Psicanálise e Linguagem

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Lacan - inconsciente e linguagem 7 3. Metodologia 9 4. Considerações finais 9 REFERÊNCIAS 10 1. Faculdade da linguagem tomada como ponto de partida para os estudos psicológicos e psicanalíticos. Partindo da ideia de que as abordagens contemporâneas ao tratamento psicanalítico parecem ter perdido de vista muitos insights fundamentais concluídos por Freud, por Lacan e por outros analistas pioneiros, e parecem ter adotado derivações da psicologia – especialmente da psicologia do desenvolvimento – que contradizem os princípios básicos da psicanálise – alguns fundamentais, como inconsciente, repressão, compulsão à repetição, e assim por diante –, Fundamentos da técnica psicanalítica apresenta um material técnico com a finalidade de manter esses princípios básicos firmemente à vista. Observa-se antes o todo e depois em detalhes cada aspecto dos detalhes e a relação entre todos os elementos observados.

Olha-se de todos os pontos de vista possíveis e deixa-se olhar inclusive pelo que é percebido, sempre com muita paciência, sem a priori, sem teoria, e pouco a pouco o sentido do fenômeno vai se revelando por si mesmo. E este sentido é cheio de vida. De certa maneira essas interpretações psicológicas são quase científicas e esotéricas ao lado dessa revelação. Segundo Fink (2018) a primeira incubência do psicanalista é escutar e escutar cuidadosamente. Colocando em discussão o pensamento de Saussure sob diferentes pontos de vista, reveem temas e conceitos estabelecidos por ele, englobando da fala à língua, da diacronia à sincronia, do significante ao significado, além de contemplar outros diversos pontos fundamentais debatidos pelo mestre genebrino. Fiorin (2013) esclarece que signo é empregado por Saussure, ao longo das aulas e de seus escritos, em duas acepções: como entidade linguística global, composta de uma face fonológica, e outra conceitual, e como designando apenas a face fonológica desta entidade.

A releitura que Saussure apresenta da visão de signo cultivada desde a filosofia grega acrescenta à noção de signo o conceito de diferença. Saussure diz que a unidade está na diferença geral das significações, sob a diferença geral das formas, sendo que cada unidade formada de diferenças gerais só existe segundo a diferença de seu oposto. Saussure (2002, p. Bakhtin e seus companheiros localizam na interação verbal o espaço de constituição e existência da língua. A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas peloo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações.

Para Brait (2006) uma vez que o signo ideológico, e em especial o linguístico, só ocorre entre indivíduos socialmente organizados, ou seja, na interação verbal, este é o lugar de existência da psicologia do corpo social e de contato entre a base socioeconômica comum e as diversas esferas ideológicas. A ideologia do cotidiano está ligada à palavra interior e acompanha todos os gestos e atos da consciência humana. Segundo Fink (2018) antes de iniciar a psicanálise, a maioria das pessoas, provavelmente intuitivamente, considera que a meta da interpretação seja precisa. De acordo com Fink (2018) esses aspectos envolvem sistemas de sinais de um tipo ou de outro, sistemas de sinais que estão envolvidos com uma cultura e grupos linguísticos específicos (mesmo se uma ou mais língua for falada, e mesmo se mais de uma cultura estiver representada naquele grupo).

Alguma expressão de emoção por parte da analista, pode fazer o paciente se lembrar de um dos pais, ou de outra pessoa que foi importante em seu passado. Todas essas emoções detectáveis, que podem ser lembradas pelo paciente como vistas em outras pessoas do passado, são colocadas spob o título de efeitos afetivos, envolvem libido ao invés de imagens ou sinais per se. O entendimento mais difundido da transferência - Malan (1995, 2001, p. por exemplo, admitiu que a palavra transferência, foi sendo usada gradativamente pra quaisquer sentimentos que o paciente pudesse ter pelo(a) terapeuta. É bastante raro que tais cenas se reproduzam diretamente neles, ao invés disso, são geralmente evocadas de uma nova forma, de modo desejáel, permitindo chegar às ideias sobre as cenas que podem nãoo ter sido evocadas, se tivessem vindo à mente de outro modo.

Esse tipo de (re) presentação criativa das cenas do passado, nas produções oníricas dos pacientes, permite-nos supor outros motivos, intenções, ou desejos nas cenas que aludem ao que se pode ter se a paciente simplesmente relatar em um simples discurso sobre sua vida. METODOLOGIA O desenvolvimento da pesquisa referente este artigo, foi a partir do viés qualitativo. Para sua realização, foram consultadas referências bibliográficas da área de Psicanálise, e Metodologia do Trabalho Científico. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na literatura psicanalítica contemporânea, o termo transferência serve para designar praticamente tudo o que acontece no consultório do analista. A sagacidade precoce de Freud permite-nos, assim, alguns aprendizados preliminares neste problema do diagnóstico. O primeiro desses aprendizados consiste em evidenciar a dimensão potencial do diagnóstico.

Na clínica analítica, o ato diagnóstico é necessariamente, de partida, um ato deliberadamente posto em suspenso e relegado a um devir. É quase impossível determinar com segurança, uma avaliação diagnóstica sem o apoio de um certo tempo de análise. Mas é preciso, no entanto, circunscrever, o mais rápido possível, uma posição diagnóstica para decidir quanto à orientação da cura. Tradução de Carolina Luchetta. São Paulo. Blucher, Karnac, 2018. FIORIN, José Luiz. et.

250 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download