TOTAL DE 15 OFERTAS RECEBIDAS.
Escritor contratado:
Jhana
TRABALHO ACADEMICO - FILOSOFIA
ATIVIDADE DE DESAFIO TEÓRICO - PRÁTICO: Filosofia 1.A atividade Desafio, sua organização e funcionamento.1.A atividade Desafio, sua organização e funcionamento.Caro (a) aluno (a),Nessa Disciplina você desenvolverá a atividade de DESAFIO TEÓRICO-PRÁTICO. O objetivo é levá-lo(a) a acessar seus conhecimentos prévios, bem como ampliá-los ao fazer análise e reflexão sobre os temas que estão relacionados à disciplina em curso.Ao desenvolver sua atividade, lembre-se de preencher o cabeçalho identificando seu curso de origem, pois, a atividade proposta deve ser desenvolvida considerando a área de formação.Para que possa desenvolver a atividade de desafio, de forma processual, ao longo desse período realizaremos três fóruns (3 pontos cada fórum).O link de acesso a eles se encontra no portal de cursos de Moodle, disciplina DESAFIO TEÓRICO-PRÁTICO: Filosofia. Lá, você encontrará informações detalhadas sobre sua organização e desenvolvimento.Bom trabalho!2.Introdução contextualizada, Descrição do desafio.Prezado(a) Aluno(a)A palavra “mito” vem do termo grego mythos, que significa “conto”. Em geral, o mito (ou, as narrativas mitológicas) se refere a relato de feitos maravilhosos cujos protagonistas são personagens sobrenaturais (deuses, monstros) ou extraordinários (heróis).Na Antiguidade, bem como nas culturas mais antigas, o mito tinha por função dar explicações para diversas questões presentes na realidade, tanto no que dizia respeito aos fenômenos naturais, quanto aos fenômenos sobrenaturais, bem como proporcionavam um apoio narrativo às crenças centrais e às tradições de uma comunidade.Nesse sentido, o mito não se trata apenas de um artifício fantasioso para explicar a realidade, mas devem ser entendidos como modelos que se encontram nas raízes do desejo humano, revelando tudo aquilo que almejamos para a nossa existência, para a boa vida em comunidade, apontando valores e condutas que devem ser observados, bem como comportamentos prejudiciais ao ser humano e à comunidade que devem ser evitados.Portanto, o mito é uma forma de interpretar o mundo e a realidade que nos cerca, revelando os valores presentes na consciência coletiva de uma sociedade, fornecendo as diretrizes a serem seguidas pelos indivíduos para que haja o equilíbrio e a harmonia social.Segundo Claude Lévi-Strauss (2007), todo o mito deve obedecer a três atributos: tratar de uma questão existencial, ser constituído por contrários irreconciliáveis e proporcionar a reconciliação desses contrários para acabar com a angústia. De acordo com o mitólogo Joseph Campbell (2008), o mito possui quatro finalidades:1. buscar o equilíbrio entre natureza e cultura, entre a natureza e o homem, representando o retorno do ser humano ao seu estado mais primitivo, ou seja, a sua ancestralidade e ao momento em que homem e natureza eram um só elemento;2. criar modelos para que o ser humano possa se espelhar neles e conduzir a sua vida em harmonia com a natureza e com a comunidade do qual faz parte;3. servir de encantamento e deslumbramento, para que o ser humano nunca deixe de admirar o mundo e a natureza;4. a última e principal função do mito é ser um grande psicólogo da humanidade, pois o mito acompanha o ser humano do início ao final de sua vida, explicando a razão de ser da existência humana e preparando-lhe para aceitar o seu fim inerente, uma vez que a morte é inevitável.Nesse entendimento, é fácil percebermos que, ainda hoje, o mito está presente em nossas vidas e ocupa nela uma importância fundamental, porque nele encontramos explicações para a nossa vida, e sobretudo, para a vida além da morte. Assim, o mito é o ponto de partida para que possamos compreender toda a nossa existência e finitude, porque ele está em nosso imaginário e nos fornece explicações para aquilo que a nossa inteligência e racionalidade ainda não conseguem explicar.Dentre os temas que são abordados nas narrativas mitológicas, desde as mais antigas até os dias atuais, a morte e a finitude da vida humana aparecem em lugar de destaque, isso porque, a morte e a consciência da morte provocam nos seres humanos não apenas um fascínio, mas extrema agonia e aflição, pois sabemos que ela é um evento inevitável e atingirá a todos nós.Nas diversas culturas humanas, as narrativas mitológicas geralmente retratam a morte como uma punição de deus (ou, dos deuses) para os males causados pelos homens durante a sua vida terrena, ou ainda, como castigo dado aos homens por desobedecerem as regras divinas. Exemplos desses mitos são: mito da mãe de Yaramurud (das ilhas Andaman, no Oceano Índico); mito de Alatangana (dos povos Kono, na Guiné); mito de Sno-Nyosa (da Libéria); e o mito de Wanadi (povo iecuana, da divisa do Brasil com a Venezuela).Na mitologia grega, a morte é representada pelo deus Thanatos, criado pelo deus Prometeu, para servir ao deus Hades (guardião do mundo dos mortos). Segundo as antigas narrativas, Thanatos era filho de Nyx (deusa da noite), e irmão gêmeo de Hipnos (deus do sono), sendo retratado como um jovem alado, de pés tortos, roupas escuras e que vagava pelo mundo portando uma tocha apagada. A chama apagada carregada por Thanatos representava para os seres humanos o fim da vida e a chegada da morte. Ainda, na mitologia grega, Hades é auxiliado pelas Erínias (as Fúrias, da mitologia romana), que eram as deusas vingadoras que buscavam a alma dos criminosos, e também as keres, divindades da morte violenta que