PREDESTINADOS DE ALMA E ESPÍRITO

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:História

Documento 1

Vie de Jèsus, Ernest Renan) RESUMO Ser predestinado em uma comunidade cristã prescinde de formações específicas para sua atuação valha-se como uma transformação na vida do outro e como proposta de renovação e novas ideias que acrescerão na vida familiar e social daquele que se espelha na liderança em voga. O ser humano, atualmente, está submetido à várias relações cotidianas e necessita de um centro para que as influências precípuas norteiem seu modo de agir no contexto socioeconômico da pós-modernidade. Esta nem sempre traz em seu bojo a clareza e a retidão para a vivência devida em comunidade. Surge, por esse aspecto, a figura do predestinado na proa da arca. O sujeito líder envolve-se da identidade de espelhamento a outrem pertencente na vivência comunitária.

A problemática constitui na abordagem das dificuldades encontradas pelo predestinado em sua caminhada cristã em sua atuação na Igreja. A questão reside em envolver a comunidade em um único espírito cristão sem permitir movimentos que fragmentem essa unidade da própria cristandade na Igreja: Eu sou o caminho, a Verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14, 6). A metodologia abordada detém-se ao estudo da predestinação a partir de passagens da Bíblia Sagrada, imprimindo interpretações sugeridas a partir da temática estudada. Autores teólogos também foram consultados para dar suporte ao referencial de estudo. No primeiro capítulo, propõe-se a visão dos desafios da do predestinado e a necessidade da comunidade, tal qual prenuncia o termo, COMUM UNIDADE, espelhar-se em um representante imediato de Jesus.

De acordo com o estudo da Bíblia Pentecostal reflete-se a respeito dos conceitos de Fidelidade. Algumas passagens foram encontradas para dar respaldo à presente pesquisa. De acordo com o Novo Testamento, a fidelidade é um dos frutos do espírito. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. Gl, 5, 22). O preço é sofrer as conseqüências da infidelidade, ou seja, para a liderança da cristandade, não ser fiel é se tornar infiel à palavra: e disse: Esconderei deles o meu rosto, verei qual será o seu fim, porque geração perversa são eles, filhos em quem não há fidelidade. Dt, 32, 20) Não se consumir de fidelidade os preceitos de Deus registrados na Escritura é desvincular-se do pacto com Ele.

Ser fiel é permanecer em vivência plena com Deus e com os fiéis. A predestinação combate a falsa doutrina Além de seguidor apostólico fiel e figura inspiradora da fé legada por Jesus em hora a Deus, predestinar-se é livrar-se das falsas doutrinas, recomendadas pelos falsos profetas no texto bíblico. A partir de qual prisma, uma doutrina, dentro da comunidade pode ser considerada falsa? Pressupõe-se que se Jesus é o caminho, a Verdade e a Vida (Jô, 14) e para que os fiéis possam agraciarem-se dos bons frutos do Espírito, aquele que se aprumar a uma seara não condizente com a trilha seguida por Jesus, pode ser adepto de uma falsa doutrina ou de uma crença que, pelos versículos bíblicos não são condizentes com a apologia cristã.

A Verdade, dita no versículo inicial, é a única verdade em Jesus Cristo, líder primeiro, e que vem ao mundo para libertar. O que for de encontro a essa Verdade apriosionaria e, na vivência prática da liderança cristã, desfragmentaria o caminho da Igreja e do Avivamento cristão na coletividade. A metáfora do aprisionamento – o pecado - também segue a figura a qual representaria o oposto de Jesus. O leão, a baleia, os dragões e as serpentes seriam representações da falsa doutrina e do falso profeta: E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta que fizera diante dela sinais com que enganou os que receberam sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Esses dois foram lançados vivos no lago do fogo que arde como enxofre.

A Igreja sofre perseguições. Contudo, quando avivada pelos frutos do Espírito Santo, a Igreja cumpre com o seu papel, se lhe falta o mediador, ou o líder principal: Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas a Igreja orava com insistência a Deus por ele. At 12, 5) A igreja é mantida em avivamento, sempre de prontidão para comunicar-se com Jesus através do seu mediador, convidada a cumprir com a sua funcionalidade primeira a qual seria zelar pela Espiritualidade. Um predestinado é uma pessoa livre, um seguidor, um apóstolo primeiro de seus ensinamentos. Este pressuposto não isenta os demais fiéis da responsabilidade cristã na comunidade. E por ser considerado rei do povo de Israel essa antroponímia incomodava os próprios reis: O rei Herodes ouvindo isso se perturbou e, com ele, toda a Jerusalém.

Mt 2, 3). Essa presença de Cristo é muito bem sustentada nas Sagradas Escrituras. Esse legado, na bíblia, é mencionado desde os primórdios da descendência de Davi. Mt 1, 1-17). Como dito acima, Jesus não se considerava líder acima de sacerdotes ou de qualquer grau de ascendência judaica. Além disso, Jesus não exerceu a sua liderança plena, apenas executando ações dos sumos sacerdotes da época em templos de orações, cultos e pregações. A ação da liderança jesuítica fora peregrinando de norte a sul, entre os povos apartados para que ele representasse o amálgama de Deus entre os homens pregando o amor à palavra, o amor a Deus e ao próximo. Nas Sagradas Escrituras, pouquíssimas aparições de Jesus nos templos foram registradas.

