Gravidez na Adolescência

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

Documento 1

O objetivo do trabalho é analisar as causas de uma gravidez na adolescência e as consequências que esta causa na vida do adolescente, além de enfatizar o papel do assistente social diante deste fato. A metodologia usada para a realização deste trabalho foi pesquisa bibliográfica através de artigos científicos, publicações de artigos em revistas, livros e revistas. Os resultados foram analisados através de uma abordagem qualitativa e apontou que a gravidez nesta etapa da vida é um problema social que o assistente social tem um papel de extrema importância como agente articulador neste contexto. Palavras-chave: Adolescência. Gravidez, Assistente Social. A Gravidez na Adolescência e seu Impacto Biológico 16 2. O PAPEL DA FAMÍLIA 21 2. Função, Modelos e Papeis Familiares 22 2. Transformações Societárias e seus Desdobramentos na Família 26 3.

PROCESSO DA ADOLESCÊNCIA 30 3. A adolescência é caracterizada pelas mudanças biológicas e psicológicas, que marcam a mudança da infância para a fase adulta. Conforme a Organização Mundial de Saúde, a adolescência começa aos 10 anos de idade e termina aos 19. O Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que inicia aos 12 e termina aos 18. Para melhor entendimento da fase da adolescência, precisamos primeiramente entender o termo puberdade, afinal são conceitos vinculados. A puberdade caracteriza-se pelas mudanças físicas que transformam o corpo da criança em corpo de adulto, capacitando-o para a reprodução. A temática precisa ser alvo de bastante discussões frequentes, de modo que se torne um debate de toda a sociedade. A problemática da pesquisa a ser solucionada à finalização desse, pira sobre a questão: Quais as causas e consequências de uma gravidez na adolescência e sus implicações na vida dessa adolescentes? A gravidez na adolescência é um dos grandes desafios para o Serviço Social pelo simples fato da adolescência ser um período de descobertas, dúvidas, anseios entre outros.

A gravidez na adolescência é considerada um fator desafiador por estar relacionado há alguns fatores como: falta de perspectiva de vida, relação sexual cada vez mais cedo, falta de prevenção contra a ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), estrutura familiar, formação psicológica, falta de perspectiva de vida, etc. Pode-se dizer que a gravidez na adolescência é um problema social e familiar, temos que realizar estudos como, propostas, discussões e ações, nossas adolescentes vêm sofrendo com abusos, pedofilia, mídia e falta de informações correta, pois sabemos que existem vários métodos e informações de altos níveis, mas será que estas informações estão de fato chegando na hora certa e na forma correta. O referido trabalho tem como objetivo principal realizar uma análise sobre a questão da gravidez na adolescência que acomete as adolescentes nessa fase da vida, assim como as causas e consequências e implicações para a sua vida.

Em complemento Trivinos (1987, p. expõe que os estudos descritivos não ficam simplesmente na coleta, ordenação, classificação dos dados, eles podem estabelecer relações entre variáveis. Nesse tipo de estudo o pesquisador necessita conhecer o assunto para assim, analisar os resultados sem a interferência pessoal. No que se refere ao procedimento abordado para a pesquisa cientifica, enquadra-se método de levantamento de dados secundários: [. se caracterizam pela busca de informações já levantadas por outros pesquisadores ou órgãos governamentais. Eles dependem apenas da vontade dos sujeitos, desde que não interfira no direito e esteja conforme com as leis. Entretanto, essa perspectiva liberal dos direito humanos foi bastante questionada em dois pontos: o primeiro está no fato de que os direitos humanos não atingiam os trabalhadores, tendo ainda presente um enorme abismo social na sociedade vigente, o segundo está no fundamento desses direitos, que surgem como expressões da vida desses sujeitos.

De acordo com Bussinger (1997), a demanda em torno da satisfação de novos carecimentos materiais e morais, como decorrência da questão social, deram um tom a luta do movimento operário europeu as opressões e condições de vida e trabalho. Essa organização e movimento da classe trabalhadora foram direcionados ao Estado, onde pleiteavam melhores condições de vida e de trabalho, como também mais intervenção do estadonas esferas econômica e social, para melhorar os níveis de vida dos operários e suas famílias. Em meio a esse contexto o pensamento socialista europeu do século XIX, via que a necessidade de ampliação dos direitos humanos, pois estes não alcançavam a grande massa da sociedade. Porém, diante da sociedade de maneira geral, logo a pílula passa a ser vendida sem receita médica nas farmácias, mas, a tal liberalismo comercial, necessitava de autorização da família das adolescentes para estes serem vendidas.