buscavam os mortais comuns. Além desses mitos, a mitologia grega revela que nós morremos por causa da abertura da caixa de Pandora (mito de Pandora).Para o Cristianismo, a morte se ocorre porque Deus castigou Adão e Eva, expulsando-os do Jardim do Éden, em razão de eles terem comido do fruto proibido.Na verdade, todas essas narrativas mitológicas demonstram que há muitas teorias sobre a origem da morte e elas causam uma grande curiosidade em todos nós. Por meio dessas narrativas mitológicas percebemos que ao longo da História, os homens constantemente refletem sobre os motivos para a sua mortalidade, e ainda, tentam descobrir e entender para onde vamos ao morrer. Estamos sempre tentando compreender a morte, ou, mais que isso, tentando saber se é possível haver vida para além da morte. Essas questões são, talvez, a mais intrigante e curiosa de todas as perguntas científicas e filosóficas. Filósofos têm tentado achar uma resposta para ela por milênios e nunca conseguiram. Muitos de nós esquentamos a cabeça pensando sobre a origem da morte e a possibilidade da vida para além dela, mas não chegamos a uma conclusão concreta.Disso tudo, podemos apenas concluir que o ser humano é o único ser sobre a Terra que tem consciência de sua finitude; o único que tem consciência de que sua passagem neste mundo é transitória e irá terminar um dia. Enquanto fenômeno psicossocial, a morte carrega em si um conteúdo psicológico e emocional extenso e difícil de ser abordado, uma vez que envolve sentimentos de ansiedade, angústia, impotência e a solidão com todos seus sintomas e sensações (perdas, raiva, dúvidas, expectativas, apreensões, sentimento de abandono, inseguranças, vazio existencial, etc.). Cada um de nós traz dentro de si sua representação ou interpretação da morte. Sendo assim damos a ela simbolismos, qualidades e formas diversas. Dependendo desta representação é que o homem enfrentará sua própria morte. Assim, embora a morte seja um evento inevitável, é quase impossível compreendê-la, e a maioria das pessoas sequer conseguem aceitá-la com tranqüilidade. O sentimento de angústia diante da morte é tão grande que, enquanto ela não chega, nos defendemos dela ocupando nossas vidas com diversas ocupações, atividades, trabalho, lazer, discussões, etc. Tudo isso como uma tentativa de, tanto quanto possível, não termos de parar para refletir sobre a nossa finitude e o inevitável evento da morte.PROPOSTA – DESAFIO TEÓRICO-PRÁTICOAgora que compreendemos um pouco mais do que se entende por mito, bem como sua importância e função social, vamos iniciar as nossas atividades do DESAFIO?Conforme narramos acima, o mito está presente em todas as culturas. Essas narrativas mitológicas, além de conter explicações para a realidade (natural e sobrenatural), muitas vezes contêm ensinamentos que servem para orientar a nossa vida em comunidade, indicando a forma como devemos nos conduzir em sociedade para que haja o equilíbrio e a paz social.Partindo-se desse entendimento, a proposta de trabalho (DESAFIO) para esse semestre é que você pesquise, analise e reflita sobre a consciência humana acerca de sua finitude.Após refletir sobre o tema morte e consciência da morte, você deverá responder duas perguntas:1. Por que a consciência da morte e da finitude da vida traz tanta agonia e angústia ao ser humano?2. Se nós, seres humanos, pudéssemos saber a data exata da nossa morte, isso seria um bem ou um mal social?Para responder às perguntas acima e concluir o Desafio proposto, você deverá seguir as seguintes orientações:a) As respostas deverão ser inseridas na “Folha de Respostas” da atividade Desafio, preenchendo-se, adequadamente, o cabeçalho;b) A atividade deverá ser elaborada e enviada em arquivo Word, página tamanho A4;c) A fonte a ser utilizada para elaboração das respostas deverá ser Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas simples, alinhamento justificado e sem recuo de parágrafo;d) Os textos apresentados como respostas deverão conter entre 1.700 e 2.100 caracteres (incluídos os espaços). Em outras palavras, as respostas das duas perguntas propostas não poderão ultrapassar 2.100 caracteres (incluídos os espaços), no total.As respostas apresentadas devem ser redigidas de forma clara, objetiva e coerente – ou seja, as respostas apresentadas deverão seguir uma sequência lógica.As respostas apresentadas na Atividade Desafio serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios: a) pertinência temática; b) qualidade técnica e originalidade; c) observância do padrão de normalização (isto é, atenção às orientações feitas para a apresentação da atividade).Necessário ressaltar que as respostas deverão ser originais (ou seja, de autoria do próprio aluno). Caso seja constatada a cópia (literal ou parafraseada) outros de textos, a respostas será desconsiderada, tendo em vista a configuração de plágio acadêmico.Além da proposta de elaboração do texto, dois fóruns de debates integram essa atividade DESAFIO, e também serão objetos de avaliação.Critérios de avaliação do texto elaborado pelo(a) aluno (a): [14 pontos]Nesse sentido, a distribuição na atividade DESAFIO será feita da seguinte forma:Elaboração do texto sobre “Mito e da mitologia da cultura brasileira: atualidade e importância”: 14 pontos;Referências bibliográficas:CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1990.CAMPBELL, Joseph. Mito e transformação. São Paulo: Ágora, 2008.LÉVI-STRAUSS, Claude. Mito e significado. Trad. Antônio Marques Bessa. 2 ed.. São Paulo: Edições 70, 2007.