BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

É certo que este processo, em virtude de alguns aspectos, acontece de forma caracterizada nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, mas o fato é que, chegar à velhice, deixou de ser privilégio de poucos, para se tornar uma realidade em diversos países (VERAS 2009). Acredita-se bem que o treinamento de força em indivíduos jovens e atletas resultam em essenciais ajustes fisiológicas e ganhos de desempenho. Mas, por diversos anos este tipo de exercício foi considerado perigoso para homens e mulheres mais idosos. Por outro lado, o treinamento de endurance tornou-se uma forma aceita de atividade física para as pessoas idosas, devido aos seus resultados benéficos sobre a função cardiovascular e a saúde. O processo de envelhecimento é determinado pela redução progressiva da capacidade dos sistemas em realizar suas atividades, e isso consegue estar relacionado com o estilo de vida que o indivíduo leva.

Ao entrarmos no século XXI, o envelhecimento global causará um crescimento das causas sociais e econômicas em todo o mundo. No entanto, as pessoas idosas são, geralmente, ignoradas como recurso, quando, na verdade, são essenciais para a estrutura das nossas sociedades (CASSIANO et al. Logo, surge a seguinte problemática: É possível que o treinamento de força cause melhoras como o aumento da autoestima, aptidão física, progressões de doenças crônicas e sociabilidade para idosos que realizam atividade física? 1. Objetivo do Estudo Esta pesquisa de revisão bibliográfica tem como objetivo identificar e analisar os benefícios do treinamento de força para a terceira idade, verificar os benefícios do treinamento de força em idosos, relacionando-os aos processos fisiológicos do envelhecimento, tal como contrastar um artigo específico do mesmo tema publicado em periódicos de renome, com informações alcançadas na literatura.

Relevância do Estudo Segundo Carvalho (2006), nas últimas décadas houve um crescimento rápido do número de idosos (acima dos sessenta anos) no mundo. Logo, não é possível considerar só as condições relacionadas ao envelhecimento biológico, mas, também, aqueles relacionados ao envelhecimento psicológico e social. As estimativas brasileiras fazem seu prenúncio de que até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2006). Por este notável crescimento, hoje em dia as questões acerca envelhecimento estão sendo cada vez mais estudadas e pesquisadas. A mudança demográfica ocorridas na sociedade brasileira se deu, através de demais aspectos, pela redução da natalidade e o aumento da perspectiva de vida.

De acordo com Neri (2001, p. Para Jordão Neto (1997 p. O envelhecimento biológico é um processo natural, dinâmico, progressivo, morfológico e fisiológico. As principais alterações biológicas causadas pelo envelhecimento são: diminuição da massa muscular e da densidade óssea; perda da força muscular; deficiência da agilidade da coordenação motora do equilíbrio da mobilidade articular e das funções hepáticas e renal; maior rigidez das cartilagens, dos tendões e dos ligamentos, redução da capacidade termo reguladora, maior trabalho ventilatório aos esforços, menor número e tamanho de neurônios, queda do tempo de reação e da condução nervosa (JORDÃO NETTO, 1997, p. O envelhecimento é um processo determinado por mudanças morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que levam a uma queda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, que concluem por levá-lo a morte (MORIGUTI e FERRIOLLI, 1998).

O idoso: características e necessidades Costa (1998, p. ARAUJO, 2003). Conforme Bee (1997) em todas as ferramentas do corpo humano, em média aos 40 anos, há uma queda, que vai continuar de forma progressiva ao longo da vida. Este sistema pode se tornar mais rápido depois dos 75 ou 80 anos, mas não em todos os sistemas. Transformações físicas somadas aos maus hábitos de saúde são aspectos essenciais para o aumento das questões de saúde e das incapacitações depois dos 65 anos. Segundo Cassiano (2009) é muito importante que os profissionais das mais diferentes ramos estejam aptos a atender os estes novos pedaço populacional de uma forma ampla e satisfatória, pois são pessoas que já viveram muita coisa e está a procura de melhoria para ter um final de vida tranquilo e sereno, mas que não abrem mão de se manterem ativos na sociedade.

Sobretudo a partir das mudanças que aconteceram por meio da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade, entre demais aspectos. Segundo informações publicadas no guia de Atenção a População Idosa e Envelhecimento, do Ministério da Saúde (2006, vol. Os ganhos sobre a mortalidade e, como consequência, o aumento da expectativa de vida, associam-se à relativa melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, às campanhas nacionais de vacinação, aos avanços tecnológicos da medicina, ao aumento do número de atendimentos pré-natais, bem como ao acompanhamento clínico do recém- nascido e ao incentivo ao aleitamento materno, ao aumento do nível de escolaridade da população, aos investimentos na infraestrutura de saneamento básico e à percepção dos indivíduos com relação às enfermidades.

O aumento da esperança de vida ao nascer em combinação com a queda do nível geral da fecundidade resulta no aumento absoluto e relativo da população idosa. O país envelhece a passos largos. É fisiológico que o envelhecimento acarrete diminuições e limitações na capacidade funcional, formando patologias inexistentes até o momento (NERI, 2001). O processo do envelhecimento caracteriza-se por um declínio progressivo das funções de todos os sistemas do corpo, cardiovascular, respiratório, geniturinário, endócrino e imunológico, entre demais (BONACHELA, 1994). O envelhecimento, processo inexorável aos seres humanos, conduz a uma perda progressiva das capacidades físicas, aumentando o risco do sedentarismo. Consequências do envelhecimento Conforme elucidado, é fato o aumento, no Brasil e no mundo, do grupo populacional de pessoas idosas.

