Artigo de Revisão – Tema: INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Tipo de documento:Revisão integrativa de literatura

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Os documentos foram selecionados a partir das bases de dados Scielo e Google Scholar. Após a coleta, os critérios de análise foram empregados a partir da leitura de todo o material, compilando as principais informações, buscando a ampliação do conhecimento sobre o tema pesquisado e a relação das informações objetivadas neste estudo. Como resultados, foram selecionados três diferentes tipos de linguagens, sendo estes: a linguagem das artes visuais, a linguagem audiovisual e a linguagem do movimento. Estas expressões contribuem significativamente para o desenvolvimento de crianças em idade escolar, contribuindo na busca da superação de que apenas a linguagem verbal e escrita deve ser considerada, quando existem múltiplas linguagens. Palavras-chave: Linguagem. Assim, o conteúdo do presente artigo aborda e convida a refletir sobre as múltiplas linguagens presentes na educação das crianças.

Portanto, objetivou-se com essa pesquisa, realizar uma revisão sistemática de estudos, apresentando no referencial teórico as possibilidades e a importância de desenvolver tais meios de comunicação e expressões como linguagem na EI, e nos resultados os tipos de linguagem possíveis para o desenvolvimento e aprendizado das crianças. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA De acordo com Sim-Sim, Silva e Nunes (2008) a respeito do fenômeno da linguagem, no decorrer da história da humanidade encontramos registros sobre a curiosidade humana. No entanto, é, em décadas recentes que observamos uma amplificação prodigiosa do entendimento sobre a maneira como as crianças conseguem obter e manifestar a linguagem. Compreende-se aqui por linguagem a aptidão que qualquer ser humano dispõe para conquistar e utilizar a língua da sua comunidade.

Nesse sentido, Richter e Berle (2015, p. afirmam que “A abertura à experiência da linguagem engendra um processo histórico particular ao emergir como experiência de temporalização do corpo. O tempo acontece no corpo e o modifica”. Consoante a isso, Gobbi e Pinazza (2015) afirmam que, acolhido em suas capacidades físicas, intelectuais, afetivas e grupais, a criança é encarada como um ser ativo, com capacidade de atuar no desenvolvimento educativo com suas experiências e entendimentos e de atingir, gradualmente, a autonomia. Entretanto, deixa de ser avaliada como um esboço de homem futuro para ser notado como alguém hoje, sujeito de direitos, ser ativo e dono de seus atos. No sentido produtivista, utilitarista, instrumental e informativo as linguagens não são compreendidas, mas como exibição de ser enquanto faz o mundo mediante experimentos coletivos; como alternativa de expressão, interação, fundação e construção para se descobrir, no dia-a-dia da escola, um local em que as linguagens envolvem um âmbito potencializador de experiências sintetizadoras (BARBOSA; ALBUQUERQUE, 2013).

MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa possui uma abordagem do tipo qualitativa, onde, na qual, segundo Goldenberg (2004, p. a “preocupação do pesquisador não é com a representatividade numérica do grupo pesquisado, mas com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, de uma instituição, de uma trajetória etc”. Em relação aos objetivos, é uma pesquisa de cunho exploratório, pois busca “proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato” (GIL, 2008, p. E em relação aos procedimentos, caracteriza-se como pesquisa bibliográfica para coleta e análise de dados. Tais ações são reputadas na comunicação, desempenho, e visão de mundo do jovem, tal como no fazer pedagógico do docente. Os docentes, para suprir às necessidades de interações com as crianças, fazem uso, comumente, de linguagens artísticas direcionadas para os mais diversos objetivos.

Ainda que faça parte da rotina, as linguagens artísticas são, na grande parte dos casos, inseridas pelo pedagogo. Exercitar as artes visuas na EI não possui como objetivo uma beleza estética, mas sim, o exercício da competência de criação e formação do jovem de acordo com suas habilidades e visão de mundo. Dentro do âmbito da EA é essencial que a criança receba estímulo para alcançar novos conhecimentos e se apropiar dos mesmo. Este método é uma maneira de divertimento, contudo, torna-se um meio muito importante no processo de aprender e educar, pois, é abundante suas informações, que fascinam nossa atenção, necessitando assim, ser analisado criticamente. O método audiovisual em grande parte das vezes tem uma linguagem temporal que difere da real.

Anos passam em apenas minutos. Também por meio da exploração de produções audiovisuais que disponibilizamos o ensino do “olhar” do discente sobre as fotos, imagens, documentários, filmes, programas etc (GONÇALVES; ANTONIO, 2007). Os sons e as imagens do método audiovisual é um apoio na concepção do texto, traz a viabilização de vínculo do que estão escutando com o que estão enxergando e funcionam para as crianças como dicas para a recontagem de histórias, proporcionando o desenvolvimento da fala letrada e da narrativa (NOGUEIRA, 2003). Desse modo, manifestações desiguais dessa linguagem foram emergindo, como o jogo, a dança, as brincadeiras, as ações esportivas, nas quais se faz uso de diversas gesticulações, expressões e posturas corporais, de maneira intencional (MEIRELLES; SELOW, 2016).

Para Fernandes (2008) o movimento disponibiliza numerosas possibilidades de estudos e, consequentemente, de desenvolvimento de aptidões corporais, contribuindo com os relacionamentos humanos e estimulando a inteligência, permitindo que a criança demonstre suas vontades e necessidades, podendo ser expressadas através de gesticulação e até mesmo com brincadeiras e jogos. CONCLUSÕES Os tipos de linguagem considerados hoje como essenciais para o bom desenvolvimento das crianças na educação infantil, se articulam principalmente na leitura e escrita, contudo, é de grande valia que as múltiplas linguagens sejam consideradas. A partir das análises dos documentos encontrados para esse estudo, foi possível perceber que as crianças possuem múltiplas linguagem, sendo estas apreciadas como constituintes dos processos de ensino-aprendizagem, não devendo ser desmerecidas ao longo das metodologias de ensino.

Com isso, conclui-se que as múltiplas linguagens, sendo estas além da escrita e linguagem, são essenciais no processo de desenvolvimento das crianças no ensino infantil. C. M. Estética da Violência: jornalismo e produção dos sentidos. Piracicaba: Editora Unimep, 2002. Disponível em: < http://repositorio. br/bitstream/1843/BUBD-A9KJ8D/1/monografia_ana_patricia. pdf> Acesso em: 2 out. FERNANDES, Poliana Aguiar. A importância do movimento na aprendizagem e no desenvolvimento da criança. Monografia (Graduação em Educação Infantil) - Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Educação, 2008. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. br/fef/article/view/49>. Acesso em: 12 nov. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. Zero-a-Seis, v. n. p.

Disponível em: < https://periodicos. ufsc. php?nome=educar-cuidar-e-brincar-multiplas-linguagens-revista-do-setrem&file=201405/1987c4cbcc530bd0655da896b5f7b1f1. pdf>. Acesso em: 20 out. MARCONATTO, Simone Cleuse. A Infância e a Linguagem Audiovisual. Curitiba, v. n. p. jan/jun. Disponível em: < http://www. p. Tese (Doutorado). NOGUEIRA, Maria Cristina. Por que e como trabalhar com as imagens dos livros de literatura infantil. In: PÁTIO : revista pedagógica. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Educação. f. Disponível em: < http://arquivos. info. redalyc. org/pdf/3172/317241516005. pdf>. Acesso em: 14 nov. SILVA, William Vagner da. mec. pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/linguagem_comunicacao_jardim_infancia. pdf>. Acesso em: 14 nov. TITO, Camila Sonaly Queiroz. ª reimpressão. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

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