MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharia civil

Documento 1

com Adão Júnior Ferreira Viana AlfaUnipac. Teófilo Otoni-MG. adaojuniorbada@hotmail. com Resumo Devido à facilidade de produção, baixo custo e alta durabilidade, o concreto tornou-se um material utilizado em larga escala em todo o mundo. Entretanto, um conjunto de variáveis como projeto, execução, manutenção entre outros, podem diminuir a eficácia da estrutura de concreto armado. The present work makes a bibliographical review about the history of reinforced concrete, its characteristics, the main pathological manifestations, its origin due to execution errors and points out solutions. Keywords: Reinforced Concrete; Pathological manifestations; Execution. Introdução O concreto armado pode ser definido como a união do concreto simples e de um material resistente à tração (envolvido pelo concreto), como o aço, de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes.

Esse material tem grande importância na construção civil, por assumir variadas formas com rapidez e facilidade, além de atender as qualidades de resistência mecânica (compressão e tração) e durabilidade desejáveis para a edificação. Porém, nem sempre o concreto atinge essas finalidades, devido à dificuldade de controle de qualidade do material na obra, gerando uma série de problemáticas na edificação, como a ocorrência de manifestações patológicas. Eles determinam a resistência do concreto, o tamanho das barras de aço, o espaçamento entre as barras de aço e o tamanho das partes que farão parte do projeto (sapatas, blocos, pilares, lajes, vigas, etc.     Figura 1 - Execução de concretagem na obra. Fonte: http://www. portaldoconcreto.

com. • Possui boa capacidade de processamento no estado fresco, podendo se adaptar a várias formas. • Domine razoavelmente a tecnologia de aplicação em todo o país. • Desde que executado corretamente, é um material durável. • Desde que a qualidade do revestimento e do concreto atenda às condições do substrato inserido na estrutura, é superior à madeira e ao aço em durabilidade e resistência ao fogo. • Em muitos casos, é mais economicamente viável do que estruturas de aço. A norma define a vida útil, o período de tempo para atender as características da estrutura de concreto, o desempenho no uso e os requisitos de manutenção especificados pelo projetista e o reparo causado por danos acidentais. Porém, pode-se considerar que quando o desempenho do material (de acordo com suas condições de uso) é destruído a ponto de seu uso continuado ser considerado perigoso ou mesmo não lucrativo, o material está se aproximando de sua vida útil.

Portanto, a durabilidade da estrutura pode ser representada por um gráfico, conforme mostrado na Figura 2 (ANDRADE, 1997). Figura 2 - Fases do desempenho de estrutura durante sua vida útil. Fonte: ANDRADE, 1997 Percebe-se que quando a estrutura começa a perder seu desempenho devido a alguma deterioração, ela deve ser reparada ou reforçada. Como resultado, hoje, geralmente aumentamos o custo de restauração de estruturas de concreto. Em países com litorais extensos como Brasil, Estados Unidos e México, a riqueza real gasta a cada ano é usada apenas para restaurar edifícios afetados pela corrosão do cloreto. O cloreto atinge a barra de aço e causa corrosão devido à qualidade insuficiente do concreto nela contido. FATORES DE DEGRADAÇÃO DO CONCRETO 3. – As manifestações patológicas Patologia é a ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças.

Elas ocorrem em edifícios de diferentes fontes.    Elas podem se manifestar imediatamente ou levar anos para fazer presentes.    Nesse caso, eles são chamados de defeitos ocultos.    Manifestações patológicas podem vir de três fases de construção: manifestação patológica durante a concepção; Manifestação patológica durante a construção; e manifestação patológica durante a construção. Manifestações patológicas na concepção são as falhas de um mau estudo preliminar,ou equívocos, sendo principalmente devido ao alto custo do processo de construção, ou aos problemas relacionados ao uso das obras, considerando que as falhas geradas durante a obra são responsáveis ​​pelo surgimento e implementação de medidas sérias, problemas patológicos podem ser tão diversos quanto a falhas do estudo preliminar.

Entre as causas da manifestação patológica do concreto, um dos mais sérios problemas relacionados ao uso de agentes químicos ou eletroquímicos no meio ambiente, relacionados ou não a estresses mecânicos, é a corrosão e / ou a oxidação do concreto armado.    Seus efeitos não tratados são irreversíveis, causando o colapso da estrutura. Causas de degradação na estrutura de concreto A NBR 6118 (ABNT, 2007) enfatiza o principal mecanismo de degradação do concreto: • Dissolver e transportar compostos de cimento hidratado através da lixiviação de água carbonatada pura, agressiva ou ácida; • Expansão devido à contaminação da água e do solo por sulfato, causando inchaço e reações nocivas; • Expansão devido à reação entre o álcali do cimento e certos agregados reativos; • Reações superficiais nocivas de certos agregados, que são causadas pela transformação de produtos de ferro presentes em sua composição mineral.

