A AMÉRICA LATINA E SUAS DANÇAS COMO SE CONSTRÓI UMA IDENTIDADE

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Área de estudo:Administração

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Dança. Cumbiamba. JOROPO. Dança. MARINERA. Danzamérica. Festival de Joinville. Dois bons exemplos. CONCLUSÃO. BIBLIOGRAFIA. Dançava-se por alegria e luto, para homenagear deuses e chefes, para treinar guerreiros e educar cidadãos. Mitos e lendas contam sua origem. Na cultura egípcia, azteca e bantu. …) Não há povo sem dança e neste nosso final de século e de milênio, todas as suas formas são apreciadas. Clássica, moderna, folclórica, de vanguarda, ela atrai multidões e enriquece os empresários. Os "criadores" foram os descendentes de escravos colombianos vindos da África. A palavra cúmbia vem de cumbé, que significa festa. A sua dança e seu e ritmo são derivados de três vertentes culturais distintas: a negra, a branca (espanhola), e a indígena, sendo fruto A sua difusão ocorreu em janeiro de 1949, quando a revista Semana, entregou a seus leitores um informe especial sobre um tal Lucho Bermúdez.

Alguns acharam a musica “vulgar”, mas ninguém negava sua alegria. Em meados dos anos cinqüenta, a música costeira já era assunto conhecido, e não despertava mais as incendiárias polêmicas morais da década anterior, quando era considerada "bárbara" e "decadente". Na verdade, e Joropo não é só um estilo musical, mas também representa uma festa popular, um baile alegre e divertido. O Joropo é considerado a alma da Venezuela. Dança Existem três tipos de Joropo. O “de Llanero”, que se caracteriza por sapateado forte do homem e passos muito sutis da mulher. Já o “Tuyero centra”, comum na parte central do país, é mais pausado, mas seu ritmo é mais acelerado. O Merengue era tocado com os instrumentos mais comuns e mais fáceis de se adquirir pelo povo.

Por suas escassas possibilidades melódicas estes instrumentos limitaram as músicas que interpretavam. Por seu caráter de dança de regojizo se introduziu com mais facilidade nos lugares de festas gerais, e por isto, gerou uma reação contra si, que apesar de muito forte, foi vencida pelo sabor de seu ritmo. Mas encontrava sempre resistência por conta da linguajar vulgar das letras que acompanhavam o ritmo. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Dança A coreografia do Merengue se reduz ao seguinte: o homem e a mulher entrelaçados se movimentam lateralmente no que se chama "passo da empalizada", logo podem dar voltas para a direita ou para a esquerda. Isto constitui o verdadeiro "Merengue de salão", no qual os pares não se separam jamais.

Existe também o que se conhece com o nome de "merengue de figura" no qual os pares faziam muitas evoluções e adornos ou "floreios" como se chamava, porém sempre sem soltar-se. Atualmente, o Merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de big bands. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. E no momento em que se pisa o chão com o pé direito o tórax se inclina para a direita, e ao pisar o esquerdo, se inclinava para a esquerda. Nos anos 50 em Havana se dançava o son e outros ritmos cubanos. Mas também ritmos norte-americanos como o Foxtrot, o Rock and Roll, o Jazz, etc. A influência que esses ritmos exerceram na forma de se dançar o son trouxe como conseqüência um novo estilo:, “o Casino”, assim chamado por causa dos lugares onde nasceu.

O Casino Se caracteriza por ser uma dança notadamente em pares, pela maneira peculiar com que se marca o passo. Jovens e adultos de diversos lugares do mundo quiseram aprender a dançar o casino da mesma forma que os cubanos. Mas isto é muito difícil já que a “cubanía” é uma condição dos gestos, sentimentos, atitudes e alma deste povo. O que faz com que os movimentos do casino sejam uma maneira de contar uma história, de revelar sua individualidade e de preserva-la. Ou, como sugere Canclini “a coesão das culturas nacionais e urbanas foi gerada e sustentada, em parte graças ao fato de as artes cultas e populares proporcionarem iconografias particulares como expressão de identidades locais”. CANCLINI, 2005, p. No Armenonville, cabaré luxuoso, foi onde um dueto chamado Gardel-Razzano, fez sua primeira apresentação, em 1915.

