A IMPORTÂNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DO COTIDIANO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NO ENSINO BÁSICO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

Documento 1

Este trabalho é um estudo bibliográfico, tratando de autores como D’AMBRÓSIO (1989), OGLIARI (2008), SMOLE, (2000), entre outros. Mostrando a importância da inserção do estudante ao mundo real o entendendo matematicamente, por meio da exclusão do aprendizado abstrato o substituindo por um que o relacione com seu cotidiano. Palavras-chave: Matemática. Ensino-Aprendizagem. Cotidiano 1 INTRODUÇÃO Historicamente, a matemática é entendida como uma disciplina rigorosa, abstrata e formal, este conceito leva a uma prática pedagógica impessoal, ou seja, ela é tratada de forma separada da realidade, isso faz com que o processo de ensino-aprendizagem seja mais complicado de ocorrer. O ENSINO DA MATEMÁTICA A matemática deve estar presente todos os dias, e sempre deve ser considerado um componente de fundamental importância na vida em sociedade. A disciplina está presente, na utilização dos números, o pagamento de contas, compras em mercados, saque de dinheiro em bancos.

Nesse contexto é importante preparar o aluno de diferentes formas para que ele possa lidar com esses tipos de situações, cotando que essa preparação já deve ser estimulada desse as series iniciais. Desta maneira, é necessário que as crianças desenvolvam uma capacidade de raciocínio matemático, para que possam executar esse raciocínio de forma lógica, para resolver problemas e interagir com o mundo a sua volta, visando outras áreas de conhecimento. De acordo com os documentos do Brasil (2014), o ensino da matemática deve fazer com que os alunos possam investigar e trabalhar de forma coletiva, desenvolvendo a leitura e escrita, discutindo formas matemáticas, levantando hipóteses e adquirindo seus próprios resultados. Com tudo isso, os Parâmetros Curriculares Nacionais, afirmam que o estudo da matemática de ser entendido pelos os alunos de forma que os mesmos compreendam e interajam com o mundo e suas transformações.

A matemática também deve ser relacionada com a construção da interação humana com os diversos contextos sociais e culturais. Dessa forma o aluno poderá compreender de forma mais positiva o poder da matemática. MÉTODOS DE ENSINO Uma dos pontos muito debatidos por grande parte dos educadores matemáticos, é de como facilitar o processo de ensino-aprendizagem da disciplina. Em todos os níveis e pontos do processo tem se discutido como a disciplina é difícil de se absorver informação, sendo complexa e sem conexão com o dia-a-dia (FELICITTI, 2007). Então, especificamente, trata-se de uma atividade que convida os alunos a discutirem Matemática no contexto de situações do dia-a-dia e/ou da realidade (BARBOSA, 2001 p. Uma outra atividade vem ganhando destaque como as atividades lúdica, onde os alunos podem ter uma interação mais significativa, podendo quebrar barreiras entre os alunos e implementando um contexto de aprendizagem na matemática (BORIN, 2002).

Segundo Kishimoto (2008), com a utilização de atividades lúdicas, os alunos tendem a desenvolver o seu intelecto e raciocínio, facilitando no processo de ensino-aprendizagem, fazendo também que haja uma interação entre os alunos dentro e fora da sala de aula, além de desenvolver uma comunicação agradável com o professor. O lúdico ainda promove a oportunidade de os alunos poderem testar seus conhecimentos Já em relação aos jogos, este tem o poder de estimular o desenvolvimento dos estudantes, fazendo que os alunos sintam à vontade de buscar respostas para as propostas relacionadas no jogo, contribuindo para o desenvolvimento imaginário, e mostrando a importância da disciplina na vida humana (Brasil, 2011). Melo e Sardinha (2009) ainda afirmam que: A utilização de jogos contribui, ainda, para a formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade e justiça, iniciativa, seja pessoal ou grupal.