Isso passanda de informação e prática proibida para uma informação importante para a vida dos adolescentes e suas famílias. Por outro lado também cria a facilidade em se praticar o ato sexual antes do casamento, constituindo assim uma espécie experiências pré-matrimoniais (Dadoorian, 2000). Nesse sentido, os jovens adquiriram seus valores e características próprias, passam a ser uma juventude atualizada. A transição para a fase adulta ocorre quando este se sente seguro para auto afirmar-se fora do grupo. Esse processo de identidade sexual dar-se-á então pela interação dos fatores biopsicossociais de cada um, seguido de todos os seus valores familiares, religiosos e sociais, desse modo, o processo resultará na formação do papel de gênero, na orientação sexual e na identidade de gênero que junto determinará a identidade sexual (Dadoorian, 2000).

No Brasil, as meninas estão menstruando e iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo. Vários fatores, desde o clima tropical e a alimentação do mundo industrializado até a erotização provocada pela permissividade dos programas de televisão contribuem a mudanças internas que promovem o amadurecimento antecipado dos elementos ligados ao desejo sexual e ao aparelho reprodutivo dos adolescentes (Leite, 2000). O início da atividade sexual, de um modo geral está relacionado ao contexto familiar, por que adolescentes que começam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, têm o mesmo histórico dos pais (Lay-Ang, 2010). A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa faz cada dia com que a atividade sexual infantil e juvenil cresça e, assim haja um aumento do número de gravidez na adolescência (Lay-Ang, 2010).

Outro fato comum na gravidez na adolescência é a reincidência da gestação não programada, em processo de capacitação e de formação profissional que conduzirá invariavelmente os jovens, por necessidade de prover a nova família, à deserção escolar e subemprego (Dias, 2006). A Gravidez na Adolescência e seu Impacto Biológico A relação entre maternidade precoce e de complicações maternas e perinatais parece resultar da associação de vários fatores, como idade, paridade, assistência pré-natal, fatores sócio-econômicos e culturais (Saito, 2008). Na parte biológica os filhos de mães adolescentes têm maior chance de apresentar baixo peso ao nascer, e, consequentemente, maior probabilidade de morte. O grau de prematuridade também é bem alta entre as mães adolescentes, aumentando o risco de mortalidade materna, decorrente da imaturidade anátomo-fisiológica da adolescente (Beretta, 1995).

As doenças mais comuns durante a gravidez são a anemia e a hipertensão gestacional. Ainda de acordo com as autoras, devido às práticas narcisistas e segregação étnico-racial da época, esses sujeitos voltaram a ser tema preocupante a ser debatido. Isso fica exposto com a Declaração Universal Dos Direitos Humanos, que traz o conhecimento da dignidade inconpativel a todos os membros da família humana, sendo seus direitos iguais e inalienáveis. Pregando ainda a liberdade, justiça e paz no mundo. A ONU aprovou em 1959 a declaração dos direitos da criança e do adolescente, e de acordo com Bobbio (1992) apud Bidarra e Oliveira (2007), o conteúdo dessa declaração refletiu um verdadeiro desenvolvimento e gradual amadurecimento da declaração universal, tendo em vista que nela se apresentou a questão da criança como uma especificação da solução dada aos direitos do homem, pois devido à imaturidade física e intelectual desses sujeitos estes necessitam de proteção e cuidados especiais.

No Brasil, nesse mesmo período nos anos 1950, surgiram várias ideias e discussões sobre a questão do menor, se propondo até uma reformulação do código de menores de 1927. É nesse contexto de falência do código de menor e esgotamento histórico e jurídico que emerge o Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual estabelece a proteção integral da criança e do adolescente e reafirma o já dito constitucionalmente, que esses indivíduos são sujeitos de direitos e estão em situação de desenvolvimento. Mesmo o ECA sendo um marco legal no que diz respeito aos direitos das crianças e adolescentes e representando grandes vitorias para esses segmento, segundo Silva (2005) ele foi uma conquista obtida tardiamente nos marcos do neoliberalismo, nos quais os direitos estão ameaçados, preconizados e reduzidos, criando um impasse na “cidadania de crianças”, no sentido de tê-las conquistado formalmente, mas não existir condições reais para ser efetiva e usufruída.