É notável que durante essas aparições no templo, Jesus não exercera ritos e sacrifícios e, ainda, os sacerdotes propunham-lhe “desafios” para saber do seu entendimento quanto às leis de Moisés. Fora do templo, ouse já, fora do lugar sagrado para os efetivos sacerdotes e legais líderes da religião judaica, Jesus deu sua vida em resgate por muitas vidas (Mc 10, 45), morreu pelos pecados da humanidade para resgatá-la (1Co 15, 3; Rm 5, 6-8) por obediência a Deus e amor à sua obra. A predestinação na caminhada dos discípulos Jesus afirmava que o Pai não desejava uma vida ofertada em sacrifícios e sim em misericórdia. A misericórdia, segundo o líder cristão, união os povos e não os manteria separados tais como a comunidade da época queria.

Nas Sagradas Escrituras, Jesus propunham, juntamente com os seus discípulos a união em Deus. As ações da liderança de Jesus eram pautadas pelo amor ao próximo e pelo amor a Deus. A questão da mediação entre Jesus e os seus seguidores é a base fundamental da liderança conforme a vontade divina. Para ser discípulo, era necessário estar inteiramente ligado a Deus e ao próximo, caso contrário a liderança carecerá de amor e fidelidade. Método de Jesus para observar a alma e o espírito Jesus observava todas as pessoas como centro dos seus interesses no exercício da sua liderança. Para levá-las ao Amor de Deus, Ele transmitia a profissão de fé, compadecia-se dos que não podiam entender as suas palavras e a sua mensagem, demonstrava-se piedoso e misericordioso diante dos necessitados.

Submetendo-se ao amor do próximo, Jesus transmitia o amor de Deus e tornava-se líder pela humildade e servidão ao seu próximo. Esse método foi, de fato, eficaz, pela sua pureza, se mácula, compadecendo-se das pessoas, fracas, iludidas e condenadas e tornando-se o único autor da salvação na história. A eficácia de Jesus, o sangue do cordeiro Em Hb 5 versículo 5 diz que: deste modo, também Cristo não glorificou-se a si mesmo para tornar-se o Sumo Sacerdote, mas aquele que lhe falou: tu és meu Filho, e hoje te gerei. ” Jesus é Filho legítimo de Deus e, se todas as ações eram realizadas por intermédio de Deus equivale dizer que eram eficazes. O modelo de sacrifício pelo sangue que articula a redenção de Deus em Cristo, concentra a redenção salvífica de Deus.

Esta se estende sobre toda a vida, sobre os gestos de Cristo. A prova do amor trinitátio: Pai, Filho e Espírito Santo fora levada para a cruz. Nela, Jesus padeceu nos limiares da condição humana para que o sofrimentos na Terra se extinguisse. Esse também fora um método salvífico e de líder; mártir que morreu pelos demais. A partir de Jesus, a cruz dos homens que era vivida como ‘maldição” fica transformada em benção. Porque Jesus tomou em nome do seu Pai. Uma graça que não caminha sozinha e antecede toda a eternidade. É uma graça que coloca o homem, enquanto Criação genuína de Deus em contato com o seu Criador. Pela predestinação o homem é a razão da graça de Deus.

Pela predestinação Deus atesta toda a sua Soberania. Na raiz etimológica da palavra, tem-se as seguintes significações: • Predestinado é aquele que é destinado, preordenado para algum percurso terreno. Para tanto, é necessário entender que as nossas vidas são individualizadas e que a também somos portentores do livre-arbítrio, decisão plena dos passos tomados no percurso. Haja vista a exemplificação anterior, nós podemos, sim, mudar o percurso da viagem. Mas não o seu ponto de chegada. A predestinação envolve não pequenos acontecimentos. Envolve o plano de Deus, em sua soberania e grandiosidade. Ele estabelece, portanto, seu projeto eterno de "predestinação" incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça: "De fato, contra teu servo Jesus, a quem ungiste, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executar tudo o que, em teu poder e sabedoria, havias predeterminado" (At 4,27-28).

Deus permitiu os atos nascidos de sua cegueira, a fim de realizar seu projeto de salvação. Parágrafo Relacionado 312) SPROUL diz que: Eu disse que era enganoso. Soa como uma clara contradição dizer que toda escolha é livre e ainda assim toda escolha é determi­nada. Determinada", aqui, não significa que alguma força externa compele a vontade. Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos: "Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus. todas as bênçãos virão sobre ti. Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus,. Virão sobre ti todas estas maldições. Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS A CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. ed. São Paulo: Ed.

Cultura Cristã, 1999. BERKHOF, Louis. O Evangelho da Redenção. ed. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa, 1981. DANTAS, Elias Filho. Filhos e Filhas da Promessa: Desenvolvendo uma Base Bíblica para o Batismo de Crianças. GRENZ, Stanley J. GURETZKI, David & NORDLING, Cherith Fee. Dicionário de Teologia edição de Bolso. São Paulo: Vida, 2000. KLOOSTER, Fred. São José dos Campos: Editora Fiel, 1995. SPROUL, R. C. Eleitos de Deus. São Paulo: Ed.

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