A Historiografia sobre a transição da Antiguidade para a Idade Média

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:História

Documento 1

Esse pensamento estende-se por muitos anos em decorrência da superficialidade do debruçar das pesquisas sobre tal assunto. O fato, é que não havia em si uma imparcialidade quanto as análises feitas, causando então a dúvida sobre a influencia da produção que os historiadores davam sobre seus trabalhos. Porém, há muito mais que a ideologia a ser considerada dentro do contexto em geral. A universalidade histórica da economia e da politica deixaram de ser absolutas, enquanto outros aspectos surgiam com mais força e espaço para trazer elucidações a historicidade tradicionalista. Entende-se então que o poder político era visto como o marco de um período, limitando o campo das pesquisas e engessando o papel do historiador. Entende-se que o termo tradicionalista que envolve a palavra crise nada mais é que um processo de continuação, tecendo caminhos que cruzam todo o contexto da queda do Império Romano.

O período compreendido que dá início aos debates, serviu também para o campo antropológico que utiliza as invasões datada do século III para dar continuidade aos estudos culturais dos povos que ali se mantiveram. A estrutura social começa a tomar um novo formato. A religião se propaga pela Europa ocidental difundindo a fé cristã. A economia que antes era voltado para o campo, agora possui os pequenos latifúndios com base de mão-de-obra livre, mas preso a terra, o sistema escravocrata começa a se dissipar. O formato social também se destacou, dando origem as varias formas de estamento separando já por classe a população que se transformava a partir das mudanças no campo. As invasões bárbaras e as guerras por territórios foram grandes responsáveis pela fragmentação da terra, dando origem ao que se identifica com feudalismo, principalmente na Itália.

Camponeses abandonam o modo de vida escravo, mas permanecem presos a terra na forma de servidão. A indústria artesanal começava a florescer limitada pelo sistema corporativo das cidades, é importante salientar que durante o feudalismo a divisão de trabalho pouco se transformara. Permaneceu estagnada de forma rudimentar, com a nobreza como grande proprietária dos latifúndios, e os camponeses desenvolvendo trabalhos manuais. A estrutura social preservou o caráter religioso da monarquia ao longo dos séculos, facilitando a expansão cristã. A cultura também é bastante destacada, a partir do contato entre os povos. A política de CARLOS Magno alcançou uma nova fase, responsável pela fragmentação de terras, classificando então a Alta Idade Média. O modo de produção comunal também é defendido por Perry Anderson.

A divisão da terra era coletiva, liderado por homens tribais que cuidavam e dividiam em porções entre os clãs. Disponível em: <http://revistaale. dominiotemporario. com/doc/AMARAL,_RONALDO. pdf> Acesso em: 08 jun. MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. S. S. O surgimento do conceito de “Antiguidade Tardia” e a encruzilhada da historiografia atual. In: Brathair, v. n. parte destacada no arquivo). FRANCO JUNIOR, Hilário. Idade Média, nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. parte destacada no arquivo).

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