Autores como Costa e Farjado qualificam o ECA a partir de três adjetivos: “inovador”, “garantista” e “participativo”. Inovador frente ao conservadorismo do código de menores (1972 e 1979), na medida em que regulamentou a “cidadania” infantojuvenil. Garantista, em razão de ter introduzido o sistema das garantias de constitucionais, negado pelo código. Ou seja, esbarra nos limites econômicos, políticos e sociais, de uma sociedade a qual precisa gerar desigualdades e exclusões sociais para se manter. Assim, quando falamos nos direitos humanos da criança e do adolescente, estes também esbarram nos limites estruturais da sociedade capitalista. Tendo em vista que, a construção do Estatuto da Criança e do Adolescente não consegue abarcar a realidade social dos sujeitos e suas necessidades socioeconômicas, a partir de uma perspectiva regional.

Isso fica claro, de acordo com dados do IBGE (2001) diz respeito à renda per capita dos adolescentes e suas famílias. Conforme com o órgão, no nordeste cerca de 60,1% das famílias com adolescentes de até 14 anos, vivem com ½ salário mínimo. Souza (1997, p. afirma que todos os indivíduos possuem diversas famílias – “a dos ancestrais, a da infância, a da adolescência, a do início do casamento. “Embora com características específicas a cada momento se seu ciclo vital, a família permanece com uma mesma função básica, qual seja, a de preservar a integridade física e emocional de seus membros e do próprio grupo”. SOUZA, 1997, p. Bock, Furtado e Teixeira (2002,; p. de 03 de agosto de 2009, artigo 5º, família extensa ou ampliada é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e tem afinidade e de afetividade.

Por Lefaucher (apud VITALE, 2002) o termo famílias monoparentais se designa as unidades domésticas em que as pessoas vivem sem cônjuge com um ou vários filhos. Família de homossexuais são originadas a partir de [. “relações entre pessoas do mesmo sexo. ZAMBERLAM, 2001, p. SOUZA, 1997 p. As relações familiares eram marcadas pela obediência da mulher para com o marido, como seu amo, e estes por sua vez tinham direito sobre os filhos, que lhes deviam a própria vida (OSÓRIO, 1996). Entre as relações familiares, é sem dúvida a que ocorre entre pais e filhos que estabelece o vínculo mais forte, em que as obrigações morais atuam de mesma forma mais significativa. Se, na perspectiva dos pais, os filhos são essenciais para dar sentido ao seu projeto de casamento, “fertilizando-o” dos filhos espera- se o compromisso moral da retribuição dos cuidados “(SARTI, 2008.

p. p. Desde os primórdios, pais e mães transferem para os seus filhos o que estes aprendem, seja religião, a culinária, os valores e etc. e estes são passados de geração em geração, podendo ser mantidos ou não. Quer dizer, “pais e mães compreendem sua tarefa socializadora das mais diferentes maneiras e também assumem essa incumbência conforme os modos de ser que foram desenvolvendo ao longo de suas vidas” (SZYMANSKI, 2002, p. De acordo com Sarti (2008), nos lares pobres há uma separação de autoridades entre o homem e a mulher na família, onde o homem é classificado como “chefe da família” e a mulher como “chefe da casa”. Para a compreensão de um adolescente faz-se preciso que os pais interajam com ele.

Neste momento os pais devem estar atentos a falas, gestos, emoções, para captarem os mistérios ocultos que podem gerar o incomodando e que talvez necessitem de esclarecimentos. Esta conversa poderá ser feita de maneira descontraída, mostrando confiança e também que faça o adolescente acreditar que os pais estão interessados em ajudá-los sobre as suas dificuldades. É ainda através dessas conversas amistosas que os filhos poderão entender certas proibições, determinadas advertências, grandes observações, ajuizadas ponderações, fruto da madureza dos adultos, e que devem ser levadas em conta pelo rapaz ou pela moça na sua conduta social. MARTINS, 1999, p. Boutin e Durning (SZAYMANSKI, 2002, p. se referem a condições gerais que obrigam transformações, tanto na família como no processo de intervenção: diminuição no número de filhos, aumento de divórcios, nascimento de filhos fora do casamento.

