REDUÇÃO DE TEMPO NO SETOR LOGISTICO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

Com base nessa reestruturação, alguns mercados têm enfrentado graus extremamente altos de concorrência, o que levou ao surgimento de novos conceitos no setor produtivo. Um dos conceitos mais importantes foi a disseminação do sistema Just in Time (JIT) fora do Japão no início dos anos 80. Atualmente, outro conceito proeminente, chamado de gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management), está surgindo como uma tendência inovadora no mercado da logística. Neste artigo, será apresentada uma perspectiva existente para ambas as modalidades de logística, para analisar ambas e concluir sobre a importância de cada uma delas. Embora elas sejam complementares no tratamento das incertezas, ambas usam diferentes estratégias de processamento de informações que viabilizam sua utilização de acordo com a estrutura da organização em questão.

As empresas geralmente enfrentam três tipos de incertezas: fornecedor, processo e demanda. Claramente, as estratégias industriais, como os sistemas de produção JIT, são muito eficientes para lidar com os dois primeiros tipos de incertezas. No entanto, os sistemas JIT fazem pouco para lidar com altos níveis de incerteza na produção industrial. Nos últimos anos, a literatura em Gerenciamento de Operações e áreas relacionadas apontou um conjunto diferente de estratégias para integrar diferentes funções de negócios dentro e fora das empresas. Uma das estratégias mais proeminentes foi denominada gestão da cadeia de suprimentos, comumente conhecida como Supply Chain Management (SCM). De forma análoga, o SCM será abordado da mesma maneira, onde serão exploradas as suas incertezas e como o processamento da informação se aplica ao mesmo.

Por fim, será apresentada uma conclusão inerente a todo o conteúdo levantado para a produção deste artigo. PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO NO JIT E NO SCM 2. Teoria do Processamento de Informação A teoria do processamento de informação organizacional preocupa-se com o desenho de organizações, em particular o desenho de estruturas ou mecanismos para lidar com requisitos de processamento de informações. A incerteza impulsiona a necessidade de processamento de informações, onde num cenário em que a incerteza em uma organização é baixa, três mecanismos diferentes podem ser usados ​​para resolvê-la: regras e procedimentos, hierarquias e metas. A incerteza que motiva as escolhas entre os mecanismos de processamento de informação é definida em termos gerais para toda a organização. A análise da incerteza pode ser detalhada e distinguida entre três diferentes fontes de incerteza: tarefas de subunidades complexas ou não rotineiras, ambientes de tarefas de subunidades instáveis ​​e interdependência entre subunidades.

Por exemplo, uma unidade fabril que lida com equipamentos muito sofisticados e um processo muito sensível pode enfrentar incerteza na operação deste processo, incerteza do ambiente onde as demandas dos clientes são mudando constantemente e incerteza ao lidar com um escritório de compras que nem sempre entende a urgência de suas solicitações (BALLOU, 2004). Conhecimentos acerca da teoria do processamento de informações organizacionais adotam o conceito de incerteza a divide em requisitos de informação de dois tipos: incerteza e equivocidade. A incerteza, por essa definição, é a ausência de informações específicas e necessárias. Lidando com incertezas no Just in Time Do ponto de vista econômico, a ideia de lidar com a incerteza está diretamente relacionada ao conceito de produtividade e eficiência em um sistema.

Em outras palavras, entender a incerteza e reduzir seu impacto permite que uma empresa atinja níveis mais altos de produtividade. No entanto, é interessante notar que o conceito de produtividade dentro dos sistemas de manufatura não é estático e mudou ao longo dos anos (CHING, 2006). No século XVIII, Adam Smith argumentou que a produtividade do trabalho aumentaria se os empregos fossem divididos em tarefas especializadas cada vez mais definidas em minutos, cada uma delas executada por um trabalhador e / ou uma máquina dedicada. Com o passar dos anos, novas ideias foram acrescentadas a esse princípio e, no final do século XIX, com F. Nos anos 70, quando os níveis de produtividade japoneses haviam superado os níveis ocidentais, uma nova estratégia de manufatura foi formalmente apresentada ao resto do mundo (CHING, 2006).

Desde a sua introdução, e especialmente após o sucesso das exportações japonesas em todo o mundo, o modelo chamado Just-In-Time (JIT) tem sido extensivamente estudado. Afastando-se dos princípios econômicos básicos da estratégia tradicional de manufatura, o JIT chama a atenção da empresa do monitoramento de custo por item para um entendimento em que as despesas operacionais do total sistema precisam ser minimizadas enquanto a produção vendável é maximizada. O foco mudou para medidas de Retorno do Capital Empregado e Índice de Estoque (LEITE, 2006). O resultado de um sistema JIT é proporcionar aumento de lucro sob economia de crescimento lento aumentando a produção vendável através do mix certo, no número certo em o tempo certo exigido pelo mercado, além da redução de custos através da eliminação de resíduos (MANGAN; LALWANI; BUTCHER, 2008).