Em frente à essa situação negativa, o educador precisa buscar formas de lecionar suas aulas de maneira a atrair a atenção e consequentemente o interesse dos discentes na aprendizagem da matéria, tentando ao máximo retirar a abstração que a matemática pode oferecer. D’AMBRÓSIO, 1989) O professor de matemática tem como papel, principalmente, fazer com que seus alunos aprendam a gostar da disciplina aumentando sua autoestima, e para isso o educador deve estar preparado, ele deve sempre se aprimorar, buscar a formação continuada e conseguindo assim com que os discentes avancem e consequentemente consigam melhores resultados no aprendizado da disciplina (SANTOS; FRANÇA; SANTOS, 2007). Não há uma fórmula pronta que possa ser utilizada para encarar os desafios do ensino de matemática.

Entretanto, Rosa e Orey (2005) destacam que é importante conhecer muitas possibilidades de trabalho, tanto na teoria quanto na prática para que o educador construa a sua própria prática. Dentre as possibilidades, pode-se destacar a o trabalho com a história da matemática, as tecnologias da comunicação (TICs) e os jogos matemáticos como metodologias eficazes no fornecimento de contextos de problemas e partir disso, faz-se a construção de estratégias para solução de tais problemas. Assim entende-se a Matemática como, também, parte da cultura, uma vez que ela está presente na economia, no comércio, na tecnologia e de modo mais amplo, ela está em todas as atividades do dia-a-dia. Ogliari (2008) diz que a maior parte das pessoas têm ciência de que a Matemática está inserida em todas as partes de sua vivência, porém percebem que suas aplicações englobam grandes tomadas de decisões e de forma implícita movimentam toda a sociedade.

Essa não percepção das pessoas pela importância da matemática em suas vidas é muitas vezes devido à uma aprendizagem precária da matéria em sua época escolar, uma vez que alguns professores priorizam a quantidade dada de conteúdo em detrimento da qualidade dos conteúdos trabalhados assim tornando a matemática como uma vilã que não tem utilidade no cotidiano dessas pessoas. OGLIARI, 2008) Rodrigues (2004) ressalta em seu trabalho as dificuldades das pessoas em fazer a inter-relação entre os conteúdos teóricos da matemática da realidade, onde acabam não percebendo que a utilizam: É importante que a presença do conhecimento matemático seja percebida, e claro, analisada e aplicada às inúmeras situações que circundam o mundo, visto que a matemática desenvolve o raciocínio, garante uma forma de pensamento, possibilita a criação e amadurecimento de ideias, o que traduz uma liberdade, fatores estes que estão intimamente ligados a sociedade.

Por isso, ela favorece e facilita a interdisciplinaridade, bem como a sua relação com outras áreas do conhecimento (filosofia, sociologia, literatura, música, arte, política, etc). A maneira como a Matemática é explorada e abordada não mostra sua relevância para a interação social e não forma cidadãos que consigam atuar bem na sociedade. Prova disso é a grande divergência entre Matemática Formal, ensinada na escola e a Matemática Informal, utilizada no dia-a-dia do estudante. O cotidiano de uma pessoa é regido por um conjunto de ações e decisões que tem sua explicação fundada na semântica e na Lógica Matemática. A escola tem o papel de formar mentes críticas que saibam pensar e tomar decisões corretas em seu meio.

A introdução desse tema no currículo escolar deve favorecer o crescimento do pensamento lógico nos indivíduos, abrindo espaço para uma análise crítica do mundo real. Modelagem na Educação Matemática: contribuições para o debate teórico.  Reunião anual da ANPED, v. n. p. BESSA, Karina Petri. n. p. BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: Uma estratégia para as aulas de matemática. ed). BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba: SEED, 2008. D’AMBRÓSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Um estudo sobre o problema da matofobia como agente influenciador nos altos índices de reprovação na 1ª série do Ensino Médio. KENSKI, Vani Moreira. Memória, vivências e tecnologias: novos lugares de formação.

 Trajetórias e processos de ensinar e aprender: políticas e tecnologias. Porto Alegre: Edipucrs, v.  São Paulo: Scipione, 1997. RODRIGUES, Luciano Lima. A matemática ensinada na escola e a sua relação com o cotidiano.  Distrito Federal: Universidade Católica de Brasília, 2004. ROSA, Milton; OREY, Daniel Clark. Trabalho de Conclusão de Curso. – Graduação em Licenciatura em Matemática do Centro Universitário Adventista de São Paulo, São Paulo, 2007. SERVANTES, Luciano. Ferraz. Psicopedagogia – Pensamento Logico Matemático – Recuperando o pensar.

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