PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

IMPACTOS AMBIENTAIS DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 9 4. Consumo de recursos naturais: 11 4. Consumo de energia: 11 4. Geração de resíduos e perdas/desperdícios: 12 4. Poluição Ambiental: 12 4. Vieira (2008) constatou que os Resíduos da Construção Civil compõem a maior parte dos Resíduos Sólidos Urbanos, esses resíduos gerados são depositados de maneira irregular gerando problemas a sociedade e ao poder público, sendo necessário estudos visando o gerenciamento das obras, juntamente com o planejamento para a diminuição na geração de resíduos. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Segundo a Norma Brasileira NBR 10004/2004, Resíduos sólidos são aqueles nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.

Ficam incluídos nesta definição, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004). Resíduos sólidos são materiais resultantes de processo de produção, transformação, utilização ou consumo, oriundos de atividades humanas, de animais, ou resultantes de fenômenos naturais, cuja destinação deverá ser ambientalmente e sanitariamente adequada. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL A Resolução nº 307, promulgada pelo CONAMA em 05 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Os impactos ambientais associados à produção e destinação final de RCC devem ser incorporados como oportunidades ao empreendedor já que são numerosos. Os impactos ambientais causados pela gestão indevida de RCC são originados da destinação final dos resíduos em locais não autorizados. Estes fatos associados a um gerenciamento ambiental não eficaz resultam em um grande número de áreas degradadas, denominadas de bota-foras clandestinos ou de deposições irregulares (COSTA, CAVALCANTI, 2009). Essas áreas são localizadas, na maioria das vezes, nas periferias, onde se encontra população mais carente que é mais afetada pelos problemas resultantes da disposição incorreta. Além de causar transtorno à população, demanda investimentos financeiros que coloca a cadeia construtiva no centro de discussões em busca de um desenvolvimento sustentável.

A falta de efetividade ou inexistência de políticas públicas que ordenem a destinação de RCC nas cidades, associada ao descompromisso dos geradores podem provocar os seguintes impactos ambientais, segundo (FERREIRA, MOREIRA, 2013): a) Degradação das áreas de manancial e de proteção permanente; b) Proliferação de agentes transmissores de doenças; c) Assoreamento de rios e córregos; d) Obstrução dos sistemas de drenagem, tais como piscinões, galerias e sarjetas; e) Ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com prejuízo a circulação de pessoas e veículos, além da própria degradação da paisagem urbana; f) Existência e acúmulo de resíduos contaminados que podem gerar risco por sua periculosidade; g) Indução de escorregamentos; h) Modificação de cursos d’água; i) Aumento da turbidez e da quantidade de sólidos em suspensão em corpos d’água receptores; j) Modificações do lençol freático com rebaixamento ou elevação do nível de base local; k) Mudanças na dinâmica de movimentação das águas subterrâneas; l) Inundações à jusante.

Os impactos da indústria da construção civil podem ser subdivididos em quatro grandes grupos em sua cadeia: 4. Consumo de recursos naturais: Para John (2010) o consumo de recursos naturais na construção civil depende da vida útil das estruturas construídas, das necessidades de manutenção preventiva e corretiva, das perdas incorporadas nos edifícios e da tecnologia empregada. Consumo de energia: A produção de materiais consome uma quantidade considerável de energia. A energia por unidade de massa não constituiu um indicador de impacto ambiental, para uma mesma função, existe diferença de eficiência entre os materiais. Baseados nas ideias de John (2010), foi proposta uma Agenda 21 para indústria da construção civil do Brasil. Segundo o MMA (2014) a Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico.

Esta Agenda foi implementada em 2003 e baseia-se nas seguintes propostas: i. Redução das perdas de materiais com o melhoramento dos processos construtivos; ii. Reciclagem dos resíduos da indústria da construção civil, para que estes sejam empregados como materiais de construção; iii. As vantagens sociais da reciclagem de RCD traduzem-se no emprego dos materiais reciclados em programas de habitação popular e de infra-estrutura urbanos, com a criação de empregos diretos e indiretos (DIAS, 2007). PANORAMA GERAL DA RECICLAGEM DE RCC NO BRASIL Informações sobre geração e RCC no Brasil são deficientes, mas a participação da indústria da construção civil no Produto Interno Bruto é significativa. A massa de RCC em relação aos resíduos sólidos urbanos varia na faixa de 40 a 70% (FERREIRA, MOREIRA, 2013).

Para o gerenciamento de qualquer tipo de resíduo, normalmente, a opção escolhida deve diminuir o impacto ambiental em todas suas fases, desde a geração até a disposição final. Os impactos causados por RCC são expressivos e seu processamento é significativo para atenuar os efeitos adversos. Até 2002, havia 16 usinas no país. A partir da homologação da Resolução CONAMA 307/02, nota-se grande incentivo à reciclagem. Nesta época, grandes geradores passaram a ter que desenvolver e implantar gestão de RCC. Além disso, esta resolução agregou valor aos resíduos de classe A e B, acondicionando que estes deveriam ser reciclados e guardados em aterros específicos para utilização posterior. Estes aspectos fortaleceram a reciclagem e a média de usinas instaladas por ano triplicou. A ideia era introduzir a questão da reciclagem de RCC e RDC no debate público e criar unidades de empresas recicladoras no país.

As empresas privadas foram desenvolvendo este setor e consolidando os investimentos em usinas de reciclagem devido às experiências a partir da década de 90, os marcos regulatórios de RCC e o aumento do custo de descarte para resíduos da construção civil. Atualmente, o cenário da reciclagem do Brasil vem se consolidando. das usinas de reciclagem do país concentra-se na região sudeste. Somente no estado de São Paulo estão concentradas 55% das 209 usinas de reciclagem encontradas no país. RESULTADOS ESPERADOS O presente trabalho acadêmico tem por objetivo obter resultados a partir da pesquisa, visando suas classificações, seus impactos ambientais, bem tais comparando modelos através de uma metodologia aplicada em obras, juntamente com os processos de reciclagem, demonstrando a eficácia do projeto de gerenciamento.

REFERÊNCIAS ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, International organization for standardization. NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, 2004 ABRECON - Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição. Resíduos sólidos - Classificação. São Paulo: ABNT, 2004. CBIC. Informativo Econômico - Construção Civil: Desempenho e Perspectivas. Banco de Dados Brasília. Disponível em:<http://www. mma. gov. br/port/conama/res/res02/res30702. html>. Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. Tese (Título de Livre Docência).

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