ATIVIDADES RECREATIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

O problema apresentado para esse estudo foi: como as atividades recreativas se apresentam na Educação Física para o desenvolvimento da criança? Na verdade, as atividades recreativas na Educação Física são apresentadas como estratégias paraestimular o aprendizado do movimento em todas as fases de sua existência por meios prazerosos. A educação física para que possa ser bem aplicada, precisa que sejam empregadas as funções motoras, cognitivas, afetivas, perceptivas e sócio motoras. Conclui-se que, utilizando atividades recreativas na educação física, obtém-se um resultado melhor em termos de desenvolvimento, o que propicia também à criança a possibilidade de estar manifestando aspectos de comunicação, psicomotrocidade, compreensão, sociabilidade, criatividade, além de estimular as crianças às práticas solidárias, cooperativas e de competição saudável.

Palavras-chave: Educação Física. Atividades recreativas. A metodologia escolhida é a Revisão Bibliográfica. O artigo apresenta no capítulo1 os objetivos, a justificativa, a questão a ser pesquisada e a metodologia. No capítulo 2 apresenta-se a Educação Física. REVISÃO DE LITERATURA 2. Educação Física Segundo Lapierre e Aucouturier (1986), a fim de que a criança desenvolva o domínio cognitivo de seu processo motor, a educação física precisará executar tarefas considerando suas condições de maturidade biológica. De acordo com De Meuer e Staes (1984), o raciocínio se constrói a partir do momento que se pratica o exercício físico. As funções motoras (movimento) não devem ser destacadas do desenvolvimento intelectivo (memória, aplicação, inteligência) nem da afetividade (emoções e sentimentos).

Segundo Molinari e Sens (2003) o relacionamento é muito importante no ambiente escolar, por meio do processo educativo, é essencial para o desenvolvimento global de qualquer criança. Essa interação precisa ser afetuosamente proporcional a fim de que exista uma relação mútua entre instrutor-aluno, aluno-aluno e aluno-instrutor. Para esses autores então, as atividades recreativas favorecem a criança no sentido de conquistar uma vivência com naturalidade das experiências corpóreas, criando uma interação afetuosa dentre educador-educando, educando-educando e educando - educador, afastando os preconceitos e mitos que influenciam de modo a provocar efeito contrário ao esperado em relação às relações interpessoais. A Educação Física Escolar necessita desenvolver a consciência do imenso valor do movimento humano, suas causas e escopos, e promover situações sólidas a fim de que os educandos tenham a real probabilidade de vivenciar o movimento de diferentes formas, tendo, cada uma, um sentido e uma relação com seu dia-a-dia (ETCHEPARE, 2000).

Rodrigues (2005) acrescenta que a Educação Física Escolar constitui um componente da grade curricular de qualquer instituição de ensino, indispensável na contribuição do fortalecimento do organismo, através de atividades que contribuam além de ações atitudinais, apresentando grande melhora no estado da saúde, possibilitando o desenvolvimento de habilidades favoráveis ao próprio indivíduo e à sua vivência social, gerando hábitos culturais de higiene. De acordo com o autor consequentemente, a atual pesquisa bibliográfica apresenta como finalidade principal expor o imenso valor da Educação Física dentro do ambiente escolar, sobretudo no desenvolvimento motor de alunos nas primeiras séries do Ensino Fundamental, ou seja, na concepção dos pesquisadores científicos o desenvolvimento nos anos iniciais da criança do Ensino dentro das instituições é de extraordinário valor em prol das etapas porvindouras em relação à prática de suas atividades físicas.

A idade mais significante para criança no que se refere ao desenvolvimento motor se dá quando a mesma se encontra na infância a qual é designada fase das habilidades fundamentais, e é o momento crucial onde os professores da disciplina de Educação Física têm maior oportunidade de trabalhar com os seus aprendizes (LAGRANGE, 1987). Uma criança que já acumula uma boa experiência em movimentos naturais e fundamentais ganhará facilidade no desenvolvimento de movimentos combinados, específicos das práticas esportivas, por outro lado, a criança ao ingressar no Ensino Fundamental, ou seja, na primeira série, em geral na faixa etária dos 6 anos de idade já consegue atingir um bom nível de desenvolvimento sobre conhecimento coligado ao esquema corporal, reconhece as partes do corpo e interage com tranquilidade diante dos diferentes objetos.

Para Gallahue e Ozmun(2003), há um grande salto de evolução das estruturas anatômicas e nervosas, pois é exatamente nesta fase que a criança é detentora do cognominado domínio psicomotor bem análogo ao adulto, seu domínio motor global é altamente favorecido pela facilidade de assimilação e disponibilidade motora, favorecendo a prática de atividades físicas mais complexas que compreendem deslocamentos, precisão e equilíbrio. A utilização do jogo como prática educativa Na atualidade são inúmeras as tendências que norteiam a prática e a metodologias da Educação, os jogos fazem parte da estratégia, pois eles oferecem caminhos que faz constituir práticas diferentes da criança ver o mundo. Para criança não importa o recurso que ela tem em mãos, de alguma forma ela irá deixar registrado a sua forma de ver os objetos em sua volta.

