RESUMO SOBRE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

É o transtorno psiquiátrico mais comum • CONSEQUÊNCIAS EXTRA-PSIQUIÁTRICAS 1. Obesidade 2. Diabetes Melitus 3. Hipertensão Arterial Sistêmica 4. Cardiopatias 5. inapetência, hiperfagia 6. Alterações de pensamento: no curso, na forma e no conteúdo. pensamento mais lento(curso), ideias frouxas(na forma), soltas, sem sentido e no conteúdo de ruína, fracasso, desvalia. “eu não sirvo para nada”, “eu não presto para nada” Transtorno Depressivo Maior É o mais frequente • ETIOLOGIA Qual é a causa do transtorno depressivo? É multifatorial • Biológico: 1. alterações cerebrais nos neurotransmissores (serotonina, dopamina, noradrenalina) 2. Agitação ou retardo psicomotor: mais comum o retardo 4. Fadiga ou perda de energia 5. Sentimento de culpa ou inutilidade: “é tudo culpa minha”, “eu não sirvo para nada”. Muito comum em depressão em idoso 6. Diminuição na concentração e indecisão: nota baixa, falta de produtividade no trabalho 7.

• ESPECIFICADORES: A DEPRESSÃO PODE SE APRESENTAR DE MANEIRAS DIFERENTES 1. Com sintomas ansiosos 2. Com características mistas 3. Com características melancólicas 4. Com características atípicas 5. O objetivo do tratamento do paciente com depressão é a remissão; melhora em 100%. É importante a gente saber disso porque quando paciente que de 0 a 10 melhorou 7, você enquanto profissional de saúde vai pensar:”pode melhorar”. Existem impedimentos: nem todo paciente faz psicoterapia, tem apoio da família, pode mudar de ambiente, ambiente tóxico (emprego), não pode abandonar esse emprego, pode pagar o melhor medicamento. Quando o paciente fica um ano ou mais em remissão, um ano sem sintoma, chama de recuperação. Se antes da minha recuperação completa, se antes desse um ano, sem sintoma nenhum eu tiver retorno de sintoma ou piora, aí se tem uma recaída.

À medida que aumenta a duração da remissão (sem sintomas), menos chance de recorrência. Tive um episódio na minha vida. Chance de ter outro: 50%. Se já tive 5 episódios, quase cem por cento • FATORES QUE DIMINUEM A CHANCE DE RECUPERAÇÃO 1. Grande duração do episódio atual: um episódio que dura dois anos, três anos, é pior. Gravidade dos sintomas: perda de peso grande, anedonia profunda, insônia grande • FATORES QUE AUMENTAM A CHANCE DE RECORRÊNCIA 1. Episódio anterior foi grave: presença de alucinação, delírio, quase suicídio 2. Indivíduos jovens: quem abriu um quadro de depressão muito cedo, adolescente, adulto jovem, tem uma maior chance de episódio no futuro 3. Múltiplos episódios: mais episódios teve, mais chance do próximo 4.

Persistência de sintomas (mesmo leves): sintomas residuais. Transtorno obsessivo-compulsivo 4. Anorexia e bulimia nervosa 5. Transtorno de personalidade boderline Transtorno distímico • Também chamado de transtorno depressivo persistente • Sempre teve um humor pra baixo, sempre fui mais triste, isolado, deprimido • CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 1. Humor deprimido por 2 anos (Quando é criança e adolescente pode ser apenas 1 ano) obrigatoriamente se tem humor deprimido, na depressão pode ter só anedonia Associado a: ter que ter pelo menos 2 desses 1. alteração de apetite 2. com características psicóticas congruentes 6. com características psicóticas incongruentes 7. com início no periparto • Início precoce: menos de 21 anos • Início tardio: mais de 21 anos • Com síndrome distímica pura: sem episódio de transtorno depressivo maior • Com episódio depressivo maior persistente: preencheu critério pra depressão • Com episódios depressivos maiores intermitentes: tenho sintomas, melhoro, tenho sintoma • ESPECIFICADORES DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS 1.

Com sintomas ansiosos: • nervoso ou tenso • inquieto • falta de concentração por preocupações • medo de algo ruim acontecer • sentimento de que pode perder o controle • mais comum e mais grave • que mais cronifica • que mais aparece em mulheres • de pior resposta no tratamento: tem muita comorbidade, tem tag, transtorno de pânico, dificuldade em buscar tratamento • alta chance de suícidio: não tem esperança 2. com características mistas: episódios de depressão e uma coisa ou outra me lembra uma mania (sintomas) • humor elevado, expansivo • autoestima inflada ou grandiosidade • loquacidade ou pressão por fala: fala muito sobre tristeza, amargura, fala muito, não é comum em depressão típica • fuga de idéias ou pensamento acelerado • aumento da energia • envolvimento maior em atividades inconsequentes • redução da necessidade do sono: não é insônia.

