Administração de Materiais

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Finanças

Documento 1

O que são Materias? São itens tangíveis e palpáveis, a matéria física propriamente dita. Os materiais constituem parte do patrimônio. Podem ser produtos, objetos, insumos, equipamentos, etc. O que é Logística? Por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado. A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Imagem 1: Planejamento SEMANAS 2, 3 Despesa Pública São gastos fixados em lei orçamentária ou em leis especiais destinadas a execução de serviços públicos e dos aumentos patrimoniais. São divididas em dois grupos, a saber: Despesa Orçamentária e Despesa Extraorçamentária.

Despesa orçamentária é aquela que depende de autorização legislativa e é fixada no orçamento público. Despesa extraorçamentária é aquela paga à margem da lei orçamentária, não depende de autorização legislativa, mas depende de receitas extraorçamentárias. Estoques Todas as organizações têm estoques e que de acordo com as políticas públicas e dos modelos de gestão praticados, estes estoques poderão ser maiores ou menores. é um claro exemplo do cuidado da coisa pública com esta questão, pois estabelece uma série de cuidados. Do lado do comprador o mesmo pode exagerar sobre volumes de compras para com isso tentar obter preços menores. Isto não é barganha. Esta é uma atitude desonesta para com seu fornecedor. O fornecedor estará se baseando em uma possível promessa de compra, que no futuro não se realizará e então, posteriormente deixará de confiar em suas informações.

Neste tipo de aquisição o conceito “ganha-ganha” não se aplica ao processo de negociação. A reciprocidade nos negócios que limitar a competitividade e a própria atuação do profissional de compras deve ser evitada. Em sendo a reciprocidade o resultado de orientação superior, esta condição deverá ser documentada no processo de compra. Os profissionais de compras estão em permanente contato com fornecedores, por meio de visitas ou de reuniões de apresentações técnicas, como forma de se manterem atualizados com o mercado ou no desempenho de suas atribuições normais. Estes contatos deverão ser realizados sempre com a participação mínima de dois funcionários da organização da qual são funcionários. Esta é uma nova preocupação para os profissionais de compras, que devem estar atentos para que seus fornecedores tenham processos produtivos que reduzam a intensidade no uso de materiais; Reduzam a intensidade no uso de energias; Reduzam a dispersão de substâncias tóxicas; Aumentem a reciclabilidade e reusabilidade dos componentes e mesmo dos produtos finais; Otimizem o uso de materiais não renováveis; Prolonguem o ciclo de vida dos produtos; Aumentem a intensidade de serviços prestados pelo produto.

SEMANA 5 Responsabilidade social na atividade de compras Profissionais da área têm grande influência em fazer com que seus fornecedores adotem posturas de responsabilidade social importantes. Ao elaborar contratos de fornecimento com seus fornecedores, devemos deixar claro que não são tolerados: Que os fornecedores contratem funcionários abaixo dos limites de idade ou sujeitos a trabalhos inadequados a sua idade, como estabelecidos pela legislação do país; Que os fornecedores mantenham seus funcionários em situações de baixo nível de segurança, higiene ou em condições de restrição de liberdade; Que os fornecedores pratiquem discriminação na contratação de seu pessoal, como de sexo, raça, religião, opção sexual, idade, convicção filosófica, estado civil, deficiências físicas etc.

Os critérios de compras devem ser compatibilizados e de conhecimentos de todos os funcionários. O problema ético de compras não se restringe aos compradores, mas também aos funcionários das áreas técnicas, que normalmente especificam um bem ou serviço a ser comprado. Matéria-prima é aquela consumida no processo de transformação e é percebida no produto final. Está ligada a atividade final da organização. O peso dos insumos produtivos pode ter um impacto muito significativo no custo final dos produtos, o que deve ser repassado aos seus clientes compradores, no caso os órgãos públicos. Fatores impactantes nas reduções de preço na compra de produtos O comprador de um produto na verdade compra o preço e não o custo do produto.

Isto está bem claro nos processos licitatórios. A representação física das relações de poder e de dependência entre estas pessoas é chamada de organograma. Nas organizações públicas encontramos formas diferentes de nomear os departamentos responsáveis pelas atividades de compras e de gestão de materiais, tais como departamento de compras, engenharia de compras, central de compras, gestão de materiais, departamento de logística e por aí afora. Estas diferentes formas de nomear representam a diversidade do pensamento administrativo, (teorias da administração). Imagem 3: Reunião empresarial SEMANA 7 Fornecedores como fonte de informações O profissional da gestão de compras tem suas atividades facilitadas pelos próprios fornecedores, pois em muitos casos são eles que normalmente procuram as organizações públicas e oferecem produtos, serviços e informação.