Gardel e considerado o maior nome do Tango, foi cantor, ator e compositor, trabalhou em cinema, e levou ao Tango para o mundo. A partir de 1920, o Tango melhorou sua qualidade musical e interpretativa, as orquestras grandes apareceram, popularizadas pelo rádio que as transmitia ao vivo. Na década de 1930, os letristas adquiriram vôo poético e drama, enquanto refletiam os deterioramentos da situação social desses anos. Dança: A coreografia é complexa e exige muita habilidade dos bailarinos. Na dança identificar quatro conjuntos de movimentos: la salida, la caminada, el giro e el cierre. E a partir de um reduzido número de posições reconhecíveis do corpo, no par, é possível improvisar um número incontável de figuras, passos e seqüências. Diferentemente de outros tipos de dança em que o homem conduz a mulher, no tango cada um deles, independentemente, deve assumir o controle do seu próprio equilíbrio.

Esse é um requisito fundamental para que se possa improvisar na dança. E a mulher deve move-se sempre primeiro, o homem segue-a. Eles chegaram as grandes cidades trazidos pelos migrantes vindos do interior, ou difundidos pelo rádio. Essa forte reação contrária às novas danças, pode ser explicada cingindo José Luis Romero, quando afirmou que: “A sociedade normalizada tinha um estilo de vida de marcada coerência. Era herdado e tradicional, e estava sustentado na experiência cotidiana por algumas normas permanentes e certas mudanças, lentas e bem assimiladas, que lhe outorgava flexibilidade e firmeza ao mesmo tempo. Legado da velha burguesia, um pouco aristocratizada com o tempo, mantinha a consistência necessária para enfrentar mudanças – agora muito aceleradas – com a esperança de não perder sua coerência.

Porém, as mudanças foram muito aceleradas e profundas. Os meios de comunicação são responsáveis tanto pela divulgação de algumas danças quanto à exclusão de outros já que: “. os êxitos e fracassos de nossos povos na luta para defenderem e para se renovarem culturalmente estão estrategicamente ligados às dinâmicas e aos bloqueios na comunicação (. A comunicação é percebida, em todo caso, como o cenário cotidiano do reconhecimento social, da constituição e expressão dos imaginários a partir dos quais as pessoas representam aquilo que temem ou que tem direito de esperar, seus medos e suas esperanças. O que significa que neles não apenas se reproduz ideologia, mas também se refaz a cultura das maiorias, não somente se comercializam formatos, mas recriam-se as narrativas nas quais se entrelaça o imaginário mercantil com a memória coletiva.

” (MARTÍN - BARBERO, 2005, P. Em Cuba, até aproximadamente 10 anos atrás, a música era vendida com seu verdadeiro nome “son”. Mas a necessidade de exportar a música cubana para fazê-la conhecida internacionalmente trouxe como conseqüência o uso do nome “salsa”. Ela chegou aos Estados Unidos fazendo um grande sucesso. La ela ganhou novas batidas e se tornou “salsa music”. Mas para ter mais apelo popular a “salsa music” foi vendida como sendo a original, e foi comprada sendo a “verdadeira música cubana”. es posible encontrar versiones de identidad cultural que, mientrs constituyen uma forma de resistencia contra un poder extranjero, ocultan al mismo tiempo divisiones internas y excluen a ciertos grupos dominados. Esto demuestra la ambigüedad inherte del concepto de identidade cultural. Por un lado, puede servir para enmascarar la diversidad; por el outro, poude servir como medio de resistencia.

” ( LARRAÍN, p. Em Cuba o Casino virou atração turistica, existem diversas competições espalhadas pelo país além de salões de bailes onde se pode ver e aprender a dançar. Isso fez com que as danças do Brasil se desenvolvessem de forma variada, a partir de uma cultura miscigenada, como argumenta Jorge Larraín: “las sociedades latinoamericanas no están culturalmente unificadas y que, a pesar de algunas formas centrales de integración y síntesis que indublamente existen, las diferencias culturales son todavía muy importantes. Estas son más acentuadas en los países con un importante componente étnico indígena y negro como Perú, Bolivia, México, Venezuela, Brazil y América Central en geral. LARRAÍN, p. Não temos uma dança típica brasileira, mas uma dança característica de cada região, ou em alguns casos de um Estado.