Quanto aos principais mecanismos de deterioração relacionados ao reforço, podemos nos concentrar na carbonização e no cloreto. O crescimento acelerado da construção civil agravou diversos fatores nocivos à estrutura, estimulou a demanda por inovação, estimulou a crescente aceitação dos riscos pelas pessoas e fez com que vivessem um período preocupante. No cimento, o estado físico (como finura, início e fim do tratamento, resistência à compressão, ductilidade) e os aspectos químicos (como queima e perda de resíduos insolúveis), o teor de aluminato tricálcico e álcalis. Para agregado, é necessário analisar o material para detectar a presença de contaminantes no agregado. Além disso, é importante considerar as propriedades físicas do agregado, como a forma das partículas, pois a diferença nessas propriedades pode causar maiores alterações nas propriedades do concreto fresco e do concreto endurecido.

A água é uma parte importante do concreto, portanto, deve ser analisada antes do uso, porque fatores como contaminantes afetarão o desempenho do concreto ao longo do tempo. Figura 5: Origem do problema:Execução Figura 5 - Concretagem Fonte: www. e muitos mais A NBR 12655 (ABNT, 2006) descreve a seguinte sequência como etapas específicas de implementação: • Caracterizar os materiais constituintes do concreto conforme a NBR12654 (ABNT, 1992); • Pesquisa de quantidade de concreto; • Definir e verificar o concreto; • Preparação de concreto; No processo de implementação específico, as principais etapas e aspectos importantes a serem avaliados são descritos a seguir: • Mistura: Os componentes de concreto devem ser misturados para formar uma massa uniforme. Esta operação pode ser realizada em betoneira ou em equipamento de mistura. É importante atentar para os seguintes aspectos, como ordem de colocação do material, tempo de mistura, correção da água pelo agregado e possíveis erros na quantidade de produto adicionada.

Figura 6 – Passo-a-passo para mistura de concreto. Fonte: www. Outro aspecto importante a ser observado é o tempo real de inicialização. Deve-se ter cuidado ao fazer blocos de concreto maiores que 2 metros para evitar a separação de agregados graúdos no fundo. Figura 8 – Lançamento de concreto Fonte: http://www. acharimoveis. com/blog_imobiliario/?tag=tipos-de-concreto • Adensamento: É uma atividade que faz com que o concreto vibre em um novo estado, o objetivo é eliminar o ar aprisionado na etapa anterior. Figura 10 - Cura Fonte http://lonax. blogspot. com. br/2012/11/cura-do-concreto. html É necessário enfatizar novamente que defeitos de concreto negligenciados ou reparados incorretamente podem ter sérias consequências para a estrutura, especialmente em áreas corrosivas ou locais de difícil inspeção. Em relação aos procedimentos técnicos esta pesquisa adotou dados bibliográficos e a análise documental, uma vez que o trabalho foi elaborado a partir de material já publicado, constituído, principalmente, de livros, pareceres, artigos, periódicos e material disponibilizado via internet.

Resultados e Discussão Quando se verificar que uma estrutura de concreto armado possui problemas patológicos, é necessário realizar um estudo detalhado e planejado para determinar as reais condições da estrutura, para avaliar as anomalias existentes, suas causas, e as medidas a serem adotadas para recuperação ou reforço da estrutura (SOUZA & RIPPER, 2015).  A metodologia convencional de inspeção de estrutura pode ser dividida em três etapas básicas: coleta de dados, análise e diagnóstico.    A etapa de coleta de dados fornecerá a ajuda necessária para que a análise seja executada adequadamente, incluindo as seguintes etapas: • Classificação do meio ambiente;  • Pesquisa visual e aceleraçãodas medidas estruturais;  • Estimar as possíveis consequências do dano e, se necessário, tomar medidas de emergência, como escorar parte ou toda a estrutura;  • Estudo detalhado de sintomas patológicos (documentação fotográfica, avaliação da presença de agentes agressores, medidas de deformação, medidas de perda de seções de blindagem, entre outros);  • Identificação de erros relativos ao projeto da estrutura (projeto), sua execução, uso e manutenção;  • Instrumentação da estrutura e realização de testes laboratoriais.

    O segundo passo, a análise de dados, visa guiar o analista estrutural em direção a uma compreensão da estrutura e como os sintomas patológicos surgiram e se desenvolveram. Em um projeto subestimado, a maioria das manifestações patológicas resulta da falha de execução e também da falta de controle de qualidade. Para melhorar os resultados, é importante investir na formação dos trabalhadores, em condições dignas de trabalho e no desenvolvimento desses profissionais. Para os implementadores, o senso comum é que o ambiente construído é criado para que o homem possa aproveitá-lo ao máximo e, portanto, deve ser executado com o melhor potencial de trabalho, de conhecimento técnico e materiais. Referências GIL, António Carlos. Como desenhar projetos de pesquisa. DAL MOLIN, D.

C. C. ARANHA, P. M. Manual de tecnologia do concreto. Goiânia. Editora UFG, 1993. GENTIL, V. Corrosão. PIANCASTELLI, E. M. Manifestação patológica e terapia das estruturas - uma visão global. Belo Horizonte: UFMG, 2005. SILVA, L.

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