LINGUA PORTUGUESA

Assim, o ensino de língua, literatura e da alfabetização devem ser pensados com mais responsabilidade. Um dos desafios do ensino escolar na disciplina de Língua Portuguesa é fazer com que os alunos tenham a prática da leitura, gosto pela literatura, bem como o interesse pela gramática, conquistá-los é um processo gradativo e que precisa ser desenvolvido levando em conta todos os fatores que os influenciam. A fragilidade na leitura consequentemente afeta a interpretação de texto, pois se resume a uma forma mecanicista de interpretar que é apenas recorrer a respostas prontas do livro, apenas copiar e colar sem pensar a respeito. Os alunos possuem fragilidades desde a pré escola, pois não tiveram alguém que os incentivasse a ler, assim eles não constroem esse hábito.

Além disso, existem as dificuldades com a gramática e a literatura que perpassam pelos âmbitos da linguagem,através da construção do texto, da interação e também da leitura. O professor preocupado e competente nunca para, constantemente se renova todos os dias. Para ter esse perfil ideal, sonhado pelos teóricos, esperados pelos pais, aquele que a escola espera que seja e que os alunos precisam é o professor pesquisador que consegue ser crítico-reflexivo, intelectual orgânico, político, comprometido e inovador. Esse professor não é uma realidade impossível, os recursos e possibilidades estão aí, mas falta a vontade e o incentivo da escola em promover a formação continuada. Diante dessa concepção é exigido do professor que ele seja crítico-reflexivo, um pesquisador, inovador para que a aplicabilidade do ensino de Língua portuguesa atenda as propostas do novo ensino Médio.

O professor reflexivo é aquele que reflete sobre sua prática a fim de melhorá-la, que não fica estagnado com conceitos e métodos arcaicos que não funcionam mais. O professor reflexivo transpassa a teoria pela teoria, a une com a prática de forma pertinente problematizando a realidade para construir soluções viáveis. O momento da reflexão é o de ponderar o que funciona na prática e o que não funciona, é o momento antes de ir para a prática. Um dos pontos na formação docente mais importante é o professor pesquisador, que não cessa de buscar caminhos diferentes para os desafios que surgem. “O desafio posto na atualidade é que seja professor e pesquisador simultaneamente, pois a pesquisa lhe permitirá pensar e agir de forma especial, diferenciada e fundamentada diante de sua profissão” (RAUSCH, 2012, p.

Esses professores pesquisam por diferentes teorias e práticas, métodos para melhorar sua prática tendo, portanto um olhar mais crítico. Ele passa aos alunos conhecimentos de forma a convencê-los de sua veracidade, estando fundamentada em teorias. A escola é um campo de dominação ideológica também e o professor é o mediador dessa ideologia, que pode escolher continuar a manter uma ideologia tradicionalista ou acreditar em outra forma de construir conhecimentos. O professor inovador repensa sua prática docente e adere a novas metodologias quando é necessário. Ele leva em consideração a realidade ali posta e buscar integrar a sua prática, o professor é um norte para o aluno que vê nele as respostas para todas as suas perguntas. CONCLUSÃO O professor de Língua Portuguesa deve trazer o ensino Literatura pautado na realidade dos alunos, os conhecimentos que ele já possui e a partir dessa percepção aplicar a interdisciplinaridade através de textos com diferentes vertentes do conhecimento.

O professor deve estar atento e procurar desenvolver novas metodologias para serem trabalhadas nas aulas. O docente deve abordar conteúdo de forma atrativa, utilizando a interdisciplinaridade fazendo que o aluno crie curiosidade sobre a disciplina de Língua Portuguesa. A proposta inicial é fazer que exista interesse de conhecer novos temas, forma lúdica e significativa e desenvolvendo novas atividades. O professor de Literatura deve ter mais responsabilidade quanto ao ensino, pois o aluno não tem a autonomia de escolher as disciplinas. É importante que o professor busque estratégias mais eficazes, para que assim o aluno possa ter conhecimento suficiente para escolher a disciplina que mais se identifique. Linguagem e ideologia – 7 ed. São Paulo: Editora ática, 2001 FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. ed. São Paulo: Editora Paz e terra, 2001.

Como se forma o professor pesquisador? Primeiras aproximações a partir de um estudo de caso. Educação em Perspectiva, 2010. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia, 24º Ed. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.