Apesar de o Samba ser considerado parte da identidade nacional, existem estados em que suas próprias danças são muito mais apreciadas e populares. Segundo sua coordenadora a Sra. Cristina Sánchez “tudo começou faz tempo, quando nos disseram: vocês ponham estas camisetas e comecem. Para fazer que coisa? Nos perguntávamos”. Ela diz que foi preciso contar com a colaboração de muitos empresários e pessoas alheias à dança para organizar o festival O festival é estimulado pelo Governo De Córdoba , e reconhecido pelo seu interesse cultural pela Secretaria de Cultura da Presidência da Nação. Desde 2005 conta com o patrocínio do CID (Conselho Internacional da Dança , UNESCO). A primeira edição do evento foi realizada em julho de 1983, no auditório da Sociedade Harmonia Lyra.

E contou com a participação de 40 grupos, reunindo cerca de 600 estudantes de dança. Foram cinco dias de apresentações, com espetáculos de clássico, moderno, jazz e folclore. Na segunda edição o festival já contava com a participação de mais de mil estudantes representando 62 escolas. O festival passou a ser reconhecido internacionalmente em 1995 quando as atrações convidadas foram Ballet do Theatro Bolshoi, da Rússia, e o Stuttgart, da Alemanha, despertando a atenção da dança mundial para o evento. Dois bons exemplos. Tanto o Festival de Joinville quanto o Danzamerica são duas exceções em matéria de eventos de dança na América Latina. A cultura latina e suas manifestações folclóricas são muito pouco divulgadas e apoiados, em vista do importante papel que representam.

Existem uma diversidade de dança enormes, que são muito populares dentro de seus países. Mas a pouca quantidade de eventos e divulgação midiática, faz com que essas danças folclóricas venham perdendo seus espaços. Os meios de comunicação têm grande importância nisso tudo, pois são eles os responsáveis pela internacionalização desses festivais. Esse irnacionalização das danças Latinas é muito importante já que “o predomínio do consumo de meios de comunicação de massa e a necessidade da população de conectar-se com a informação internacional indicam que a promoção das culturas tradicionais só adquire sentido e eficácia na medida em que vincula essas tradições às novas condições de internacionalização” ( CANCLINE, 1995, p.

como afirmou Cancline. O Danzamérica ajudou muitos bailarinos latinos abrindo caminho para o resto do mundo, quando destinado o representante de um importante concurso internacional. O PRIX DE LAUSANNE, que todo o ano vem ao vestival e escolhe dois bailarinos para se integrar ao a escola Lausanne, na Suíça. Já o Festival de Joinvelle se tornou auto-sustentável quando criou o Instituto Festival de Dança de Joinville, entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo o gerenciamento completo do evento. Por sua formatação jurídica, o Instituto pode captar recursos da iniciativa privada através de leis de incentivos, o que aumenta o interesse de patrocinadores. Somam-se a estes valores aqueles obtidos com inscrições dos grupos nos cursos e oficinas e a venda de estandes e ingressos.

Por tudo isso, não só o Festival de Joinvelle e o Danzamérica, mas todos os outros festivais de manifestações culturais e folclóricas espalhados pela América latina são de extrema importância para a busca, a troca e a manutenção das diversidades de identidades latinas. CONCLUSÃO O que pude perceber ao escrever esse trabalho e que a América Latina é muito rica em ritmos musicas e danças, temois uma divercidade de culturas e folclores imenasas. Deveríamos seguir, por exemplo, o que faz o povo argentino. Que enaltece sua música e sua dança, levando-a a categoria de atração turística, e selebram suas diferenças e peculiaridades, pois sabem que ela e parte muito importante de sua identidade. BOLIOGRAFIA BALBUENA, Bárbara.

O Casino e a Salsa em Cuba. Havana: Letras Cubanas, 2003. pdf MARTÍN – BARBERO, Jesús. Globalização comunicacional e transformação cultural. In: Moraes, Denis. Por uma outra Comunicação. Mídia, mundialização cultural e poder. org www. wikpedia. com www. esto. es/tango http://www. dancasdomundo. no. sapo. pt www. c-americalatina.

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