente ainda há muitas mudanças a serem feitas.

Vale refletir que muitas escolas não estão preparadas devidamente para lutar contra a violência racial. O que dificulta o profissional escolar transmitir assuntos voltados ao preconceito racial para os alunos, de forma ampla e objetiva. Objetivos: Promover a espontaneidade na criação de movimentos, liberando possíveis emoções; Compreender o estado emocional do outro; Descobrir valores: Desenvolver a auto estima; Estimular a sensibilidade artística; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), possibilitando o processo da construção de significados. Professor(a) como você acha que o estudo da História da Arte pode contribuir na formação dos estudante negros? Conhecendo a história da cultura africana, irá amenizar o sentimento de inferioridade diante das críticas ligadas ao preconceito, podem se sentir orgulhosos da herança de seu povo, propiciando a formação da sua identidade e o resgate da auto-estima.

Estudar os adinkras com as técnicas da arteterapia, intenciona acessar camadas do inconsciente de cada ser; gerando sensações, liberando emoções, resgatando lembranças que contribuíram de alguma forma no processo de construção do "eu". A arteterapia permite ao sujeito encarar seus traumas, seus medos, seus limites emocionais e superá-los; reconstruir sua tragetória de vida, tornando-se autor de sua própria história. A sensorialidade vivênciada no manuseio de materiais de uso criativo como: tintas, areia, folhas de árvores, papeis, linhas, com as mais variadas técnicas como bordados, pinturas, tecelagem, colagem, desenho, proporciona aos alunos a exploração dos sentidos.

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