De acordo com Lorenzato (2006), no Brasil, apesar das pesquisas sobre a formação de professor não sejam recentes, foram os trabalhos de Schön (1983) que conseguiram enfocar a atenção de pesquisadores brasileiros sobre a importância de se pensar sobre a prática pedagógica, o período da aula, sugerindo que o educador se torne cada vez mais crítico sobre sua prática. A elaboração desse estudo contribui para que se possa refletir sobre as atuais práticas de atividades lúdicas na escola; destacando-se que o jogar possibilita às crianças reconhecer aquilo que eles já conhecem o que necessitam saber e como eles podem obter o que anseiam. Noções de jogos competitivos e cooperativos Uma escola que tenha padrão de qualidade garante que todas as crianças ganhem atenção e cuidados individuais, aprendam como se relacionar com os outros e sintam-se confiantes a respeito de si próprias.

Juntamente com isso ela deve propiciar aos alunos um espaço convidativo, tranquilo, aconchegante, com largos espaços e com muitos jogos para que elas possam brincar e desvendar o mundo à sua volta. Para Aguiar (1998), o jogo é reconhecido como um recurso para propiciar à criança um espaço agradável, motivador, planejado e enriquecido, que permita a aprendizagem de diversas habilidades. Na idade pré-escolar, perante a brincadeira, a fantasia, a criança adquire a maior parte de seus repertórios cognitivos, emocionais e sociais. Com a utilização de jogos na educação física, a escola propicia um ambiente de prazer tanto para quem aprende como para quem ensina, porque, a sala de aula, é um lugar de encontro, de inclusão, de trabalho mútuo e, só desta forma, ela pode ser significativa para o educando e para o educador.

Trata-se de jogos de repartir, juntar pessoas, que suprimem o medo e o fracasso e que avigoram a autoconfiança. Os participantes jogam uns com os outros e não contra. Os jogos cooperativos servem para juntos ultrapassar desafios e partilhar o sucesso. A confrontação é extinta e oferece lado para o embate, à união das pessoas, o banimento do medo e do fracasso. Percebe-se em observação em classe que em relação ao desempenho escolar, alunos de diversas classes socioeconômicas apresentam maior sucesso em na matemática, quando estão trabalhando junto com seus colegas sob uma estrutura de objetivos cooperativos em vez de individualistas ou competitivos. Estas igualmente necessitam ser ativas, abarcadas nas atividades e relações com indivíduos e objetos, que sejam cooperativas e responsáveis.

Para Chateau (1987), observa-se que o jogo e a competição estão vinculados, e o jogo não pode existir ou não tem graça sem esta competitividade. Não se deve dar tanta importância ao vencedor e enfrentando a competição de modo natural, se reduz o caráter competitivo, e que não evite que as crianças se esforcem ao máximo em ganhar o jogo, já que é esse o seu objetivo. Ao jogar, os sentimentos vão se contrabalançando, transformando a derrota transitória e a vitória em algo a ser compartilhado. Os jogos cooperativos e competitivos podem ser apresentados de uma forma lúdica e criativa, adaptando um ambiente motivador, onde as crianças podem trabalhar coletivamente na procura de respostas e criando também variações perante alguns jogos em que as regras podem ser reformuladas.

É através de seus momentos, seus sentidos e ações que a crianças vivencia, faz descobertas, experimenta, brinca e consequentemente aprende. Conclui-se que, utilizando atividades recreativas na educação física, obtém-se um resultado melhor em termos de desenvolvimento, o que propicia também à criança a possibilidade de estar manifestando aspectos de comunicação, psicomotrocidade, compreensão, sociabilidade, criatividade, além de estimular as crianças às práticas solidárias, cooperativas e de competição saudável. REFERÊNCIAS AGUIAR, Sueila Vasconcelos. A necessidade de trabalhar e oferecer estímulos especiais de desenvolvimento motor e funcional aos deficientes. Monografia em Psicomotricidade. Blumenau: Livraria Acadêmica, 2000. BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 1996. BROTTO, Fábio Otuzi. ETCHEPARE, Luciane Sanchotene. A avaliação escolar da Educação Física na rede municipal, estadual, particular e federal de ensino de Santa Maria.

Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano) – Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2000. FERNÁNDEZ, A. O Saber em Jogo: A psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. R. Educação Física no Ensino Fundamental. Campinas: Papirus, 2002. KISHIMOTO, Tizuko M. O Jogo e a educação infantil. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. MEINEL, K. Motricidade I: teoria da motricidade esportiva sob o aspecto pedagógico. Rio de Janeiro, 1984. MOLINARI, Ângela Maria da Paz; SENS, Solange Mari. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

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