Economia do Setor Supermercadista

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Economia

Documento 1

Somado a isso, tem-se a necessidade constante da população em consumir os produtos oferecidos pelo setor varejista, tendo em vista a perenidade do anseio por mantimentos de subsistência. Face ao exposto, de grande valia é a análise do setor, tanto didaticamente, quanto para conhecimento dos alavancares da economia, considerando a parcela de sua renda que o cidadão despende no supermercado. CARACTERÍSTICAS Silva et al. apud KOTLER, 2000) aduz com maestria que o setor supermercadista é inserido no comércio varejista, pois engloba atividades de venda de bens e serviços diretamente ao consumidor final. Com isso, supermercado é um estabelecimento que fornece ao consumidor final, na forma de revenda, inúmeros produtos, desde utensílios domésticos, produtos de higiene pessoal e local, a itens alimentares. Importante frisar que as características estruturais do mercado, em como as principais empresas do ramo serão abordadas no bloco abaixo.

ESTRUTURA DE MERCADO E EMPRESAS ATUANTES Para a análise da estrutura de mercado dominante na área varejista de supermercados, tomar-se-á como norte a questão de preços. Sua precificação não depende somente de sua atuação, sendo afetada, primordialmente, pelo preço repassado pelos fornecedores (o supermercadista revende ao consumidor final), o que leva à conclusão que tal evento afeta a análise da estrutura de mercado predominante. Com isso, dentro de cada estabelecimento varejista existem inúmeros produtos, de diversas marcas, o que gera confusão ao pontuar. Para tanto, este trabalho tomará como foco o supermercado em um todo, desconsiderando a existência da concorrência monopolística que existe com frequência nas prateleiras de cada supermercado (p. Isso acaba reduzindo a proporção de crescimento de menores estabelecimentos, mas não proporcionando o fim delas, como em um monopólio, em que só há uma empresa no setor.

Dessa forma, devido à elevada competitividade existente no setor supermercadista, os supermercados de pequeno e médio porte, conhecidos como supermercados de bairro, perceberam a necessidade de estabelecer relações de cooperação entre si, criando, assim, redes de cooperação (CENTENARO; LAIMER, 2017, apud Gaspar et al. Laimer & Laimer, 2009) Face a isso, tem-se que, no oligopólio, os bens ou serviços produzidos podem ser homogêneos, ou apresentar alguma diferenciação, sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço. Com isso, as empresas dominantes do mercado investem mais dinheiro e em inovações para criar uma melhor experiência ou proximidade com o cliente, que opta por utilizar estes serviços.

A concorrência neste tipo de mercado, logo, poderá ser feita a outros níveis como nas características dos produtos distintas do preço (p. Desde inovações no local físico, até pós-vendas com formas de fidelização são adotadas para barganhar maior parcela de mercado, com isso, repassar o “valor” ao cliente, diferenciando seus preços dos demais concorrentes. Por fim, importante frisar a influência da macroeconomia no setor, que se vê afetado por diversos fatores, como inflação, matéria-prima, salário mínimo, entrada de novos 1 Ranking ABRAS. Revista SuperHiper, ed. maio de 2019. fornecedores, etc. n. p. CENTENARO, Andressa; LAIMER, Claudionor Guedes. Relações de cooperação e a competitividade no setor supermercadista. Revista Brasileira de Gestão de Negócios-RBGN, v. LAURETH, Sônia Voss et al.

Análise custo/volume/lucro aplicada em supermercado de pequeno porte: estudo de caso/Analysis of cost/volume/profit applied in small supermarket: case study. Brazilian Journal of Development, v. n. p. XVI, nº 31, Enero-Junio 2018.

70 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download