” Segundo Osório (1996), a origem da palavra família origina-se do latim famulus, que significa servo em princípio considerava-se que a família era feita por um conjunto de escravos ou servos de uma mesma pessoa. No entanto, como citado antes, atualmente “a família é um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consaguineos, afetivos e, ou de solidariedade. Diante do que foi exposto em relação à família, é necessário discutir sobre suas funções e as transformações ocorridas no mundo do trabalho e economia, e os impactos que acarretaram no âmbito da família. Para Souza (1997), a família, é caracterizada por obedecer a uma ordem pré-determinada em que homens e mulheres são considerados bem diferentes. Para a autora, o homem era a centralidade da família, sua autonomia era determinada pelo fator econômico e a mulher lhe tinha a função de cuidar das tarefas do lar.

O poder masculino era extremamente forte, com direito ao controle rigoroso da vida de todos os membros da família. Sua autoridade fundava- se no poder econômico. A mulher ocupava um segundo plano disfarçado por seu “reinado doméstico”. grande migração do campo para a cidade e a ampliação dos padrões de exploração de mulheres e crianças no mercado (COELHO, 2002, p. Deste modo, por Coelho (2002, p. “houve uma mudança de perfil da mãode-obra [. passou a ter um grande número de mulheres mais velhas, casadas e mães [. ” Essas mulheres deixaram suas casas, passando a assumir um novo papel na família e na sociedade e também a dividir a função de mantenedora do lar com o homem. Uma família de uma pequena comunidade rural, como padrões de conduta moral estabelecidos a partir de uma ideologia incorporada ao longo dos anos de submissão, vive as relações intrafamiliares de modo bem diferente de uma família paulista de classe média, acostumada aos padrões de individualismo, competitividade da vida social e no isolamento da família nuclear (SZYMANSKI, 2002, p.

A família, não é só um meio de aprendizado para um conjunto em sociedade, mas também [. uma formade renda [. pois fazem medidas de caráter econômico para sua garantia e sua sobrevivência, por meio do trabalho. Por Genofre (2003), a família, constitui-se de um grupo de pessoas, “ligadas entre si pelos vínculos de casamento, parentesco ou afinidade”. é um novo nascimento. Os jovens saltam em vez de crescerem para a maturidade” Hall (apud SANTROCK, 2003, p. É uma fase de descobertas, com conflitos e oscilações de humor. A transição inicia-se com a puberdade, “[. período do desenvolvimento humano em que as características sexuais aparecem esporadicamente” (NOVELLO, 1990, p. De modo que é comum os movimentos ficarem desordenados, a coordenação estabanada, a voz, a força física e a deambulação se descontrolarem, apenas conseguindo o adolescente uma defesa regular quando evita fazer qualquer movimento.

TIBA, 1991, p. No que diz respeito ao comportamento, na adolescência ocorrem às mudanças de humor que estão coadunadas com esta fase. O adolescente começa a defender-se diante de novas situações. O menino tende a ficar mais bravo, mal-humorado, insatisfeito, agressivo, impulsivo; a menina luta mais por que considera “seus pontos de vista” e fica enfurecida com injustiças, principalmente a colegas, a quem defende como ardor. Os autores definem o grupo como o lugar onde a instituição se realiza. Os autores dizem ainda que a coesão é a maneira encontrada pelos grupos para que seus participantes sigam suas regras estabelecidas. Para o adolescente, o grupo é relevante para o seu autoconhecimento, onde compartilha experiências sociais e familiares por ele já vivenciadas, contribuindo para a realização do seu projeto de vida e a obtenção da maturidade.

Em um grupo de amigos, por exemplo, o adolescente geralmente sente-se mais à vontade e se expressar com mais liberdade, facilitando esta troca de conhecimento. Assim, afirmando este pensamento, Novello (1990, p. Abaixo explanaremos a sexualidade que está densamente relacionada à reprodução. A Sexualidade na Adolescência Bock, Furtado e Teixeira (2002), afirmam que o sexo na juventude “parece estar sempre no limite entre o desejo e a repressão”. Para os autores, “[. o sexo fica num discurso nunca falado”. Vimos a todo momento, questões acerca do sexo sendo faladas na mídia e vivenciamos diversos relacionamentos amorosos, entretanto nada dizemos. No século XVIII, adolescentes entre 12 e 14 anos de idade já casavam-se constituindo família, adquirindo as mesmas responsabilidades de um adulto. Todos os casamentos eram “arranjados”; os pais negociavam os casamentos de seus filhos.