Como resultado, o lead time e sua variabilidade, que são fontes muito importantes de incerteza e desequilíbrio nos processos de fabricação são reduzidos. A incerteza também é reduzida diminuindo a frequência de inatividade da máquina por meio da Manutenção Produtiva Total e reduzindo a porcentagem de itens com defeito por meio de programas com zero defeito (CHING, 2006). A implementação de mecanismos à prova de erros para evitar a ocorrência de erros geralmente são desenvolvidos por trabalhadores, que aplicam seus conhecimentos e conhecimento tácito sobre equipamentos e processos, a fim de reduzir o número de itens defeituosos e criar um ambiente de trabalho mais seguro. Portanto, embora esse conceito não esteja diretamente relacionado à forma de design organizacional, ele reduz a necessidade de processamento de informações necessárias para lidar com a incerteza (LEITE, 2006).

Outro conceito importante de JIT associado à perspectiva do processamento de informações é dar aos trabalhadores a autonomia para parar a linha sempre que um problema é detectado. No entanto, a simplicidade tem suas desvantagens e uma empresa que se usa dela perde parte de sua capacidade de coleta de dados para aplicação a outros processos, como por exemplo, design de produto, planejamento de capacidade, contabilidade gerencial etc. Uma vez que a empresa implementa um sistema JIT e consegue reduzir a incerteza ajustando seu processo de fabricação, ela se beneficia da redução de custos por meio da eliminação de resíduos e aumento das receitas através da produção voltada para o mercado (CHING, 2006). Nas empresas que aplicam o JIT, os mesmos conceitos são transferidos a seus fornecedores para alcançar uma produção integrada.

Eles também podem ser usados ​​para vincular processos de fabricação de clientes e fornecedores. Incertezas como qualidade do produto, entregas, etc. Esses conhecimentos introduziram o rótulo de gerenciamento da cadeia de suprimentos na literatura de gerenciamento de operações (BALLOU, 2010). Podemos definir a cadeia de suprimentos como uma rede de instalações que realiza as funções de aquisição de material, transformação de material em produtos intermediários e acabados e distribuição de produtos acabados para clientes. Segundo Christopher (2011), a gestão da cadeia de suprimentos difere dos materiais clássicos e do controle de fabricação em quatro aspectos: • vê a cadeia de fornecimento como uma entidade única em vez de relegar a responsabilidade fragmentada por vários segmentos para áreas funcionais; • é uma função de decisão estratégica; • fornece uma perspectiva diferente sobre os inventários, que são usados ​​como um mecanismo de balanceamento do último recurso, e não primeiro; • requer integração, não apenas interface Assim, pode-se visualizar o modelo da cadeia de suprimentos como um modelo que fornece um equilíbrio estratégico de oferta e demanda baseado em objetivos de toda a empresa e apoiado por uma abordagem sistêmica que premia a transferência rápida e a acessibilidade das informações através das barreiras funcionais.

Essa abordagem sistêmica, que enfoca os objetivos de toda a empresa e a produtividade da empresa, aproxima a gestão da cadeia de suprimentos da perspectiva econômica de um sistema JIT. Além disso, embora os estoques na gestão da cadeia de suprimentos não sejam vistos como resíduos, mas como mecanismos de equilíbrio para a eficiência operacional, eles ainda são considerados como o último recurso. O JIT reduz a necessidade de processamento de informações, principalmente pela criação de tarefas independentes. Por outro lado, devido à sua natureza multifuncional e abordagem sistémica, o controlo eficaz da cadeia de fornecimento operacional requer centralizado coordenação de dados-chave de diferentes entidades. Os principais dados devem estar disponíveis em qualquer ponto da cadeia de suprimentos através de bancos de dados integrados (NOVAES, 2007).

Desenvolver ainda mais essa ideia parece claro que o objetivo da estratégia de processamento de informações no gerenciamento da cadeia de suprimentos é aumentar a capacidade de processamento da informação. Para fazer isso, um dos mecanismos mais importantes é o sistema de informação vertical. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela internet. ” (GIL, 2010, p. Quanto aos objetivos, temos que o método utilizado na pesquisa será o descritivo, onde segundo Malhotra (2001) elas podem ser classificadas, em termos amplos, como exploratórias ou conclusivas. E as pesquisas conclusivas podem ser divididas em descritivas e causais. Para o presente estudo, será utilizada a pesquisa descritiva.

Duas principais conclusões podem ser desenhadas. Em primeiro lugar, a gestão da cadeia de suprimentos pode ser interpretada como um complemento às estratégias de manufatura da JIT em empresas que possuem manufatura muito complexa e processos de distribuição. Em tais contextos, as incertezas são amplificadas através de diferentes estágios da cadeia de suprimentos. Embora as estratégias de manufatura JIT possam ser usadas para reduzir as incertezas no suprimento e no processo, existem sérios problemas associados à incerteza na demanda. O gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ser útil para reduzir o impacto das incertezas do lado da demanda. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 2004. BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. B. Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos.

Porto Alegre: Bookman, 2006. CHING, H. Y. M. MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2001. Global logistics and supply chain management. Weley Higher Education. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição.

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