Modelo de Atenção à Saúde

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Dessa análise surge a Vigilância da saúde que articula as ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação (TEIXEIRA, VILASBÔAS, 2014). A terceira concepção de modelo de atenção se fundamente nos elementos que estruturam o processo de trabalho, indo além puramente das duas outras concepções que tratam apenas de organização do serviço ou de gestão do sistema de saúde. Assim essa vertente entende o modelo de atenção como uma organização da relação entre profissionais e usuárias mediadas pelas tecnologias cujo objetivo é intervir sobre os problemas e necessidades sociais de saúde, considera todos os atores envolvidos. A última definição define três dimensões, a gerencial que se trata da organização das ações e serviços; a organizativa que se trata da relação entre os estabelecimentos de prestação de serviço; e a dimensão técnico-assistencial que seria a relação entre o sujeito da prática e o objeto de trabalho.

Sendo esse o modelo mais amplo e mais aceito pela Saúde Coletiva (TEIXEIRA, VILASBÔAS, 2014). Foi criado então um movimento internacional voltado para análise da situação de saúde e seus determinantes sociais elencando os fatores de risco e proteção e suas possíveis intervenções (TEIXEIRA, VILASBÔAS, 2014). Uma série de mudanças se seguiram a essa no sentido de efetivar o que estava preconizado na lei orgânica do SUS, sendo implementados distritos sanitários de saúde tendo a base territorial como critério para delimitar a população coberta e os tipos de serviços que seriam oferecidos pra aquela população específica conforme seu perfil epidemiológico. Envolvendo ações e políticas públicas direcionadas e que dessem conta de abarcar a vastidão territorial e situacional do Brasil.

Uma vez reorganizando a lógica dos serviços foi preciso organizar as ofertas de ações que passaram a se dividir entre oferta organizada e demanda espontânea. Uma se trata das demandas que a população chega ao serviço e a outra dos próprios serviços que a unidade de saúde deve ofertar mediante uma análise da situação de saúde e a construção de um perfil epidemiológico da sua população adscrita no território (PAIM, 2014). Gerando adoecimentos e mortes não só diretamente pela ação do COVID-19, mas pelos seus efeitos colaterais no aumento da miséria (DOS ANJOS LANA et al. Todas as questões sociais que atravessam os indivíduos e sua comunidade reverberam no aumento da contaminação, da letalidade e na dificuldade de contenção.

A população pobre e negra foi a mais afetada no contexto de norte e nordeste, população essa que historicamente é marginalizada. Uma maior oferta de insumos foi identificada na região sudeste como leitos e respiradores assim como recursos humanos, o que repercutiu em menos mortes nessa região. Evidenciando ainda mais que um sistema público e universal capaz de lidar com uma emergência sanitária precisa primeiramente partir de um estado que intervenha para assegurar as necessidades básicas da sua população para então se promover saúde e prevenir doenças e agravos (DOS ANJOS LANA et al. ESPERIDIÃO, M. A. Promoção da saúde e seus fundamentos: determinantes sociais de saúde, ação intersetorial e políticas públicas saudáveis.

In. Paim, J. Modelos de atenção à saúde no SUS: transformação, mudança ou conservação? In. Paim, J. S. Almeida-Filho, N. Cap.

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