Esta forma reativa de trabalhar pode levar os profissionais da gestão de compras a um acomodamento. Isto exige uma mudança radical na maneira de se ver a relação entre a instituição pública e fornecedor. Se analisarmos o que um fornecedor objetiva, veremos que pode ser o crescimento de seu faturamento, outro objetivo pode ser a diminuição do custo de vendas, que pode ser obtido pela diminuição do tamanho da carteira de clientes. Da mesma forma que o fornecedor tem seus objetivos estratégicos o governo também os tem: rapidez, confiabilidade, flexibilidade, qualidade e custos. SEMANA 8 Custos Se os custos são um problema para as organizações públicas, a redução do tamanho dos estoques e a melhoria no processo de compras, sem prejudicar a operação, é um objetivo a ser conquistado.

Uma das formas de se diminuir o tamanho dos estoques é eliminar a incerteza do reabastecimento, ou seja, aumentando a confiabilidade da entrega do fornecedor. Logística e Cadeia de Suprimentos A Logística não é algo nada novo. A logística é bastante antiga e tem características militares. Antes de se entrar em guerra com outro reino os senhores da guerra mandavam espiões na frente que estudavam o território inimigo. Um grupo de batedores seguia logo após para preparar o território, para receber os responsáveis pelas estruturas de apoio, barracas, cozinhas, fortificações e somente depois o grande exército se movia em segurança. Era preciso provisionar o exército para se assegurar o êxito da campanha. A logística posiciona os produtos (itens) para uso dos beneficiários.

Outra questão da nova logística é atuar para criar valor para o beneficiário. Criar valor para o beneficiário é um dos objetivos da gestão pública. Este não é um curso sobre políticas públicas, porém a existência da logística como a temos hoje é decorrente deste pensamento. A logística deve estar ligada diretamente as políticas públicas e se traduzir em ações necessárias para que estas políticas se realizem, isto cria valor para os beneficiários. A Logística exige um profissional em constante aprendizagem. Competência em logística significa atender aos beneficiários, conforme o grau de serviço acordado. Uma organização é competente em logística se na avaliação de seu beneficiário ela fornece um serviço superior, de forma contínua ao menor custo possível.

Uma maneira de se medir a competência logística de uma organização é por meio da capacidade que esta organização tem de criar valor para o beneficiário. Criar valor significa entender e atender sua necessidade. A rede de transporte ferroviário brasileira se mostra de certa forma rígida e inflexível. O transporte ferroviário permite o transporte de grandes quantidades de materiais a baixos custos. O transporte rodoviário é muito mais flexível alcança uma capilaridade muito grande, porém há um custo superior. Combinar os modais ferroviário e rodoviário parece uma solução muito interessante do ponto de vista logístico. A combinação de diferentes modais permite economias significativas nas operações logísticas. Os princípios operacionais de armazenagem nos depósitos são decorrentes do: projeto de rede, da tecnologia de manuseio e do plano de estocagem.

Plano de estocagem Guardar os produtos nos armazéns exige do gestor público conhecimento adicional. Deve ser elaborado um plano de estocagem para os produtos. O plano permite alocar produtos conforme determinadas características conhecidas tais como: dimensão (forma espacial), peso, densidade, valor e sazonalidade de abastecimento como, demanda dependente ou demanda independente. O plano de estocagem considera também as características físicas do prédio do armazém de forma que favoreça os trabalhos. A criatividade nas operações e a busca por soluções alternativas tem se mostrado como o maior e melhor desafio para os operadores logísticos. A movimentação exige cuidados com segurança, pois a possibilidade de acidentes é grande. Os veículos de carga exigem operadores certificados e habilitados. Os operadores devem conhecer os primeiros socorros, assim como operar os equipamentos de segurança.

Um armazém pode funcionar 24 horas por dia e necessita de operadores, supervisores, pessoal de manutenção, pessoal de segurança, primeiros socorros e de serviços de alimentação. Outros equipamentos são utilizados na movimentação interna nos armazéns. Você encontrará desde esteiras transportadoras, prateleiras, páscarregadeiras, guinchos, pontes rolantes, empilhadeiras entre outros. O uso de sistemas de etiquetas com leitores de códigos de barra facilita as operações, pois aumenta a velocidade e diminui os erros permitindo operações mais seguras. Sistemas de transmissão por rádio frequência e outros dispositivos de comunicação, facilitamos processos evitando que os operadores retornem para buscar por informações. A variedade tecnológica disponível atende aos mais elevados níveis de serviço, favorecendo o resultado operacional do armazém.

Versão Português-Br: Editora Cengage Learning, 2010. BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: Editora Saraiva, 2020.

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