IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA FRENTE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TDHA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Quando a escola e a família trabalharem juntas em função da superação dos distúrbios causados pelo TDAH, o tratamento será eficaz, e os resultados serão satisfatórios. PALAVRAS-CHAVE: Família; Escola; TDHA. ABSTRACT: The objective of this research was to consider the importance of the family in relation to the learning difficulties presented by students with ADHD. It is a bibliographical research, based on the literature review about what has already occurred on the topic. In the end, it was possible to conclude that the support of the school and the family is fundamental and that it reflects directly or indirectly in the developmental trajectory of the child with ADHD. As duas devem participar juntas no desenvolvimento da criança; a falta de integração entre a família e a escola faz com que ambas fiquem alheias às dificuldades que a criança possa estar enfrentando.

Diante disso, esta pesquisa teve como objetivos tecer considerações acerca da importância da família no que tange às dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos portadores do TDAH. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com base na revisão da literatura acerca do que já se produziu sobre o tema. Considera-se que essa pesquisa é de grande importância para professores e pais pois através desta pode-se sanar as dificuldades recorrente ao assunto, e ver o quanto este tema é importante para a construção de um novo conhecimento e também poderá dar suporte para os profissionais da educação trabalhar em sala de aula com essas crianças. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1. O grupo posterior é a escola. A rigor, no processo educativo, é o professor, o agente essencial para o desenvolvimento das relações interpessoais vivenciadas no cotidiano da sala de aula.

O professor é quem dirige e impulsiona toda a ação educativa. No entanto, a família não está isenta de contribuir neste processo, pois os estados afetivos são os estados mentais que se caracterizam pelos sentimentos e pelas emoções, e que por sua vez desempenham um papel muito importante na vida, pois de alguma forma participam de todo o comportamento fornecendo muitos motivos, interesses e padrão de valor. Sendo assim, a importância da família na vida escolar dos filhos se dá, porque os pais são os primeiros educadores, aqueles que mesmo sem muito notarem, norteiam a caminhada para a conquista das experiências da vida com a dose suficiente de apoio, incentivo, segurança, sendo a mola propulsora para a vitalidade desse processo educativo.

Já o que é ensinado e aprendido inconscientemente tem mais probabilidade de permanecer. Isto pode ser verificado pensando retrospectivamente sobre a vida escolar. Muitas das noções aprendidas formalmente são facilmente esquecidas, mais há muito mais probabilidade de se lembrar dos professores que ministram as aulas, que tipos de pessoas eram, particularmente, de suas atitudes. O mesmo acontece com a aprendizagem que ocorre na família. De tudo o que a criança aprende durante os anos pré-escolares, o que ela detém definitivamente são os sentimentos que seus pais têm em relação a ela e a vida em geral. O pai e a mãe ocupam, sem dúvida, o lugar privilegiado e inquestionável da afetividade, do exemplo, da imagem de identificação, guias, modelos.

Portanto, a formação mental, cultural, intelectual dos filhos é sua responsabilidade. Para tanto, esta participação obedece a critérios de formação dos próprios pais, uma vez que gerar filhos não depende única e exclusivamente de uma disposição física e biológica, mas de uma estruturação emocional e até cognitiva em relação ao universo infantil e suas necessidades. Isto significa que não basta se sentirem biologicamente preparados para o ato da reprodução humana, mas também preparados para darem ao novo ser condições de sobrevivência e de educação. As crianças precisam, por exemplo, sentirem-se amadas. Rappaport faz a seguinte afirmação: "Os pais que agem através de imposição de regras e da punição levarão seus filhos a se tornarem pessoas conformadas e adaptáveis socialmente a qualquer sistema.

Essa criança quando adulta, não se realizará enquanto pessoa" (RAPPAPORT, 1996, p. Assim, filhos de pais que permitem tudo, ou quase tudo sem adotarem um método equilibrado de educação, criarão filhos imaturos e inseguros que dificilmente se adaptarão às normas de convivência social e consequentemente não se realizarão enquanto pessoa e muito menos numa escola e na sociedade em si. Isto tudo se explica quando o indivíduo percebe que fora do lar nem tudo lhe é permitido, e assim, sua auto estima fica baixa porque se sente desprezado, cortado em suas atitudes. A partir de todas as ponderações supracitadas, fica evidente que a família, incontestavelmente, é o esteio de toda pessoa humana. Dessa forma, a primeira tarefa da escola consiste em organizar a informação para os pais, promovendo contatos regulares e contínuos com as famílias.

Esses contatos poderão assumir numerosas formas, mas a escola deve fazer um esforço para chegar junto aos pais, mesmo quando claramente eles não exprimem esse desejo. Para Novaes (1982, p. o trabalho com pais de alunos “é um trabalho de educação, pois dando a eles condições para serem melhores pais estamos proporcionando novas condições à criança e, portanto, contribuindo para seu pleno desenvolvimento”. Os pais devem encarar a escola como parceira no processo de aprendizagem de seus filhos, pois o sucesso no aprendizado e no convívio social depende do envolvimento de todos. Existem diferentes perfis dentro do TDAH, e muitas das características que compõem esses perfis são confundidas com mau comportamento, o qual, se tratado de forma indevida, isto é, se não for dada a atenção necessária e/ou ser ignorado, pode causar diversas consequências emocionais, sociais e/ou psicológicas(MAIA; CONFORTIN, 2015).

Para Amorim (2010, p. apud MAIA; CONFORTIN, 2015, p. existem diversos tipos de TDAH: Tipo Desatento: Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado, tem dificuldade em manter a atenção, parece não ouvir, sente dificuldade em seguir instruções, tem dificuldade na organização, não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado, frequentemente perde os objetos necessários para uma atividade, distrai se com facilidade e tem esquecimento nas atividades diárias. Hiperativo Impulsivo: Inquietação mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira, dificuldade em permanecer sentado, corre sem sentido ou sobe nas coisas excessivamente, sente dificuldade de se engajar em uma atividade silenciosa, fala sem parar, responde às perguntas antes mesmo de serem terminadas, age a 200 por hora, não consegue esperar sua vez e interrompe constantemente.

A adolescência é o período em que se acentuam a incapacidade de concentração, distração frequente, impulsividade, desempenho escolar instável, muitas brigas com professores e colegas. Há, também, grande dificuldade em transformar ideias em ações, de expressar pontos de vista, humor muito volúvel e intolerância à frustração. MAIA; CONFORTIN, 2015). Os sintomas são a base para o processo da avaliação diagnóstica, envolvendo uma meticulosa coleta de dados fornecidos pelos pais, pela criança e também pela escola. O primeiro informante é a família, pois ela observa, constantemente, o comportamento de seu filho. Criando-se esse ambiente, será visível o crescimento cognitivo, emocional e social dos estudantes, da escola, do professor e da família. MAIA; CONFORTIN, 2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa, de caráter bibliográfico, teve como objetivos tecer considerações acerca da importância da família no que tange às dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos portadores do TDAH.

Ao final foi possível concluir que os estudos e pesquisas sobre TDAH mostram que não é tão simples diagnosticar um aluno hiperativo, somente a intervenção de um profissional habilitado é capaz de concluir o diagnóstico. No entanto, isso não exime a responsabilidade do professor de buscar conhecimento acerca do tema. E. F. Família e aprendizagem escolar. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, da Faculdade de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. dezembro/2015 NOVAES, M. H. Psicologia escolar. ed. Petrópolis: Vozes, 1982. SILVA, A. P; et al. A influência da família no processo ensino-aprendizagem. Disponível em http://repositorio. uniceub.

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