A função das meninas de era cuidar dos filhos e também dos afazeres de casa. Os meninos tinham a função de manter a casa, as negociações, e não participavam do processo de educação dos filhos. Em uma sociedade patriarcal, as mulheres eram submissas ao marido. Os conceitos de certo e errado perdem também a sua rigidez, atendo- se a fatores subjetivos. Em decorrer disto, os castigos corporais são retirados e recorre- se à argumentação e ao diálogo. A sexualidade não deve mais ser considerada como tabu e sim com naturalidade, o respeito à individualidade do outro torna- se o único limite à liberdade de escolha. SOUZA, 1997, p. Já no século 21, momento que é permitido à escolha de parceiros e o momento para casar-se, há grande liberdade para se falar sobre sexualidade.

É um período de exploração e de experimentação sexual, de fantasias sexuais, de incorporação da sexualidade na identidade. Os adolescentes tem uma curiosidade pelos mistérios do sexo. Pensam se são sexualmente bonitos, em como fazer sexo e no que o futuro promete para suas vidas sexuais. E por este excesso de curiosidade existir, é necessário que instituições de ensino entre outras contribuam na educação sexual desses adolescentes. Porém, orientação sexual, por muito tempo foi rejeitada pelas escolas e pelos pais. Além disso, mostram para os adolescentes que para serem incluídos em um determinado grupo, é preciso se vestir com roupas da moda, de marca conhecida, possuir produtos eletrônicos modernos, etc. e se comportar da mesma maneira que é visto nas novelas, revistas, filmes e bandas musicais.

Confirmando essa reflexão (Harrison, 1996, p. mostra que, “A televisão e o cinema sugerem que todo mundo vá para a cama e se diverte muito. ” Além das instituições, o papel da família também é importante, não só na orientação sexual, mas também em outros momentos, para que o adolescente tenha proteção, amparo, educação, etc. As pílulas combinadas e a injeção mensal também podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação. O DIU pode ser usado pelas adolescentes, mas se nunca tiveram filhos correm mais risco de expulsá-lo. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Vale salientar que o Ministério da Saúde contraindica para os adolescentes: o DIU quando possuem mais de um parceiro; ligadura das trompas e também vasectomia; os métodos da tabela, e do muco cervical e também da temperatura basal; a minipílula e a injeção trimestral para menores de 16 anos de idade.

Acrescentando os métodos contraceptivos, TIBA (1991, p. O Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (CESAM, foi fundado em 1996, como uma ação de trabalho da Rede Salesiana, de Ação Social do Espírito Santo e é junto a Inspetoria São João Bosco (ISJB). A Inspetoria São João Bosco (ISJB), esta é uma entidade da sociedade civil fundada em 1947, sem fins lucrativos, de assistência social e beneficente, de caráter educativo e cultural, com sede em Belo Horizonte - MG, e têm programas sociais e educativos no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Tocantins. A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir todo o atendimento as necessidade básicas.

Lei Orgânica da assistência social, nº 8 742 de 7 de dezembro de 1993). Nessa perspectiva, o CESAM atende à adolescentes em vulnerabilidade socioeconômica nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória e nos municípios de Cachoeiro do Itapemirim, Colatina, Linhares e São Mateus, com a finalidade de promovê-los à formação integral e inseri-los no mercado de trabalho, qualificando-os profissionalmente, legalizado com o que estabelece a lei nº 10. A qualificação profissional é feita de modo teórico-prática, por meio que proporcionam conhecimentos profissionais e atividades com temáticas como, por exemplo, orientação afetivo-sexual. A QUESTÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 4. OS Aspectos Sociais e Biológicos da Gravidez De acordo com Souza, (1997, p. a família se forma a partir do princípio da relação entre duas pessoas.

“O surgimento de uma nova família se dá a partir da união de um homem e uma mulher”. Esse liquido lubrifica a vagina para ajudar a entrada do pênis”. GEWANDSZNAJDER, 1999, p. A gravidez, acontece quando os espermatozóides são impelidos na vagina durante o ato sexual. Inseridos no útero, estes seguem para as trompas uterinas onde se encontram com o óvulo e ocorre assim fecundação. Assim, o óvulo se transforma em um ovo que é transferido para o útero com a ajuda dos cílios presentes nas trompas. Porém, este último apesar de ter uma recuperação rápida, a mãe precisa de muito mais repouso, ficar sem caminhar por um tempo. Após o nascimento, a criança necessita de alimento, é um dos momentos em que a mãe tem um contato afetuoso com o filho, o amamentando até ao menos seus seis meses de idade.