não é que com certeza é bipolar, só posso dizer que é, se tem episódio de mania ou hipomania maior gravidade e maior mortalidade 6. com catatonia: • paciente que perde a motricidade. não come sozinho, não vai ao banheiro sozinho • sinal de gravidade 7. com início no periparto • quando tem início durante a gravidez ou no pós-parto • 3 - 6% das mulheres com depressão têm o primeiro episódio nesse período • frequentemente associado a ansiedade grave e crises de pânico • sintomas de humor e ansiedade durante a gravidez aumentam risco de episódio depressivo no pós-parto 8. com início no periparto com características psicóticas: • episódios psicóticos no pós parto: infanticídio (vozes de comando ou delírio que o bebê está possuído) • história familiar: a mãe quando teve, teve episódio depressivo • primíparas: primeiro filho • após o primeiro episódio: 30 - 50% de chances no próximo parto 9.

O nosso cérebro não aceita esse aporte novo de serotonina de imediato. A serotonina tem efeitos no trato gastro intestinal (estômago e intestino) de forma mais rápida que no cérebro. Os efeitos colaterais gastrointestinais o paciente jpa tem no primeiro dia de medicação, mas os efeitos terapêuticos demoram (2- 3 semanas pra iniciar e 3 - 4 semanas uma terapêutica eficaz). Serotonina sérica, que se pede em exame de sangue é diferente da serotonina a nível cortical. É importante que se tenha uma psicoeducação para que o paciente continue tomando o antidepressivo, não desista, por só ver os efeitos colaterais e não os terapêuticos 3. Pra ver se é um efeito colateral da medicação ou não • PARA QUE SERVEM? • Transtorno depressivo • Transtornos ansiosos (pânico, agorafobia, transtorno de ansiedade generalizada) • Transtorno disfórico pré-menstrual • Transtornos alimentares (bulimia nervosa e compulsão alimentar principalmente) • Transtorno do estresse pós-traumático • Transtorno obsessivo compulsivo • EFEITOS COLATERAIS • disfunção sexual: diminuição da libido.

o homem até tem a ereção, mas a vontade, a libido, diminuiu. vontade tem, mas não tem ereção; dificuldade de ereção, disfunção erétil. na mulher a diminuição da libido, da lubrificação. tanto no homem quanto na mulher a anorgasmia que é a vontade tem, ereção também e lubrificação, mas pra chegar no orgasmo é difícil, não chega • sonolência: • ganho de peso: paroxetina • insônia • ansiedade: recomenda-se que o paciente comece com dose baixa para que justamente não tenha aumento de ansiedade • tontura • cefaleia • boca seca • borramento visual • náuseas: tem muita serotonina no intestino, pode ter efeitos gastrointestin • rash: hiperemia, coceira • tremor • constipação • epigastralgia: epigastro região alta do estômago; dor na boca do estômago • INIBIDORES DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NORADRENALINA( ISRN OU DUAIS) Noradrelina pode estar relacionado a anedonia, falta de energia • Para que servem? 1.

disfunção sexual 3. tontura 4. diaforese: suores 5. agitação 6. insônia 7. sonolência 6. ganho de peso 7. hipotensão 8. tontura 9. complicações cardíacas: tem que pedir eletrocardiograma antes de passar o medicamento • Antidepressivos outros • agomelatina: valdoxan 1. estabelecer uma boa aliança entre terapeuta, família e paciente 2. mudança de ambiente e mudança de estilo de vida 3. em casos subsindrômicos (tem sintoma mas ainda não é o caso de fechar diagnóstico ou leves posso propor ao paciente um tratamento sem medicamento. psicoterapia semanal, mudança de estilo de leve. tentar não usar medicamento, ver se isso se adequa na vida do paciente. ou mais episódios em 5 anos 2. mais de cinco episódios ao longo da vida 3. risco persistente de recaídas • Tratamento da depressão 1. antidepressivo de primeira escolha (primeira linha; isrs, dual) 2.

aumento a dose (vou até a maior dose, terapêutica e tolerada; fluoxetina a dose máxima é 80, mas com 60 chegou mal, só usa até 40) 3. o paciente vai ganhar uma lista de comidas que não pode comer. alguns queijos, alguns tipos de carne, vinhos, embutidos, porque o corpo dele eletroconvulsoterapia • O que aumenta as chances do paciente remitir? • branco • mulher • empregado • bom nível educacional e renda • Quem tem maior chance de recaída? • muitos episódios prévios • sintomas residuais: melhorou da depressão mas ficou uma coisa ou outra. não tem sono, concentração nunca mais foi a mesma • gravidade de sintomas depressivos: delírio de ruína, crença absoluta e incorrigível • psicose • resistência em se tratar • gênero feminino • estresse social ou pouco ajustamento: ambiente tóxico no trabalho, na família Transtorno disfórico pré-menstrual • 5 ou mais sintomas na maioria dos ciclos menstruais com melhora após a menstruação tem que ter a ver com a menstruação 1 ou mais: 1.

labilidade afetiva: mudança de humor muito grande. chorando, rindo 2.

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