Bioma Cerrado - Aspectos Gerais e Desmatamento

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

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Nesse cenário, o Cerrado é um bioma que ocupa 23,9% dessa área, se enquadrando como o segundo maior bioma brasileiro (MYERS et. al. MALHEIROS, 2016). O Planalto Central do Brasil é o local onde o Bioma Cerrado está estabelecido, o qual ocupa uma área de 2. km², o que representa aproximadamente 22% do território nacional. Existe uma significativa variação na precipitação anual, que varia em uma média de 750mm a 2000m (ICMBIO, 2020). Um aspecto físico bastante importante que deve ser levado em consideração é a presença de fogo no bioma. O fogo ocorre a partir de origens antrópicas, porém pode ocorrer também de forma natural, o que muito provavelmente ocorreu ao longo de milhares de anos, tendo influência direta nas diferentes fitofisionomias, na formação vegetacional e também na própria evolução do bioma.

Sendo assim, é possível dizer que o cerrado é um bioma que apresenta adaptações às queimadas, as quais podemos destacar a presença de frutos isolantes, reservas de água subterrâneas e cascas de árvores grossas (BARBOSA, 2015; COUTINHO, 2005). Além dessas características físicas, outras variáveis ainda são responsáveis pela grande heterogeneidade do bioma, as quais podemos destacar a geomorfogia, os tipos de vegetação e a ocupação agrícola (SANO et. – ASPECTOS DA BIODIVERSIDADE Como foi dito anteriormente, o Cerrado é um bioma com alta riqueza de biodiversidade, abrigando 11. tipos de plantas nativas, 199 espécies de mamíferos, 1. espécies de peixes, 150 de anfíbios e 180 de répteis. Além disso, esse bioma detém cerca de 35% de abelhas, 23% dos cupins e 13% das borboletas dos trópicos (BRASIL, 2021).

Das 9. O avanço da agropecuária fez com que o Cerrado se tornasse o segundo bioma com maior índice agressão a partir da ocupação humana, ocasionando uma gama enorme de problemas ambientais e um desmatamento em ritmo assustadoramente acelerado (SEIXAS, 2015) O desmatamento passou a ser monitorado pelo INPE a partir do ano de 2017, onde somente no mês de abril de 2019, o bioma teve uma perda de 697,98 km². O processo de monitoramento ocorre a partir de imagens de satélite de observação, as quais são analisadas pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER), e posteriormente são emitidos os alertas. Tal processo é fundamental para promover a orientação e fiscalização do campo, executada por órgãos específicos (INPE, 2019). A consequência principal do desmatamento no Cerrado é a perda acentuada de área para o setor agropecuário e também para a expansão urbana.

Imagens de satélite do bioma e estudos na área apontam que somente um terço da vegetação original é tida como não-antropizada, o outro terço apresenta uma antropização parcial (o qual foi transformado em pastagens e áreas queimadas) e o restante se estabelece como fortemente antropizada (bioma completamente descaracterizado, modificado em pastagens e áreas queimadas). al. A partir do drástico cenário de degradação e consequente fragmentação das áreas do Cerrado, é possível destacar a necessidade de se desenvolver novos estudos, principalmente em regiões em que o ritmo do desmatamento se da de forma mais acelerada, e também em regiões que estão sob alguma forma de proteção, como é o caso das unidades de conservação. Uma das maiores barreiras encontradas para a conservação efetiva da diversidade do Cerrado é a falta de pesquisas direcionadas à solução de problemas ambientais.

Um conhecimento sólido do processo de fragmentação e das causas que levam a eles são os principais meios de subsidiar um manejo eficiente para fins de conservação (KLINK & MACHADO, 2005). – REFERÊNCIAS ARRUDA, M. BRASIL, Plataforma Cerrado DPAT. Projeto Fip Cerrado: Implementação de um sistema de controle de qualidade de dados para o sistema de monitoramento do desmatamento do Cerrado. Implementação de um sistema de controle de qualidade de 339 dados para o sistema de monitoramento do desmatamento do Cerrado. COUTINHO, L. M. DUTRA, R. Souza, M. Agroextrativismo e geopolítica da natureza: alternativa para o Cerrado na perspectiva analítica da cienciometria. Ateliê Geográfico, 11(3), 110–133. org/10. C. Dinâmica agrícola e desmatamentos em áreas de Cerrado: uma análise a partir de dados censitários e imagens de resolução moderada.

Revista Brasileira de Cartografia, Goiânia, GO. n. p. Disponível em: htt p://www. icmbio. gov. br/cecat/conservacao-da-biodiversidade/biodiversidade. html. Conservation Biology. Boston 19: 707-713. MALHEIROS, R. A influência da sazonalidade na dinâmica da vida no bioma Cerrado. Revista Brasileira de Climatologia, 19. al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. p. OLSEN, K. In: SANO, S. M. ALMEIDA, S. P. RIBEIRO, J. G. Mapeamento semidetalhado do uso da terra do Bioma Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. n. p. SILVA, J. M. C. SANTOS, M. P. p. SIQUEIRA, D. C. B. Representação do Cerrado nos livros didáticos na rede pública do estado de Goiás. Mang (eds. The root causes of biodiversity loss. pp. World Wildlife Fund (WWF) e Earthscan Publications Ltd. Sterling, EUA.

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