Perante desta realidade, as ferramentas de proteção social enfrentam o desafio de garantir a devida origem para esta faixa etária que está em constante crescimento. Pedroso (2009) entende por atividade física todo movimento corporal que é feito pela musculatura esquelética, de forma voluntária, e que resulta num gasto energético, maior que as condições de descanso. O exercício de lazer como dança caminhadas, a exercícios desportivas podem ser incluídas no conceito de atividade física. Os benefícios da atividade física e do exercício para a terceira idade são muitos e envolvem desde o campo físico até as condições sociais. TREINAMENTO DE FORÇA A força nunca aparece, nos diversos esportes, sob uma forma pura, mas sempre como uma combinação ou, mais ou menos, como uma mistura de aspectos físicos de condicionamento da "performance" (WEINECK, 1989, p.

O indivíduo para exercer totalmente suas atividades de vida diária e manter-se dessa forma, independente, carece de um bom desempenho físico-funcional. os programas de fortalecimento efetivos são baseados na sobrecarga, na especificidade, no treinamento cruzado e na reversibilidade. Tabela 1: Princípios básicos do treinamento de força PRINCÍPIO DESCRIÇAÕ Conscientização o praticante consciente de suas atividades (treinamento) torna-se mais determinado em executá-las, e os efeitos tendem a serem superiores. Adaptação o praticante precisa iniciar o seu treino com o objetivo de fácil execução, com o intuito de aprimorar a execução do movimento articular. Sobrecarga Progressiva a sobrecarga (estímulo) deve ser continua e gradativa. Acomodação se o praticante aplicar o mesmo exercício com a mesma intensidade por muito tempo, ele não terá mais ganhos, e ainda haverá diminuição dos mesmos.

também usavam o treinamento de força em suas guarnições militares. No entanto, a associação histórica com a qual as pessoas estão mais familiarizadas é com os gregos antigos. Os princípios do treinamento esportivos bem alcançados proporcionam ao treinador a criação de seu processo e técnica, desde que esteja fundamentado por processos previamente conhecidos (DANTAS, 1998). Respeitados os princípios e aplicados de uma forma correta, atingem-se melhores efeitos desportivos, pois são eles quem conduz o treinamento. Na adolescência os métodos com cargas de treinamento para adultos, são utilizados geralmente, relacionando-se sempre os princípios básicos do treinamento de força, que prevê o aumento contínuo e progressivo da carga (WEINECK, 1991 ). ” A intensidade de um exercício consegue ser estudada com um percentual de 1RM ou qualquer RM para o exercício.

A intensidade mínima que consegue ser usada para representar uma série até a fadiga voluntária momentânea que consiga resultar em um crescimento de força muscular é de 60 a 65% de 1 RM (FLECK e SCHUTT, 1985). A força muscular indica a como a máxima quantidade de força que um músculo, ou grupo muscular, é capaz de gerar em um esquema específico de movimento em uma determinada velocidade (KNUTTGEN; KRAEMER, 1987) indica seu pico por volta dos 30 anos de idade, diminuindo de forma lenta e imperceptível até maios ou menos os 50 anos, quando começa a diminuir de forma aparente. Conforme Barbanti (1997) na ideia do treinamento, o conceito de força parte da capacidade de superar ou defender a uma resistência. Sendo a força motora uma capacidade do sistema neuromuscular de dominar questões impostas contra ele por meio da contração do tecido muscular.

às variações na capacidade funcional de muitos indivíduos mais velhos, o melhor programa é individualizado para atender as necessidades e as condições de saúde de cada pessoa. Os resultados da pesquisa de Beissner et al. reforçam as de Fiatarone et al. Foi encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a amplitude de movimento (ADM) articular, indicando que um tratamento priorizando fortalecimento muscular irá resultar em um grande impacto na reabilitação da função (FARIA,2003). Santarém (1998) define que o sedentarismo é determinado por uma ausência de sobrecargas em todo o sistema neuromúsculo-esquelético e metabólico, levando sucessivamente a diminuição de estruturas com funções biomecânicas e mudanças funcionais que acabam se relacionando com uma maior incidência ou gravidade de doenças.

p1). O treinamento de resistência traz benefícios para a capacidade física em geral e qualidade de vida do idoso. Pelo curso natural da degradação fisiológica, os idosos podem ser mais frágeis e mais suscetíveis à fadiga, questões ortopédicas e complicações cardiovasculares. Esses aspectos necessitam ser levados em consideração na prescrição de programas de treinamento de resistência, assim, são indicados programas menos intenso e progressões mais lentas do que os prescritos aos jovens (NÓBREGA et al. FEIGENBAUM e POLLOCK, 1999; SPIRDUSO, 1995). Envelhecer é um processo natural, que atinge todo ser humano. Neste momento é comum que o idoso se sinta sozinho devido ao tempo livre que dispõe, já que agora não precisa ter a preocupação com o trabalho.

Como evidenciar Schneider e Irigaray (2008), a pessoa quando se aposenta deixa de ser ativa, perdendo o contato com as pessoas que mantinha relacionamento no trabalho. METODOLOGIA Esta revisão bibliográfica, de caráter exploratório, é uma pesquisa qualitativa descritiva, e teve como objetivo de explorar temas que estabeleceram relação do treinamento de força para o fortalecimento muscular e o desempenho funcional de idosos para sua qualidade de vida. Para tanto, foi realizado uma pesquisa de artigos científicos livres para download que estiverem em português na base de dados SciELO, LILACS, PubMed e RBPFEX (Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício) que ajudem o objetivo da presente pesquisa e literaturas particulares no assunto (livros) de estudos que se dispuseram a instalar estas relações.

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