Vulcanologia - conceitos base

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharia mecatrônica

Documento 1

Chaminé vulcânica: canal no interior do aparelho vulcânico, que estabelece a comunicação entre a câmara magmática e o exterior.  Cratera: abertura do cone vulcânico, em forma de funil, que se localiza no topo da chaminé, formada por explosão ou por colapso da chaminé.  Câmara magmática: local situado no interior da Terra, onde se acumula, que se designa magma. Nem todos os vulcões possuem esta estrutura. Por vezes, o magma ascende directamente da zona onde é formado. Têm uma forma muito particular, devido ao seu trajecto aéreo.  Escória vulcânica: fragmentos com o mesmo tamanho das bombas, irregulares na forma e pouco densas.   em relação à quantidade de sílica a lava pode ser classificada em: - básica (pouca sílica) - intermédia (quantidade intermédia de sílica) - ácida (grande percentagem de sílica)   a lava pode ser viscosa (temperatura próxima da de solidificação, ácida, rica em gases) ou fluida (temperatura superior à de solidificação, básica, pobre em gases).

 Solidificação de lavas fluidas: - lavas encordoadas ou pahoehoe : lavas muito fluidas que se deslocam facilmente - lavas escoriáceas ou aa : lavas fluidas que se deslocam lentamente - lavas em almofada ou pillow lavas: lavas fluidas que arrefecem dentro de água  Solidificação de lavas viscosas e fenómenos associados: - agulhas vulcânicas : quando a lava muito viscosa solidifica na chaminé - domos ou cúpulas : a lava viscosa solidifica sobre a abertura vulcânica, obstruindo a cratera - nuvens ardentes : massas densas de cinzas e gases, libertadas de modo explosivo e dotadas de grande mobilidade. Muito destrutivas porque se deslocam próximo da superfície terrestre e os gases expelidos combinam-se entre si e com a água formando ácidos tóxicos.  Utilização do calor geotérmico libertado pelo vulcanismo secundário: - balneoterapia/termalismo - aquecimento ambiente (climatização) - aquecimento de águas - piscicultura - culturas de estufa - confecção de alimentos - secagem da madeira - secagem de alimentos - conversão do calor em electricidade (fins domésticos, industriais, etc.

 Vulcanismo de subducção (O-O): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e viscoso). Este magma é depois libertado através de episódios eruptivos do tipo explosivo. Originam-se arcos de ilhas vulcânicas.  Vulcanismo de subducção (O-C): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e muito viscoso).  Açores: junção tripla de placas.  Perigos associados a erupções vulcânicas Perigo Danos Minimização de riscos Escoadas de lava - raramente constituem ameaça directa para o Homem - destruição de estradas, edifícios, terrenos de cultivo - incêndios - cortes de vias de comunicação - identificação de possíveis pontos emissores de lava - antecipação do padrão de escorrência da escoada - controlo do avanço das escoadas através de barreiras, canais e arrefecimento de lava com água Projecção de piroclastos - destruição de estradas e de edifícios - incêndios - problemas respiratórios e oculares - intoxicações - perigo para a aviação civil e militar - as pessoas devem manter-se afastadas do vulcão em actividade - uso de capacete de protecção - protecção dos olhos e das vias respiratórias Libertação de gases - intoxicação - envenenamento - asfixia - as pessoas devem manter-se afastadas da fonte de emissão dos gases - protecção das vias respiratórias Sismos vulcânicos - colapso das edificações por efeito de fadiga - construção à prova de sismo Tsunamis - inundação das zonas litorais - suster a construção desenfreada nas zonas litorais   Métodos para o estudo do interior da geosfera O conhecimento do interior da Terra não se pode efectuar, na sua totalidade, com observações ou análises directas do seu interior.

O conhecimento da estrutura e composição do interior da Terra tem de ser obtido através da utilização de métodos directos e de métodos indirectos. Um método directo é aquele que nos permite obter dados através da utilização directa da Terra, como é o caso da observação directa da superfície terrestre, da utilização de carotes ou tarolos de sondagem, da observação da actividade vulcânica. Os métodos indirectos permitem-nos obter dados sobre a estrutura interna da Terra, com a interpretação de dados obtidos indirectamente, através da análise de dados geofísicos (gravimetria, geomagnetismo, sismologia) e planetológicos (meteoritos). Os furos de sondagem, geralmente para exploração petrolífera, que ultrapassam os 1700 metros de profundidade, designam-se furos ultraprofundos. As sondagens não podem atingir profundidades muito elevadas devido ao elevado preço a que essa perfuração ficaria, principalmente, devido a problemas técnicos.

A temperatura e a pressão aumentam com a profundidade, pelo que os materiais utilizados teriam de conseguir resistir a essas elevadas pressões e temperaturas. A actividade vulcânica fornece-nos importantes informações sobre o interior da Terra (até cerca de 150 km de profundidade). Sempre que um vulcão entra em actividade, lança para o exterior materiais que se encontram no interior da Terra. A plagioclase cálcica é estável à profundidade de 25 km. Entre os 25 e os 60 km, a espinela é a fase estável do alumínio. A profundidades superiores a 60 km, a granada densa passa a ser o mineral de alumínio. Alguns quimberlitos contêm xenólitos de eclogito, considerado como produto do metamorfismo de alta pressão sofrido pela crusta oceânica basáltica à medida que esta mergulha no manto em zonas de subducção (Blatt, 1996).

     Os movimentos tectónicos também contribuem para o conhecimento das rochas às quais não podemos chegar.

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