TREINAMENTO DE FORÇA 1RM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

O ajuste da carga na intervenção prática, geralmente, se dá em função de um número de repetições máximas (RM). É comum a associação entre percentual de carga e número de repetições máximas (BAECHLE e EARLE, 2010), porém já foi demonstrado que o número de repetições alcançadas, utilizando um determinado percentual de 1RM, pode variar em função da massa muscular envolvida no exercício e do estado de treinamento do praticante (HOEGER e et al, 1990; PICK e BECQUE, 2000). Ao elaborar a montagem dos programas de TR, os componentes de carga devem ser organizados com intuito de promover intensidade para maximizar aumento da força e hipertrofia muscular. Dentre eles, podemos citar: a frequência semanal, o exercício, o número de repetições, a carga, a velocidade do movimento, números de séries e intervalos (KRAEMER e RATAMESS, 2004).

Entretanto, muitos autores, relatam que uma janela de repetições variando de 8 a 12, com uma carga de 60 a 80% da carga máxima dinâmica e uma velocidade de movimento moderada (VMM) seriam condições favoráveis para o desenvolvimento de força e hipertrofia muscular (GUEDES, 1998; ACSM, 2009; HASS e et al. Segundo Guedes & Guedes (2003) o entendimento da antropometria se dá pela coleta de informações relacionadas às medidas externas corporais. A antropometria é uma ferramenta de avaliação do tamanho, proporção e composição corporal, permitindo regulares os tecidos ósseo, muscular e adiposo. A importância dessas medidas tem sido reforçada, porque, em todas as idades, as características corporais podem demonstrar o estado de saúde de um indivíduo ou de determinada população (BARBOSA; COQUEIRO, 2012). FORÇA MÁXIMA Força máxima caracteriza-se pelo nível de força que o aluno/atleta é capaz de alcançar, em consequência da tensão muscular máxima.

Dantas, (1998) menciona que o treinamento de força máxima e resistência de força buscam na musculação benefícios acelerados e com efeitos devido à facilidade de regular e determinar o treinamento, atendendo com destaque o princípio da especificidade em treinamento de atletas de alto nível. O tempo do exercício deve ser muito curto e preparado de forma “mais rápida possível”. Existem alguns sistemas de desenvolvimento de força rápida e recomenda-se a variação destes com volumes, densidades e frequências uniformes para cada ferramenta (LANÇA, 2009; SOUZA, 2010). Força rápida é a capacidade do sistema neuromuscular de mexer o corpo ou parte dele ou ainda objetos com velocidade máxima. WEINECK, 1999; BADILLO; AYESTÄRAN, 2001). Schimidtbleicher (1984) informa que a ideia de manifestação força rápida pode ser determinada como a “capacidade do sistema neuromuscular de produzir o maior impulso possível no tempo disponível”.

A força nunca aparece, em vários esportes, com uma forma pura, mas constantemente como uma combinação ou, mais ou menos, como uma mistura de aspectos físicos de condicionamento da "performance" (WEINECK, 1989, p. Para além dos aspectos mais relacionados com a funcionalidade, o treinamento de força ajuda na manutenção ou até promove aumentos da densidade mineral óssea e da taxa metabólica basal. O treinamento também consegue aumentar a sensibilidade à insulina, o tempo de trânsito intestinal e pode colaborar para redução da dor e da incapacidade induzidas pela degeneração articular (MADDALOZZO et al. Conforme Fleck e Simão (2008); Fleck e Figueira (2003), os benefícios fisiológicos do treinamento de força são claros, como: ganho de força, aumento da massa muscular, aumento da densidade mineral óssea, melhora na aparência, controle de peso, perda de gordura e de acordo com treino, inclusive ganho de flexibilidade.

O treinamento de força ajuda a diminuir a perda de massa muscular e força associada tipicamente ao envelhecimento (EVANS, 1997). Dantas (1992), fàz referência a alguns princípios científicos do treinamento esportivo. Princípio da individualidade biológica, adaptação, da sobrecarga, da continuidade, da interdependência volume-intensidade e da especificidade. Alguns são comuns a referências de Weineck (1999). Qualquer ação de incremento do volume (quantidade) provocará mudanças na estimulação da intensidade (qualidade) e vice-versa. Segundo sabemos, estímulos muito intensos só podem ser mantidos por diversos intervalos de tempo. Segundo ele, em seu estudo, os ganhos iniciais de força foram superiores a hipertrofia muscular observada em um mesmo período de treinamento. TESTE DE FORÇA DINÂMICA MÁXIMA (1RM) De acordo com Rhea et al (2003), a necessidade e a importância nos métodos de mensuração da força muscular oferecem a aquisição de informações significativos para uma prescrição aprofundada do treinamento e possibilita o acompanhamento do desempenho dessa capacidade.

Existem ferramentas que são utilizados para a medição da força muscular, sendo que, um dos mais destacados é a determinação de uma repetição máxima (1RM). Para o aumento da força máxima há diversos tipos de treinos, o teste de força dinâmica máxima (1RM) é um dos mais simples e eficaz tipo de teste para que consiga obter um resultado mais rápido (LACIO et al, 2010). Correa et al (2011) afirma que o teste de 1RM tem como principal característica alcançar a maior carga possível, logo realizar uma força em um determinado aparelho ou exercício para conseguir resultados para a força máxima. Uma grande variação interindividual em alguns percentuais de 1RM é analisada também em atletas.

Na pesquisa de FRÖHLICH e MARSCHALL (1999), atletas de “triatlon” alcançaram resultados consideravelmente melhores relacionados ao número máximo de repetição para baixas intensidades (50 e 60% de 1RM) comparadas com atletas de “badminton”. Em geral, pessoas que participam de treinamentos resistidos desejam aumentar a força ou endurance muscular, ou ainda, ambos. Protocolos de treinamentos usados nesses programas são diferentes. Ganhos de força e massa muscular são acompanhados por intensidades entre 70-90% de 1RM com um número de repetições específicas. BADILLO, J. J. G. AYESTARAN, E. G. Handbook of anthropometry: physical measures of human form in health and disease. Springer Science & Business Media, LLC. BOMPA, Tudor O. CORNACHIA, Lorenzo J. Trei namento de força consciente. São Paulo: Manole, 1998. CORREA, C. S.

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MATSUDO, S. n. RHEA, M. R. ALVAR, B. A. p. Aug. SOUZA, R. J. M. MIRANDA, Douglas Pinheiro et al. Comparação do teste de 1RM no agachamento com barra guiada e barra livre.  RBPFEX – Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, [S. l. v. MOURA, João Augusto Reis de; BARROS JÚNIOR, Jairo Jerônimo; CARDOSO JÚNIOR, Mauriti Marcos. Exercício supino horizontal: comparação de RM executadas em máquinas e pesos livres em diferentes intensidades por indivíduos experientes e pouco familiarizados.  RBPFEX – Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, [S. l. v. ZELNIK, M. Las dimensiones humanas en los espacios interiores. Estándares antropometricos. ed. México : G. et al. Teste de 1 RM e prescrição de exercícios resistidos.

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