Na gestação ocorrem modificações muito importantes: no corpo da mulher, na vida emocional e no relacionamento do casal. A partir daí os dois deixam de serem filhos e tornam pais, passam a viver um relacionamento a três. Os autores supracitados, também explicam que este relacionamento pode se tornar conturbado com a chegada do bebê. “A gravidez traz transformações tão importantes que no dizer de Klein (apud Correa, 1991, p. ela dá início a uma síndrome conhecida sob o nome de “síndrome do fracasso”. Fracasso em: exercer várias funções de adolescente; continuar a estudar; permanecer na escola; limitar o tamanho da família; criar família estável; seguir sua própria vocação e se manter independente; ter filhos sadios; ter filho que posteriormente atinja a vida desejada.

Klein (apud Correa, 1991, p. Para Corrêa e Coates (1991), a presença da figura paterna na família é tão relevante que “a ausência de fato da figura paterna” ou a por falta de diálogo com os filhos éna maioria das vezes indicada como “fator psicológico motivador” da gravidez precoce. Com o acompanhamento adequado do pré-natal, problemas como morbidade e mortalidade materna e infantil, baixo peso ao nascer e prematuridade nos filhos de mães muito jovens, segundo Takiuti (1991), podem diminuir. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE À GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA De acordo com Iamamoto (2013), a origem do Serviço Social no país estão intimamente associadas às iniciativas da igreja, como parte de uma estratégia de qualificação do estado laico, especificamente de sua parte feminina, vinculada predominantemente aos setores mais ricos da sociedade, para estimular sua política de postulado social junto às classes empregadas, particularmente junto à família operária.

As maneiras de intervenção dos assistentes sociais da época tinham uma característica de educação familiar árdua, moral e religiosa dos trabalhadores e suas famílias, como maneira de adequá-los aos princípios burgueses intrínsecos à sociedade capitalista. O profissional assistente social passa a receber ordem das classes burguesas, de como deveria atuar juntamente à classe trabalhadora. Deste modo, as ações que surgiram não partiam do público com o qual o assistente social trabalhava. A perspectiva modernizadora era um esforço para o sentido de adequar o serviço social, enquanto instrumento de intervenção no arsenal de técnicas sociais a ser operacionalizado no marco de estratégias de desenvolvimento capitalista, às exigências postuladas pelos processos sociopolíticos no pós-64. Foi a partir do método de BH que se tem, de acordo com Netto (2011), a construção de uma alternativa global nova ao tradicionalismo profissional, afinal ele possibilitou o desenho de um projeto profissional inteiro, oferecendo uma pauta com paradigma dedicado à dar conta do conjunto de suportes acadêmicos para a formação do profissional de serviço social.

Para Iamamoto (2012), a solidificação do projeto ético-político profissional que vem sendo constituído é como andar no contravento, alinhando forças que impulsionem mudanças na rota dos ventos e das matrés na vida da comunidade. Os assistentes sociais encontram-se em contato direto e cotidiano com as questões de saúde pública, da criança e do adolescente, da terceira idade, da violência, da habitação, da educação etc. acompanhando as diferentes maneiras como as questões são experimentadas pelos sujeitos. O profissional de Serviço Social é aqui, também considerando na sua condição de intelectual. para que essa categoria não constitui um grupo autônomo e independente das classes fundamentais; ao contrário, tem o papel de dar-lhes homogeneidade e consciência de sua função, isto é, de contribuir na luta pela direção social e cultural dessas classes na sociedade.

Trata-se do “organizador, dirigente técnico” que coloca a sua capacidade a serviço da criação de condições favoráveis à organização da própria classe a que se encontra vinculado. Iamamoto,2008 p. A atuação do Serviço Social na Maternidade tem por finalidade desenvolver intervenções junto à população, tendo em vista uma totalidade da realidade social onde estes cidadãos estão inseridos, sensibilizando-o enquanto indivíduo, aos direitos e serviços a ele oferecidos. É necessário que seja feita a mobilização de toda a sociedade para que através de programas de saúde, o assistente social possa passar informações à este público, de forma consciente e informando sobre doenças sexualmente transmissíveis além da gravidez na adolescência. Além do Assistente Social, também falamos da importância da família e das políticas públicas quando o assunto é gravidez na adolescência, pois 99% delas não são planejadas e nem desejadas pelos adolescentes.

E desta forma, os mesmos deixarão de estudar para criar o filho e assim não terão um futuro promissor. REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde do adolescente e do jovem.

550 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download